Vazamentos de documentos do Pentágono de 2022–2023

[Suetham]

Documento 43:

[Suetham]

Documento 44:

[Suetham]

Documento 45:

[Suetham]

Documento 46:

[Suetham]

Documento 2:

No topo do documento - Top Secret//NCS-P(???)//SI-G(Special Intelligence – Gamma)//TK(Talent Keyhole)//FGI(Foreign Government Information)//RSEN(Risk Sensitive)//ORCON(Originator controlled)//NOFORN(No Foreign Dissemination)//FISA(Foreign Intelligence Surveillance Act)

O conteúdo envolve principalmente as recordações de 27 de fevereiro de 2023, a proporção de tropas entre os dois lados, a proporção de baixas e o julgamento do tamanho e composição do exército russo.

Segundo a avaliação, o exército russo investiu 527 (97%) dos 544 batalhões, dos quais 474 (90%) estavam na linha de frente. Refira-se que o batalhão móvel inclui o batalhão de reserva e o batalhão de artilharia. O exército russo inclui 218 batalhões motorizados (infantaria motorizada, blindados, aerotransportados...), 41 batalhões de reserva e 268 batalhões de artilharia (não se esqueça que uma brigada de infantaria motorizada no exército russo tem 4 batalhões de artilharia) e outros 110 batalhões basicamente perderam a eficácia de combate, o quadro de 41 batalhões de reserva parecem significativamente sub-representados.

A estimativa para a AFU é de 34 brigadas móveis, 11 brigadas de poder de fogo e 27 brigadas TDF(defesa territorial). Calculando, acredito que podemos estar visando algo em torno de 170 batalhões móveis, 135 batalhões de reserva e 130 batalhões de artilharia, essa força representaria cerca de 70% do exército russo. Um detalhe é que existem apenas 3 brigadas blindadas na Ucrânia. Todos sabemos que, além das 1ª e 17ª brigadas blindadas antes da guerra, a Ucrânia também mobilizou as 3ª, 4ª e 5ª brigadas blindadas reservas durante a guerra.

Foi relatado anteriormente que a 5ª Brigada Blindada havia sido dissolvida (mas vale a pena notar que o MilitaryLands relatou que a brigada foi reconstruída em março de 2023) para complementar as perdas de carros de combate de outras formações.
https://militaryland.net/ukraine/armed- ... k-brigade/

Agora parece que pelo menos uma entre a 3ª e 4ª brigada blindada foi dissolvida. Quanto à 14ª Brigada Blindada que antes estava na reserva, estima-se que também foi dissolvida. Para ser honesto, acho que a organização da brigada blindada falhou em primeiro lugar - os CC agora são um recurso escasso e mesmo assim a brigada blindada parece ter muitos tanques e pouca infantaria. Não consigo imaginar nenhum tipo de missão que só a brigada blindada pode fazer mas a brigada mecanizada não pode, mas tem várias missões que só a brigada mecanizada pode fazer e a brigada blindada não.

Um detalhe foi mencionado no briefing: a SBU ucraniana acreditava que a explosão do A-50U na Belarus em 26 de fevereiro de 2023 foi o ato de seus próprios agentes violando ordens.

Como sabem, já ocorreu debates aqui sobre a procedência dos documentos, o @gabriel219 foi o primeiro a postar através de um canal que tem viés pró-russo:
https://www.defesabrasil.com/forum/view ... 3#p5630543

Eu salvei, mas a qualidade é ruim:



A propósito, a evidência na foto é realmente muito simples, preste atenção aos "6 00" da perda de equipamento militar russo na foto à direita. É impossível ter essa lacuna na composição normal, mas fica claro na foto da esquerda: quando é uma foto de perdas russas, muda de 6.004 para "6 00". A "rotary wing 8" perdida na foto à direita também pode ser vista. O número de espaços está obviamente errado.

Não vou afirmar que um é falso e o outro é verdadeiro, vou deixar todos ficarem com suas próprias conclusões. Postei as duas imagens e cada um faz sua análise e chega a um veredito.

Documento 47:

Esse documento é do dia 28 de fevereiro de 2023, é o mesmo tipo de documento desse de 1 de março que eu postei como Documento 2.

[gabriel219]

@Suetham magistral o seu trabalho, nem deu tempo de dar tanto like. Vou ler tudo e depois tirar as conclusões, mas excelente tópico.

[Guilherme]

Excelente trabalho, @Suetham. Políticos são criminosos e canalhas em sua grande maioria e é sempre bom ver evidências disto.

[Suetham]

Tive acesso a mais um documento vazado:

Project 141 da China


Projeto da China para criar pontos de apoio/logísticos em diversos países até 2030.

