EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1696 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 06, 2024 5:54 pm

Cassio escreveu: Seg Mai 06, 2024 12:01 pm FCarvalho
É claro que novos desenvolvimentos surgirão, mas levará ainda algum tempo.
No momento o foco está no EVtol, e em novas versões e atualizações dos produtos existentes. Além de estudos prospectivos.
Mas eu não disse que não. Só disse que antes de um narrow body se tornar uma ideia factível para a Embraer, ainda vamos ter que dar conta de vários dos projetos e prospectivas que se tem no momento, como a família Energia e o TP, além do EVtol, como bem lembraste.

A temporalidade para estes desenvolvimentos, a meu ver, deve impor uma espera de, pelo menos, 10 a 15 anos, que é o tempo que deve levar para o que hora está na mesa se tornar produtos concretos e, principalmente, começarem a devolver o investimento feito, que é algo que pouca gente lembra, ou pensa nestes casos.

Fora que os E-Jet antes de 2040 terão que ser substituídos. E o mercado deles é diferente de que estão falando\propondo agora. São dois mercados diferentes. O ideal seria conseguir desenvolver algo que atendesse ambos, mas isso eu penso aqui com os meus botões é muito difícil, ainda que o conceito de família possa ser usado.

Os A220 não estão lá essas coisas em matéria de vendas, mesmo podendo atuar, em teoria, no mercado regional e fora dele. Aí temos algo a se pensar. E a Bombardier ainda pensava em lançar a série 300 e 500 salvo engano, já invadindo a seara de Boeing e Airbus. Uma pena os canadenses que não terem sido bons o suficiente para dar encaminhamento para este projeto. Particularmente eu gostaria de ver estes modelos voando e competindo com americanos e europeus. Isto com certeza traria novos ares ao mercado e faria com que o duopólio pensasse duas vezes antes de fazer\tratar o que costumeiramente faz\trata com as empresas hoje em dia.

E por falar nisso, pensando agora neste assunto, eu fico imaginando que Bombardier e Embraer conseguissem naquela época colocar suas diferenças de lado, bem que poderiam, juntas, apor os Bombardier C-Series como um produto conjunto e ofertar ele no mercado internacional para competir no mesmo nicho de 737 e A320. Seria um verdadeiro chute no saco destas duas empresas. E deixaria elas loucas da vida com um novo concorrente no mercado, e sem chances de comprar ou defenestrar uma e outra. Talvez o mercado reagisse bem a uma proposta assim. Mas eles deram o braço a torcer e deu no que deu. Fazer o que. Vida que segue.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1697 Mensagem por FCarvalho » Seg Mai 06, 2024 6:53 pm

Falando de E-2, segundo diversas mídias e entendidos em aviação que acompanho por aí, o mercado para estes aviões deve se expandir em relação ao extremo oriente, principalmente, e deve seguir comendo pelas beiradas na Europa, e nos USA ele ainda é um estranho no ninho, com a canadense Porter sendo até agora a maior empresa a marcar presença com esta linha de aviões, com os E-195.

https://mentourpilot.com/wp-content/uploads/2020/01/2005/big-battle-of-the-smaller-jets-airbus-a220-300-vs-embraer-e195-e2.jpg

O E-190 E-2 não tem vendido tão bem quanto a geração antiga, com o irmão maior sendo o modelo com mais entregas e vendas atualmente. O E-175 E-2 segue sendo uma aposta, até agora, sem retorno. Em compensação, os E1 estão vendendo que nem pastel de feita.

Conquanto, em termos de desempenho, características e custos, os aviões da Embraer não deixam nada a dever aos A220, enquanto produto focado no mercado regional. Diga-se de passagem que em grande parte das rotas que atua, os E-2 são utilizados não raras vezes nas mesmas linhas e 737 e A320 em empresas, estas sim, muitas delas regionais em seus CNPJ. É o que hora se vê no Canadá, Europa e em muitos outros lugares. Com alcance na casa dos 4,2 mil km, os E-Jet tem se mostrado uma alternativa excelente para muitas empresas mundo afora.

