Indústria aeroespacial Portuguesa

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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#76 Mensagem por FIGHTERCOM » Sex Abr 21, 2023 6:30 pm

cabeça de martelo escreveu: Sex Abr 21, 2023 6:18 pm
FIGHTERCOM escreveu: Sex Abr 21, 2023 6:12 pm
Por isso estou orando por vocês.

Pensar na geração de empregos e divisas é coisa de gente opressora e capitalista.


Abraços,

Wesley
Nós gostamos de capitalistas empreendedores, não gostamos é dos grupinho a que se juntam ao PS para negociatas. Neste momento a Embraer tornou-se num símbolo desse tipo de negociatas de bastidores e isso é muito mau.
Nossa, que horrível! Precisamos aprender com os empreendedores puritanos europeus e dos USA, com as suas políticas de compliance.

Pode ficar tranquilo, vou fazer uma reclamação formal para a Ouvidoria da Embraer.


Abraços,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#77 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jun 02, 2023 10:18 am





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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#78 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jun 20, 2023 2:40 pm

OGMA investe 90 milhões de euros e contrata 200 pessoas para se ajustar a novos contratos
A OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal está a investir 90 milhões de euros e a contratar 200 pessoas para se capacitar para novos contratos que irão permitir que a faturação da empresa triplique até 2027.

A OGMA, Indústria Aeronáutica de Portugal está a investir 90 milhões de euros e a contratar 200 pessoas para se capacitar para novos contratos que irão permitir que a faturação da empresa triplique até 2027, adiantou o CEO.

Em declarações à Lusa, Paulo Monginho, presidente executivo (CEO) da OGMA destacou "dois projetos muito importantes".

"O primeiro é a preparação da nossa empresa em Portugal para fazer a manutenção dos motores" para "os aviões Airbus 320neo" e para "o E2 da Embraer", referiu.

Segundo o líder da empresa, "estes modelos de motores vão permitir à OGMA mais do que triplicar a sua receita nos próximos anos", adiantando que está a falar "de uma evolução extraordinária" para a empresa e "para a indústria nacional que entra diretamente na cadeia de valor da Airbus ao nível dos motores e dos 'e-jets' da Embraer".

Paulo Monginho indicou que "o contrato com a Airbus foi assinado em dezembro de 2020 e com a Embraer foi assinado em dezembro de 2021", referindo que são contratos "para mais de 40 anos e que pressupõem um investimento muito grande naquilo que na aeronáutica se chama de industrialização, ou seja, é capacitar a empresa com os meios técnicos e humanos para estar preparada para receber os motores".

"Isto passa por um investimento de 90 milhões de euros, que a OGMA está a fazer, e uma contratação de cerca de 200 postos de trabalho altamente qualificados", indicou, explicando que a "entrada do primeiro motor da Airbus está prevista para abril de 2024, o que parece que é muito tarde, mas é absolutamente recorde o tempo que a OGMA está a levar para se capacitar".

Paulo Monginho deu ainda conta de um "segundo projeto estratégico" para a OGMA, detida, em 65%, pela brasileira Embraer, relacionado com o suporte à venda e "entrada em serviço da nova aeronave militar da Embraer, que é o KC-390", que a Força Aérea portuguesa adquiriu.

Segundo ao CEO, a receita anual da OGMA neste momento é de cerca de 230 milhões de euros, contando atingir "acima de 600 milhões até 2027".

A empresa tem, segundo o responsável, seis áreas de negócio fundamentais, e "está a apostar no aumento de capacidade para fazer manutenção de aeronaves comerciais, tudo o que são as aeronaves da família Embraer", indicou.

A OGMA vai ainda, até ao final do ano, lançar uma academia aeronáutica, "em que certifica técnicos de manutenção aeronáutica", disse o CEO, explicando que serve para "responder às necessidades operacionais" da empresa, inicialmente, "e depois numa segunda fase, se correr bem", a OGMA equaciona vender serviços nesta área.

A OGMA tem cerca de 1.700 trabalhadores e irá agora contar, então, com o reforço de 200, destacou o presidente.

Paulo Monginho falou à Lusa durante a feira do setor, em Paris (Salon International de l'Aéronautique et de l'Espace) onde a OGMA tem tido uma presença habitual.

