O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O lançador do Akash NG, cujo míssil teria alcance entre 70 e 80 kms.
O míssil é bastante diferente do modelo original, e mostra que houve avanços não apenas no aspecto aerodinâmico, mas também em seus sistemas internos.
O lançador é capaz de comportar até 6 unidades do míssil, ao invés das três da versão anterior.
A saber se haverá algum tipo de negociação no sentido de dispor tais mísseis sobre os caminhões indianos ou se vamos impor um modelo próprio, já que aparentemente o chassi Tatra 815-7 será utilizado como plataforma base para as OM de artilharia neste processo de modernização.
A fer se esta versão do Akash seria suscetível de uso a partir dos lançadores das LMU do Astros, caso o EB ainda apoie a ideia da versão AAe do modelo oferecido pela Avibras.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Outra plataforma que também emprega o novo lançador do Akash NG.
https://idrw.org/akash-ng-air-defence-t ... ract-soon/
https://idrw.org/akash-ng-air-defence-t ... ract-soon/
Editado pela última vez por FCarvalho em Sáb Set 09, 2023 4:01 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
editado
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Uma curiosidade.
Alguém saber dizer porque os indianos não ofereceram para nós o Barak 8, já que é um míssil desenvolvido em parceria com Israel, e eles teriam o direito de comercializar o mesmo?
O míssil israelense seria tão bom ou até melhor que o sistema autóctone indiano. E tem capacidade para ser disposto tanto em versões navais como terrestres.
Alguém saber dizer porque os indianos não ofereceram para nós o Barak 8, já que é um míssil desenvolvido em parceria com Israel, e eles teriam o direito de comercializar o mesmo?
O míssil israelense seria tão bom ou até melhor que o sistema autóctone indiano. E tem capacidade para ser disposto tanto em versões navais como terrestres.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A IAI está oferecendo o Barak LR ou um misto de MR com o LR para nós sendo este uma versão do Barak 8. Talvez tenha a ver com o market share acordado entre os 2. A IAI deixou em aberto para integrar o radar que quisermos, o que não ocorreu com os indianos.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu tenho uma opinião formada quanto ao Programa AAe Comum. E é pela escolha de sistemas de diferentes parceiros\fornecedores dos quais se consigam as transferências de tecnologia adequadas às nossas necessidades. Já temos o sistema quase inteiro aqui no que compete à parte de C4ISR. Resta-nos conseguir os mísseis em si. Quem lá fora está de fato disposto a abrir a caixa presta de seus sistemas AAe para nós?
Neste aspecto entendo que temos de eliminar de pronto qualquer coisa que venha da Europa, USA, China e Rússia. Seja porque não fazem essa transferência, ou porque criam limitações e\ou mais dependência ainda do que já temos em relação a estes países.
Para a FAB eu creio que o Barak MX e todos os seus três mísseis é o mais indicado à defesa de bases aéreas e infraestrutura orgânica. Em complemento, penso ser necessário no longo prazo também sistemas como Davi Sling e Arrow, além do Iron Dome. Temos que pensar no futuro a longo prazo, e não apenas em nossos problemas de aqui e agora. Caso contrário corremos o risco de terminar sem nenhum deles.
Para o EB creio que o sistemas AAe turcos estão avançados o suficiente para adequar-se à todas as necessidades, de corpo de exército a pelotão. Tratar com eles quais sistemas podem ser oferecidos dentro das nossas condições é algo que interessa tanto a eles quanto a nós. E parcerias para o desenvolvimento e aprimoramento dos sistemas adotados é possível de se vislumbrar no curto e médio prazo.
No caso da MB, entendo que o Akash possa ser uma boa opção no caso de ele servir como parte do negócio para o KC-390, desde que os indianos também ofereçam a transferência de tecnologia requerida, e aceitem que nós tenhamos acesso a tudo do míssil e seus sistemas, bem como a integração ao nosso C4ISR. A demanda por AAe da MB pode ser atendida por este sistema na sua versão NG ou aperfeiçoadas, levando-se em conta a defesa de todos os 9 DN e de outras infraestruturas importantes do poder naval.
