DESAER ATL-100
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Re: DESAER ATL-100
Construção da fábrica de aviões da Desaer deve começar em maio
CEO da empresa afirma que transição de governo afetou negociação com investidores, mas obra deve começar em maio
https://diariodocomercio.com.br/economi ... r-em-maio/
abs.
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Re: DESAER ATL-100
Tomara que saia mesmo. Se os valores indicados para investimento, e posterior manutenção da linha de produção, tiverem referência na realidade, o governo de Minas Gerais deve, ou deveria, ser o mais interessado que esta fábrica se concretize.
Já se livraram das ações da Helibras, o que ainda instiga discussões e críticas na internet e no meio jornalístico aeronáutico.
A ver se os alegados investidores estrangeiros vão por mesmo o dinheiro na mesa e fazer a coisa toda acontecer.
Caso o início da construção realmente se efetive, pode ser um tiro no pé da FAB sobre a decisão de comprar os Cessna C-408.
Vai ter muita gente arrancando os cabelos por aí se isso for confirmado indiferente a esta iniciativa privada, já que o governo atual, e nenhum outro, querem investir de fato um único centavo a fim de apoiar concretamente a BIDS.
Boa sorte para a Desaer. Vão precisar. E muito.
Já se livraram das ações da Helibras, o que ainda instiga discussões e críticas na internet e no meio jornalístico aeronáutico.
A ver se os alegados investidores estrangeiros vão por mesmo o dinheiro na mesa e fazer a coisa toda acontecer.
Caso o início da construção realmente se efetive, pode ser um tiro no pé da FAB sobre a decisão de comprar os Cessna C-408.
Vai ter muita gente arrancando os cabelos por aí se isso for confirmado indiferente a esta iniciativa privada, já que o governo atual, e nenhum outro, querem investir de fato um único centavo a fim de apoiar concretamente a BIDS.
Boa sorte para a Desaer. Vão precisar. E muito.
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Re: DESAER ATL-100
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Abr 29, 2023 8:54 pm Tomara que saia mesmo. Se os valores indicados para investimento, e posterior manutenção da linha de produção, tiverem referência na realidade, o governo de Minas Gerais deve, ou deveria, ser o mais interessado que esta fábrica se concretize.
Já se livraram das ações da Helibras, o que ainda instiga discussões e críticas na internet e no meio jornalístico aeronáutico.
A ver se os alegados investidores estrangeiros vão por mesmo o dinheiro na mesa e fazer a coisa toda acontecer.
Caso o início da construção realmente se efetive, pode ser um tiro no pé da FAB sobre a decisão de comprar os Cessna C-408.
Vai ter muita gente arrancando os cabelos por aí se isso for confirmado indiferente a esta iniciativa privada, já que o governo atual, e nenhum outro, querem investir de fato um único centavo a fim de apoiar concretamente a BIDS.
Boa sorte para a Desaer. Vão precisar. E muito.
Continuo a achar que estão botando a carroça na frente dos bois: então os caras querem montar uma fábrica sem terem sequer um protótipo voando? Nem mesmo uma maquete em tamanho real? É tipo assim, "aqui estão uns renders e o material publicitário, agora toca pegar $$$ do trouxa 'contribuinte' e de algum 'investidor' e sair levantando parede, contratando funcionário e comprando maquinário". O que poderia dar errado? Pensem na FADEA e seu IA-100 que, quando saiu do computador para a pista, mal conseguia levantar voo, e o Piloto ali, morrendo de medo de tentar fazer alguma coisa e acabar se esborrachando, tanta falha de projeto tinha...
Notar que a EMBRAER, um gigante da Aviação (mais de 8 mil aeronaves entregues até hoje), expôs a ideia de uma aeronave uma geração à frente deste ATL mas, tendo em vista o cenário nada animador (em nível mundial), não tem encontrado parceria nem investidor para isso, quanto mais encomendas, sejam da FAB, sejam de quem for: o que os caras dessa fábrica de desenhos sabem que a EMBRAER, com mais de meio século de mercado, não sabe?
