KF-X

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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akivrx78
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Re: KF-X

#181 Mensagem por akivrx78 » Seg Nov 13, 2023 8:12 pm

FCarvalho escreveu: Qua Nov 08, 2023 7:37 pm Pode ser, ou não, um tiro no pé do KF-21.
Mas com o programa começando a fazer água, e apontamentos de falhas aqui e acolá, talvez o FOC deste caça fique mesmo apenas para a próxima década. Se tudo der certo, claro.
Acredito eu que a modernização dos F-16 se deve a 2 possibilidades, ou os custos do KF-21 são muito mais altos do que o esperado ou eles estão com dificuldades de desenvolver as 4 tecnologias que o Eua vetou para o KFX.
Desde o início, os negociadores de armas coreanos estavam cientes de que seria difícil obter a aprovação do governo dos EUA para as quatro tecnologias principais, embora recebesse 21 das 25 tecnologias da Lockheed. Mesmo assim, eles fecharam o dispendioso acordo com a Lockheed em setembro passado.

As tecnologias incluem o sistema de radar AESA projetado para detectar alvos com mais rapidez e precisão em distâncias mais longas do que o radar existente nos caças da Coreia, um sistema infravermelho de busca e rastreamento, um pod de mira óptica eletrônica e um bloqueador de radiofrequência.

https://koreajoongangdaily.joins.com/20 ... 10416.html
Para estas 4 tecnologias eles foram procurar ajuda no exterior se fosse uma compra de um produto desenvolvido e pronto para somente integrar ao projeto os riscos seriam reduzidos, porem eles optaram por desenvolver internamente pedindo auxílio a empresas no exterior, neste caso além de correr o risco do produto apresentar desempenho inferior a um similar já desenvolvido, não da para prever os custos do produto final, e nem saber quanto tempo vai demorar o desenvolvimento do produto.

Quando foi alterado o projeto original para um projeto bimotor os críticos na Coreia do Sul alertaram que os custos estavam sendo ignorados e que poderia acontecer a mesma coisa que aconteceu com o F-2 no Japão.




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Re: KF-X

#182 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 14, 2023 1:16 pm

Olá @akivrx78

Eu penso que sejam ambas as situações. Uma coisa é previsão\planejamento de custos, bem outra é a realidade do andamento do projeto em si. É raríssimo na indústria de aviação um projeto sair tal qual foi previsto na origem em qualquer aspecto. Temos exemplos de sobra.

No caso das tecnologias, eles podem até conseguir empresas e\ou governos no exterior que ajudem a fomentar o que eles precisam, mas isso trará um custo a mais, uma vez que cada fornecedor\parceiro tem suas próprias contas em relação a transferência de tecnologia e produção de sistemas para o caça sul coreano. E isso é uma conta complicada de fazer bater com o que eles querem em matéria de controle de custos.

Poucos países hoje detém capacidade própria para desenvolver radares AESA, e principalmente, com com a disposição do uso das mais novas tecnologias e insumos. E isso com certeza jogará os valores para o alto. Idem para o IRST, que é mais restrito ainda. A parte do POD talvez seja menos complexa, penso, o que já não ocorre com a capacidade de bloqueio\jammer desejada.

Infelizmente nós não temos aqui ninguém que possa arbitrar as tecnologias que eles desejam, mas, a meu ver, seria muito mais interessante neste primeiro momento, para os caças do block I pensar em adicionar fornecedores que já disponham de tais tecnologias e estejam dispostos a compartilhá-las com eles, ou ao menor abrir a caixa preta de cada sistema em uma operação de venda, o que é pouco provável e menos ainda barato, mas mesmo assim muito mais rápido de fazer e operacionalizar. Querer sair do zero até fomentar suas próprias tecnologias com certeza irá atrasar, e muito, o apronto destes caças. E os custos obviamente não serão aqueles que eles planejaram, pelo contrário, tendem a subir de forma quase que descontrolada.

A ver se eles assumem os riscos de ter em mãos um F-2 da vida, ou se vislumrbram facilitar a própria vida negociando parcerias estratégicas com outros eventuais interessados no caça.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: KF-X

#183 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 14, 2023 1:38 pm

Em relação a radares AESA, existem poucas empresas na Europa e USA que detém capacidade de desenvolver e\ou produzir tais sistemas. No caso europeu, existe um consórcio que deu origem Captor do Typhoon entre alemães, britânicos e italianos, assim como o Rafale e seus RBE 2 tem na Thales o seu garantidor.