:arrow: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/og ... 55882.html




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#79 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Ago 12, 2023 11:02 am

Portugal já exporta 4 mil milhões de euros em alta tecnologia
História de ECO - Parceiro CNN Portugal

O perfil de exportação de Portugal tem vindo a mudar e a tecnologia está a começar a afirmar-se. No ano passado, as exportações de produtos de alta tecnologia superaram os quatro mil milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos dez anos. Os produtos eletrónicos da área das telecomunicações são os que têm mais saída, mas áreas como a aeroespacial têm vindo a ganhar destaque, com Portugal a “afirmar-se cada vez mais na indústria aeroespacial e a ficar debaixo de olho de outros países como Alemanha, França e Itália”, como diz o CEO da Lusospace ao ECO.

As exportações de produtos de alta tecnologia subiram 36,1% em 2022, segundo revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística, atingindo 4.065 milhões de euros. É o segundo maior crescimento após 2019, altura em que foi impulsionado pelo aumento das exportações de material aeroespacial, nomeadamente veículos aéreos com propulsão a motor.

Imagem

Apesar de em 2020, no ano da pandemia, as exportações na alta tecnologia terem sofrido um revés, estão já a recuperar. Olhando para o peso no total das vendas para o exterior, os produtos de alta tecnologia representaram 5,2% das exportações totais de bens no ano passado.

“A indústria tecnológica em Portugal tem-se vindo a afirmar no contexto interno e externo muito impulsionada pelo capital humano formado pelas nossas escolas de engenharia, pela capacidade do nosso tecido empresarial, aquele que se soube preparar, inovar para se adaptar aos diferentes processos de transformação a que é exposto, mas acima de tudo pela capacidade de enfrentarmos desafios que põem em causa a nossa capacidade instalada e nos obrigam continuamente a superar-nos e com isso a criar novas competências geradoras de valor e capazes de responder aos desafios do mercado global”, defende Vladimiro Cardoso Feliz, diretor do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiia) by Colab, Smart & Sustainable Living, ao ECO.

O CEiiA está orientado para a “conceção, desenvolvimento e operação de novos produtos e serviços para indústrias tecnologicamente avançadas, não só do espaço e aeronáutica, como também do setor automóvel, mobilidade e economia do mar“, com destaque para os mercados de Europa e Mercosul. A procura é maior “em mercados consolidados, nomeadamente no mercado aeronáutico e automóvel europeu, ao nível dos serviços de engenharia, e uma procura cada vez mais exigente em mercados emergentes nomeadamente na área da sustentabilidade (mobilidade e cidades e espaço)”, adianta o responsável.

Segundo os dados do INE, os produtos eletrónicos nas telecomunicações, os produtos farmacêuticos e as máquinas elétricas são os principais produtos de alta tecnologia exportados, representando mais de três quartos das exportações.

No entanto, outras áreas têm vindo a ganhar destaque, como a aeroespacial. A Lusospace é uma das empresas deste setor, trabalhando “neste momento na área do espaço e a produzir equipamentos para satélites“, que é “uma área que está a crescer bastante”, conta o CEO, Ivo Vieira. A exportação representa 95% do volume de negócios, nos 2,5 milhões de euros, e os principais mercados são Alemanha, França, Itália, Holanda e Reino Unido.

No plano geral, o INE indica que Espanha foi o principal destino das exportações nacionais de produtos de alta tecnologia em 2022, ultrapassando a Alemanha, que ficou em segundo lugar com 691 milhões de euros. Isto deveu-se essencialmente a um aumento nas vendas de produtos eletrónicos, nomeadamente dispositivos semicondutores. Já os Estados Unidos e França ocupam, respetivamente, as terceira e quarta posições enquanto principais clientes das exportações portuguesas de alta tecnologia.

A empresa de engenharia aeroespacial, que emprega 25 pessoas, está atualmente a desenvolver um “projeto de uma constelação de dois satélites” que acreditam que “vai mudar o panorama português espacial”. Além disso, no ano passado, ganharam um projeto de 4,5 milhões de euros para fornecer um equipamento espacial para uma empresa alemã, o que, para a sua dimensão, “é um projeto enorme e contribui para aumentar as exportações”. “Calculamos que vai aumentar as exportações em 30%”, acrescenta o presidente da Lusospace.

