Essa imagem é muito antiga. Além dos CFT, ela também apresenta outra inovação que seria aplicada ao Gripen NG, no caso, a vetoração de empuxo, que também foi descartada.knigh7 escreveu: ↑Sáb Dez 16, 2023 12:31 amO Gripen E já ficou mais gordinho no centro. Note que todos os tanques subalares nas aeronaves são colocados bem mais à frente da asa. Isso ocorre para não concentrar demais o volume no centro da aeronave.FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 15, 2023 12:34 pm Algo que chegou a ser proposto, mas não testado, no início do programa do Gripen NG, foi o uso de CFT, e que, em tese, poderia alongar o raio de ação como o alcance de combate do caça sueco.
E talvez fosse uma alternativa pragmática para seu uso no TO da região norte.
Mas creio que jamais saberemos, uma vez que foi descartada pela SAAB e nunca mais se ouviu nada a respeito.
De qualquer forma, seria uma alternativa que a FAB a meu ver deveria no mínimo analisar para o futuro.
O projeto do CFT existia no Gripen quando o "E" não havia sido pensado. Se se coloca mais os CFTs ali acima das "bochechas" vai aumentar o volume bruscamente e diminuir a manobrabilidade do caça. Ou seja, acaba sendo bem melhor para ele colocar tanques externos. Ademais, é um caça que tem 10 pontos para levar armas, tanques e sensores. E para uma capacidade de cargas externas de 5 toneladas, 10 pontos é mais do que o suficiente.
No caso, eu creio que esses CFT seriam interessantes em funções de ataque onde a manobrabilidade não fosse tão necessária, ou mesmo para operações ar-ar sem os tanques subalares, apenas os mísseis. E aí vai de acordo com cada situação.
De qualquer forma, me parece que o caça sueco mesmo tendo desempenho infinitamente superior aos F-5M, ainda assim tem limitações de alcance e raio de ação que demandam, pelo menos refletir sobre essa ideia de fazer defesa aérea na região norte saindo de Manaus para qualquer canto. Ou simplesmente mandando o caça se esconder em algum mato que tenha uma pista próxima, ou mesmo uma estrada rústica para ele poder operar.
Em tempos de paz, onde a imensa maioria dos contatos são encontrados nos limites extremos das fronteiras terrestres e marítimas do país, operar os caças a partir somente de bases no interior do interior me parece ser típico de quem não quer realmente se dar o trabalho de fazer uma defesa aérea propriamente dita, mas apenas o me engana que eu gosto. E para isso manter caças em apenas uma base aérea para vigiar 5 milhões km2 tornar-se no mínimo questionável.
Só lembrando um exemplo conhecido de todos, em 1982, um Ilyushin IL-62 praticamente varou o país até chegar nas proximidades de Brasília, para só então ser interceptado, pois tiveram que esperar ele entrar no raio de ação dos Mirage III para poder chegar no avião. Com o Gripen E\F muito provavelmente será a mesma coisa, só que com números melhores. Me pergunto: o que realmente ganhamos então com o caça sueco se vamos continuar a fazer a mesmíssima coisa que 40 anos atrás em termos de defesa aérea, porque não temos, e pelo jeito, não queremos cobrir o país com OM de caça suficientes pelo menos para interceptar, seguindo o exemplo dado, um alvo ainda longe da costa e dentro da nossa ZEE?