FAB NEWS

[gabriel219]

Pra quem anda vendo EE-9M, Leo 1A5M, 30 mm em M113, duvido de mais nada.

[FCarvalho]

Eu não vou nem entrar em questão politico/estratégica nem nada disso, mas enrolar com o FX por 3 eras geológicas para acabar comprando F-16 C/B40 é dose para leão.
Um abraço e t+

Se a ideia de partir para um caça que complemente o Gripen E/F de fato for uma decisão tomada dentro da FAB, eu duvido que a Embraer não tenha uma parte nela. A FAB simplesmente não faz nada em termos estratégicos sem a empresa dar o seu acórdão. Afinal, uma precisa da outra para os planos andarem para frente. E desta vez penso não seria diferente.
Sigo entendendo que há um compromisso entre ambas no sentido de apor soluções cabíveis às demandas de todos os envolvidos em um processo como a escolha e aquisição de um novo vetor.
Pode ser KF-21, KAAN, AMCA e até Su-75, mas haverá uma decisão e uma solução de consenso.
Nenhum caça é viável hoje, amanhã e depois no Brasil sem o arbítrio da Embraer. E a FAB sabe muito bem disso. E os eventuais fornecedores externos também.

[FCarvalho]

Pra quem anda vendo EE-9M, Leo 1A5M, 30 mm em M113, duvido de mais nada.

A meu ver não existe a mais remota chance de F-16 emplacar na FAB. Seja por quaisquer motivos.
No fundo, esta entrevista, e as falas do cmte da FAB, devem estar em consonância com o MD e governo. Mas esse não é o tipo de coisa que se sai por aí alardeando.
Chegou na verdade a quem devia.
Agora resta aguardar os dividendos da exposição decisória intra muros da FAB, com o respaldo de seus superiores.
Os suecos sabem agora mais do que antes que terão de se esforçar mais ainda para manter o projeto do Gripen E/F na dianteira das prioridades da FAB, e dos governos de plantão no presente e, principalmente, no futuro.
Assumir posicionamento mais acertivo e próximo da Embraer já é um começo em relação aos negócios com o Gripen.

[Viktor Reznov]

Além disso , o F-16 está sendo negociado para o Brasil ! As tratativas iniciais são para 36 caças block 40/50 , por enquanto está por debaixo dos panos ! Dependendo dos nórdicos , este pedido pode diminuir !!!!!! Em breve as notícias vai sair , a FAB quer ter uma segunda linha de caças como sempre teve nessas bandas , sem contar com o generoso FMS ! Manaus pode receber essas belezuras

Acredite se quiser, né? A FAB não é estranha a fazer decisões retardadas mas até pro nível das cagadas que ela faz, isso já é demais.

[knigh7]

O mais provável é ser F-16 usados...

E negociar com os suecos mostrando que existe uma outra opção nos fortalece. Numa negociação não se deve deixar o outro lado numa zona de conforto.

[FCarvalho]

Isso de comprar outro caça que não o Gripen E\F é mera figuração, e uma tentativa de deixar os suecos mais suaves à proposta do KC-390.
Seria no mínimo loucura deixar a Embraer perder esta venda para LM e, ato contínuo, ir lamber as botas da empresa norte americana mendigando caças usados.
Não tem o menor cabimento.
Se o alto comando da FAB acha que pode resolver velhos problemas com soluções velhas, tipo, se socorrer nos ferro velho norte americanos, como sempre, isto não será admissível.
Enfim, temos alguns milicos e civis no congresso que pelo menos conhecem e\ou se atentam ao assunto.
Quero crer que será difícil deixar passar algo neste sentido sem a Embraer pular da cadeira vendo o seu mercado primário do Gripen ser depenado por soluções cabulosas e descabidas de meia dúzia de gente com os olhos voltados pra trás, ao invés de vislumbrar o horizonte.

[Viktor Reznov]

Sem falar que F-16 Block 40 já é sucata e não são páreos pros Su-30MKV da Venezuela e nem pros Rafale Franceses.

[FCarvalho]

A FAB achava F-16 o caça mais fuderoso do mundo há uns trinta ou quarenta anos atrás. Hoje, depois do que ela viu, e está vendo, o Gripen E fazer, e ser capaz, falar em comprar F-16 soa até ofensivo.
Novamente, isso de comprar novos caças será direcionado à 5a G tal como está no planejamento estratégico.
Nem uma linha a mais, ou a menos.
Fato. O que aparentemente era para ser uma decisão a ser tomada apenas na próxima década, por algum fator desconhecido de público, mas com a ciência do MD e governo, levou a FAB a adiantar-se nesta linha de ação daquele plano.
O cmte da FAB não falaria em adquirir novos caças sem o consentimento do MD e menos ainda do governo.
E ele é dos militares 4 estrelas, o que menos aparece nos noticiários políticos. Isto por si só já diz muita coisa.

[FIGHTERCOM]

O mais provável é ser F-16 usados...

E negociar com os suecos mostrando que existe uma outra opção nos fortalece. Numa negociação não se deve deixar o outro lado numa zona de conforto.

F-16 usado?! Sério mesmo?

[Energys]

Eu tenho uma dúvida quanto a essa mudança. A gente vai se ofender com o país Suécia e acabar com a parceria com a empresa SAAB porque a Lockheed Martin vai faturar com a venda do C-130. E aí vamos acertar a aquisição de aviões da Lockheed Martin?

Como foi dito, a FAB quer um segundo modelo. A compra de KC-390 pelos suecos delimitará quantidades: se comprarem, haverá mais Gripen e um pouco menos do outro; se não, a quantidade se inverte com potencial de ser péssima notícia para os suecos.