Para Ivo Vieira, “o que distingue Portugal é a capacidade de inovação e preços mais competitivos que o exterior”. “Portugal está a conseguir subir na cadeia de valor e criar produtos e serviços inovadores”, defende o CEO da empresa que é ainda responsável pela implementação de uma componente da Agenda New Space Portugal, enquadrada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A operar no setor aeroespacial está também a Tekever, cujas exportações representam mais de 90% do volume de negócios, “com tendência a aumentar”, como adianta o CEO. Esta empresa, que tem mais de 400 trabalhadores com vista a crescer a equipa, “opera no mercado mundial, com particular incidência na Europeu, no sudoeste Asiático, na África Ocidental e na América do Norte”, conta Ricardo Mendes ao ECO.

“As principais exportações dizem respeito a produtos e serviços de muito elevado valor acrescentado e intensidade tecnológica na área aeroespacial”, indica, como “Intelligence-as-a-Service, apoiando os nossos clientes a vigiar e proteger vastas extensões e infraestruturas críticas; Sistemas Aéreos Não Tripulados, incluindo equipamentos e serviços relacionados e Sistemas Espaciais, incluindo equipamentos e serviços relacionados”.

Ricardo Mendes defende que “Portugal tem feito um investimento considerável no setor aeroespacial”, sendo que “já há várias décadas que as universidades portuguesas formam profissionais excelentes que, em larga escala, tendem a emigrar ou a integrar empresas de capital maioritariamente estrangeiro”. “As empresas do setor estão tradicionalmente focadas na produção de componentes e subsistemas, e na sua comercialização juntos dos grandes fabricantes Europeus e internacionais”, destacando que “uma parte significativa das empresas do setor são dominadas por capital estrangeiro”.

A Tekever está a tentar contribuir para “uma estratégia setorial assente na criação de cadeias de valor nacionais para produtos e serviços de elevado valor acrescentado, que possam ser comercializados no mercado mundial diretamente junto de clientes finais”, explica o CEO, tendo como objetivo “capturar maior valor para as empresas portuguesas, tornando-as mais competitivas e resilientes, bem como mais aliciantes para os jovens engenheiros”.

Vladimiro Feliz salienta também que a “indústria aeroespacial nacional tem vindo, com base numa estratégia consistente de longo a prazo, a encontrar o seu espaço. “São disso exemplo a participação do CEiiA, e de um conjunto de players nacionais no processo de desenvolvimento e industrialização do KC-390, onde o CEiiA foi responsável pelo desenvolvimento de dois terços da aeroestrutura deste avião, a participação do CEiiA em parceria com a empresa alemã RFA no desenvolvimento de um lançador de microssatélites ou do operador de satélites Geosat, que opera de dois satélites de muita alta resolução e que faz como que, a par da Airbus, seja o segundo maior operador europeu neste domínio”, enumera.

O responsável adianta ainda que o CEiiA “está também a trabalhar no desenvolvimento do primeiro avião português, o Lus 222, que vai potenciar a integração do ecossistema aeronáutico português em toda a cadeia de valor da aeronave”.

Apesar do desempenho, as importações de produtos de alta tecnologia continuam a superar as exportações. Ainda assim, o setor acredita que há espaço para crescer.

:arrow: https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ulti ... 02787&ei=8




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#80 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Set 08, 2023 10:07 am

O contributo dos UAV Portugueses na guerra na Ucrânia.

A Tekever cada vez mais aparece nas notícias, especialmente depois da operação no Cabo Tarkhankut na Crimea.

Não se enganem pelo título, há uma secção dedicada à Tekever:

:arrow: https://www.eurasiantimes.com/stealthy- ... s-to-kyiv/
Tekever Drones
Earlier this year, Ukraine similarly procured Tekever AR-5 and AR-3 drones from Portugal. Tekever drones are technically advanced and very capable.

The Tekever AR5 is a SATCOM-equipped MALE ISR drone with a 50 kg payload designed for optical & SAR imaging. The drone has 20 hours of endurance. It can take off and land on unprepared surfaces.

The Tekever AR3 is a 25 kg drone with a 4 kg payload that can be launched using a catapult or configured to take off vertically using a detachable quadcopter layout propulsion unit. The AR3 is the smallest UAS in the market to feature a high-performance, dual-side-looking SAR. The drone has a flight speed of 75-100 kph, flight endurance of up to 16 hrs, and a communication range of 100 km.
Due to its small size, the AR3 is challenging to track using AD radars.
On August 28, Ukraine attempted a daring strike on Cape Tarkhankut, Crimea, that pivoted around the advanced capabilities of the Tekever drone. Ukraine used the two variants of the Tekever in a well-coordinated attempt, which failed due to Russian alertness.

