VENEZUELA

[FIGHTERCOM]

Estava assistindo a live do Ricardo Cabral (aquele professor da Escola Superior de Guerra -não ECEME,como eu havia informado no passado- comentarista de assuntos geopoliticos e militares da Record). Ele disse que pousaram na Venezuela 2 aviões russos levando mais de 20 toneladas de equipamentos, dentre eles, drones.

Dois pontos:

1- Não lembro de notícias do EB testando drones na Amazônia, apesar de achar que é deveras desafiador (não impossível, claro!). Mas em todo caso, o uso de drones por parte da Venezuela naquela região pode implicar em um choque de realidade no EB, que se vangloria da capacidade do seu combatente (o que é digno de reconhecimento) mas negligência todo o resto.

2- Sabemos oficialmente dos deslocamento de tropas e blindados do EB. Extra-oficialmente do posicionamento de F-5M mais próximos da região. E a MB?


Abraços,

Wesley

Por falar em drones...

IACIT entrega ao Exército seu avançado bloqueador de drones SCE-0100



https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... ncado.html

[delmar]

Também pensei nisto, mas parece que a data é mesmo 12, encoberta pela assinatura. O texto faz referência ao "referendo consultivo" que só foi organizado em dezembro. Mas também pode ser um documento falso. Achei interessante.

Não ter como ser 12, conterrâneo, observes mais acima a parte do horário, ali tem 12 e 00, não há risco de assinatura que permita tale confusão entre 0 e 2, é 10 (outubro) mesmo. Ampliado:

Correto, é 10 mesmo. Pode ter surgido um novo comunicado cancelando as folgas de Natal.

[Marcelo Ponciano]

Estava com isso na cabeça esses dias, mas a aplicação era impensável no contexto da escalada de tensões. O "Uti Possidetis" é um princípio do direito romano que Portugual e Brasil usaram para romper a fronteira estabelecida no tratado de Tordesilhas.

Lembrando que ambas as partes precisam aceitar a aplicação do "Uti Possidetis" para que ele possa valer. Mas essa é a posição do Brasil há 5 séculos. Considerando que as vias diplomáticas foram abertas, é natural que nossa diplomacia, através do Itamaraty, proponha a aplicação dele ao caso.

Se aplicado, a fronteira seria estabelecida não com base em acidentes geográficos e reivindicações do passado, mas sim na definição étnica de quem vive na região atualmente.

Provavelmente isso permitiria Venezuela recuperar algo, algum pedaço mais estratégico ao norte de Essequib, onde viva alguma tribo indígena, o que daria a ele acesso parte do ouro e do petróleo. Mas não recuperar tudo.

[FCarvalho]

Ele pode romper com quem quiser e ficar magoado com o amigo bigodudo, mas se isso não se traduzir em ação no campo da Defesa, e de outras iniciativas para tirar a região norte do marasmo em que estamos desde sempre, não vai adiantar nada.
No máximo ele vai se ver obrigado a fazer o que nunca quis, que é deixar aos militares a iniciativa e as providências do que tiver de ser feito, e tentar conviver com as consequências políticas disso.

Concordo, sem dúvidas.
Mas romper relações diplomáticas é o primeiro passo para isso tudo aí. Há de convir comigo que poucos previram essa postura do governo.
Não me recordo na nossa história alguma vez que rompemos sem declarar guerra em seguida. Para mim, rompimento de relações constituí no mínimo uma preparação para guerra (e aceitação das consequências advindas disso). O fato do Lula nessa altura do campeonato estar desacreditado da diplomacia é porque já está sendo aconselhado por inteligência militar.
Mas reconheço que nas relações internacionais uma coisa não implica necessariamente em outra, pode romper sem delcarar guerra. Mas no caso do Brasil não me recordo de situação em que uma não veio acompanhada da outra.