Porém, segundo se diz na mídia especializada, o projeto atual dos E-2 chegou ao limite, com os E-195 com 41 metros de comprimento, e até 146 pax em configuração de alta densidade, que até agora nenhuma empresa optou por esta configuração. A capacidade mais usada é de 132 pax, em duas classes, podendo levar também pouco mais de 120 em três classes, que também é uma configuração ainda não utilizada por nenhuma empresa. Pessoalmente, eu usaria esta aqui no Brasil para oferecer um serviço que praticamente se extinguiu no país desde a derrocada de Varig e cia. A configuração de duas classes da Azul nos seus E-195 E-1 e E-2 é das mais elogiadas e apreciadas pelos passageiros. E um dos melhores acertos e diferenciais que a empresa ofereceu aos seus passageiros.

Em termos de projeto e desing os E-Jet não podem mais oferecer nada além do que já dispõe hoje, sempre lembrando que estes aviões concorrem principalmente em rotas regionais, onde a capacidade de levar passageiros, e de lotar o avião, não é exatamente uma necessidade imperiosa, pelo contrário, a capacidade que estes aviões oferecem de pagar cada viagem com pouco mais de 35% a 40% de ocupação é um dos maiores atrativos do modelo. E tem sido assim desde o primeiro lançamento até hoje.

Imagem

Para concorrer na seara de 737 e A320, onde a capacidade de transporte supera os 150 assentos, podendo chegar a mais de 240 pax, um novo modelo terá que ser desenvolvido praticamente do zero, ou se muito, levando em conta os avanços conseguidos no desenho do KC-390, que por si só já é bastante largo para a classe de avião a que pertence, com cerca de 3,45m de diâmetro interno. Algo bem dentro do que oferecem os narrow body atuais, com o MC-21 russo sendo o melhor, com diâmetro total da fuselagem de 4,06m, e com 3,81m internamente.

A meu ver, antes de mais nada, para a Embraer lançar um narrow body capaz de concorrer com os velhos, e novos aviões que devem chegar ao mercado nos próximos anos, a principal questão a ser respondida é: as empresas nacionais se convencerão a comprar o avião da Embraer menos por "incentivo governamental" do que pelas suas qualidades?

Entre Azul, Gol e Latam, existe no país mais de 400 aviões na categoria de 737 e A320, e que devem começar a serem substituídos a partir de 2035, no máximo, já que as empresas não costumam permanecer muito tempo com o mesmo avião. A média de idade das aeronaves hoje no Brasil é bem baixa, com cerca de 4 a 6 anos de uso. Isto nos faz pensar se o mercado brasileiro pode ser considerado como um referencial para o desenvolvimento\lançamento de um novo produto para a Embraer. Mesmo que o mercado interno não seja prioridade em termos de decisão, haja vista a completa falta de previsibilidade e regularidade no trato da questão aviação civil no Brasil, ele não pode deixar de ser notado, e estudado com vistas ao longo prazo.

Em todo caso, o mercado interno, e o latino americano, podem juntos oferecer melhores chances de se obter encomendas, e parcerias, ao desenvolvimento de um jato narrow body made in Brasil. Considerando o grupo Latam, e o grupo Avianca, os dois maiores conglomerados de aviação comercial latino americano, dá para ficar pensando em tê-los como lançadores deste novo projeto da Embraer, mediante as condições que proposta daqui há alguns anos.

O A320 é o modelo mais utilizado hoje na América Latina em termos de aviões de corredor único, seguidos de perto pelo indefectível 737 da Boeing.

Me parece que seria algo interessante falar com empresas como a Turkish, e outras do oriente médio, mesmo do extremo oriente que ainda não são usuárias históricas deste tipo de avião, mas que nos últimos anos vem olhando para esse mercado \aviões com mais atenção, podendo se tornar, ou não, uma opção de financeiras do projeto.