A Leonardo tem tecnologia e expertise para fazer os seus, com o Raven do Gripen E em colaboração com a SAAB dando provas de ser um dos mais avançados do mundo. Os norte americanos como sabido, não transferem esse tipo de tecnologia e nem colaboram para que seja disseminada, mesmo para seus clientes mais fiéis. Sobra russos e chineses, que obviamente não são uma alternativa para os sul coreanos, assim como o Japão.

Existe a opção israelense, que poderia ajudar com o domínio de tais tecnologias que eles já tem com o desenvolvimento dos EL\M-2052 em uso em seus caças. A Turquia ainda está dando os primeiros passos neste campo, mas como os sul coreanos, eles estão assumindo todos os, muitos, riscos de ter uma alternativa caseira para seus caças. Índia vai no mesmo rumo.

Para ser bem honesto, talvez fosse mais fácil pegar, por exemplo, o EL\M-2052 e adaptar para o que eles querem, com os israelenses fazendo o apoio técnico do projeto. Ficaria mais fácil e barato partir de um produto já pronto. É o que os suecos estão fazendo junto com os italianos, a partir do radar original do Gripen C\D. E tem conseguido ótimas soluções, assim como a diminuição\controle de custos sobre o desenvolvimento do mesmo. Para o block II seria de se pensar em fazer algo realmente independente, mas já smem as limitações de criar algo sem experiência anterior.

Acho muito difícil eles encontrarem alguém que apenas forneça as tecnologias e todo o calhamaço de aprendizagens ao longo de anos para depois criar mais um competidor de seus produtos. Mesmo que a preços astronômicos em um eventual negócio.

Fico imaginando que o KF-21 das séries iniciais poderia se dar muito bem com os sistemas instalados no Gripen E\F que a SAAB elencou a ele. Além dos sistemas de EW que ele possui e não deixa absolutamente nada a dever aos mais avançados em operação, inclusive os de 5a G.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: KF-X

#184 Mensagem por FCarvalho » Ter Nov 14, 2023 1:51 pm

Aliás, um KF-21 customizado para ser o mais homogêneo possível com o Gripen E\F seria algo muito atrativo para nós aqui.

Temos três das quatro tecnologias que eles querem embarcadas e prontas no caça sueco, mesmo não sendo produtos exatamente made in Suécia e Brasil. Mas são o que há de melhor, e posto nele em configurações que tornam a dependência externa para sua manutenção\operação bastante reduzida e com pouquíssimas restrições.

Faltaria o POD que eles desejam, mas isso também se pode resolver em termos relativos buscando no mercado fornecedores que se adequem à lógica de manutenção dos Gripen aqui e na Suécia. A própria SAAB poderia fornecer tal sistema, caso fosse solicitada.

Enfim, o KF-21 hoje como se apresenta em termos de recursos e sistemas, é muito parecido com o que temos\teremos aqui com o Gripen E, com até mesmo as turbinas sendo as mesmas, com as devidas pontualidades entre as versões, já que o caça sueco é monoposto. Seria muito mais fácil tornar o KF-21 um Gripen E biturbina em relação aos sistemas embarcados do que o contrário. Mas isso o bolso dos sul coreanos é que tem de saber.




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Re: KF-X

#185 Mensagem por akivrx78 » Ter Nov 14, 2023 2:46 pm

FCarvalho escreveu: Ter Nov 14, 2023 1:16 pm Olá @akivrx78

Eu penso que sejam ambas as situações. Uma coisa é previsão\planejamento de custos, bem outra é a realidade do andamento do projeto em si. É raríssimo na indústria de aviação um projeto sair tal qual foi previsto na origem em qualquer aspecto. Temos exemplos de sobra.

No caso das tecnologias, eles podem até conseguir empresas e\ou governos no exterior que ajudem a fomentar o que eles precisam, mas isso trará um custo a mais, uma vez que cada fornecedor\parceiro tem suas próprias contas em relação a transferência de tecnologia e produção de sistemas para o caça sul coreano. E isso é uma conta complicada de fazer bater com o que eles querem em matéria de controle de custos.