Enfim, é isso. Não concordo com a ideia de colocar nas mãos de um único fornecedor toda a defesa AAe do país. Ainda que ele concorde em fazer todas as transferência de tecnologias e off set requeridas nos requisitos do sistema. Já vimos que esse filme não cola e o final é sempre desfavorável. Nada nos impede de atribuir a diversos fornecedores o que nos convém e às nossas demandas e necessidades. Dá muito mais trabalho com certeza, mas, também nos deixa em melhores condições de negociar a nossos termos os sistemas que sejam mais adequados.
A ver se alguém usa o tico e o teco na cabeça no MD e no EMCFA.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tanto a Diehl quanto a IAI concordaram integrar os mísseis deles e isso vai precisar da nossa ajuda, a transmissão de conhecimento é de via dupla, pois um sistema de artilharia antiaérea de média altura é complexo. Sobre a Rafael não sei dizer.
Quanto a possibilidade de ter mais de um fornecedor, o ROC pede que o sistema de artilharia (e no início esclarece que o sistema deve ser constituído por quatro subsistemas integradosentre si, assim definidos: Subsistema de Controle e Alerta, Subsistema de Armas, Subsistema de Comunicações e Subsistema de Apoio Logístico.") deve possuir possuir vida útil mínima de 20 (vinte) anos,
Ou seja, os mísseis também devem ter uma vida útil mínima de 20 anos. O que está ótimo.
Quanto a possibilidade de ter mais de um fornecedor, o ROC pede que o sistema de artilharia (e no início esclarece que o sistema deve ser constituído por quatro subsistemas integradosentre si, assim definidos: Subsistema de Controle e Alerta, Subsistema de Armas, Subsistema de Comunicações e Subsistema de Apoio Logístico.") deve possuir possuir vida útil mínima de 20 (vinte) anos,
Ou seja, os mísseis também devem ter uma vida útil mínima de 20 anos. O que está ótimo.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A questão da transferência de tecnologia é hoje uma pedra no sapato da BIDS e das ffaa's j á que o país não tem disposição, e até se nega, investir na sua capacitação.
Fica a pergunta: quantas empresas no Brasil tem capacidade de receber as tecnologias que são requeridas no ROC da AAe? Eu posso contar nos dedos de uma única mão quais seriam, com mínima margem de erro.Mas esse é o preço que se paga pela nossa negligência com a BIDS e Defesa.
De qualquer forma, o MD vai tem que saber de antemão quem tem e quem não tem condições de fazer parte desse negócio por aqui.
Com relação aos mísseis e demais sistemas, 20 anos é o mínimo proposto porque o EB subentende que eles nunca serão usados operacionalmente de verdade, e que depois desta compra inicial, nada mais será autorizado em termos de aquisição, a não ser quando tudo estiver caindo de podre ou totalmente superado.
As quantidades de mísseis e de sistemas são o suficiente para 15 baterias, o que dependendo do tipo de produto comprado, não passa de umas poucas centenas recebidas a conta gotas durante os próximos vinte anos. Quando o último for recebido, já teremos que trocar os primeiros por novos. E assim vai.
Fica a pergunta: quantas empresas no Brasil tem capacidade de receber as tecnologias que são requeridas no ROC da AAe? Eu posso contar nos dedos de uma única mão quais seriam, com mínima margem de erro.Mas esse é o preço que se paga pela nossa negligência com a BIDS e Defesa.
De qualquer forma, o MD vai tem que saber de antemão quem tem e quem não tem condições de fazer parte desse negócio por aqui.
Com relação aos mísseis e demais sistemas, 20 anos é o mínimo proposto porque o EB subentende que eles nunca serão usados operacionalmente de verdade, e que depois desta compra inicial, nada mais será autorizado em termos de aquisição, a não ser quando tudo estiver caindo de podre ou totalmente superado.
As quantidades de mísseis e de sistemas são o suficiente para 15 baterias, o que dependendo do tipo de produto comprado, não passa de umas poucas centenas recebidas a conta gotas durante os próximos vinte anos. Quando o último for recebido, já teremos que trocar os primeiros por novos. E assim vai.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Notar em tempo que o EB requer uma bateria a 3 lançadores como padrão mínimo, o que equivale dizer na prática que dentro das 15 baterias a se comprar serão adquiridos se muito 45 lançadores.