E notar, não falo por PRECONCEITO, eu adoraria que tivesse no Brasil uma empresa que concorresse com outros gigantes mundiais de outro segmento (não explorado pela EMBRAER), como a CESSNA, podendo desenvolver, além de teco-teco da Aviação Geral e quem sabe kits, que os ianques compram aos milhares, talvez até um substituto de ponta para o T-25; e o que os caras escolhem? CONCORRER COM A EMBRAER!
Botam esse bicho e já começam a espalhar desenho de outro maior ainda: e depois, concorrente para os E2? Para o 390? Talvez para o Gripen? Quem sabe para o F-35? Não, este não tem nada a ver com a EMBRAER.
Vou repetir de novo o que volta e meia digo: falta CEO, CFO e CMO, que entenderiam na hora a diferença entre SINERGIA e CONFRONTAÇÃO, ainda mais quando estamos falando de um gigante dentro do mesmo território e vivendo sob as mesmas leis, e com um mercado que abarca o mundo inteiro e o citado gigante não está interessado em explorar. Curioso, né?
Notar que a EMBRAER, um gigante da Aviação (mais de 8 mil aeronaves entregues até hoje), expôs a ideia de uma aeronave uma geração à frente deste ATL mas, tendo em vista o cenário nada animador (em nível mundial), não tem encontrado parceria nem investidor para isso, quanto mais encomendas, sejam da FAB, sejam de quem for: o que os caras dessa fábrica de desenhos sabem que a EMBRAER, com mais de meio século de mercado, não sabe?
E notar, não falo por PRECONCEITO, eu adoraria que tivesse no Brasil uma empresa que concorresse com outros gigantes mundiais de outro segmento (não explorado pela EMBRAER), como a CESSNA, podendo desenvolver, além de teco-teco da Aviação Geral e quem sabe kits, que os ianques compram aos milhares, talvez até um substituto de ponta para o T-25; e o que os caras escolhem? CONCORRER COM A EMBRAER!
Botam esse bicho e já começam a espalhar desenho de outro maior ainda: e depois, concorrente para os E2? Para o 390? Talvez para o Gripen? Quem sabe para o F-35? Não, este não tem nada a ver com a EMBRAER.
Vou repetir de novo o que volta e meia digo: falta CEO, CFO e CMO, que entenderiam na hora a diferença entre SINERGIA e CONFRONTAÇÃO, ainda mais quando estamos falando de um gigante dentro do mesmo território e vivendo sob as mesmas leis, e com um mercado que abarca o mundo inteiro e o citado gigante não está interessado em explorar. Curioso, né?
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- FCarvalho
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Re: DESAER ATL-100
Eu concordo que falta tudo isso aí que falastes e até mais um pouco. Na verdade a situação da DESAER é no minimo curiosa, já que não tem produto ao vivo para mostrar, porque também não tem sequer um galpão para montar ele. Aliás, não tem nem os motores definidos, pelo que se sabe de público.
Enfim, tem muita coisa mal contada nessa história toda.
Mas eu continuo torcendo para que o negócio ande para frente. Bem ou mal, uma fábrica a mais significa emprego, renda, e mais mão de obra especializada sendo formada. E oportunidades de ampliar mais o mercado de aviação regional. Mas primeiro eles tem que mostrar de fato a que vieram, porque até agora, só há o marketing da empresa.
O ATL-100, pelo que vejo, não concorre direto com nenhum produto que a Embraer está dispondo no momento. O STOUT é algo que não sai do papel antes de 2030, e muito provavelmente só estaria operacional, caso for mesmo desenvolvido, na segunda metade da próxima década. Ele está mais para um Brasília do que para Bandeirante, caso do avião da Desaer.
Há, em tese, espaço para ambos no mercado regional da aviação civil no Brasil, mas para isso tem de haver uma pequena grande revolução na gestão deste mercado de parte da ANAC, Infraero, ministério de portos e aeroportos, de transporte, e outros indiretamente interessados neste mercado. Mas isso é melhor esperar sentado. Muita falação e pouca ou nenhuma ação efetiva para mudar a realidade.