Poucos países hoje detém capacidade própria para desenvolver radares AESA, e principalmente, com com a disposição do uso das mais novas tecnologias e insumos. E isso com certeza jogará os valores para o alto. Idem para o IRST, que é mais restrito ainda. A parte do POD talvez seja menos complexa, penso, o que já não ocorre com a capacidade de bloqueio\jammer desejada.

Infelizmente nós não temos aqui ninguém que possa arbitrar as tecnologias que eles desejam, mas, a meu ver, seria muito mais interessante neste primeiro momento, para os caças do block I pensar em adicionar fornecedores que já disponham de tais tecnologias e estejam dispostos a compartilhá-las com eles, ou ao menor abrir a caixa preta de cada sistema em uma operação de venda, o que é pouco provável e menos ainda barato, mas mesmo assim muito mais rápido de fazer e operacionalizar. Querer sair do zero até fomentar suas próprias tecnologias com certeza irá atrasar, e muito, o apronto destes caças. E os custos obviamente não serão aqueles que eles planejaram, pelo contrário, tendem a subir de forma quase que descontrolada.

A ver se eles assumem os riscos de ter em mãos um F-2 da vida, ou se vislumrbram facilitar a própria vida negociando parcerias estratégicas com outros eventuais interessados no caça.

Concordo com tudo, se eles quisessem comprar um produto desenvolvido e pronto mesmo que seja do Eua eu acho que não ocorreria problema, o problema é que eles querem a transferência de tecnologia para produzir seus próprios equipamentos e isto poucos países concordam em vender.




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Re: KF-X

#186 Mensagem por akivrx78 » Ter Nov 14, 2023 3:01 pm

FCarvalho escreveu: Ter Nov 14, 2023 1:38 pm Em relação a radares AESA, existem poucas empresas na Europa e USA que detém capacidade de desenvolver e\ou produzir tais sistemas. No caso europeu, existe um consórcio que deu origem Captor do Typhoon entre alemães, britânicos e italianos, assim como o Rafale e seus RBE 2 tem na Thales o seu garantidor.

A Leonardo tem tecnologia e expertise para fazer os seus, com o Raven do Gripen E em colaboração com a SAAB dando provas de ser um dos mais avançados do mundo. Os norte americanos como sabido, não transferem esse tipo de tecnologia e nem colaboram para que seja disseminada, mesmo para seus clientes mais fiéis. Sobra russos e chineses, que obviamente não são uma alternativa para os sul coreanos, assim como o Japão.

Existe a opção israelense, que poderia ajudar com o domínio de tais tecnologias que eles já tem com o desenvolvimento dos EL\M-2052 em uso em seus caças. A Turquia ainda está dando os primeiros passos neste campo, mas como os sul coreanos, eles estão assumindo todos os, muitos, riscos de ter uma alternativa caseira para seus caças. Índia vai no mesmo rumo.

Para ser bem honesto, talvez fosse mais fácil pegar, por exemplo, o EL\M-2052 e adaptar para o que eles querem, com os israelenses fazendo o apoio técnico do projeto. Ficaria mais fácil e barato partir de um produto já pronto. É o que os suecos estão fazendo junto com os italianos, a partir do radar original do Gripen C\D. E tem conseguido ótimas soluções, assim como a diminuição\controle de custos sobre o desenvolvimento do mesmo. Para o block II seria de se pensar em fazer algo realmente independente, mas já smem as limitações de criar algo sem experiência anterior.

Acho muito difícil eles encontrarem alguém que apenas forneça as tecnologias e todo o calhamaço de aprendizagens ao longo de anos para depois criar mais um competidor de seus produtos. Mesmo que a preços astronômicos em um eventual negócio.

Fico imaginando que o KF-21 das séries iniciais poderia se dar muito bem com os sistemas instalados no Gripen E\F que a SAAB elencou a ele. Além dos sistemas de EW que ele possui e não deixa absolutamente nada a dever aos mais avançados em operação, inclusive os de 5a G.

Sim eu tambem acho que com o recheio do Gripen o KF-21 seria muito atrativo, mas precisa ver se os fornecedores concordariam em fornecer o recheio ja que os coreanos tem fama de desmontar tudo e copiar os produtos, se eles fazem isto com armamentos do Eua imagine o que eles fariam com produtos europeus, a Oto Melara brigou com eles em tribunais por ter copiado seu canhão 76mm Compact.




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Re: KF-X

#187 Mensagem por akivrx78 » Ter Nov 14, 2023 4:03 pm

O tema é aviação, mas da para ter uma ideia do que pode se tornar o KF-21.




O K-2 era para entrar em produção em 2010, e seria produzido 324 unidades iniciais.

Mas o desenvolvimento do motor e transmissão nacional falhou, então em 2015 foi decidido utilizar o motor e transmissão da Alemanha na primeira fase e assim foi produzido o primeiro lote do K-2.

Em 2019 na segunda fase o motor nacional ficou pronto com requsitios reduzidos, e a transmissão não conseguiu passar nos testes, a transmissão deveria funcionar por 320 horas sem problemas, mas nos testes em 237 horas apresentou falhas, para contornar o problema resolveram utilizar o motor nacional com restrições e a transmissão da Alemanha.

Agora na terceira fase foi decidido utilizar o motor e transmissão nacional mesmo sem resolver os problemas, isto se deve porque como era previsto para o K-2 entrar em produção em massa em 2010, mas devido aos atrasos sua produção foi reduzida, os custos de manter a linha de produção por um longo tempo paradas foi transferido para o preço final do produto, encarecendo em 190 bilhões de wons os custos de produção, fora isto o governo investiu 54 bilhões de won e o fabricante 30 bilhões de won no desenvolvimento do motor e transmissão se descartasse o projeto nacional este dinheiro iria ser perdido.

Embora os requisitos eram de 9600km sem apresentar falhas se conseguiu alcançar 7110km no projeto nacional, sem ter saída em 2022 foi decidido reduzir os requisitos para o K-2 entrar em produção com o motor e transmissão nacional.




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Re: KF-X

#188 Mensagem por akivrx78 » Qui Nov 23, 2023 10:43 pm

É possível exportar 500 caças FA50 de fabricação coreana para os Estados Unidos, fabricados com tecnologia aprendida nos Estados Unidos?
Entrada do artigo: 2023/11/19 16:11
FA50 fabricado com tecnologia aprendida nos EUA, 500 unidades provavelmente serão exportadas para os EUA

Na manhã de 20 de setembro deste ano, o edifício de asa fixa da Korea Aerospace Industries (KAI) em Sacheon, província de Gyeongsang do Sul. No meio da fábrica, com 180 metros de comprimento e 120 metros de largura, o que equivale a três campos de futebol, estavam sendo substituídos equipamentos por aviões leves de combate de fabricação coreana FA50-007 e FA008, que seriam exportados para a Polônia. Nesse dia, ambas as aeronaves dirigiram-se ao local após substituir alguns equipamentos e peças, incluindo radar, por equipamentos de estilo polaco.

Aeronaves, caças, etc. são considerados as "flores da indústria de defesa". Requer tecnologia de ponta e tem uma barreira de entrada maior do que outros sistemas de armas, como armas e tanques. Por esta razão, alguns países como os Estados Unidos e a Rússia dominam o mercado global. No entanto, a KAI está começando a dominar este mercado, colocando os caças fabricados na Coreia do Sul para a vanguarda. Começando como uma empresa “tardia”, a empresa conseguiu garantir encomendas não só na Ásia e no Médio Oriente, mas também na Europa, e pretende entrar nos Estados Unidos, a “casa da indústria de defesa”. ''

■FA50 atrai a atenção de todo o mundo...desafiando a exportação para na “casa da indústria de defesa”, os Estados Unidos

Houve uma época em que o FA50 era tratado como um incômodo. O FA50 foi criado modificando o T50 em um caça leve e produzindo-o em massa em 2011, mas houve críticas como “Qual a utilidade de um caça leve?” e “Desempenho excessivo para treinamento avançado”. Porém, suas características “ambíguas” - seu desempenho era bom para um caça leve usado como treinador e seu preço era inferior ao dos caças mais recentes, embora suas características fossem inferiores - transformaram-no em uma oportunidade. Pode ser usado tanto como treinador quanto como caça, tornando-se uma opção atraente para os países do Sudeste Asiático que carecem de gastos com defesa como caça com boa relação custo-benefício. Também foi usado em exercícios conjuntos Coreia do Sul-EUA, provando sua alta compatibilidade com caças fabricados nos EUA.

Além disso, em Setembro do ano passado, a KAI garantiu com sucesso uma encomenda em grande escala de 48 aeronaves da Polónia e, em Fevereiro deste ano, celebrou um contrato de exportação de 18 aeronaves para a Malásia. Para vender aos países vizinhos da Polónia, a empresa abrirá um escritório europeu em Novembro e também planeia expandir a sua fábrica em preparação para um novo aumento nos volumes de exportação.

Uma vez comprovada a excelência do FA50, dúvidas sobre a exportação de outros produtos KAI começaram a surgir uma após a outra. Um exemplo típico é o helicóptero Surion, estilo sul-coreano, que também esteve recentemente em negociações com alguns países para exportação. Cho Woo-rae, chefe da sede de exportação da KAI, disse: “Estamos recebendo interesse de vários países da Europa e da África”.

A KAI também assumirá o desafio de exportar para os Estados Unidos, sede da indústria de defesa. A Marinha e a Força Aérea dos EUA estão planejando avançar com o negócio de aeronaves introdutórias táticas avançadas e aeronaves de treinamento tático e, neste projeto, a KAI está fazendo parceria com a empresa de defesa dos EUA Lockheed Martin, visando um contrato de entrega para aproximadamente 500 jatos de combate. é. Na história da indústria de defesa K, esta será a primeira vez que produtos acabados, como caças e tanques, em vez de peças de armas, serão exportados para os Estados Unidos. Se for bem-sucedido, espera-se que novos contratos sejam assinados para um total de 1.300 aeronaves no valor de aproximadamente 65 trilhões de won. Isto equivale a exportar mais de 2 milhões de automóveis hoje.

■Artilharia autopropulsada, veículos blindados, mísseis... K Defense Industries em terra, mar e ar que protegem a democracia liberal

A K Defense Industries conseguiu receber encomendas não apenas de aviões de combate, mas também de artilharia e veículos blindados necessários para a guerra terrestre, bem como de navios de superfície e submarinos para proteger o mar, cobrindo terra, mar e ar. A arma autopropulsada K9 (Hanwha Aerospace), que dominou o mercado mundial de armas autopropulsadas começando com as exportações para a Turquia em 2001, foi responsável por 52% do novo mercado mundial de armas autopropulsadas nos 20 anos a partir de 2000. No ano passado, celebrámos um contrato de grande envergadura (648 armas) com a Polónia, que representa agora mais de 70% do contrato. A Hanwha decidiu fornecer 129 unidades do veículo blindado Redback, que foi desenvolvido com o objetivo de exportar para a Austrália, a um custo de aproximadamente 2 trilhões de won.

No ano passado, o míssil antiaéreo “Tianbow II” (LIG NexOne), conhecido como a “versão coreana do Patriot”, foi exportado com sucesso pela primeira vez após a assinatura de um contrato de compra no valor de 4 trilhões de won com os Emirados Árabes Unidos (EAU). A Arábia Saudita também demonstrou grande interesse nas armas autopropulsadas Tenkyu II e K9, e espera-se que receba triliões de encomendas adicionais já este ano.

No mercado de navios de guerra, estão surgindo HD Hyundai e Hanwha Ocean. Espera-se que o tamanho do mercado global de navios de guerra atinja 243 mil milhões de dólares nos próximos 10 anos, com 8 a 12 navios no Canadá, 60 biliões de won. A Polónia planejam encomendar dois a três submarinos no valor de 5 trilhões de won, e as Filipinas planejam encomendar dois submarinos no valor de 3 trilhões de won.

Repórter Kang Da-eun
https://www.chosunonline.com/site/data/ ... 201_2.html




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Re: KF-X

#189 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 24, 2023 7:13 pm

Enquanto o KF-21 não cria asas próprias para voar por aí, os sul coreanos seguem fazendo bons negócios com o seu treinador avançado com cara de caça leve.
Aliás, essa nova concorrência nos USA pode ser algo interessante para o próprio KF-21, uma vez que as tecnologias empregadas nele, e seus aprendizados, podem ajudar a melhorar a proposta sul coreana a partir do T-50\FA-50.
E cá entre nós, entre um T-50 e o M-349 para ocupar o espaço do A-29 em Natal eu prefiro aquele primeiro, com certeza.
De longe o melhor na categoria hoje disponível no mercado. Mas só como LIFT. Nada dessa ideia obtusa, nostálgica e atrasa de usar avião de treinamento como quebra galho e caça de pobre.




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Re: KF-X

#190 Mensagem por knigh7 » Dom Nov 26, 2023 2:47 pm





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Re: KF-X

#191 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 26, 2023 4:36 pm

TVC + SuperCruise + fusão de dados + EW + Radar AESA + Meteor + IRIS-T seria uma combinação fulminante para o KF-21, ainda que mantidas as características de 4,5a G do caça sul coreano. Mas, até agora, só se sabe é que as GE F414-400 irão prover capacidade supercruiser, o que por si só já é um enorme bônus.

Junto com os mísseis europeus, e aquelas outras capacidades planejadas, temos uma combinação que dará muito trabalho à concorrência. E é um caça biturbina, o que assegura maior capacidade de segurança nos voos, e para muitas forças aéreas é algo indispensável ou que deixa o caça melhor ainda.

Não vai demorar muito para que a versão block II stealh ganhe os ares já com boas perspectivas de exportações. A lista de países que não podem comprar F-35 só aumenta, enquanto poquíssimos serão os candidatos a operar os futuros caças europeus de 5a e\ou 6a G.

Se conseguirem fechar neste valor de 65 milhões de dólares, pouco mais ou pouco menos, vão atrair ainda mais a atenção de muita gente. O Gripen E\F que se cuide.




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Re: KF-X

#192 Mensagem por akivrx78 » Seg Dez 04, 2023 7:07 am

Seria tolice vê-lo como uma “aeronave furtiva incompleta”. Qual é a situação atual do “plano de evolução” do caça a jato KF-21 original da Coreia? É mais caro que o F-35?
Entregue em 26/11 (domingo) 8h12

Qual é o verdadeiro significado por trás da aparência “furtiva”?

O protótipo nº 6 de dois lugares do KF-21 retorna de um vôo de demonstração. A bandeira do país parceiro Indonésia foi pintada no nariz da aeronave ao lado da bandeira sul-coreana (Foto de Tsukasa Furukawa).

No final de outubro de 2023, o caça produzido internamente na Coreia do Sul, o KF-21 “Porame”, foi apresentado no “Seoul ADEX 2023”, realizado em Seul, Coreia do Sul. O primeiro avião de combate original do país completou com sucesso o seu voo inaugural e as suas tendências estão a atrair a atenção do Japão e de todo o mundo.

https://newsatcl-pctr.c.yimg.jp/t/amd-img/20231126-00129517-norimono-000-1-view.jpg?exp=10800
[Carregue mísseis aqui! ] Você também pode ver a parte inferior do tronco! Uma rápida olhada no KF-21 (foto)

Além disso, o protótipo de aeronave nº 6 de dois lugares participou deste evento e, além de exibir a aeronave, também foi realizado um vôo de demonstração pela primeira vez em um evento público.

O KF-21 é um caça que está sendo desenvolvido pelo National Defense Science Institute da Coreia do Sul e pela Korea Aerospace Industries (KAI). O projeto começou por volta de 2010, e o primeiro protótipo fará seu primeiro voo em julho de 2022. Sua aparência é muito semelhante à de caças stealth como o F-22, e o ângulo de entrada e o ângulo de inclinação vertical da cauda estão alinhados, talvez como uma medida para reduzir a seção transversal de reflexão do radar (RCS). Além disso, o interior do duto de admissão foi dobrado para que o ventilador na frente do motor não pudesse ser visto de fora.

Por causa desse design, o KF-21 tem a imagem de um caça furtivo, mas por outro lado, não possui compartimento de armas para transportar armas dentro da aeronave, o que é essencial para aeronaves furtivas, e em vez disso existe uma arma compartimento na fuselagem inferior.Uma ranhura é fornecida para montagem semi-embutida de mísseis ar-ar.

Há também opiniões que o ridicularizam como uma "aeronave furtiva tímida" devido à sua especificação de montagem de mísseis externamente, em vez de um compartimento de armas. No entanto, esta característica externa estava relacionada com circunstâncias graves ligadas ao calendário de desenvolvimento do KF-21 e ao potencial de desenvolvimento futuro.

