Missilhouse do Brasil

[gabriel219]

Acredite, é mais fácil a FAB encampar os Gripen opcionais do contrato atual e ainda arrumar mais 36 do segundo lote como planejado inicialmente, no apagar das luzes da gestão atual, do que comprarem F-16 do deserto.
Os militares estão empolgados com a ideia dos 2% do PIB para a Defesa, e no congresso a ideia começa a ganhar corpo.
Quem sabe até o final desta década o MD ganha na loteria vendo ser aprovada essa lei, para enfim tentar colocar a vida em dia.
A ver.

Cara, não se empolga com isso igual alguns se empolgaram com a tale de verba tirada de pastor pra defesa, que até agora ninguém viu nem ser discutido de forma séria. O maior problema dos 2% do PIB em defesa é onde vai sair a verba, pois está sendo ventilado que o déficit esse ano será igual ou maior.

Ou simplesmente vão tacar o foda-se, sair imprimindo dinheiro por ai, pois a arrecadação não aumentou como previsto - por idiotas e retardados mentais - logo o caminho é corte, tomar dívida e imprimir dinheiro, como não farão o primeiro...

[FCarvalho]

É por isso que falei em obter-se estes recursos até o final desta década. Podem na verdade até aprovar os tais 2% semana que vem, mas, como em outras leis que também preveem investimentos públicos nisso e naquilo, uma coisa é dizer que tem que fazer, outra bem diferente é fazer.

A educação está nessa merda desde que aprovaram 10% do PIB, e até hoje, passados dois "Planos Nacionais de Educação", que são decenais, e indo para o terceiro agora, não chegamos nem perto deste índice. E não foi por causa de falta de dinheiro.

A resposta alienada, passional e indiferente que o governo\congresso tiveram no final do ano passado em relação ao imbróglio na fronteira com a Venezuela dá bem o tom do real interesse sobre o tema. E que não seria diferente se fosse qualquer outro governo. Isto é fato. No Brasil governos civis estão sempre a cagar e andar para qualquer coisa da defesa, mesmo quando as ffaa's são chamadas a agir na prática em sua missão primária.

Aliás, as ffaa's serem chamadas a atuar em sua missão primária é algo tão raro por aqui que soa até estranho, para não dizer curioso, já que a "missão regular" dos militares tradicionalmente no Brasil é servir de pau de escora e quebra galho de políticas públicas fracassadas e mentirosas tal qual seus seus autores.

Fazer o que.

[FCarvalho]

Uma coisa que chama a atenção é que o EB finalmente conseguiu alguém para botar dinheiro na SIATT e tirar o MSS 1.2 do papel com o Edge Group, e parece, a parceria vai render frutos no médio e longo prazo.

Idem a MB com o Mansup. Até o AV-MTC vai sair do papel com os árabes botando dinheiro na Avibras e ganhando com isso o primeiro lugar na fila de cliente exportador.

Não seria a hora da FAB arrumar os seus panos de bunda e correr atrás de alguém que se interesse por seus projetos de mísseis abatidos ao longo do caminho e ver se consegue resultados semelhantes aos das forças co-irmãs?

Afinal, o míssil de cruzeiro, os MAA-1A\B, MAR-1, e A-Darter, além de outros que nunca saíram do papel, teriam uma chance de vir à luz e cobrir vários dos muitos hiatos que se tem hoje na FAB. Se funcionou com EB e MB, com a FAB também poderia.

[FIGHTERCOM]

Sudáfrica avanza en el contrato de industrialización del misil A-Darter



https://www.pucara.org/post/sud%C3%A1fr ... l-a-darter