Fato é que para tirar este projeto do papel a Embraer vai precisar de apoio de pesos pesados do mercado internacional, e isto é bem complicado, ao menos no momento, quando o domínio de Airbus e Boeing é basicamente incontestável. Os chineses em mais alguns anos vão se colocar no mercado com o seu C-919, e derivados, sendo mais um concorrente. E espero que isso seja logo, tendo em vista que o duopólio fez e faz muito mal ao mercado de aviação.

Resta saber, conquanto, se haverá espaço e interesse na Embraer para desenvolver dois tipos de aviões diferentes nos próximos anos. Um modelo para substituir os E-Jet e outro para o mercado narrow body. Ou se será possível envidar um projeto que conjugue ambas soluções a partir de uma única célula.

A ver.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1698 Mensagem por Cassio » Seg Mai 06, 2024 7:46 pm

"A temporalidade para estes desenvolvimentos, a meu ver, deve impor uma espera de, pelo menos, 10 a 15 anos, que é o tempo que deve levar para o que hora está na mesa se tornar produtos concretos e, principalmente, começarem a devolver o investimento feito, que é algo que pouca gente lembra, ou pensa nestes casos."

De que produtos que estão na mesa e que devem se tornar produtos concretos você está se referindo?

Fiquei com dúvida.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1699 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 07, 2024 4:45 pm

Cassio escreveu: Seg Mai 06, 2024 7:46 pm "A temporalidade para estes desenvolvimentos, a meu ver, deve impor uma espera de, pelo menos, 10 a 15 anos, que é o tempo que deve levar para o que hora está na mesa se tornar produtos concretos e, principalmente, começarem a devolver o investimento feito, que é algo que pouca gente lembra, ou pensa nestes casos."

De que produtos que estão na mesa e que devem se tornar produtos concretos você está se referindo?

Fiquei com dúvida.
Energia e o novo turbohélice.
Ambos para sair do forno entre o final desta e o início da próxima década.
Sem definição ainda sobre motorização e combustíveis.
A maturidade do projetos, se virar produtos concretos, só lá para 2035 em diante na minha opinião.
E neste meio tempo, vai ter que pesquisar também, uma solução para substituir os E-Jet.
Muito trabalho pela frente.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1700 Mensagem por Cassio » Ter Mai 07, 2024 5:08 pm

FCarvalho escreveu: Ter Mai 07, 2024 4:45 pm
Cassio escreveu: Seg Mai 06, 2024 7:46 pm "A temporalidade para estes desenvolvimentos, a meu ver, deve impor uma espera de, pelo menos, 10 a 15 anos, que é o tempo que deve levar para o que hora está na mesa se tornar produtos concretos e, principalmente, começarem a devolver o investimento feito, que é algo que pouca gente lembra, ou pensa nestes casos."

De que produtos que estão na mesa e que devem se tornar produtos concretos você está se referindo?

Fiquei com dúvida.
Energia e o novo turbohélice.
Ambos para sair do forno entre o final desta e o início da próxima década.
Sem definição ainda sobre motorização e combustíveis.
A maturidade do projetos, se virar produtos concretos, só lá para 2035 em diante na minha opinião.
E neste meio tempo, vai ter que pesquisar também, uma solução para substituir os E-Jet.
Muito trabalho pela frente.
O desenvolvimento do TP foi suspenso, como já noticiado, e a família energia é para desenvolvimento de tecnologia.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1701 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 07, 2024 5:14 pm

