Exercício "ATLAS Rapid Response Teams Livex 2022”
A Guarda Nacional Republicana, através do Grupo de Intervenção de Operações Especiais, em coordenação com o Department of Special Interventions (DSI) da National Police dos Países Baixos
Uma iniciativa interessante, já que a Interpol não fede e nem cheira na maioria dos lugares.
Aqui no nosso quintal, difícil é esperar algo parecido.
É mais fácil o pessoal trocar "carícias" mútuas na fronteira.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 02, 2022 3:35 pm
Uma iniciativa interessante, já que a Interpol não fede e nem cheira na maioria dos lugares.
Aqui no nosso quintal, difícil é esperar algo parecido.
É mais fácil o pessoal trocar "carícias" mútuas na fronteira.
Esta rede não tem nada a haver com a Interpol.
Este exercício, que decorreu entre os dias 07 e 11 de novembro, inseriu-se no plano de treino e cooperação das forças da Rede ATLAS e visou a partilha de técnicas, táticas e procedimentos no âmbito da resposta imediata a incidentes graves e a atentados terroristas, permitindo encontrar soluções para diferentes cenários de intervenção. Contou com cerca de 70 participantes, provenientes de 18 SIU de diversos países que integram a Rede ATLAS.
A Rede ATLAS trata-se da rede europeia de contraterrorismo e congrega 38 Special Intervention Units de todos os Estados-membros da UE, da Grã-Bretanha, da Islândia, da Noruega e da Suíça. O seu objetivo primordial é melhorar a cooperação entre as diferentes unidades policiais e desenvolver habilidades através do treino conjunto.
Cada área das Operações Especiais Policiais tem um grupo que pesquisa novas TTP, equipamentos, armamentos, etc e depois passa às restantes unidades as suas conclusões.
Portugal participa com o GIOE da Guarda Nacional Republicana e com o GOE da Policia de Segurança Pública.
Se a ideia é combate ao terrorismo é realmente algo bem interessante.
Por estas bandas de cá combater terrorismo ainda é uma questão mal resolvida, até porque o termo em si é pouco claro e definido em matéria legal. Há uma certa confusão e porque não dizer, uma certa concorrência entre as forças por cada qual no seu pedaço fazer contraterrismo da forma que acha melhor.
No caso das polícias, isso é exclusividade do DPF, com a sua equipe de operações especiais. Policias militares e civis dos estados não mexem com essa coisas. É assunto federal.
Agora, me pergunta se o DPF fala com as FE militares nestas questões...
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
A ideia é que, para além de permitir treino / doutrina mais comum e coordenação a nível da UE, se acontecer um grande incidente terrorista seja possível o reforço de equipa(s) de outros países. Os treinos consideram essa premissa.
"ATLAS" TREINA EM CONTEXTO FERROVIÁRIO
Inchicore, Dublin, Irlanda
Dezembro de 2022
Exercício da rede "ATLAS", em Dublin, na Irlanda, em cenário de resposta a uma ameaça de sequestro ou de ataque terrorista no contexto de transporte ferroviário. Tratou-se de uma organização da ERU, "Emergency Response Unit" ("Aonad Práinnfhreagartha") da "Garda Síochána", da Polícia Nacional da Irlanda", e o do "Irish Rail" ("Iarnród Éireann"), os Caminhos de Ferro na Irlanda, e teve lugar em Inchicore ("Inse Chór") nas instalações industriais de reparação e manutenção de material ferroviário (conhecidas na gíria, localmente, como "The Works"), a cerca de 5 km a oeste do centro de Dublin, em inícios de Dezembro de 2022.
Envolvendo 70 operacionais em representação de 12 países, o exercício e "workshops" de formação técnica e táctica decorreram ao longo de 2 dias, com especial foco no contexto de ameaça em meio ferroviário e nas dinâmicas (mecânicas e explosivas) de acesso, nos meios de escalada e de facilitação de acesso, e em todo o planeamento operacional específico.
Além da "Garda" irlandesa participaram, entre outros, operacionais da OMEGA (Pretterorisma vienība "Omega"), unidade anti-terrorista da Polícia Nacional da Letónia; da RAID ("Recherche, Assistance, Intervention, Dissuasion"), unidade táctica da Polícia Nacional Francesa; da GIPL, ("Groupe d'Intervention de la Police de Lausanne") da Polícia Suiça; do NOCS ("Nucleo Operativo Centrale di Sicurezza"), unidade táctica da Polícia do Estado de Itália.
A rede "ATLAS" é uma associação composta por 38 unidades de operações especiais dos 27 estados membros da União Europeia a que se juntam unidades da Noruega, Islândia e Suiça (e, agora, Reino Unido). Esta associação foi estabelecida informalmente em 2001, como meio de cooperação no contexto pós 11 de Setembro entre entidades policiais europeias e foi formalizada em 2008 por decisão do Conselho Europeu - que a colocou associada ao "European Counter Terrorism Centre" (ECTC) no quartel-general da EUROPOL, em Haia. Portugal participa na rede "ATLAS Network" com o GOE (Grupo de Operações Especiais) da PSP e o GIOE (Grupo de Intervenção de Operações Especiais) da GNR.
GOE da PSP fica no pódio das "olimpíadas" das forças especiais a nível mundial
O Grupo de Operações Especiais da PSP participou há dias numa das mais exigentes e secretas competições do mundo. São uma espécie de olimpíadas das forças especiais de polícia a nível mundial. O GOE ficou no pódio
Com vários elementos do GOE da PSP a aparecer em vários momentos no vídeo (1:00, 2:04, 2:29).
Uma curiosidade, no final aparecem os crachás das várias unidades que pertencem à rede ou talvez que tenham participado no exercício. O crachá da UEP/GOE está lá, mas o da UI/GNR não.