A Tekever AR5 launched from south of the Odesa region flew over the sea, headed towards Cape Tarkhankut. Russian radars picked up the large drone and reportedly shot it down southwest of Razdolnoye.

A Tekever AR3 that reportedly took off from the Mykolaiv region had somewhat better luck. It flew right through Russian-controlled airspace of the Kherson region undetected to the Karkinitsky Bay and Crimea before being shot down by a Pantsir AD missile system 23 km north of Evpatoria.

The fact that the AR3 could fly through the Russian-controlled Kherson region is significant.




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#81 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 13, 2023 12:46 pm





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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#82 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Out 20, 2023 7:26 am





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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#83 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Nov 10, 2023 1:40 pm

Fábrica que vai produzir primeiro avião português começa a ser construída em 2024
A fábrica vai ser construída em Ponte de Sor, distrito de Portalegre, e as obras devem arrancar em 2024. Está previsto o lançamento de dois protótipos do LUS 222 dois anos depois, em 2026.

As obras de construção de uma fábrica que vai produzir a primeira aeronave portuguesa, em Ponte de Sor (Portalegre), devem arrancar em 2024, estando previsto o lançamento de dois protótipos em 2026, foi divulgado esta quinta-feira.

Em declarações à Lusa, o presidente do município, Hugo Hilário, explicou que "prevê-se o lançamento do primeiro protótipo do avião no primeiro semestre de 2026 e o segundo protótipo no segundo semestre de 2026".
"E esperamos para ano [2024], na altura da realização do PAS, lá para outubro, novembro, que já estejamos no início da construção da fábrica", disse.
O concelho de Ponte de Sor está envolvido em três agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com mais de 200 milhões de euros, esperando que sejam criados cerca de 500 postos de trabalho diretos e mais de 1.000 indiretos.

A primeira agenda mobilizadora é a "Aero.next Portugal" (um consórcio), que será responsável por produzir a primeira aeronave portuguesa, o LUS 222.

Esta agenda contempla cerca de "140 milhões de euros" de investimento, "61%" dos quais para o Alentejo (75 milhões de euros), é ainda composta pela produção de uma aeronave não tripulada com capacidade "distinta" das que existem para a vigilância marítima e uma terceira componente relacionada com a mobilidade aérea avançada.

A segunda agenda mobilizadora, a "Neuraspace", tem como objetivo "ajudar a resolver" os problemas relacionados com os lixos espaciais, sendo criado em Ponte de Sor um radar para dar resposta a esta necessidade.

Este projeto envolve "cerca de 20 milhões de euros" e criará cerca de 20 a 30 postos de trabalho diretos.

A terceira agenda mobilizadora, no âmbito do PRR, a "Newspace", está por sua vez relacionada com a produção de microssatélites e comporta "cerca de 60 milhões de euros" de investimento, criando mais de uma centena de postos de trabalho.
"As outras agendas, uma dos satélites está um bocadinho mais adiantada, tem de estar executada, como sabemos, até por imperativo do PRR até final de 2026 e espera-se que no final de 2024 /2025 já haja uma verificação efetiva da realização dessa agenda no terreno", disse.
"Agora está na parte da preparação das agendas, naquela que é a discussão permanente obrigatória entre todos os membros dos consórcios e, portanto, é um trabalho feito por os representantes do consórcio", acrescentou.
De igual modo, Hugo Hilário sublinha que a "Neuraspace" segue "exatamente pelo mesmo caminho", esperando que ainda em 2024 estas duas agendas estejam implementadas no território.
"Estão agora [as duas últimas agendas] na fase preparatória, mas dizer que estas agendas por estarem na sua fase preparatória, independentemente disso, já tem alguma taxa de execução considerável", alertou.

"Há aqui um trabalho de conteúdos programáticos, trabalho técnico e científico alocado a estas e de investigação tecnológica alocados a estas agendas em que o não estar ainda fisicamente no terreno a implementar, por exemplo, telescópio ou por exemplo o radar de controlo dos satélites ou a linha de produção, não quer dizer que não esteja a fazer nada", acrescentou.
https://sicnoticias.pt/economia/2023-11 ... 4-4270b3ac




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#84 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jan 12, 2024 7:32 am

Um foguetão chamado Viriato
É verdade, há empresas e centros de investigação a trabalhar num foguetão nacional, e já há coisas para ver. Não se fala muito, é um projeto que pode ou não descolar, literalmente, mas entretanto algumas das empresas nacionais adquirem conhecimento fundamental para se manterem nesta complexa indústria.