Att.

[FCarvalho]

Há duas decisões a serem tomadas nesse imbróglio todo.
Uma, se vai haver o aditamento do contrato atual, ou se ele permanece tal como está.
Dois, se haverá um segundo lote de Gripen E/F complementar ao primeiro.
Em ambos os casos o KC -390 pode servir como moeda de troca. Ou não.
Sabe-se que o aditamento do contrato atual não deixa a FAB confortável em termos quantitativos, e a SAAB certamente irá pressionar por um segundo lote, com a Embraer a tira colo.
Ambas empresas tem interesse na continuidade produtiva do caça sueco em suas respectivas linhas de produção para além de 2030. E isto não diz respeito somente a dinheiro.
Os vários projetos estratégicos das ffaa's tem espaço de sobra para produtos e soluções da BIDS sueca. A BIDS nacional por outro lado tem muito a ganhar com o estreitamento de negócios com a SAAB e outras empresas suecas de Defesa.
Agora, a quem realmente interessa um novo caça na frota da FAB neste momento?
À FAB eu diria que não.
Ao governo, talvez, pelo fator orçamentário e financeiro de sempre.
Enfim, pelos enormes ganhos tecnológicos, humanos e industriais que o programa Gripen E tem oferecido ao Brasil, continuo pensando que a única possibilidade de um novo caça na FAB é seguir o que está no planejamento estratégico da força.
Só que ao invés de uma decisão daqui a 10 anos, aparentemente a FAB se viu obrigada a tecer a revisão do seu cronograma decisório para o curtíssimo prazo.
Para o bem da FAB e do nosso bolso, acho bom que a decisão seja pela lógica, que é seguir investindo no Gripen E/F, seja aditando o contrato atual, seja encomendando o segundo lote. E daqui a 10 anos a gente escolhe um projeto ou caça 5a G consolidado para chamar de nosso.

[FCarvalho]

Eu não entendo ainda se o aditamento do contrato dos 36 Gripen E se dá sobre a quantidade de caças, que é o objeto do mesmo, ou sobre o valor dele.

Entretanto, uma coisa e outra nos leva a pensar em 9 a 15 unidades adicionais. Ou seja, de 45 a 51 unidades a serem efetivamente adquiridas em um primeiro momento.

Se isto é verdade, um segundo lote de Gripen se torna uma solução mais palatável ao orçamento da União, pois a quantidade a ser adquirida seria bem menor se vista pela perspectiva da FAB, para quem 66 unidades seria o mínimo plausível para uma capacidade funcional, não diria crível, de defesa aérea.

Em todo caso, com 45 ou 51 unidades no lote 1, e eventualmente outras 24 a 36 unidades no lote 2, com direito aos opcionais do contrato, é possível à FAB chegar perto das tão propaladas 108 unidades que se pretendia. Com produção no país assegurada pelo menos até a segunda metade dos anos 2030.

Caro? Para o sempre minguado orçamento da defesa no Brasil, com certeza.

Por outro lado, muito barato frente aos ganhos que este projeto mais que justifica o investimento nele.

É o caso de se pensar o que além do KC -390 nós temos aqui que possamos barganhar com os suecos a fim de garantir o segundo lote.

[FCarvalho]

Podem até achar ridículo, mas, a essa altura dos acontecimentos, até a modernização do VF-1 pode entrar na pauta do dia para a defesa aérea na FAB.
Afinal, caça é caça aqui e acolá.
E a MB não vai abrir mão do seu esquadrão de caças e da asa fixa com ou sem Nae.
Não me surpreenderia que a substituição dos A-4 fosse oferecida no meio da confusão pelos suecos
Diz-se que haveriam células semi prontas de Gripen estocadas na fábrica da SAAB. Se verdade ou não, eu não sei dizer.
Veremos até onde vai o interesse ou desespero sueco para manter o seu até agora único cliente.

[FIGHTERCOM]

Eu não entendo ainda se o aditamento do contrato dos 36 Gripen E se dá sobre a quantidade de caças, que é o objeto do mesmo, ou sobre o valor dele.

Entretanto, uma coisa e outra nos leva a pensar em 9 a 15 unidades adicionais. Ou seja, de 45 a 51 unidades a serem efetivamente adquiridas em um primeiro momento.

Se isto é verdade, um segundo lote de Gripen se torna uma solução mais palatável ao orçamento da União, pois a quantidade a ser adquirida seria bem menor se vista pela perspectiva da FAB, para quem 66 unidades seria o mínimo plausível para uma capacidade funcional, não diria crível, de defesa aérea.

Em todo caso, com 45 ou 51 unidades no lote 1, e eventualmente outras 24 a 36 unidades no lote 2, com direito aos opcionais do contrato, é possível à FAB chegar perto das tão propaladas 108 unidades que se pretendia. Com produção no país assegurada pelo menos até a segunda metade dos anos 2030.

Caro? Para o sempre minguado orçamento da defesa no Brasil, com certeza.

Por outro lado, muito barato frente aos ganhos que este projeto mais que justifica o investimento nele.

É o caso de se pensar o que além do KC -390 nós temos aqui que possamos barganhar com os suecos a fim de garantir o segundo lote.

Eu entendo que o aditamento seja sobre o valor do contrato. Então, a conta que o pessoal anda fazendo por aí (25% de 36) é equivocada.

Abraços,

Wesley

[saullo]

Eu continuo achando não vem nada mais que os Gripen, e ainda vai atrasar essas entregas porque o pagamento também deve atrasar.
O dinheiro está acabando, se já não acabou.
Esses palavrórios não me impressionam mais.
Nada sai do papel.

Abraços