O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A CEBW lançou RFI para a aqusição de 200 misseis Bolide, 5 lançadores (e todo o conjunto, até as redes de camuflagem) do RBS70 NG + 1 simulador completo. Abriu RFI para CLS dos RBS 70 que possui visando o periodo de 4 anos.
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Cinco lançadores não serve para nada, mas já é alguma coisa para quem praticamente não tem defesa AAe crível há muitos anos. A ver para onde irão estes lançadores.
Os 200 mísseis devem complementar o que já foi usado e o que ainda será por aqui, propiciando alguma margem para treinar na prática os artilheiros do EB, sem zerar os escassos estoques destes mísseis no país.
Uma única bateria, a sério, deve ter no mínimo seis lançadores. Estão comprando apenas 5. É o que tem para hoje com os recursos que não se tem.
Os 200 mísseis devem complementar o que já foi usado e o que ainda será por aqui, propiciando alguma margem para treinar na prática os artilheiros do EB, sem zerar os escassos estoques destes mísseis no país.
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- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A EsACosAAe tem lançador para instrução. Eles podem estar substituindo e que tem por esse NG. Pois, de fato, não faz sentido apenas 5, mas se tiverem pegando 1 de lá, aí seriam 6, dando p formar 1 Bia de baixa altura.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O simulador deve ser para a escola. Não vejo outro lugar para ele.
Quanto ao lançador, me parece ser sensato que os RBS-70 poderia ser empregado nela, deixando os NG para os GAAe ainda operacionais.
Apenas um lançador na escola é irrisório para quem tem a função de formar pessoal e abalizar a doutrina.
Talvez se conseguirem comprar mais unidades do NG até o final do ano, se poderia homogenizar a escola com os RBS-70.
Algo mais compatível com as necessidades operacionais e formativas de cada OM AAe.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Na teoria, aqui em casa são 16 BIS. Cada um tem, ou deveria ter, uma seção AAe na CiaCmdoAp do batalhão, o que é pouco para uma OM deste tamanho a meu ver. Mas é o que se tem nos manuais. São apenas 3 ou 4 lançadores por BIS. Ou seja, com apenas 48 a 64 unidades seria possível cobrir pelo menos a infantaria de selva. As demais OM das bdga teriam de esperar por sua vez.
Estas seções também podem ser organizadas com Manpad, o que a meu ver seria a lógica e o ideal, mas na falta de decisão, o RBS-70NG também serve.
Como são 6 brigadas na região, teoricamente deveria haver 6 baterias ou 6 grupos AAe para cobrir estas GU. O 12o GAAe Sl tem tanto o míssil sueco como o Igla-S. Outra coisa bisonha da organização, ou desornaganização, do exército. De qualquer jeito, são apenas 4 ou 6 lançadores RBS-70 e vários Manpads russos.
Mais simples seria dotar uma e outra OM em seus respectivos escalões com apenas um tipo de míssil e distribuir em quantidades necessárias e justas para a defesa de suas unidades. Mas o EB não faz nenhuma coisa e nem outra. Idem o CFN com seus btl op rb por aqui.
Estas seções também podem ser organizadas com Manpad, o que a meu ver seria a lógica e o ideal, mas na falta de decisão, o RBS-70NG também serve.
Como são 6 brigadas na região, teoricamente deveria haver 6 baterias ou 6 grupos AAe para cobrir estas GU. O 12o GAAe Sl tem tanto o míssil sueco como o Igla-S. Outra coisa bisonha da organização, ou desornaganização, do exército. De qualquer jeito, são apenas 4 ou 6 lançadores RBS-70 e vários Manpads russos.
Mais simples seria dotar uma e outra OM em seus respectivos escalões com apenas um tipo de míssil e distribuir em quantidades necessárias e justas para a defesa de suas unidades. Mas o EB não faz nenhuma coisa e nem outra. Idem o CFN com seus btl op rb por aqui.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O meu sonho de consumo para uma VBC AAe Guarani.
Mas como o exercito ainda tem muitos Igla-S e não vai abrir mãos deles tão cedo, pode se virar com isso aqui também:
No caso dos sistemas equipados com o Igla-S, existem vários fornecedores em potencial, como China e Índia.
Mas como o exercito ainda tem muitos Igla-S e não vai abrir mãos deles tão cedo, pode se virar com isso aqui também:
No caso dos sistemas equipados com o Igla-S, existem vários fornecedores em potencial, como China e Índia.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Já o meu "sonho" de Guarani antiaéreo era algo asssim... Mas com algumas diferenças: Sai o Stinger e Hellfire, entra o RBS-70. Na verdade, a ideia era bem um TORC-30 com adaptação para o RBS, junto com sensor IRST e IFF. Contra aeronaves, o míssil; contra drones e outros alvos mais baratos, o canhão 30 mm.
Adendo: A imagem acima se trata do Stryker M-SHORAD, do exército americano.