Dependendo do tipo de sistema a ser comprado este número pode variar para um pouco mais, já alguns dos modelos oferecidos tem baterias formadas a 4 lançadores como padrão mínimo.
O objetivo primário é que cada bateria cubra os 10 nil km2 tal como reza o ROC. Neste aspecto, são poucos os candidatos que conseguem alcançar este espaço com uma única bateria a três lançadores.
Isto é assim porque o EB tem no papel que uma AD com sua Grupo\Bia AAe possa cobrir toda a área de operação de uma DE. E o mínimo básico necessário para isso, e também vai de encontro da velha lógica de se economizar o máximo possível com munição, equipamento, suprimentos...
Eu já li isso em algum lugar.
Um aspecto interessante é que as duas baterias AAe das brigadas bldas são formadas cada uma com 16 Guepard, o que sugere uma seção a 4 veículos, com 4 seções por Bia. Por sua vez os GAAe são organizados em 3 Bia de tiro, com duas equipadas com os Bofors restantes e uma bateria com RBS-70NG. Se fosse para equipar de acordo com o que está escrito no manual da AAe do exército, só ele teria que receber as 15 baterias aventadas neste programa, visto que são 5 GAAe. Um GAAe ou GAC pode ter de 3 a 4 baterias conforme as condições e necessidades.
Falando em necessidades, obviamente que este programa e as quantidades aventadas de baterias não representam nem de longe a busca pelo total integridade de soluções para o setor, mas apenas tentar tapar o buraco parcialmente, já que não se pretende com ele vislumbrar todas as necessidades que temos. O exemplo do EB e seus GAAe e outras OM de AAe entre as bdas é sintomático disso.
Vamos gastar alguns bilhões de dólares parra continuar a fazer de conta que temos defesa AAe.
E ainda vai demorar muito para ter todo o sistema e as ffaa's com o pouco que se pretende comprar.
Mais um projeto de embromação estratégico.
Dependendo do tipo de sistema a ser comprado este número pode variar para um pouco mais, já alguns dos modelos oferecidos tem baterias formadas a 4 lançadores como padrão mínimo.
O objetivo primário é que cada bateria cubra os 10 nil km2 tal como reza o ROC. Neste aspecto, são poucos os candidatos que conseguem alcançar este espaço com uma única bateria a três lançadores.
Isto é assim porque o EB tem no papel que uma AD com sua Grupo\Bia AAe possa cobrir toda a área de operação de uma DE. E o mínimo básico necessário para isso, e também vai de encontro da velha lógica de se economizar o máximo possível com munição, equipamento, suprimentos...
Eu já li isso em algum lugar.
Um aspecto interessante é que as duas baterias AAe das brigadas bldas são formadas cada uma com 16 Guepard, o que sugere uma seção a 4 veículos, com 4 seções por Bia. Por sua vez os GAAe são organizados em 3 Bia de tiro, com duas equipadas com os Bofors restantes e uma bateria com RBS-70NG. Se fosse para equipar de acordo com o que está escrito no manual da AAe do exército, só ele teria que receber as 15 baterias aventadas neste programa, visto que são 5 GAAe. Um GAAe ou GAC pode ter de 3 a 4 baterias conforme as condições e necessidades.
Falando em necessidades, obviamente que este programa e as quantidades aventadas de baterias não representam nem de longe a busca pelo total integridade de soluções para o setor, mas apenas tentar tapar o buraco parcialmente, já que não se pretende com ele vislumbrar todas as necessidades que temos. O exemplo do EB e seus GAAe e outras OM de AAe entre as bdas é sintomático disso.
Vamos gastar alguns bilhões de dólares parra continuar a fazer de conta que temos defesa AAe.
E ainda vai demorar muito para ter todo o sistema e as ffaa's com o pouco que se pretende comprar.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Esse é o sonho de consumo inalcançável do EB para a sua AAe.
Pode continuar sonhando, porque isso é o máximo que vai conseguir deste sistema.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se os indianos não nos atrabalharem, é provável que até a média altura sejam semelhantes:
As Bias de BAIXA altura das brigadas terão uma seção de mísseis antiaéreos composta por 1 centro de comando e radar+ 4 UT nos Guaranis. Terão também 1 seção de canhões. Como o EB é um tradicioonal operador dos sistemas Bofors de 35mm ou vão ser os Skyranger 35 ou o Skyranger 30 (minha preferência porque a torre pesa quase 2 toneladas a menos e no Guarani faz diferença (trecho editado).