O rompimento, diga-se, será tão somente político, ou seja, quebra-se o diálogo e toda e qualquer cooperação neste campo com a Venezuela. O máximo que vai acontecer é perderem uma cadeira no Foro de São Paulo. Nada mais.

Em nenhum momento se aventou romper relações diplomáticas com o país do bigode do caribe, isso nem passa pela cabeça do governo. Seria na verdade um tiro no pé, e se pôr na prática fora de qualquer posição de decisão sobre o problema guianense.

Deixar para outrem fazer o que é de nossa obrigação na vizinhança não seria uma decisão lógica e muito menos profícua.

A ver até onde o governo segura as ações da diplomacia militar tupiniquim.

[FCarvalho]

Acredito que após a reunião do Lula com o Min. DA defesa Mucio, que está acontecendo essa noite, teremos movimentações de tropas da Forpron.
Vamos esperar as próximas cenas.

A ideia do governo, e do partido do governo, é não mover um músculo da diplomacia militar até que seja obrigatória sua introdução no TO. E isto só será feito no caso da Venezuela cometer a sandice de invadir a Guiana.

Essa gente não perde oportunidade de tirar proveito a si de qualquer situação, mesmo que isto signifique colocar o país em risco.

Até de ser levado a rodo para a guerra dos outros. De novo.

[prometheus]

Embora palavras de ditadores não valham, ao que tudo indica, isso é só bravata mesmo, nao vai dar em nada não... Não vale a pena pro maduro... Ele fez isso p unir a população em torno de Essequibo enquanto faz cortina de fumaça com os opositores pensando em 2024.

[FCarvalho]

Estava assistindo a live do Ricardo Cabral (aquele professor da Escola Superior de Guerra -não ECEME,como eu havia informado no passado- comentarista de assuntos geopoliticos e militares da Record). Ele disse que pousaram na Venezuela 2 aviões russos levando mais de 20 toneladas de equipamentos, dentre eles, drones.

Estranho. Como é que ele sabe tantos detalhes assim sobre estes voos que sequer foram noticiados pela imprensa venezuelana, como de praxe, para fazer o marketing governamental?

Aviões russos na Venezuela não são exatamente algo raro, mas, pode ser que seja um fato relevante, ou não.

Ou o Putin está jogando muito perigosamente no cenário sul americano, pensando em acertar nos norte americanos. E podendo resvalar em nós. O que ele ganha com isso, menos um presidente como porta voz e menos um país para visitar sem ser preso.

[P44]

Como parte da parceria de segurança entre os Estados Unidos e Guiana, o Comando Sul dos Estados Unidos realizou um voo de cooperação defensiva em 7 de dezembro sobre a Guiana, em estreita coordenação com as Forças de Defesa da Guiana (GDF). A missão da aeronave foi conduzida com total consentimento e aprovação do governo da Guiana. O Comando Sul dos Estados Unidos rotineiramente realiza missões aéreas semelhantes com parceiros de defesa e aliados na região.

O Departamento de Defesa (DoD) possui uma forte relação com as Forças de Defesa da Guiana, e rotineiramente recebe líderes e pessoal de defesa para conversas, intercâmbios, treinamento e outras atividades bilaterais mutuamente planejadas. Na Guiana, todas as atividades de cooperação e fortalecimento de capacidades com pessoal militar dos EUA são hospedadas pela GDF, em instalações, locais ou instalações da GDF.

A parceria de defesa entre os Estados Unidos e a Guiana concentra-se em áreas de interesse mútuo, incluindo combate a organizações criminosas transnacionais, segurança marítima, preparação para desastres, assistência humanitária e direitos humanos. Exemplos recentes dessa parceria incluem a Guiana sediando o Tradewinds 2023, o exercício de segurança multinacional com foco no Caribe mais longo da região, a visita de nosso comandante à Guiana em julho e a recente assinatura de um Marco de Direitos Humanos comprometendo nossas organizações com o engajamento, cooperação e integração em direitos humanos.