Lourenço Medeiros

Fernando Silva

Ana Rita Sena

Por cá, há muitas empresas a fornecer peças e software para a indústria espacial mas estamos longe de ter capacidade e autonomia para lançamentos nacionais.

Portugal tem algumas ambições em relação à corrida ao espaço, entre elas um porto de lançamento de pequenos foguetes e um foguete pronto para servir a indústria de forma eficiente e relativamente barata. O conceito dos pequenos foguetes para colocar satélites tem a vantagem da precisão sobre os foguetões da Space X. Mas estes são sérios concorrentes porque em cada lançamento podem colocar dezenas de satélites em órbita.

No Futuro Hoje fomos ver as peças com que se faz este projeto, afinal em que ponto está exatamente o foguetão português?

Video - https://sicnoticias.pt/programas/futuro ... o-f7a36743




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#85 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Fev 08, 2024 11:49 am

Airbus prevê ter 25% da produção em Portugal em 2026
Patrícia Abreu

A fabricante de aviões está a acelerar a aposta no país, na fábrica de Santo Tirso, onde espera produzir um quarto da sua produção em dois anos. Até lá vai contratar mais de uma centena por ano.


A Airbus Atlantic vai continuar a aumentar a produção na sua fábrica de Santo Tirso, prevendo que Portugal seja responsável por um quarto da produção do gigante francês de aeronáutica em 2026. Até atingir este objetivo, a multinacional vai continuar a investir na unidade e a reforçar a sua equipa, prevendo contratar mais de uma centena de pessoas por ano até 2026, e não descarta a construção de um novo edifício em Santo Tirso.

“25% da produção da Airbus Atlantic vai ser feita em Portugal“, garantiu Rodolph Andrieu, diretor de produção de controlo e logística (PC&L) da Airbus Atlantic Portugal, ao ECO. De acordo com o mesmo responsável, a maioria da produção está concentrada na fábrica em França, para onde é enviada depois a produção dos subconjuntos feitos na Tunísia, em Marrocos e em Portugal.
25% da produção da Airbus Atlantic vai ser feita em Portugal.

Rodolphe Andrieu
Diretor de PC&L da Airbus Atlantic Portugal
Com a presença da Airbus em Portugal a crescer a bom ritmo, a Airbus Atlantic quer ter concluída em 2026 a primeira grande fase de investimento no país, quatro anos após a inauguração oficial das instalações de Santo Tirso, onde produz peças para as famílias Airbus A320 e A350, em 2022.

Da unidade na Zona Industrial da Ermida começaram por sair secções e painéis de fuselagem para os aviões da família A320 e A350, para já da parte frontal e porta de carga, mas a Airbus tem vindo a transferir a produção de outras secções da estrutura das aeronaves para Portugal. “Em quatro anos vamos passar do zero a 25%”. “O objetivo em Portugal é fabricar quase 25% de todos os subconjuntos que são depois entregues na fábrica em França”, reforçou Rodolph Andrieu.

Para alcançar este objetivo, a empresa prevê continuar a investir, tanto em maquinaria e em equipamentos, como na contratação de pessoas. “A ambição é de contratar 100 pessoas por ano“, até atingir os 550 a 600 trabalhadores em 2026, refere o diretor da Airbus Atlantic Portugal, adiantando que “em 2023 fizemos 90 contratações e, este ano, [vamos contratar] 110“.
A ambição é de contratar 100 pessoas por ano, até atingir os 550 a 600 trabalhadores em 2026.

Rodolphe Andrieu
Diretor de PC&L da Airbus Atlantic Portugal
“Em 2026 vamos atingir uma fase de estabilidade, de maturidade“, conclui o responsável, a falar com o ECO à margem de um evento que juntou investidores e empresários franceses num evento no Porto, organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.

A Airbus Atlantic inaugurou oficialmente as instalações na Zona Industrial da Ermida em setembro de 2022. Esta unidade ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e que representou um investimento próximo dos 40 milhões de euros. “O maior investimento foi a construção do edifício”, refere Rodolph Andrieu ao ECO, adiantando que a empresa teve que comprar “máquinas e todos os equipamentos industriais para fazer a montagem aeronáutica”.