Cassio escreveu: Ter Mai 07, 2024 5:08 pm
FCarvalho escreveu: Ter Mai 07, 2024 4:45 pm Energia e o novo turbohélice.
Ambos para sair do forno entre o final desta e o início da próxima década.
Sem definição ainda sobre motorização e combustíveis.
A maturidade do projetos, se virar produtos concretos, só lá para 2035 em diante na minha opinião.
E neste meio tempo, vai ter que pesquisar também, uma solução para substituir os E-Jet.
Muito trabalho pela frente.
O desenvolvimento do TP foi suspenso, como já noticiado, e a família energia é para desenvolvimento de tecnologia.
Sim, é como disse. São no máximo projetos em uma tela de computador, com a empresa estudando as alternativas viáveis.
Porém, no momento não temos como saber se vão progredir ou não.
O turbohélice depende de um motor novo e da definição dos combustíveis para operação. O resto, é baseado nas soluções da célula dos E-2.
Já a família Energia, pelo que foi divulgado nos últimos tempos, a empresa teria fechado questão para o desenvolvimento de produtos derivados dos estudos destes modelos. Se vai sair alguma coisa, a ver.
Os ERJ-145 e família vão começar a ser substituídos até o final desta década. E não temos nada para colocar no lugar deles, com vantagem. A família Energia teria sido indicada pela empresa como uma possível alternativa, com os modelos de 9 a 50 pax sendo visto sob este prisma. Novamente, tudo teoria, até prova em contrário.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1702 Mensagem por FCarvalho » Ter Mai 07, 2024 5:51 pm

Frota Grupo Latam Brasil: 40 A319-100; 132 A320-200; 18 A320neo; 49 A321-200

Total: 239 + 7(2023) + 8(2024) = 254
"A Latam receberá 82 novos aviões da família A320neo até 2029, com a entrega de sete unidades em 2023, oito em 2024, 11 em 2025 e 56 entre os anos de 2026 a 2029"
fonte: https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... frota.html
dados de 2023.

Frota Azul Línhas Aéreas: 53 A320Neo, 6 A321Neo, 43 E-195 E-1, 33 E-195 E-2 - 20(+13)

Total: 59 A320\321 + 76 E-Jet

fonte: https://www.planespotters.net/airline/A ... e_vignette

Frota GOL Linhas Inteligentes: 86 737NG (74-2025), 57 737Max (64-2025)

Total: 145 (138 em 2025)

fonte: https://ri.voegol.com.br/sobre-a-gol/frota/

Olhando as demandas, compras e entregas de jatos naeeow body no Brasil das três grandes empresas aéreas, temos um mercado em Maio de 2024 de 443 jatos de corredor único, que com pequenas variações devido á substituição e\ou recebimento de novos aviões, deve permanecer neste patamar nos próximos anos, com leve tendência de expansão das frotas.

Como argumentei no post anterior, olhar o mercado interno, e latino americano é um dos deveres de casa da Embraer a fim de determinar quais as condicionantes para um novo projeto de avião que ao mesmo tempo possa substituir os E-Jet e ocupar, também, nichos de mercado acima dele. Ou manter ambos sendo tratados em separado, o que pode gerar mais custos e dificuldades de gestão de projetos.

Conquanto, percebe-se que o mercado latino americano pode ser considerado um dos mais importantes no sentido de se lançar um novo avião comercial de corredor único capaz de convencer Latam, Gol e Azul a comprar o mesmo, diante de suas vantagens competitivas em relação aos modelos atuais.

As compras e recebimento de aeronaves pelas empresas aéreas no Brasil seguem até 2029, como se pode ver no planejamento acima. Neste sentido, qualquer análise deve levar em conta o planejamento de longo prazo das empresas, e os cronogramas de substituição dos modelos mais antigos. Também é preciso entender de que forma o mercado reagirá a novos padrões e\ou soluções que se vem apresentando quanto a questões ambientais, de economia e combustíveis, e seus impactos nas operações diárias. Um vetor precisa sair da caixinha em que estamos metidos até o pescoço com 737 e A320, e seus respectivos projetos.

