Guerra na Selva
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Re: Guerra na Selva
Infantaria de selva (52° BIS) progredindo para o objetivo após desembarque aeromóvel.
Um drone de observação e um morteiro...
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- FCarvalho
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Re: Guerra na Selva
Dentro das regras do CORE não vale os norte americanos baterem muito forte no EB dentro de casa que não dê para os tupiniquins fazerem o marketing por aqui.
Mas enfim eles eles nem estão preocupados com isso.
Deve haver mais tempo para turismo do que combates simulados neste exercício.
É muito mais legal e proveitoso para eles.
Mas enfim eles eles nem estão preocupados com isso.
Deve haver mais tempo para turismo do que combates simulados neste exercício.
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Re: Guerra na Selva
Quem tomou um pau na CORE 20 pros Pqdts foram justamente os Americanos, segundo alguns Militares de lá. Uma das coisas que conversaram comigo é que há maior liberdade para os Sargentos Brasileiros emitir ordens e movimentar, o que faz os GCs se movimentarem rápido e constantemente, o que dificulta o apoio de artilharia - simulado, claro - e o cruzamento de fogos pelo apoio de fogo a nível Cia dos Americanos.FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 22, 2023 12:15 pm Dentro das regras do CORE não vale os norte americanos baterem muito forte no EB dentro de casa que não dê para os tupiniquins fazerem o marketing por aqui.
Mas enfim eles eles nem estão preocupados com isso.
Deve haver mais tempo para turismo do que combates simulados neste exercício.
É muito mais legal e proveitoso para eles.
Algo similar foi constatado pelos Fuzileiros Britânicos com os Fuzileiros Navais nossos, a rápida mobilidade da tropa. A CORE 21, ambos os lados lutaram juntos, então não dá pra aferir nada. Vamos ver na CORE 22, onde parecem que vão se enfrentar.
Como eu disse antes, o que salva o EB é que do posto de Major e Coronel pra baixo, o Exército Brasileiro se salva muito. O problema são os Generais, arcaicos, alguns pau mandados de políticos e juízes e outros talvez corruptos.
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Re: Guerra na Selva
Há duas coisas importantes a se notar nestes exercícios CORE com os norte americanos.gabriel219 escreveu: ↑Seg Mai 22, 2023 12:57 pmQuem tomou um pau na CORE 20 pros Pqdts foram justamente os Americanos, segundo alguns Militares de lá. Uma das coisas que conversaram comigo é que há maior liberdade para os Sargentos Brasileiros emitir ordens e movimentar, o que faz os GCs se movimentarem rápido e constantemente, o que dificulta o apoio de artilharia - simulado, claro - e o cruzamento de fogos pelo apoio de fogo a nível Cia dos Americanos.FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 22, 2023 12:15 pm Dentro das regras do CORE não vale os norte americanos baterem muito forte no EB dentro de casa que não dê para os tupiniquins fazerem o marketing por aqui.
Mas enfim eles eles nem estão preocupados com isso.
Deve haver mais tempo para turismo do que combates simulados neste exercício.
É muito mais legal e proveitoso para eles.
Algo similar foi constatado pelos Fuzileiros Britânicos com os Fuzileiros Navais nossos, a rápida mobilidade da tropa. A CORE 21, ambos os lados lutaram juntos, então não dá pra aferir nada. Vamos ver na CORE 22, onde parecem que vão se enfrentar.
Como eu disse antes, o que salva o EB é que do posto de Major e Coronel pra baixo, o Exército Brasileiro se salva muito. O problema são os Generais, arcaicos, alguns pau mandados de políticos e juízes e outros talvez corruptos.
O primeiro é que as tropas aqui são escolhidas a dedo, e treinadas, equipadas e disponibilizadas por até um ano antes de cada participação no exercício. É o caso agora do pessoal do 52o BIS. A 23a Bda Inf Slv faz parte da FORPRON junto com a 1a Bda Inf Slv na região norte. Via de regra, são tropas que já possuem algumas OM em nível de prontidão operacional acima da média da maioria das tropas, recebendo bem ou mal o que o EB consegue arrumar de melhor do projeto COBRA, dentre outros.
A segunda é que os militares brasileiros trabalham dentro de regras muito rígidas neste aspecto, já que tudo e todos aqui tem de ser nivelados nos parâmetros de treinamento do US Army. E os norte americanos cobram que todo o "ambiente de trabalho" esteja de acordo com seus padrões, do básico ao mais tecnológico.
Neste aspecto, o CORE como outros exercícios de campo, apresenta uma séria de listas de controles do que de fato cada tropa tem ou não liberdade para fazer e usar. De ambas as partes. E no nosso caso, estamos tendo que nos adaptar literalmente a um padrão de formação, treinamento e emprego de tropas muito acima do que o EB está acostumado aqui a praticar com seus praças, e mesmo oficiais. E dada as circunstância que cada exercício apresenta, o desempenho das forças em campo é medida dentro de tais "regras de engajamento" de acordo com o planejado, levando em conta as peculiaridades que cada exército tem. Esse é um dos ganhos que temos.
O que mais atrai nestes exercícios é a oportunidade que nós temos de poder ter contato direto com um exército operacional ao extremo, não somente pelo nível de formação\treinamento de suas forças, mas sobretudo pela capacidade de recolher seus aprendizados em guerras reais e transformar isso em doutrina, produtos e soluções além de sistemas de combate para seus soldados de forma célere e não intempestiva. Algo que não temos aqui pela nossa realidade.