Apesar deste grande investimento em equipamentos, que contou com financiamento do Portugal 2020, Rodolph Andrieu admite que o maior desafio para a empresa tem sido a contratação, que está a envolver centenas de pessoas. “Recrutar, formar, atrair e manter as pessoas é o mais difícil. É mais difícil que um desafio técnico“, realça.

“As funções de operador de aeronáutica quase não existem em Portugal, sobretudo no Norte”, uma dificuldade que tem forçado a fabricante de aviões a recorrer à formação interna. “90 a 95% do recrutamento está a passar por esta formação interna”, destaca. “É um investimento de longa duração”.

Nova unidade em cima da mesa

Consolidada a primeira fase de investimento daqui a dois anos, a Airbus pretende continuar a trabalhar em novos projetos – “vão ser projetos de duplicação de linha de montagem” – e “possivelmente, se grupo continuar a duplicar a linha de montagem, fazer um novo edifício“. “Mas isto numa nova etapa”, admite o responsável da empresa francesa em Portugal.

Rodolph Andrieu refere, contudo, que nada “está já decidido” quanto ao novo edifício, “mas o terreno permite fazê-lo, mas primeiro temos que demonstrar que conseguimos atingir 25% da produção com todos os objetivos de qualidade e logística“.

:arrow: https://eco.sapo.pt/2024/02/08/airbus-p ... l-em-2026/




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#86 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 07, 2024 8:36 am

Centro aeroespacial de Guimarães vai custar entre 10 a 12 milhões de euros
Guimarães Space Hub

Imagem

A requalificação da antiga fábrica têxtil do Arquinho para receber o ‘Guimarães Space Hub’, um centro tecnológico aeroespacial, vai custar entra 10 a 12 milhões de euros, adiantou hoje o presidente da câmara municipal.

“Espero que [a obra] seja financiada ainda pelo PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] ou, se não for pelo PRR, que seja pelo [Programa] Portugal 2030. Ainda não está fechado, mas está o compromisso assumido: é para lançar a obra a concurso e fazermos. Temos o compromisso com a Universidade do Minho, com a escola de engenharia aeroespacial e com o CEiiA, que vai lá ter uma sala de trabalho”, afirmou Domingos Bragança (PS), aos jornalistas.

O autarca falava à margem da apresentação do ‘Guimarães Space Hub’ e da assinatura de protocolos, um deles com o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, sediado em Matosinhos, “para o desenvolvimento do projeto do Centro de Operações do Atlântico, que controlará um conjunto de 16 satélites para a monitorização do Atlântico e das florestas, que será construído pelo consórcio liderado pela empresa portuguesa GeoSat, até ao final de 2025”.

Domingos Bragança deu conta de que “o projeto está concluído, está a ser validado pelas diversas entidades”, esperando “lançar o concurso de obra ainda este mês”, que considera ser muito relevante para afirmar a cidade neste setor.

“É muito importante para a afirmação de Guimarães no aeroespacial, não só na ciência, mas também na indústria e nos serviços do aeroespacial. Este ‘Guimarães Space Hub’ é exatamente para construirmos esse caminho bem alicerçado para trazermos para Guimarães empresas que operam mundialmente através do CEiiA, da Universidade do Minho. Guimarães é a plataforma colaborativa com outros territórios em que o CEIIA e as universidades estão a trabalhar, nomeadamente com o IMT e outras universidades e empresas”, explicou o autarca.

Domingos Bragança acredita que o futuro centro tecnológico do setor da indústria aeroespacial vai potenciar a criar oportunidades de trabalho a “jovens muito qualificados”, deixando um repto aos empresários e aos cientistas investigadores.

“Desafio a todos, àqueles que têm talento, para aproveitarem as oportunidades e criarem as suas empresas, neste conjunto excecional em plataforma colaborativa que nos dá a indústria aeroespacial”, vincou o presidente da câmara.

Domingos Bragança espera que futuramente possa ser desenvolvido e construído um satélite “made in Guimarães”.

José Rui Felizardo, presidente do CEiiA, mostrou-se orgulhoso por assinar estes protocolos com a Universidade do Minho (UMinho) e com a câmara, garantindo que os mesmos não vão ser “um conjunto de vazio”, e que “haverá um grande empenhamento do CEiiA”, em especial, com os alunos de engenharia aeroespacial da UMinho, que praticamente lotaram o auditório do Teatro Jordão.

O reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, deixou a mesma garantia, manifestando a convicção de que estes protocolos tenham “efetiva concretização”.

Segundo este município do distrito de Braga, os protocolos hoje assinados entre as três entidades reforçam a aposta nesta área.

“O município de Guimarães, a Universidade do Minho, através da Escola de Engenharia, e o CEiiA reforçam uma importante colaboração que tem como objetivo a concretização desta estratégia, através da criação das melhores condições que permitam a fixação de recursos altamente qualificados, com vista à colocação do conhecimento científico e da tecnologia ao serviço da indústria, da sociedade e da qualidade de vida das pessoas”, sublinha a autarquia.

Ainda de acordo com a autarquia, o ‘Guimarães Space Hub’ “beneficiará do papel ativo e determinante da Escola de Engenharia da UMinho, nomeadamente da Engenharia Aeroespacial, e da elevada competência científica e tecnológica do CEiiA, no desenvolvimento de novos produtos e serviços nos setores da Aeronáutica e Espaço, assim como no estabelecimento de parcerias internacionais de referência no setor”.

https://ominho.pt/guimaraes-transformar ... -de-euros/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#87 Mensagem por LM » Qui Mar 07, 2024 9:46 am

https://espada-e-escudo.blogspot.com/20 ... do-em.html

NOVO SATÉLITE PORTUGUÊS COLOCADO EM ÓRBITA
março 05, 2024
Foi lançado pelas 22:05 (GMT) de 4 de Março de 2024, a partir de Vandenberg, Califórnia, nos EUA, o satélite português AEROS MH-1. Com uma massa de 4,5 kg e 30x10cm, e destinado a monitorização oceânica orbitando a Terra a 510 km de altitude (a um velocidade de 7 km/s, completando 1 órbita a cada 90 minutos), irá transmitir os dados recolhidos para o Teleporto de Santa Maria, na Região Autónoma dos Açores, operado pela Thales Edisoft Portugal, e que serão processados pela CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento), em Matosinhos, a 2 km do Porto de Leixões.

O satélite português foi transportado nos "containers" ("EXOpod") da Exolaunch pela missão "Transporter 10" do Falcon 9 da Space X, que colocou em órbita com esta missão um total de 53 satélites. Após um lançamento bem sucedido, o AEROS MH-1 entrou em órbita cerca das 23:00 (GMT) e irá levar cerca de de 24 horas até completar as operações de abertura dos painéis e de carregamento as baterias e proceder então à sua primeira comunicação - que será recebida no Teleporto de Santa Maria, nos Açores.

Trata-se de um "nano satélite", destinado a desenvolver tecnologias e competências portuguesas para monitorizar e valorizar o Oceano, assente numa plataforma de CubeSat de 3U (cada U corresponde a um cubo de dimensionamento standardizado de 10 cm de aresta), equipada com um conjunto de sensores e componentes standard COTS ("Commercial off-the-shelf"), e que transporta um sensor hiperespectral (camara da SpinWorks), um rádio definido por "software" e um sistema de reflectometria de GNSS ("Global Navigation Satellite System"). Fará parte da "Blue Ocean Constellation" - um conjunto de outros satélites a lançar e que operarão de forma integrada.

O AEROS MH-1, desenvolvido desde 2020, representa um investimento de 2,78 milhões de EUR, co-financiados em 68 % (1,88 milhões de EUR) pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), ref. POCI-01-0247-FEDER-045911. É co-financiado ainda pelo Compete 2020, pelo Açores 2020, pelo Portugal 2020, pelo Governo dos Açores, pelo Lisboa 2030, pela CRESC Algarve 2020, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pelo MIT Portugal.

O desenvolvimento e construção do AEROS MH-1 é da responsabilidade de um consórcio nacional liderado pela Thales Edisoft Portugal, composto por 9 entidades: EDISOFT - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software SA; CEiiA - Centro de Engenharia de Desenvolvimento; DSTELECOM – Dstelecom, SA; UMinho - Universidade do Minho; Spin Works, SA; FCUP – Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; Universidade do Algarve; IST - Instituto Superior Técnico; e a CoLAB +ATLANTIC – Associação Para Um Laboratório Colaborativo do Atlântico.