As bases estrangeiras da China confirmados, de acordo com o documento:
Sudeste Asiático: Camboja;
Ásia Central: Tajiquistão;
OM: Emirados Árabes Unidos;
África Oriental: Djibouti e Tanzânia
África Central: Guiné Equatorial;

As bases estrangeiras da China com status de interesse ou negociação, de acordo com o documento:
África Central: Gabão;
África Ocidental: Nigéria, Guinea e Mauritânia;
África Oriental: Comores, Somália e Moçambique;
África Meridional: Namíbia e África do Sul;
Ásia Meridional: Paquistão e Sri Lanka;
Sudeste Asiático: Indonésia, Papua-Nova Guiné, Myanmar e Tailândia;
Ásia Oriental: Mongólia;
Oceania: Ilhas Salomão, Ilhas Fiji e Vanuatu;
Europa: Grécia;

A China utiliza uma Estratégia Marítima, um conceito diferente da Estratégia Naval, por isso, os portos civis também devem ser levados em consideração. Por exemplo, muito se tem dito que o PLAN não tem muitas bases navais no exterior, embora isso possa ser verdadeiro ao olho visível, aprofundando mais sobre a expansão comercial chinesa no mundo, isso está longe de ser verdadeiro. Existem mais de 100 portos estrangeiros arrendados e controlados pela China, como o Porto de Haifa e o Porto de Ashdod em Israel(Oriente Médio), o Porto de Kumport na Turquia(Oriente Médio), o Porto de Tinkan na Nigéria(África), o Porto de Lomé no Togo(Africa), o Porto de Kyaukpyu em Myanmar(Ásia), o Porto de Suez no Egito(Africa), o Porto de Lecheng em Papua Nova Guiné(Oceania) e o Porto de Balanagua no Brasil(América do Sul).

Os dez principais portos do mundo, exceto o Porto de Singapura(Singapura) e o Porto de Hedland(Austrália), são todos controlados pela China. Só na África, a China arrendou 45 portos comerciais. Embora a maioria deles sejam arrendamentos comerciais, sua conversão em arrendamento militar geralmente requer apenas uma quantia em dinheiro para o país anfitrião, além disso, todos esses portos já são usados pelo PLAN, com a devida autorização antecipada do país anfitrião.

Não só isso, dos 10 maiores portos do mundo, a China obtém o controle ou participação em 8 desses portos do Top 10, são eles:
1º - Shangai (China) - 100% de controle
2º - Porto de Singapora (Singapura) - nenhum controle mas o PLAN usa o porto como ponto de apoio logístico para navegar em direção ao Estreito de Malaca
3º - Ningbo-Zhoushan (China) - 100% de controle
4º - Shenzhen (China) - 100% de controle
5º - Guangzhou (China) - 100% de controle
6º - Qingdao (China) - 100% de controle
7º - Busan (Coréia do Sul)
8º - Tianjin (China) - 100% de controle
9º - Hong Kong (China) - 100% de controle
10º - Rotterdam (Holanda) - participação de 20% apesar de tentar ter obtido o controle total mas vetado pelo governo da Holanda

Só para ficar mais claro, pelo que eu pude averiguar rapidamente aqui, a China obtém controle efetivo nesses portos divididos pelos continentes:

America Latina: 10 portos
Porto de Paranaguá(Brasil)
Porto Balboa e Colón(Argentina)
Porto de Chancay(Peru)
Porto de Balboa(Panamá)
Porto de Lázaro Cárdenas(México)
Porto de Enseada(México)
Porto de Manzanillo(México)
Porto de Veracruz(México)
Porto de Kingston(Jamaica)
Porto de Freeport(Bahamas)

Europa: 3 portos
Porto de Pireu(Grécia)
Porto de Zeebrugge(Bélgica)
Porto de Valência(Espanha)

Oriente Médio: 3 portos
Porto de Haifa(Israel)
Porto de Ashdod(Israel)
Porto de Kumport(Turquia)

Africa: 6 portos
Base naval no Djibouti(Djibouti)
Porto de Doraleh(Djibouti)
Porto de Suez(Egito)
Porto da Ilha de TinCan(Nigéria)
Porto de Lomé(Togo)
Porto de Kribi(Camarões)

Asia: 3 portos
Porto de Kyaukpyu(Mianmar)
Porto de Gwadar(Paquistão)
Porto de Hambantota(Sri Lanka)

Oceania: 1 porto
Porto de Lecheng(Papua-Nova Guiné)

Ou seja, os chineses pode obter acesso amplo para o PLAN em 25 portos comerciais em praticamente todos os continentes e uma base naval(Djibouti) própria.

[Suetham]

Documento 49:

[Suetham]

Documento 50:

[Suetham]

Documento 51:

[Suetham]

Documento 52: