A Logística no EB
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Re: A Logística no EB
O EB tem nas Marruá sua base de veículos utilitários militares leves. Não seria problema desenvolver a partir das AM-31 ou AM-23 este tipo de solução.
A questão é que o exército tradicionalmente não é lá chegado à inovações, principalmente no campo veicular, onde a reza é sempre a mesma: em time que está ganhando, não se mexe.
Neste sentido, os modelos da Agrale dificilmente tem mais do que duas versões até hoje, ainda que passados quase vinte anos do lançamento das primeira versões do AM-2 e AM-10\11. O resto da família acompanha a mesma lento e inegável evolução.
A questão é que o exército tradicionalmente não é lá chegado à inovações, principalmente no campo veicular, onde a reza é sempre a mesma: em time que está ganhando, não se mexe.
Neste sentido, os modelos da Agrale dificilmente tem mais do que duas versões até hoje, ainda que passados quase vinte anos do lançamento das primeira versões do AM-2 e AM-10\11. O resto da família acompanha a mesma lento e inegável evolução.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: A Logística no EB
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: A Logística no EB
Acredito que o tema em RR fez o grande público perceber sobre a importância de uma boa logística.
Temos pronta resposta alguma. Se em RR o caldo esquenta de um dia pro pro outro só iria.ks conseguir ter algum poder de choque depois do Natal. Um absurdo.
Temos pronta resposta alguma. Se em RR o caldo esquenta de um dia pro pro outro só iria.ks conseguir ter algum poder de choque depois do Natal. Um absurdo.
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Re: A Logística no EB
Infelizmente o grande público tem sido chamado a sua atenção para a questão da defesa de forma bem escrota mesmo, com a imprensa em geral descendo o fumo nas ffaa's, mas ninguém praticamente se dando o trabalho de explicar o porquê da situação.BRAZIL7.62 escreveu: ↑Sex Dez 08, 2023 3:38 pm Acredito que o tema em RR fez o grande público perceber sobre a importância de uma boa logística.
Temos pronta resposta alguma. Se em RR o caldo esquenta de um dia pro pro outro só iria.ks conseguir ter algum poder de choque depois do Natal. Um absurdo.
É o que se tem para agora. Pelo menos durante este final de ano e começo do ano que vem o tema Defesa estará em cartaz nas mídias, mesmo que a contrariamente as suas pautas politicamente corretas.
Vai haver cada vez mais questionamentos, uma vez que os militares não vão aceitar "levar a culpa" da merda em que estão desde sempre sozinhos. Tem sempre mais alguém que se pode culpar pelas omissões ordinárias institucionais.
A ver no que vai dar.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: A Logística no EB
Ideia boa para transporte de alta mobilidade, ou cargas de peso mais concentrado (é sensivelmente menor do que um VTNE de capacidade similar). Com certeza o povo já imaginou N aplicações dentro do EB.cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Set 12, 2023 1:20 pm Não é do EB, mas para mim é bastante interessante.
https://www.6x6hiload.co.uk/
https://www.ricardo.com/en/news-and-ins ... drivetrain
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: A Logística no EB
Pelas características apresentadas do veículo acima, uma AM-31 cabine dupla geraria o mesmo efeito.
Estou até hoje na espera da adoção da AM-23 CDCC, e também do lançamento da AM-31 cabine dupla. Dois modelos que fazem muito sentido não apenas para o setor logístico do EB, como das 5 armas de combate.
Mas isso sou apenas eu pensando alto aqui com os meus botões.
Estou até hoje na espera da adoção da AM-23 CDCC, e também do lançamento da AM-31 cabine dupla. Dois modelos que fazem muito sentido não apenas para o setor logístico do EB, como das 5 armas de combate.
Mas isso sou apenas eu pensando alto aqui com os meus botões.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: A Logística no EB
Prezados,
Entendo, além do já exposto, que um dos problemas cruciais é a movimentação do material pesado. Nossa malha ferroviária em direção às fronteiras continua sendo um sonho de verão. Toda vez que se pensa em fazer algo, temos a turma do contra por motivos ecológicos, sociais etc. Não se consegue uma integração emergencial nem mesmo com as ferrovias utilizadas para transporte da produção agrícola/ mineral.
Entendo, além do já exposto, que um dos problemas cruciais é a movimentação do material pesado. Nossa malha ferroviária em direção às fronteiras continua sendo um sonho de verão. Toda vez que se pensa em fazer algo, temos a turma do contra por motivos ecológicos, sociais etc. Não se consegue uma integração emergencial nem mesmo com as ferrovias utilizadas para transporte da produção agrícola/ mineral.
Iblek
Rio de Janeiro
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Re: A Logística no EB
O país abandonou praticamente as ferrovias desde os anos 1950, quando começaram a traçar estradas por todos os cantos.
E como isto virou um negócio muito lucrativo para as grandes empreiteiras, e políticos e servidores públicos corruptos de praxe, deixaram rolar, e temos o que existe aí.
Hoje vagamente está se tentando retomar a malha ferroviária do país, com algum tipo de integração com as rodovias e as ainda mais escassas redes fluviais de navegação. Mas estamos longe de um ritmo necessário e desejado para recompor o que um dia já foi uma das maiores redes de ferrovias do mundo no sec XIX.
E como isto virou um negócio muito lucrativo para as grandes empreiteiras, e políticos e servidores públicos corruptos de praxe, deixaram rolar, e temos o que existe aí.