A parceria duradoura do Comando Sul dos Estados Unidos com as Forças de Defesa da Guiana é importante e altamente valorizada, e estamos firmemente comprometidos em expandi-la e fortalecê-la de maneiras que sejam mutuamente benéficas para nossos países e nosso povo.



https://aeroin.net/voo-de-cooperacao-de ... firma-eua/

[knigh7]

https://www.forte.jor.br/2023/12/10/ope ... rasileiro/

[knigh7]

Por falar em drones...

IACIT entrega ao Exército seu avançado bloqueador de drones SCE-0100



https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... ncado.html

Com esses 2, o EB vai passar a ter 10 SCE-0100.

Precisa começar a adquirir interferidores portáteis.

[knigh7]

O Exército Brasileiro precisa também ter mais 1 Batalhao de Infantaria de Selva em RR. Para a 1ª Bda de Inf de Selva, no qual ele pertence, ter 3 batalhões de infantaria, tiveram de receber o BIS de Humaitá, que fica na divisa com Rondônia, desfalcando a 17ª Bda de Inf de Selva cuja área de abrangência é em Rondônia e no Acre.

[BRAZIL7.62]

Além de mais um BIS em RR, seria prudente e tem espaço para Um Regimento de cavalaria blindada com uso de Leopard 1 A5BR e M-113 BR. Assim teríamos um poder de choque para inibir ou pelo menos retardar aventureiros.

[gabriel219]

Vou além: A 1ª Bda Inf Sl poderia ser transformada em uma Bda Inf Lv ou até Inf Mec, ou a criação de uma Bda Inf ali. Todas as OMs da 1ª precisam ficar em Roraima, enquanto haveria uma Bda Cav Mec em RO, 24 horas de Roraima.

Duas Bdas Inf em Roraima, uma de Sl e outra Lv - depois Mec -, além de um RCM e um RCB, daria conta até a checada de novos meios, sem haver um altíssimo custo envolvido.

Daria a capacidade defensiva ideal a RR, depois expandiríamos para uma capacidade de ataque depois.

[BRAZIL7.62]

https://www.instagram.com/reel/C0rV-QKu ... M1YmI2Ng==

16 Guaicurus 4x4 em Goiânia 10/12.

[FCarvalho]

Estava com isso na cabeça esses dias, mas a aplicação era impensável no contexto da escalada de tensões. O "Uti Possidetis" é um princípio do direito romano que Portugual e Brasil usaram para romper a fronteira estabelecida no tratado de Tordesilhas.
Lembrando que ambas as partes precisam aceitar a aplicação do "Uti Possidetis" para que ele possa valer. Mas essa é a posição do Brasil há 5 séculos. Considerando que as vias diplomáticas foram abertas, é natural que nossa diplomacia, através do Itamaraty, proponha a aplicação dele ao caso.
Se aplicado, a fronteira seria estabelecida não com base em acidentes geográficos e reivindicações do passado, mas sim na definição étnica de quem vive na região atualmente.
Provavelmente isso permitiria Venezuela recuperar algo, algum pedaço mais estratégico ao norte de Essequib, onde viva alguma tribo indígena, o que daria a ele acesso parte do ouro e do petróleo. Mas não recuperar tudo.

Tenho sérias dúvidas que o governo guianense aceite qualquer tipo de argumento no qual perca parte de seu território.
A corte internacional deu ganho de causa a eles em todos os últimos julgamentos. Com certeza eles não vão aceitar perder parte de seu território apenas para tentar apaziguar a sanha maluca de um ditador de merda, e muito menos para o PR brasileiro posar de pacificador universal. Como reza o cito popular, pimenta no olhos dos outros é refresco.
Aliás, isto pode ser utilizado por outrem em qualquer momento no futuro em relação às populações indígenas na região norte, ou qualquer outra parte do Brasil que se queira por em questão.
Não é uma boa estratégica.