No tocante a média altura, o IrisT SLM atende aos requisitos do EB bem como a Diehl vai integrar o Saber M200 Multimissão. E ela assinou acordos com a AEL para o sistema utilizar nosso data-link (Link BR2).
Editado pela última vez por knigh7 em Qui Set 21, 2023 12:06 am, em um total de 1 vez.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas o Skyranger 35 tem um canhão só, não? Salvo engano ele é parte do sistema MANTIS e o canhão tem cadência de 1.100 dpm.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Haverá soluções diferentes para a AAe das bdas e dos GAAe.knigh7 escreveu: ↑Qua Set 20, 2023 12:34 amSe os indianos não nos atrabalharem, é provável que até a média altura seja semelhantes:
As Bias de média altura das brigadas terá uma seção de mísseis antiaéreos composta por 1 centro de comando e radar+ 4 UT nos Guaranis. Terão também 1 seção de canhões. Como o EB é um tradicioonal operador dos sostemas Bofors de 35mm ou vão ser os Skyranger 35 ou o Skyranger 30 (minha preferência por pesam 1 tonelada a menos e o sistema,- e isso par ao Guarani faz diferença- oferece 1mil disparos por minuto enquato o Skyranger 35 cada canhão da dupla ofereçe 550 tiros/minuto.
No tocante a média altura, o IrisT SLM atende aos requisitos do EB bem como a Diehl vai integrar o Saber M200 Multimissão, bem como assinou acordos com a AEL para o sistema utilizar nosso data-link (Link BR2).
O programa Defesa AAe Comum está direcionado para aqueles, enquanto a defesa AAe das brigadas vai ser uma solução a parte que o EB jogou para o futuro, o que para mim foi um acerto, pois o RO da VBC AAe estava mais que na cara que era para comprar o sistema da SAAB.
A organização atual da 15a Bda Inf Mec dispõe 1 Bia AAe para a defesa de toda ela. No caso das bdas cav mec a opção deve ser por algo semelhante. Haverá também AAe a nível de BIMec e RCM, só não sei dizer qual disposição\organização do equipamento e pessoal.
Eu acho que o EB vai optar, como sempre, por soluções do tipo "bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato." Isso pode indicar que o uso de sistemas Manpad casado talvez com canhão um canhão de 30mm. Um configuração que se for adotada deve ser um modelo simples e sem muitas frescuras, e com direcionamento a partir de outro veículo, apesar de existir no mercado soluções que integram tudo na mesma torre.
Se aquela conversa de usar a UT30BR equipada com sistemas anti drone vingar, talvez seja possível vislumbrar o seu uso também como AAe, uma vez que a torre já está integrada ao Guarani e seria o caso de adicionar os mísseis e um canhão de maior cadência que o atual. Um radar como o Giraffe 1X, pequeno e leve, pode também fazer parte da solução. Não ficarei surpreso se eles fizerem isso. A UT30BR seria a solução de oportunidade mais barata e simples para uma torre AAe no Guarani, já que a TORC30 ao que parece não será retomada em qualquer tempo, o que é uma lástima. Seria o modelo ideal para AAe na VBC AAe com um Bofors 40 Mk 4 e um radar Giraffe 1X. Só faltaria adicionar os mísseis.
Quanto aos indianos, eu creio que se a Embraer levar o KC-390 na concorrência deles, vai haver espaço para negociar muitas coisas. E se o que eles apresentaram na demonstração feita ao cmte do EB tiver procedência, então pode ser que seja uma solução interessante, pois não vai atrapalhar em nada a organização da AAe nas bdas. E o Akash NG pode ter um futuro interessante no longo prazo por aqui, se eles fizerem uma oferta com sistema aberto. E o EB deixa isso muito claro no RO\RTLI do sistema.. Se os valores forem mais em conta, também, quem sabe compramos até mais do que as 15 baterias propostas, pois em termos de demanda o EB sozinho precisa de todas elas para cobrir os 5 GAAe que possui. Se contar o GAAe Slv então são 18 baterias. Isto, claro, se se mantiver a atual organização dos GAAe com 3 bia tiro.
A ver.
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