O primeiro objetivo é atualizar o modelo antigo e depois?

https://newsatcl-pctr.c.yimg.jp/t/amd-img/20231126-00129517-norimono-001-1-view.jpg?exp=10800
KF-21 se preparando para voo de exibição. Você pode ver que as entradas de ar esquerda e direita são curvadas de modo que a peça do motor não pode ser vista (fotografado por Tsukasa Furukawa).

Originalmente, o KF-21 não se destinava a ser um caça furtivo de quinta geração como o F-22 “Raptor” ou o F-35 “Lightning II”. Então, por que foi desenvolvido? É um caça planejado para substituir aeronaves mais antigas, como o F-4 “Phantom II” e o F-5 “Tiger II”, que estão envelhecendo devido à operação de longo prazo.

Em termos de desempenho, pretendemos superar o F-16 “Fighting Falcon”, e em termos de geração, assumimos um caça de 4,5ª geração, inferior ao caça de 5ª geração. Em outras palavras, pode-se dizer que está no mesmo nível do Eurofighter “Typhoon”, do Saab “Gripen” e do Dassault “Rafale”.


Além disso, o desenvolvimento da aeronave prossegue através da implementação das capacidades necessárias em etapas, em vez de satisfazer todas as capacidades de uma só vez. A razão para isso é reduzir o risco de falha no desenvolvimento devido ao desenvolvimento prolongado, e estes são divididos em blocos.

Em primeiro lugar, parece que no primeiro bloco implementarei apenas capacidades de combate ar-ar. Este tipo está programado para ser implantado na Força Aérea Sul-Coreana por volta de 2026. Posteriormente, o desenvolvimento do Block II progrediu, que se tornou um caça multifuncional com melhorias como capacidades aprimoradas de sensores e capacidades de combate terrestre, e isso fez do KF-21 um caça de geração 4,5. Pretendo adquirir essa habilidade.

Em relação às capacidades de um caça de 5ª geração, como o stealth, pretendemos implementá-las no Bloco III, que está programado para ser desenvolvido após o Bloco II. O Bloco III será equipado com um compartimento de armas na parte inferior da fuselagem, e também será equipado com capacidades de fusão de dados que podem integrar informações de múltiplas plataformas, o que se tornou essencial tanto para caças de quinta geração quanto para furtivos, e provavelmente será melhor que o Bloco II. Uma grande reforma será realizada em toda a aeronave.

No entanto, de acordo com a equipe da KAI que falou no local “Seoul ADEX”, a realização do Bloco III ainda é desconhecida. ``O Bloco III está atualmente em fase de projeto interno e nenhum contrato oficial com os militares foi assinado ainda.'' Portanto, parece que o desenvolvimento está actualmente a progredir até à 4.5ª geração do Bloco II.

O foco principal é adquirir versatilidade que possa ser utilizada de diversas maneiras.

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Um modelo do KF-21 exibido no estande da KAI. Armas como bombas guiadas foram fixadas nos postes sob as asas principais, e aeronaves não tripuladas do sistema de combate conjunto também foram exibidas nas proximidades (foto de Tsukasa Furukawa).

Minha impressão do autor (Tsukasa Furukawa, redator), que conduziu entrevistas em campo, é que o Bloco II é o KF-21 que o fabricante mais atrai. O estande da KAI na área de exposição interna do local tinha vários modelos KF-21 em exibição, mas a maioria deles eram modelos com bombas guiadas e mísseis presos aos postes sob as asas. Parecia que eles estavam usando a aeronave para anunciar as elevadas capacidades terra-terra alcançadas pelo Bloco II.

Além disso, a LIG ​​Nex1, uma empresa separada da KAI, exibiu uma maquete em escala real do míssil de cruzeiro lançado pelo ar produzido internamente "KALCM (Korea Air-Launched Cruise Missile)" que está instalado no KF-21. Este é um grande míssil de cruzeiro com alcance de até 500 km, mas devido ao seu tamanho, o KF-21 é montado em um poste sob a asa principal, portanto é um equipamento que se concentra no Bloco II e não no Bloco III, que está equipado com um compartimento de armas.

Outra informação relacionada ao KF-21 anunciada no local foi um novo conceito que utiliza uma versão de dois lugares do KF-21 como comandante de múltiplas aeronaves não tripuladas. Isso é chamado de Sistema de Combate Colaborativo e combina vários tipos de veículos aéreos não tripulados (UAVs) para diferentes missões: isca, guerra eletrônica, ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento) e ataque. Este sistema permite que os ocupantes do banco traseiro de um veículo de dois lugares para controlar e dar instruções.

