ISRAEL

[Marcelo Ponciano]

Sim, exatamente. Como absolutamente TUDO na ONU

Às vezes temo que estamos no prelúdio do fim da ONU, exatamente como foi a Sociedade das Nações no Pré-Segunda Guerra.

NO DURO? Dá uma espiada em como estava a Economia dos EUA nas vésperas da 2GM, a conta do New Deal estava chegando e ia claramente dar em default ou, no melhor dos casos, numa antecipação do que o Nixon perpetrou em 1971 (fim do Gold Standard), o que mataria antes de nascer a aspiração dos EUA em que se cumprisse o seu tale de "destino manifesto"; a derrocada da liga das nações, 2GM e Pearl Harbor colocaram os caras back on track e o resultado é o que vemos aí hoje.

Uma nova guerra mundial resetaria tudo o que interessa (a eles), ainda mais que estão crentes que ninguém irá ousar lançar alguma nuke, exceto eles próprios ou algum proxy, como Israel.

A história quando se repete é como farsa, segundo o Camarada Marx...

Quando me referi à Sociedade das Nações foi em razão do desprestígio que se encontrava aquela instituição.

Evidentemente os cenários em muitos aspectos são diferentes, para começar os Estados Unidos nem faziam parte da Sociedade. E vários países saíram antes do fim (inclusive o Brasil). Hoje na ONU isso é impensável, mas no futuro...

O ponto em comum, no entanto, é o fato de no mundo real fora dos gabinetes dos diplomatas os países ignoram a ONU (como ignoravam a Sociedade das Nações) e fazem o que querem. E quando digo isso me refiro não só a Israel, mas à Rússia, China, e os Estados Unidos também....

Não era esse o objetivo da ONU quando foi fundada, e o Conselho de Segurança foi criado para isso, ou seja, dar poder de colocar as armas na mesa. Mas só funciona bem quando não envolve interesses direto dos 5 escolhidos do CS...

Uma hora o caldo entorna. As pessoas vão se cansar da ONU e ela terá o mesmo fim da Sociedade. Vai ser esvaziada e por fim velada nas cinzas de alguma guerra mundial que deveria ter evitado

[Marcelo Ponciano]

Para ilustrar o meu ponto:

Embaixador de Israel pede renúncia do presidente da ONU: “Demonstra compaixão por atrocidades”
Gilad Erdan chamou o Hamas de nazista e acusou António Guterres de distorcer os ataques do grupo radical islâmico

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... rocidades/

'Fala forte de um homem fraco em uma instituição desprestigiada', diz Marcelo Lins sobre discurso de Guterres na ONU
Para comentarista da GloboNews, a ONU tem funcionado apenas em situações que não envolvam disputas políticas envolvendo os países que possuem o poder de veto, como os EUA.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023 ... -onu.ghtml

Israel cancela reunião na ONU após Guterres dizer que ataque do Hamas 'não aconteceu por acaso'
Em discurso na sessão do Conselho de Segurança para votar uma resolução dos EUA sobre o conflito, o secretário-geral da ONU, António Guterres, falou de "ocupação sufocante" de Israel a Gaza. Embaixador israelense pediu sua demissão.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023 ... gaza.ghtml

[P44]

[P44]

[prp]

Cansei de ser humano mesmo kkkk

[Duka]

Assim como não se pode negar que o Hamas é um grupo terrorista fanático islâmico, não se pode negar que Israel é um país invasor e que ocupa ilegalmente terras alheias.

São duas verdades que não se anulam.
Assim como a ocupação israelense não justifica ataques terroristas (ainda mais de fundo religioso), esses mesmos ataques não legitimam Israel a continuar submetendo o povo da Palestina a essa ocupação quase secular criminosa e matando milhares de civis.

Sempre bom lembrar que a pouco mais de 100 anos atrás quase não existia judeus lá. Muitos imigraram para escapar da perseguição na Europa, mas muitos outros migraram por fanatismo religioso (esse mesmo que tanto se critica agora).


A bem de seu futuro no longo prazo, seria do interesse de Israel fazer a paz de verdade com os Palestinos (e por conseguinte toda região).
Não estaremos aqui para ver, mas, cercado de milhões de pessoas odiando (e muitas delas fanaticas religiosas), mesmo com nukes vai ser muito difícil essa nação sobreviver ao curso da história.

[prp]

[Marcelo Ponciano]

Nem os palestinos e nem os judeus constituíam nações propriamente independentes (no sentido mais exato do termo) antes da partição da ONU em 1949.

A bem da verdade, considerando os elementos históricos da narrativa bíblica (abstraindo questões religiosas), antes de 1949 a última vez que aquela região possuiu uma nação independente foi há uns 3 mil anos.

O antigo Reino de Israel se dividiu em dois, Israel ao norte (cuja capital era Samaria) e Judá mais ao sul (com capital em Jerusalém). Ambos os reinos se tornaram estados tributários de outras nações. O Reino de Israel desapareceu pouco tempo depois e a própria Bíblia narra que o povo se misturou com outros povos e a cultura hebraica deles desapareceu. O Reino de Judá continuou existindo com unidade cultural do povo (dando origem ao povo Judeu, último ramo da cultura hebraica), mas que sempre era tributário das potencias de cada era (Babilônia, Assíria, Macedônia e por fim Roma).

Depois do império romano ocorreram as cruzadas entre o Catolicismo e o Islã. Com a vitória islâmica nas Cruzadas a região passou a ser de domínio do Império Otomano, que por sua vez foi derrotado na 1° Guerra Mundial, passando o território a ser ocupado pela Inglaterra até a partição pela ONU.

Por isso que, até onde me recordo, desde a divisão do antigo Israel em Israel "do norte" x Judá (há uns 3 mil anos), até a partição da palestina em 1949, não havia ali uma nação propriamente independente.

O que não impede que existissem povos que ali viviam. Povos diversos que seguiam as três religiões e culturas. Inclusive, em algum momento da história o Império Otomano permitiu a prática das três religiões na região.

Já no final do Império Otomano surgem os primeiros Kibutz, comunidades judaicas socialmente organizadas, que conviviam com os palestinos pacificamente, e que faziam um papel de estado.

Enfim, o ponto é que sempre viveram muitos judeus ali, juntos com muitos palestinos e muitos cristãos. Todos tributários de alguma potência do momento. Essa história de que os judeus só chegaram depois da partição não é verdade. É verdade que a região passou a ser densamente povoada por judeus de toda parte do mundo após a partição, mas antes existia a presença relevante de judeus lá sim.

Por tudo isso que digo: não existe solução que não seja a famigerada "Solução dos Dois Estados". A partição não criou só o país Israel, também criou o país chamado Palestina. E dentro do direito internacional Israel precisa sim respeitar os limites territoriais da Palestina (principalmente na Cisjordânia, onde existem assentamentos israelenses condenados expressamente pela ONU).

[P44]

[gabriel219]

Assim como não se pode negar que o Hamas é um grupo terrorista fanático islâmico, não se pode negar que Israel é um país invasor e que ocupa ilegalmente terras alheias.

São duas verdades que não se anulam.
Assim como a ocupação israelense não justifica ataques terroristas (ainda mais de fundo religioso), esses mesmos ataques não legitimam Israel a continuar submetendo o povo da Palestina a essa ocupação quase secular criminosa e matando milhares de civis.

Sempre bom lembrar que a pouco mais de 100 anos atrás quase não existia judeus lá. Muitos imigraram para escapar da perseguição na Europa, mas muitos outros migraram por fanatismo religioso (esse mesmo que tanto se critica agora).


A bem de seu futuro no longo prazo, seria do interesse de Israel fazer a paz de verdade com os Palestinos (e por conseguinte toda região).
Não estaremos aqui para ver, mas, cercado de milhões de pessoas odiando (e muitas delas fanaticas religiosas), mesmo com nukes vai ser muito difícil essa nação sobreviver ao curso da história.

Pois é, lembro bem em 1948 quando os Israelenses invadiram várias terras ao lado e anexaram, já que não aceitaram a divisões de terra e a criação de dois estados, proposto pela ONU.. .

[knigh7]

Assim como não se pode negar que o Hamas é um grupo terrorista fanático islâmico, não se pode negar que Israel é um país invasor e que ocupa ilegalmente terras alheias.