A designação "MH" é um homenagem a Manuel Frederico Tojal de Valsassina Heitor, doutorado em Engenharia Mecânica (Combustão Experimental) pelo Imperial College London, em 1985, pós-Doutorado pela Universidade da Califórnia (San Diego), em 1986, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República Portuguesa, 2015-2019, e um dos impulsionadores do projecto.

O Teleporto de Santa Maria, da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço, tutelada pela Governo da Região Autónoma dos Açores, corresponde a um aglomerado de infraestruturas de base espacial compreendendo, em particular, a Estação de Rastreio de Lançadores de Satélites da Agência Espacial Europeia (ESA), a "Galileo Sensor Station" da ESA e a Estação EUMETSAT, parte da infraestrutura terreste da Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT).

Este trata-se do segundo satélite português, depois do PoSAT-1, colocado em órbita a 26 de Setembro de 1993, com lançamento por um foguetão Ariane 4 (modelo AR 40) a partir do "Centre Spatial Guyanais", na Guiana Francesa. Deixou de transmitir em 2006 e projecta-se a sua re-entrada na atmosfera da Terra em 2043.

Fotos por CEiiA, Thales Edisoft Portugal e ExoLaunch.
Composição e edição por "Espada & Escudo"




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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa

#88 Mensagem por LM » Qua Abr 24, 2024 4:43 pm

Tekever unveils upcoming ARX UAS: its largest, most advanced drone and first to deploy a swarm

23/04/2024
San Diego, Xponential, 23, April 2024 – TEKEVER, the European market leader in unmanned aerial systems (UAS), presented the forthcoming ARX, a cutting-edge UAS capable of deploying and coordinating a swarm of smaller drones from a primary mother drone for the first time.

With onboard AI/ML capabilities and a fully modular payload configuration supporting sensors and deployable cargo, the new UAS, which is set to have its commercial debut in 2025, will significantly enhance surveillance and life-saving capabilities for both civilian and military organizations.

With an MTOW of 600Kg, TEKEVER ARX promises to revolutionize its class, by offering a combination of long-range endurance, advanced onboard AI/ML capabilities, SATCOM and mesh connectivity, and readiness for GNSS-denied environments.

With its fully modular payload configuration including options for heavy lift, sensors, or cargo, it also offers a wide array of sensor choices (EO/IR, MS/HS, LIDAR, AIS, ADSB, SAR SIGINT/COMINT/ELINT, and others). This extensive list of features integrated within a compact platform with an extremely reduced logistics footprint is set to transform the landscape of the long-range marketplace.

Performing wide area surveillance missions often raises significant challenges, as Military and Security forces need to choose between systems that can project sensors to significant distances during long periods, and systems that can get closer and observe situations with additional detail. The ARX will deliver the best of both worlds, enabling long range and long endurance missions, and combining powerful onboard sensors with the ability to carry and release a swarm of smaller drones for detailed observation and inspection from much shorter distances. This ground breaking capability will unlock new possibilities when supporting far-reaching surveillance missions both at sea and over land, identifying threats, fighting wildfires, detecting oil spills, or inspecting suspicious vessels.

The ARX will join TEKEVER’s widely successful family of UAS, that already includes the AR3, AR4 and AR5 systems. All systems share common electronics and software architecture, enabling the reuse of ground segment elements, the facilitated cross-training of operators, and highly efficient logistics, maintenance and support processes. It also enables each system to benefit from the rapid evolution of every other, which is particularly important in the highly challenging and contested environments of today’s military reality.

The ARX will arrive on the market with a Digital Twin;

The ARX Digital Twin is a model of the system that serves as an indistinguishable digital counterpart for practical purposes, such as simulation, integration, testing, monitoring, and maintenance. This innovative system will greatly facilitate and bring efficiency to operator training, new sensor integrations, and maintenance, support and continuous evolution processes.

TEKEVER’s CEO, Ricardo Mendes, said, “We’re thrilled to announce the ARX, which is one of the world’s most advanced drones in its class. It marks a significant step forward for TEKEVER. It is our first drone to include swarm capabilities, which enables it to carry out complex missions, revolutionizing surveillance, and search & rescue operations in both the civilian and military worlds. At TEKEVER, we are constantly innovating to develop the most advanced intelligence solutions so we can continue to be the UAS partner of choice for organizations undertaking critical environmental, commercial, and geopolitical matters.”
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