Por fim, o MC-21 é o projeto mais novo dentre os narrow body, e suas qualidades de voo e desing são muito avançadas, assim como a parte de aerodinâmica e desempenho. Mesmo sendo um produto russo, e praticamente fora do mercado por muitos anos ainda, ele pode ser visto como um padrão a ser monitorado pelo contexto geral da obra. Seria um bom começo a Embraer se mirar em fazer algo que supere o que está sendo proposto no avião russo. E não é pouco.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1703 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 15, 2024 1:28 pm





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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1704 Mensagem por arcanjo » Qui Mai 16, 2024 6:16 pm

Cientistas brasileiros do programa “Aeronave Silenciosa” da Embraer são indicados ao European Inventor Award
- Os inventores Micael Carmo e Fernando Catalano vão representar as equipes da Embraer e instituições de pesquisas que colaboraram com o projeto
- Financiado pela Embraer, FAPESP e FINEP, os estudos envolveram mais de 200 pesquisadores, gerou diversas patentes e teve importante contribuição para desenvolver aeronaves mais eficientes


Imagem

São José dos Campos-SP, 16 de maio de 2024 – Os cientistas brasileiros Micael Carmo e Fernando Catalano foram selecionados pelo Escritório de Patente Europeu (EPO), como finalistas da premiação europeia de inovação, o “European Inventor Award”, em reconhecimento às suas contribuições para uma aviação sustentável. A indicação é para a categoria de países não pertencentes à Europa. A edição deste ano teve mais de 550 candidatos e o anúncio dos vencedores acontece no dia 9 de julho, em Malta. Voto popular está disponível no link: European Inventor Award (cstmapp.com)

Matéria completa :arrow: https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... grama.html

abs.

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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1705 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 18, 2024 2:21 pm

Simplesmente o melhor e mais completo vídeo sobre essa história de avião da Embraer para concorrer com Boeing e Airbus.





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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1706 Mensagem por Cassio » Sáb Mai 18, 2024 5:00 pm

Conheço ele... jornalista sério e competente.

Apesar disso não considero que o XIngu tenha sido uma "bola fora". Ele foi um projeto para a empresa testar configurações e tecnologias que seriam empregadas depois no EMB-120.

Não foi criado especificamente para ser um campeão de vendas,

Mesmo assim vendeu mais de 100 unidades.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1707 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mai 18, 2024 8:43 pm

Eu penso cá com os meus botões que a Embraer ter saído deste mercado onde o Xingu era muito bem visto foi de certa forma um erro.
É um mercado onde, pelo menos no Brasil, e nos USA, tem mais altos do que baixos, e as demandas por novos produtos e soluções é sempre recorrente.
Talvez se tivessem deixado este setor com a Neiva, que já tinha expertise no negócio de turbohélices executivos. Hoje quem sabe poderia existir mais esta divisão da Embraer. A de turbohélices comerciais de pequeno porte, e competir com BeechCraft, Cessna, Daher, etc.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#1708 Mensagem por Cassio » Dom Mai 19, 2024 7:47 am

FCarvalho escreveu: Sáb Mai 18, 2024 8:43 pm Eu penso cá com os meus botões que a Embraer ter saído deste mercado onde o Xingu era muito bem visto foi de certa forma um erro.
É um mercado onde, pelo menos no Brasil, e nos USA, tem mais altos do que baixos, e as demandas por novos produtos e soluções é sempre recorrente.
Talvez se tivessem deixado este setor com a Neiva, que já tinha expertise no negócio de turbohélices executivos. Hoje quem sabe poderia existir mais esta divisão da Embraer. A de turbohélices comerciais de pequeno porte, e competir com BeechCraft, Cessna, Daher, etc.
FCarvalho,
Uma empresa não tem recursos infinitos. Ela precisa escolher onde colocar suas fichas.
Na época a Embraer estava nascendo e decidiu que seu foco seria na aviação regional, sendo o Xingu um meio de se capacitar para seguir no seu foco.
E como fico secundário a aviação de Defesa.

Só com o tempo e com o crescimento a empresa pode ser diversificar. Mas mesmo hoje continua tendo que escolher onde atuar. Não dá para fazer tudo.

Sempre ouço que ter abandonado o mercado dos turboélices regionais foi um erro... Mas isso ocorreu para focar nos jatos regionais, o que a levou ela a ser o que é hoje. Então pode ser considerado um erro?




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