Ao implantar essas aeronaves não tripuladas no lugar de suas próprias aeronaves, o KF-21 será capaz de implantar o Bloco II, que não possui capacidades furtivas, em operações de alta ameaça. O sistema de combate conjunto ainda está em fase de conceito, e um representante da KAI disse: “Se continuarmos a desenvolvê-lo no futuro, pode levar muito tempo para realizá-lo”. No entanto, ele também disse: “Atualmente, o objetivo da versão de dois lugares do KF-21 é o treinamento de voo, mas anunciamos este conceito como um de seus outros usos”.

Existe também uma posição de “comandante” que comanda e controla o UAV.

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Um veículo aéreo não tripulado exibido como um sistema de combate conjunto. Eles variam em tamanho e design dependendo de sua finalidade, e diz-se que o passageiro de dois lugares do banco traseiro do KF-21 é responsável por comandá-los (Foto de Tsukasa Furukawa).

Desta forma, embora o KF-21 ainda esteja em fase de desenvolvimento, demonstrou o seu potencial de desenvolvimento futuro de várias maneiras. A razão para isto pode ser o outro lado do facto de que o plano em si nunca correu bem.

Note-se que a Indonésia, que se tornou parceira oficial do projecto de partilha de fundos de desenvolvimento (a sua bandeira nacional foi pintada no nariz do avião em exposição), não pagou a totalidade da sua parte e ainda não concordou em pagar o montante restante.Também é relatado que as negociações estão em andamento. De acordo com a reportagem da mídia indonésia, o custo atual de produção do KF-21 pode ser superior ao do caça a jato de quinta geração, o F-35.

Porém, por outro lado, como o KF-21 foi desenvolvido de forma independente pela Coreia do Sul, é fácil exportar o KF-21 para outros países e propor versões melhoradas para adequá-los. Embora isso não tenha sido anunciado oficialmente, também há relatos de que os Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos) e a Polónia manifestaram interesse no projeto KF-21.

O desenvolvimento atual de caças a jato requer enormes orçamentos e longos períodos de desenvolvimento devido às suas capacidades avançadas. Como se tornou difícil para um único país desenvolver um novo caça, ainda está fresco em nossas mentes que o Japão decidiu prosseguir com o desenvolvimento conjunto internacional com o Reino Unido e a Itália para o próximo caça.

No caso do KF-21, embora a Coreia do Sul tenha sido o principal interveniente no seu desenvolvimento, parece que necessita de apoio financeiro de outros países e de um aumento nos números de produção através das exportações. Tendo isto em conta, os pontos importantes a observar sobre o KF-21 não são apenas a sua superioridade e no desempenho, mas também as várias medidas e flexibilidade que a Coreia do Sul está a tomar para promover o desenvolvimento dos caças como um único país, e o seu progresso futuro. … Parece ser uma questão de condição.

https://news.yahoo.co.jp/articles/bfe34 ... images/003




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Re: KF-X

#193 Mensagem por Viktor Reznov » Sáb Dez 09, 2023 10:05 pm

Vai acabar que o Meteor vai ser integrado ao FA-50 antes do AMRAAM.




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Re: KF-X

#194 Mensagem por FCarvalho » Dom Dez 10, 2023 11:41 am

Os mísseis da MBDA tem menos restrições de exportação do que os AMRAAM. E eles tem ações de negócio mais agressivas que os norte americanos para vendê-los no mercado mundial. Afinal os mísseis norte americanos ainda são o padrão de referência para a maioria dos caças por aí.

Até agora eles conseguiram implementar os Meteor e Iris-T apenas no Typhoon, Rafale e no Gripen C\D e E. Nenhum caça norte americano opera com eles.

Colocar seus mísseis, e não somente os ar-ar, no KF-21 é uma sacada para alavancar estes produtos, pois não só aumenta a quantidade de caças que podem operá-los, como o número de clientes que poderão optar por eles no futuro, quando os caças sul coreanos começarem a ser exportados.

E pelo menos na teoria, o Meteor tem se mostrado superior as últimas versões do AIM-120D. Se corresponde à realidade, difícil saber quem tem o melhor marketing com um pingo de verdade por trás de si.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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