Hoje vagamente está se tentando retomar a malha ferroviária do país, com algum tipo de integração com as rodovias e as ainda mais escassas redes fluviais de navegação. Mas estamos longe de um ritmo necessário e desejado para recompor o que um dia já foi uma das maiores redes de ferrovias do mundo no sec XIX.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: A Logística no EB
Falando em logística militar amazônica, precisamos resolver problemas sérios, a começar pela implementação de BtlLog em todas as bda inf sl a fim de apoiar e organizar a questão material destas OM no terreno.
Por conseguinte, o modal fluvial precisa de uma resposta mais contundente em termos de integração entre as três forças, uma vez que o CECMA, COMARA e o 9o DN dispõe de capacidade totalmente díspares entre si no que tange a sua capacidade de apoiar a logística na região. E para piorar, missões e visão bem diferentes sobre transporte.
A mim me parece que seria natural, como óbvio, que a MB encampasse todas as atividades relativas ao transporte e apoio logístico por meios fluviais, sendo dotada de organização e condições materiais e humanas para bem desempenhar tal missão, liberando as demais forças para aplicar seus recursos em atividades fim que lhes sejam mais significativas.
Em termos de aviação, é lícito dizer que todo e qualquer acréscimo a esta capacidade para as três forças é não apenas necessário como urgente, tendo em vista a falta de infraestrutura na região. Assim, tanto a Avex precisa ser aquinhoada com novos vetores de asa fixa para complementar a sua frota de helos, como precisa receber também mais destes últimos a fim de elevar o nível de disponibilidade do 4o Bavex, e o futuro Bavex e ser implementado em Belém.
A FAB ainda está a procura de uma forma de substituir os C-95\97\98 por uma aeronave que faça o mesmo trabalho, assim como a MB precisa de helos e aviões de asa fixa para dar conta da patrulha marítima, e outras missões de emprego geral a partir da base de Val de Cães e Manaus, e futuramente de Tabatinga.
Alguém poderá dizer que seria melhor deixar tudo com a FAB e dotá-la dos meios necessários em quantidade e qualidade suficientes para atender à todas as demandas, mas isto se mostrou equivocado, vide as distintas visões das forças quanto ao apoio logístico que requerem a si. E seria talvez um peso demasiado para ela sozinha. Por outro lado, atender a toda as demandas logísticas por via aérea quereria a reorganização das OM de transporte na região pela FAB, de forma a acrescentar novos vetores, e quiçá, novas capacidades, uma vez que as distâncias são sempre muito grandes e as condições de operação via de regra as piores. Seria o caso de trazer para a região baseados por aqui como o KC-390.
Por conseguinte, o modal fluvial precisa de uma resposta mais contundente em termos de integração entre as três forças, uma vez que o CECMA, COMARA e o 9o DN dispõe de capacidade totalmente díspares entre si no que tange a sua capacidade de apoiar a logística na região. E para piorar, missões e visão bem diferentes sobre transporte.
A mim me parece que seria natural, como óbvio, que a MB encampasse todas as atividades relativas ao transporte e apoio logístico por meios fluviais, sendo dotada de organização e condições materiais e humanas para bem desempenhar tal missão, liberando as demais forças para aplicar seus recursos em atividades fim que lhes sejam mais significativas.
Em termos de aviação, é lícito dizer que todo e qualquer acréscimo a esta capacidade para as três forças é não apenas necessário como urgente, tendo em vista a falta de infraestrutura na região. Assim, tanto a Avex precisa ser aquinhoada com novos vetores de asa fixa para complementar a sua frota de helos, como precisa receber também mais destes últimos a fim de elevar o nível de disponibilidade do 4o Bavex, e o futuro Bavex e ser implementado em Belém.
A FAB ainda está a procura de uma forma de substituir os C-95\97\98 por uma aeronave que faça o mesmo trabalho, assim como a MB precisa de helos e aviões de asa fixa para dar conta da patrulha marítima, e outras missões de emprego geral a partir da base de Val de Cães e Manaus, e futuramente de Tabatinga.
Alguém poderá dizer que seria melhor deixar tudo com a FAB e dotá-la dos meios necessários em quantidade e qualidade suficientes para atender à todas as demandas, mas isto se mostrou equivocado, vide as distintas visões das forças quanto ao apoio logístico que requerem a si. E seria talvez um peso demasiado para ela sozinha. Por outro lado, atender a toda as demandas logísticas por via aérea quereria a reorganização das OM de transporte na região pela FAB, de forma a acrescentar novos vetores, e quiçá, novas capacidades, uma vez que as distâncias são sempre muito grandes e as condições de operação via de regra as piores. Seria o caso de trazer para a região baseados por aqui como o KC-390.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski
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Re: A Logística no EB
Batalhões Logísticos do Exército na região amazônica
1o BltLog - 1a Bda Inf Sl - Boa Vista \ RR
17o BtlLog - 17a Bda Inf Sl - Porto Velho \ RO
23o BtlLog - 23a Bda Inf Sl - Marabá \ PA
A 2a, 22a e a 16a Bda Inf Slv não contam com esta unidade de apoio em suas respectivas estruturas.
Este fato diz muita coisa sobre a visão real da falta de importância da região no planejamento estratégico do exército.
As bdas aqui não estão incompletas, subequipadas e subarmadas por acaso. Nunca foi.
1o BltLog - 1a Bda Inf Sl - Boa Vista \ RR
17o BtlLog - 17a Bda Inf Sl - Porto Velho \ RO
23o BtlLog - 23a Bda Inf Sl - Marabá \ PA
A 2a, 22a e a 16a Bda Inf Slv não contam com esta unidade de apoio em suas respectivas estruturas.
Este fato diz muita coisa sobre a visão real da falta de importância da região no planejamento estratégico do exército.
As bdas aqui não estão incompletas, subequipadas e subarmadas por acaso. Nunca foi.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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