Obviamente que a imensa maioria dos conscritos e soldados aqui jamais se poderia comparar diretamente com um soldado profissional norte americano, vide as enormes diferenças de realidade. Mas como mostrado nos outros exercícios, o soldado brasileiro é suficientemente versátil para aprender a lidar com suas próprias limitações, e se lhes for dadas as condições necessárias para poder ser formado de maneira adequada, pode ser um adversário de igual valor a qualquer dos exércitos mais operacionais do mundo. Nisto não deixamos nada a dever a ninguém.
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Re: Guerra na Selva
O mais novo fetiche sobre "combate de resistência" do exército na região norte.
COMANDO MILITAR DO NORTE REALIZA OPERAÇÃO INÉDITA DE DEFESA DO LITORAL NA FOZ DO AMAZONAS
Belém (PA) – A foz do rio Amazonas, no litoral do Amapá, é área estratégica para a política de segurança nacional e para o Exército Brasileiro. Por isso, o Comando Militar do Norte realizou a Operação Calçoene, uma série de exercícios militares para o adestramento da tropa na defesa do litoral que é porta de entrada para a Amazônia.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/noti ... d/16648753
O problema agora é defender a foz do Amazonas. O resto a gente pensa nisso depois.
COMANDO MILITAR DO NORTE REALIZA OPERAÇÃO INÉDITA DE DEFESA DO LITORAL NA FOZ DO AMAZONAS
Belém (PA) – A foz do rio Amazonas, no litoral do Amapá, é área estratégica para a política de segurança nacional e para o Exército Brasileiro. Por isso, o Comando Militar do Norte realizou a Operação Calçoene, uma série de exercícios militares para o adestramento da tropa na defesa do litoral que é porta de entrada para a Amazônia.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/noti ... d/16648753
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Re: Guerra na Selva
Falando em defender a foz do Amazonas: como que tá a capacidade de minagem da MB?FCarvalho escreveu: ↑Ter Set 19, 2023 2:05 pm O mais novo fetiche sobre "combate de resistência" do exército na região norte.
COMANDO MILITAR DO NORTE REALIZA OPERAÇÃO INÉDITA DE DEFESA DO LITORAL NA FOZ DO AMAZONAS
Belém (PA) – A foz do rio Amazonas, no litoral do Amapá, é área estratégica para a política de segurança nacional e para o Exército Brasileiro. Por isso, o Comando Militar do Norte realizou a Operação Calçoene, uma série de exercícios militares para o adestramento da tropa na defesa do litoral que é porta de entrada para a Amazônia.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/noti ... d/16648753
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Re: Guerra na Selva
A MB afirma que pode fazer isso através da sua força de minagem e varredura, e também dos meios distritais existentes, como os navios de apoio oceânico, dos subs da esquadra e até de aviões da FAB. Só tem alguns pequenos detalhes.
A classe Aratu praticamente acabou enquanto força operacional de combate. Os NApOc são apenas 3, da classe Mearim, e não treinam sequer lançamento de minas. Os poucos navios de patrulha que ainda estão operacionais tão pouco fazem isso, apesar de na teoria terem capacidade para tal. O 4o DN em Belém não tem capacidade hoje para realizar esse tipo de atividade na prática, dependendo do reforço de outros meios para tanto.
Contar com a FAB para esse tipo de missão é perda de tempo e de esforço, já que os meios empregados na patrulha marítima são escassos e tão pouco tem condições de serem empregados no lançamento de minas, com os P-3 teoricamente sendo capazes desta missão.
E o mais importante, a MB por acaso teria minas em quantidade e qualidade necessários à defesa da foz do Amazonas?
E outra. Uma coisa é ter. Outra é saber utilizar. Não creio que tenhamos capacidade para uma e outra coisa.
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Re: Guerra na Selva
O exercício CORE 2023 começou hoje e segue até novembro no Estado do Amapá.
A 23a Bda Inf Slv enviará um de seus Bis para a atividade conjunta com os norte americanos.
CAvEx, BdaOpsEsp e outras OM do exército farão parte também do exercício.
Os norte americanos ainda não chegaram, mas prometem virar a notícia da semana quando o primeiro soldado desembarcar em Macapá, segundo os puristas de farda e milicianos de esquerda.
Vai ser muito divertido o debate. Todos contra um.
A ver.
A 23a Bda Inf Slv enviará um de seus Bis para a atividade conjunta com os norte americanos.
CAvEx, BdaOpsEsp e outras OM do exército farão parte também do exercício.
Os norte americanos ainda não chegaram, mas prometem virar a notícia da semana quando o primeiro soldado desembarcar em Macapá, segundo os puristas de farda e milicianos de esquerda.
Vai ser muito divertido o debate. Todos contra um.
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Re: Guerra na Selva
Olha a galerinha chegando. 101a e até FOpEsp. Eles devem estar muito animados.
Operação CORE 23: Militares americanos participam de exercício em ambiente de selva no Pará e Amapá
Um Boeing C-17 com mais de 60 militares americanos desembarcou, na noite de sábado, na Base Aérea de Belém; o treinamento vai ocorrer entre os dias 1° e 16 de novembro
https://www.oliberal.com/para/operacao- ... a-1.742870
Esse exercício vai ser divertido.
Operação CORE 23: Militares americanos participam de exercício em ambiente de selva no Pará e Amapá
Um Boeing C-17 com mais de 60 militares americanos desembarcou, na noite de sábado, na Base Aérea de Belém; o treinamento vai ocorrer entre os dias 1° e 16 de novembro
https://www.oliberal.com/para/operacao- ... a-1.742870
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Re: Guerra na Selva
Cavalaria na Amazônia só tem serventia onde a mata já virou savana ou descampado. De outra forma, é tão útil quanto um elefante tentando abrir uma garrafa de vinho com os dentes.
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Re: Guerra na Selva
Vamos estar com sorte se um ou mais desses caras não se perderem no meio do mato durante o exercício.
Encontrar de novo vai dar um problema daqueles.
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