São duas verdades que não se anulam.
Assim como a ocupação israelense não justifica ataques terroristas (ainda mais de fundo religioso), esses mesmos ataques não legitimam Israel a continuar submetendo o povo da Palestina a essa ocupação quase secular criminosa e matando milhares de civis.

Sempre bom lembrar que a pouco mais de 100 anos atrás quase não existia judeus lá. Muitos imigraram para escapar da perseguição na Europa, mas muitos outros migraram por fanatismo religioso (esse mesmo que tanto se critica agora).


A bem de seu futuro no longo prazo, seria do interesse de Israel fazer a paz de verdade com os Palestinos (e por conseguinte toda região).
Não estaremos aqui para ver, mas, cercado de milhões de pessoas odiando (e muitas delas fanaticas religiosas), mesmo com nukes vai ser muito difícil essa nação sobreviver ao curso da história.

Pois é, lembro bem em 1948 quando os Israelenses invadiram várias terras ao lado e anexaram, já que não aceitaram a divisões de terra e a criação de dois estados, proposto pela ONU.. .

Que foi a mesma coisa em 1967 com a Guerra dos Seis dias e o posterior início dos assentamentos autorizados na Cisjordânia. Do mesmo modo que se Israel tivesse perdido a guerra eles teriam perdido boa parte do território, senão todo, os palestinos com o jordanianos perderam e tiveram a ter de dividir com Israel parte da Cisjordânia.

[Duka]

Os palestinos não são santos e cometeram erros graves no passado, mas, ficar remoendo isso não vai mudar o quadro daqui pra frente.
Em algum momento os lados vão ter que ser pragmáticos.

[cabeça de martelo]

Assim como não se pode negar que o Hamas é um grupo terrorista fanático islâmico, não se pode negar que Israel é um país invasor e que ocupa ilegalmente terras alheias.

São duas verdades que não se anulam.
Assim como a ocupação israelense não justifica ataques terroristas (ainda mais de fundo religioso), esses mesmos ataques não legitimam Israel a continuar submetendo o povo da Palestina a essa ocupação quase secular criminosa e matando milhares de civis.

Sempre bom lembrar que a pouco mais de 100 anos atrás quase não existia judeus lá. Muitos imigraram para escapar da perseguição na Europa, mas muitos outros migraram por fanatismo religioso (esse mesmo que tanto se critica agora).


A bem de seu futuro no longo prazo, seria do interesse de Israel fazer a paz de verdade com os Palestinos (e por conseguinte toda região).
Não estaremos aqui para ver, mas, cercado de milhões de pessoas odiando (e muitas delas fanaticas religiosas), mesmo com nukes vai ser muito difícil essa nação sobreviver ao curso da história.

Pois é, lembro bem em 1948 quando os Israelenses invadiram várias terras ao lado e anexaram, já que não aceitaram a divisões de terra e a criação de dois estados, proposto pela ONU.. .

[gabriel219]

Claro, extremista islâmico sempre costuma ser pragmático. Já foi oferecida várias soluções e a única que esses caras querem é a inexistência de um estado Israelense na região.

Teve um acordo, Judeus até compraram terra dos Britânicos e os caras simplesmente não aceitaram, tomaram um cacete e acha mesmo que hoje em dia aceitam? Tem país ali que tolera pois sabe que ganha muito mais sendo aliado, como Egito e Jordânia, mas o restante não dá, ainda mais país quase sem estado, como é o Líbano e os enclaves na região.

[Duka]

Tu está partindo do princípio que todo Palestino é extremista. Não creio ser o caso.
De todo modo, não tem outra solução de longo prazo pra questão.

Melhor Israel trabalhar pra existir um país chamado palestina com algum tipo de governo simpático (mesmo que ditadura) no poder (similar ao Egito, que vive sob um regime militar justamente pra manter os malucos religiosos longe do poder), do que tentar a sorte e manter essa tensão ad eternum (o que pode dar merda no longo prazo).
Como disse, do jeito que está, não é viável permanecer (Israel é um país em declínio demográfico, do lado de uma população ostil que se reproduz igual coelho).