Adendo: A imagem acima se trata do Stryker M-SHORAD, do exército americano.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu ainda manteria algum míssil IIR, para alvos múltiplos e também ter duas guiagens diferentes, pois o RBS-70, embora não queiram admitir, tem muitas dificuldades em tempos mais adversos, pela característica de ser um sistema guiado a laser. Seria interessante se o Bolide pudesse evoluir como um míssil de uso dual, pois sendo embarcado num sistema M-SHORAD, seria interessante ter uma capacidade de autoproteção blindada e o espaço para uma ou duas ogivas EFPs, para um míssil no modo anticarro over-fly seria interessante. Ogivas EFPs não tomam muito do espaço como uma HEAT tomaria.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu acho que o desenho da TORC30 atual é pequeno para caber o RBS-70 embutido na torre. No caso de o sistema ser externo até dá para pensar. Manpads como o Stinger ou Igla-S seriam melhor adaptado se embutidos.Brasileiro escreveu: ↑Qui Fev 01, 2024 10:04 pm Já o meu "sonho" de Guarani antiaéreo era algo asssim... Mas com algumas diferenças: Sai o Stinger e Hellfire, entra o RBS-70. Na verdade, a ideia era bem um TORC-30 com adaptação para o RBS, junto com sensor IRST e IFF. Contra aeronaves, o míssil; contra drones e outros alvos mais baratos, o canhão 30 mm.
Adendo: A imagem acima se trata do Stryker M-SHORAD, do exército americano.
A ARES diz que a torre pode ser equipada também com mísseis AC, mas nunca esclareceu se embutidos ou não na torre, como na UT30 Mk II. Mas isto deixa margem para se pensar nos Manpads internos.
Uma TORC30 AAe na minha opinião, e que fosse simples e barata seria equipada com o radar Girafe 1X, canhão Bofors 40 Mk 4, e sistemas ISRT\IFF. Só isso já deixaria esta torre muito bem equipada para lidar com aviões, helos, mísseis e UAV no curto alcance. Complementarmente, caso seja possível o acréscimo de mísseis AAe internos à torre, o Bolide seria a opção, com os Manpad em segundo. Ficaria parecida em capacidade com aquela nova torre alemã.
Falo nos sistemas suecos porque já temos aqui toda uma cultura, tradição e logística implantada com este material e com a SAAB. Não haveria muitos problemas com eles no caso de exportações.
A UT30BR II também tem capacidade de ser homologada como AAe, sendo o caso a troca do canhão por outro mais adequado, equipar com mísseis AAe, aqui os RBS-70\Bolide seriam bem adequados pelo espaço que a torre oferece, assim como à implantação de sistemas. Um radar também é aceitáveis, mas tem que ser algo da categoria do Girafe 1X, para poder adequar-se aos tamanho e volume da torre sobre o blindado.
Esta versão que está sendo desenvolvida pelo EB e ARES pode receber também metralhadoras coaxiais e lança granadas fumígenas para auto defesa. Além disto, está previsto a capacidade de receber e operar mísseis AC, o que significa que ela poderá também, se for requisitado pelo cliente, apor-se mísseis AAe tipo Manpad ou VShorad como os suecos.
A escolha do EB irá recair sobre as soluções que propuserem a melhor relação custo x benefício e que privilegiem a indústria nacional e a logística orientada ao sistema com a menor dependência possível de fornecedores externos.
A ver.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Este sistema sueco é muito bom, mas não para a VBC AAe do Guarani. O EB quer algo que possa defender as colunas mecanizadas de infantaria e cavalaria, e que possa fazer a cobertura tanto com canhões quanto mísseis. Isso foi revisto pelo tanto de informações que chegam da Ucrânia, como agora de Gaza.
Para ser bem honesto, a SAAB quase levou esta, já que os requisitos foram escritos para o sistema dela. Mas o negócio foi para o brejo em algum momento ano passado antes de darem a canetada final.
O EB agora parece estar muito mais preocupados com a defesa anti-drone de suas forças do que propriamente de alvos tradicionais da AAe. Tanto que pensou até em uma UT30BR II anti-drone neste primeiro momento.
O novo VBC AAe Guarani salvo engano ainda não teve os seus requisitos fechados, mas deve aproveitar muito do que foi escrito nos requisitos anteriores que geraram a proposta sueca.
É muito provável que tenhamos uma torre importada e que caiba no Guarani sem precisar de muitas modificações.
Quanto ao sistema britânico, ele pode até ser legal, mas por aqui acho difícil a sua adoção. Além de caro, os britânicos já tem muitos projetos nas mãos com o EB. Não vão dar mais este para eles.
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- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
RBS-70NG\Bolide - unidades do exército que podem\poderiam receber este sistema como defesa AAe orgânica.