Com certeza o ATL-100 e outros na mesma classe não deixariam de ser produzidos aqui por falta de demanda. E sem precisar de encomendas militares.
Mas vivemos em um país anacrônico. Difícil qualquer coisa por aqui funcionar segundo a lógica.
Enfim, tem muita coisa mal contada nessa história toda.
Mas eu continuo torcendo para que o negócio ande para frente. Bem ou mal, uma fábrica a mais significa emprego, renda, e mais mão de obra especializada sendo formada. E oportunidades de ampliar mais o mercado de aviação regional. Mas primeiro eles tem que mostrar de fato a que vieram, porque até agora, só há o marketing da empresa.
O ATL-100, pelo que vejo, não concorre direto com nenhum produto que a Embraer está dispondo no momento. O STOUT é algo que não sai do papel antes de 2030, e muito provavelmente só estaria operacional, caso for mesmo desenvolvido, na segunda metade da próxima década. Ele está mais para um Brasília do que para Bandeirante, caso do avião da Desaer.
Há, em tese, espaço para ambos no mercado regional da aviação civil no Brasil, mas para isso tem de haver uma pequena grande revolução na gestão deste mercado de parte da ANAC, Infraero, ministério de portos e aeroportos, de transporte, e outros indiretamente interessados neste mercado. Mas isso é melhor esperar sentado. Muita falação e pouca ou nenhuma ação efetiva para mudar a realidade.
Com certeza o ATL-100 e outros na mesma classe não deixariam de ser produzidos aqui por falta de demanda. E sem precisar de encomendas militares.
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Re: DESAER ATL-100
FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 01, 2023 12:39 pm Eu concordo que falta tudo isso aí que falastes e até mais um pouco. Na verdade a situação da DESAER é no minimo curiosa, já que não tem produto ao vivo para mostrar, porque também não tem sequer um galpão para montar ele. Aliás, não tem nem os motores definidos, pelo que se sabe de público.
Enfim, tem muita coisa mal contada nessa história toda.
E aqui começa o cheiro de falcatrua: não tem nada além de desenho e já tem governo estadual e municipal querendo botar dinheiro do PAGADOR DE IMPOSTOS (a comparação com a FADEA/IA-100 não foi acidental). Por que não tentam por CROWDFUNDING? Claro que sabem o que é, a treta é que meter essa e depois dar calote leva o cara para a cadeia, aqui (se tiver sorte) ou pior, numa SUPERMAX dos EUA, porque ianque adora botar $$$ nisso.
FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 01, 2023 12:39 pm Mas eu continuo torcendo para que o negócio ande para frente. Bem ou mal, uma fábrica a mais significa emprego, renda, e mais mão de obra especializada sendo formada. E oportunidades de ampliar mais o mercado de aviação regional. Mas primeiro eles tem que mostrar de fato a que vieram, porque até agora, só há o marketing da empresa.
Para que serve uma fábrica que não produz nada? Novamente, FADEA: instalações imensas e caras, milhares de funças (lembres, é estatal), dos quais a maioria passa o dia (isso os que se apresentam no trabalho) tomando mate e falando de futebol ou política, porque avião pra fazer necas, no hay plata para hacerlos.
FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 01, 2023 12:39 pm O ATL-100, pelo que vejo, não concorre direto com nenhum produto que a Embraer está dispondo no momento. O STOUT é algo que não sai do papel antes de 2030, e muito provavelmente só estaria operacional, caso for mesmo desenvolvido, na segunda metade da próxima década.
Por que será? Tecnologia para lançar como foi mostrado (dois turboprops P&W com extensões de eixo acionando outro par de hélices nas pontas das asas, reduzindo arrasto e melhorando com isso o consumo) já existe hoje, o que ainda falta seria o passo 2, dois motores elétricos principais com uma APU para recarregar as baterias em voos mais longos; e as próprias baterias, claro). E nem para a primeira versão apareceu parceiro nem cliente, por que será? E como os que não se interessam por um produto com Benchmark forte se interessariam por um ilustre desconhecido que não tem nem maquete? Lembrar, o da CESSNA até agora vive de FEDEX, o resto é só palpiteiro tipo a FAB, que mostra interesse mas não o tutu.
