Super Tucano News

[FCarvalho]

Por mim, não fosse a nossa péssima diplomacia que temos, leia-se Itamarati, e a sua (não) relação com a diplomacia militar, vizinhos como Paraguai, Uruguai e Bolívia deveriam operar 80 a 90 por cento de material militar de origem brasileira.

Mas como por aqui de tempos em tempos costumamos assassinar a BIDS, sempre que ela chega perto de ser algo além do que meros armazéns alfandegários, ficamos a ver este mercado ir parar em outras mãos.

Para acrescentar, Equador, Suriname e Guiana também entram na lista. Os demais, deveriam ser clientes fiéis de nossos produtos e serviços. No mínimo. Mas o consumo de material militar made in Brasil na vizinhança anda perto de zero na comparação com outros fornecedores. E isso porque eles estão bem aqui ao lado.

[FCarvalho]

Pelo menos 3 países da América Central estariam em vias de negociar, e receber, seus Super Tucano no curto e médio prazo.
Me parece que já não era sem tempo o avião da Embraer voltar a ser objeto de atenção dos países latino americanos, tendo em vista o sucesso que faz em terras além mar.

[Cassio]

Tomara que vejamos uma nova onda de contatos para o super tucano. Seria importante para manter a linha ativa.

[FCarvalho]

Tomara que vejamos uma nova onda de contatos para o super tucano. Seria importante para manter a linha ativa.

A meu ver, a FAB deveria ser a primeira da fila a encomendar novos A-29, pelo menos para recompor as perdas da frota atual, que entre quedas, acidentes e dispostos para a Esquadrilha da Fumaça, são quase vinte unidades fora dos esquadrões operacionais desde sua introdução. Mas parece que a FAB é a menos interessada, neste momento, em investir um único centavo que seja nos seus A-29, dado que até mesmo o MLU do modelo tem sido negado peremptoriamente, apesar de necessário e justificado.

A AEL junto com a Embraer estariam trabalhando em cima de uma proposta de MLU, mas que ainda não foi apresentada oficialmente à FAB, e deixaria o ST, em termos de cockpit e sistemas, muito parecido com os Gripen E\F. O que não é pouca coisa, diga-se de passagem.

Aqui na vizinhança, com alguma boa vontade, dá para encetar mais algumas unidades em países que não operam o mesmo, mas precisam de aviões da categoria dele. Bolívia, Paraguai, Uruguai, Peru, Argentina, são alguns. Na América Central praticamente todos os países - exceção feita à Costa Rica por motivos óbvios - tem necessidade de um vetor leve de ataque, treinamento, defesa aérea, patrulhamento e missões ISR complementares. A Rep Dominicana é um bom exemplo do que se pode encontrar na região do Caribe em termos de mercado para os ST, enquanto o México até hoje não comprou, mesmo tendo os problemas - e as necessidades - que tem.

Enfim, o Brasil deveria ser a ponta de lança sempre de novos investimentos para os produtos que exporta. Mas, contrário à lógica, somos sempre os primeiros a negar a si próprio em termos de mercado em relação aos produtos de defesa.

Vai entender.

[Lywis]

Comandante da FAB afirmou ao CREDN que a Força está "trabalhando em um MLU" para os seus Super Tucanos.

https://caiafa.blogspot.com/2024/04/ten ... anitz.html

[FCarvalho]

Já foi oferecido pela AEL e Embraer em parceria ano passado ou retrasado, salvo engano. A FAB não confirmou e nem negou.
A ideia seria introduzir novos sistemas para deixar o ST mais perto do que há no Gripen E\F. Inclusive se propôs adaptar a tela e o HUD do caça sueco para o A-29, além de outras coisas.