Artilharia de Campanha - GU
GAC Lv
GAC Lv Amv
GAC Lv Pqd
GAC Lv Slv
GAC Lv Mth
GAC Bldo
GAC Mec
GAC AR - AD
GMF
Unidades e Subunidades de apoio aos GAC e\ou AD dentro da artilharia de campanha;
Infantaria - GU
Btl Log
Btl e\ou Cia Eng
Btl e\ou Cia Com
EsqCavMec
Comunicação - GU
Btl Com GE
Cia Com GE
Pel Com GE
Cavalaria - U\SU
Esq Cav Mec
Pel Cav Mec
Engenharia - GU\U
Grupamento Engenharia Construção
Btl Eng Cbte
Btl Eng Cnst
Cia Eng Cbte
Pel Eng Cbte
Btl Ferroviário
Logística e Material Bélico- GU\U
Base Logística
Grupamento Logístico
Btl Log
Btl Sup
Btl Trnp
Btl Manut
A flexibilidade do sistema da SAAB permite sua adaptação aos diversos tipos de OM a que se destinam, sendo portanto, adequados à defesa AAe de curto alcance de GU, U e SU dentro daquelas OM. Via de regra, tropas leves tendem a utilizar os Manpad, mas no caso de algumas das armas dentro das brigadas, pode-se alocar o VShorad sem maiores problemas, até pelas suas características intrínsecas, missões e disposição no TO. Tanto o modelo montado sobre o tripé como o a partir de viaturas podem ser utilizados pelas unidades acima, dependendo do tipo de OM em que estão engajados.
Neste sentido, o EB tem hoje uma vasta demanda a suprir em termos de sistemas VShorad como o RBS-70NG\Bolide, compreendendo na prática todas as armas e quadros que compõe uma grande unidade militar de combate.
A meu ver, o LMV\Guaicurus é o veículo mais adequado para ser a base do lançador móvel e seu radar de acompanhamento, assim como outros produtos no mesmo nível que a BIDS possa vir a dispor um dia.
Quantitativamente, o exército pode, e deve, comprar mais de 500 lançadores a fim de dotar todas as OM apontadas acima e que dele necessitam para sua auto defesa, mesmo estando sob cobertura de AAe médio e longo alcance. Natural também que Manpad e VShorad possam coexistir em algumas OM devido as suas características e organização.
Não sei quanto custa um lançador do RBS-70NG e o míssil Bolide, mas a julgar pelos contratos anteriores do exército, podemos estimar, por baixo, em mais de 100 milhões de dólares o custo de uma compra que vise dotar todas as OM da lista acima com o sistema sueco. E ainda faltariam outras que não lembro ou não conheço, mas que igualmente precisariam de defesa própria em termos de AAe.
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A flexibilidade do sistema da SAAB permite sua adaptação aos diversos tipos de OM a que se destinam, sendo portanto, adequados à defesa AAe de curto alcance de GU, U e SU dentro daquelas OM. Via de regra, tropas leves tendem a utilizar os Manpad, mas no caso de algumas das armas dentro das brigadas, pode-se alocar o VShorad sem maiores problemas, até pelas suas características intrínsecas, missões e disposição no TO. Tanto o modelo montado sobre o tripé como o a partir de viaturas podem ser utilizados pelas unidades acima, dependendo do tipo de OM em que estão engajados.
Neste sentido, o EB tem hoje uma vasta demanda a suprir em termos de sistemas VShorad como o RBS-70NG\Bolide, compreendendo na prática todas as armas e quadros que compõe uma grande unidade militar de combate.
A meu ver, o LMV\Guaicurus é o veículo mais adequado para ser a base do lançador móvel e seu radar de acompanhamento, assim como outros produtos no mesmo nível que a BIDS possa vir a dispor um dia.
Quantitativamente, o exército pode, e deve, comprar mais de 500 lançadores a fim de dotar todas as OM apontadas acima e que dele necessitam para sua auto defesa, mesmo estando sob cobertura de AAe médio e longo alcance. Natural também que Manpad e VShorad possam coexistir em algumas OM devido as suas características e organização.
Não sei quanto custa um lançador do RBS-70NG e o míssil Bolide, mas a julgar pelos contratos anteriores do exército, podemos estimar, por baixo, em mais de 100 milhões de dólares o custo de uma compra que vise dotar todas as OM da lista acima com o sistema sueco. E ainda faltariam outras que não lembro ou não conheço, mas que igualmente precisariam de defesa própria em termos de AAe.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Com essa crise diplomática com Israel, quem virá forte são os indianos.
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Aparentemente essa ação fora do programa defesa AAe comum é a forma encontrada para a compra de material indiano dentro do o off set solicitado com o Akashi NG no negócio do KC -390.
Talvez sobre espaço também para a artilharia AR, cujos requisitos foram emitidos recentemente.
Conquanto, uma única bateria a ser comprada é difícil de justificar quando se sabe o EB possui 6 GAAe operando apenas musseis shorad na forma do RBS70.
A ver
Talvez sobre espaço também para a artilharia AR, cujos requisitos foram emitidos recentemente.
Conquanto, uma única bateria a ser comprada é difícil de justificar quando se sabe o EB possui 6 GAAe operando apenas musseis shorad na forma do RBS70.
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Todos os obuseiros concorrentes no programa AP tem versão AR, não sei somente quanto ao SH-15, então quem vencer, obrigatoriamente teremos que adquirir dele a versão AR. Seria tolice ter dois obuseiros diferentes, duas linhas de suprimentos diferentes, além do que pode reforçar a ideia de produzir os obuseiros em solo nacional.