Sim, e que compete com outro com uma baita duma Benchmark e que mesmo assim até agora só tem UM cliente certo, que está inclusive bancando o desenvolvimento. Não tem como não lembrar da principal razão (além da marca do propulsor, claro, que o Argentinos insistiram em não ser P&W e sim Garrett) para a EMBRAER largar de mão o CBA-123 e aproveitar o que tinha para fazer os ERJ: o mercado para aviões da classe estava mudando para maior capacidade e velocidade de cruzeiro. O resultado todos sabemos.
FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 01, 2023 12:39 pm
Há, em tese, espaço para ambos no mercado regional da aviação civil no Brasil, mas para isso tem de haver uma pequena grande revolução na gestão deste mercado de parte da ANAC, Infraero, ministério de portos e aeroportos, de transporte, e outros indiretamente interessados neste mercado. Mas isso é melhor esperar sentado. Muita falação e pouca ou nenhuma ação efetiva para mudar a realidade.
Aqui eu não reclamo, não é papel do estado decidir o que vai ser produzido e por quem em assuntos relacionados ao mercado CIVIL, na verdade é receita certa para o desastre, e tu sabes muito bem quem paga a conta no fim.
Aqui sempre iremos divergir, demanda não é nem nunca foi pessoas querendo/precisando, mas pessoas querendo/precisando E PODENDO PAGAR pelo que querem/precisam! Mas continuo a seguir.
Sim, porque a DE MERCADO não deixam funcionar; lembro de um post teu que me deixou de queixo caído, sobre o CARTEL de empresas aéreas aí no Norte que impede qualquer outsider de abrir rotas para destinações não-servidas pelos membros. Assim, se o estado quisesse fazer algo de bom pela tua região, deveria largar de mão os lobbies e desfazer as manobras que mantêm este status quo, pois enquanto esta parte do País não deslanchar em desenvolvimento - e isso inclui gente podendo se deslocar pelo ar em duas horas para um lugar onde levaria dias pelos rios - qualquer um nos toma, é só querer.
Acho que ambos concordamos que a natureza tem horror ao vácuo, ou seja, o que um tem mas não ocupa... bem, lembremos do tamanho que era o Equador até 1941 e de que tamanho ficou o Perú a partir daí; idem Bolívia e Paraguay, nos anos 30.
PS.: favor não escrever no meu post, sempre me perco e no fim nem leio e muito menos respondo, assim, se quiseres responder, apenas menciones o tema que eu me acho no meu post.
Acho que ambos concordamos que a natureza tem horror ao vácuo, ou seja, o que um tem mas não ocupa... bem, lembremos do tamanho que era o Equador até 1941 e de que tamanho ficou o Perú a partir daí; idem Bolívia e Paraguay, nos anos 30.
PS.: favor não escrever no meu post, sempre me perco e no fim nem leio e muito menos respondo, assim, se quiseres responder, apenas menciones o tema que eu me acho no meu post.
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Re: DESAER ATL-100
DESAER estreia no agronegócio com drone de pulverização
Thiago Vinholes
11 de julho de 2023
https://www.airway.com.br/desaer-estrei ... verizacao/
____________________________________________________________________________________
Conheça o UAV-400P, o drone agrícola da DESAER
Thiago Vinholes
20 de julho de 2023
https://www.airway.com.br/conheca-o-uav ... da-desaer/
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- Vinícius Almeida
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Re: DESAER ATL-100
A Desaer continua na sua labuta para atrair investidores aos seus projetos.
Recentemente a empresa também participou do Brazilian Defense Days – Embaixadas junto com a BIDS e MD, onde apresentou o seu modelo ATL-300 como visto abaixo:
O quadro de chamada do evento também chamou a atenção para o modelo ATL-100 no qual também aparece.
https://caiafamaster.com.br/brazilian-d ... -brasilia/
Assim como outras empresas da BIDS, pode ser que agora a Desaer tenha um pouco mais de sorte e consiga atrair a atenção de investidores internacionais, porque por aqui tá difícil chamar até a atenção do governo e das ffaa's.
Recentemente a empresa também participou do Brazilian Defense Days – Embaixadas junto com a BIDS e MD, onde apresentou o seu modelo ATL-300 como visto abaixo:
O quadro de chamada do evento também chamou a atenção para o modelo ATL-100 no qual também aparece.
https://caiafamaster.com.br/brazilian-d ... -brasilia/
Assim como outras empresas da BIDS, pode ser que agora a Desaer tenha um pouco mais de sorte e consiga atrair a atenção de investidores internacionais, porque por aqui tá difícil chamar até a atenção do governo e das ffaa's.
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Re: DESAER ATL-100
Enquanto isso o Cessna 408 SkyCourier já está autorizado a voar aqui no Brasil. hahaha
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Re: DESAER ATL-100
Está. Mas não tem certificado militar. Aqui e em nenhum outro lugar. Logo.Vinícius Almeida escreveu: ↑Ter Ago 15, 2023 2:42 am Enquanto isso o Cessna 408 SkyCourier já está autorizado a voar aqui no Brasil. hahaha
Detalhe, o PAC defesa não incluiu o tal C-408 na lista de investimentos. Por que será...
Na espera para ver o que acontece de verdade na PLOA 2024, que é onde vamos ver o que de fato sai do papel ou não, com ou sem PAC.
Particularmente, se o atual MD chegou a tomar ciência dos projetos da Desaer, ou da existência da própria empresa, e levou isso ao planalto, onde sabe-se muito bem as opiniões a despeito da indústria nacional em termos de orientação dos investimentos públicos, alguma explicação no mínimo a FAB teve ou terá de oferecer para não incluir a empresa e seus projetos na sua lista de prioridades, e privilegiar a simples importação e modelo estrangeiro.
Afinal, a compra de um modelo "militar" importado que ninguém comprou ainda, nem a toda poderosa USAF, só tem um único cliente civil por lá, em detrimento de projeto e empresa nacional, vai ficar muito difícil de explicar para o populacho eleitor, puxa sacos de plantão no congresso, mídia, etc.
Enfim, não vamos esquecer que temos um governo de cunho nacionalista desenvolvimentista. Ao menos na propaganda. E isso com certeza terá algum peso na hora de se pensar no que fazer com os projetos da defesa.
A ver.
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Re: DESAER ATL-100
Em tese o PAC são atividades que a indústria nacional tem alguma participação. Senão não teria muito sentido o C de "crescimento" (to encucado com a conversão A330, capaz de inventarem alguma etapa a ser feita no Brasil para justificar esse investimento).
Cessna 408 deve ser compra de prateleira mesmo (se sair), portanto, não viria a aparecer no PAC.
Além do mais, nem tem contrato nem nada, se assinasse ano que vem iria passar de 2026 as entregas (que está fora do horizonte do PAC).
Pra mim, a única novidade desse PAC foi a confirmação da conversão do A330. O resto, zero novidades. Só anuncio recauchutado.
Cessna 408 deve ser compra de prateleira mesmo (se sair), portanto, não viria a aparecer no PAC.
Além do mais, nem tem contrato nem nada, se assinasse ano que vem iria passar de 2026 as entregas (que está fora do horizonte do PAC).
Pra mim, a única novidade desse PAC foi a confirmação da conversão do A330. O resto, zero novidades. Só anuncio recauchutado.
Abraços
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Re: DESAER ATL-100
A FAB, se quiser, pode lançar mão da própria legislação atual de aquisição da defesa para arrumar "desculpas" a fim de comprar o C-408, já que ela libera certas aquisições quando o material e\ou serviço não pode ser encontrado no Brasil ou possui empresa especializada no assunto, etc. A questão é que essa mesma lei impõe limites financeiros para o que pode ou não ser comprado sem a devida licitação. Não é o caso do C-408.
Enfim, a mim me parece que não vai rolar assim tão fácil uma compra destes aviões só porque a FAB quer. Não pelo menos sem explicar, e convencer quem de direito, porque comprar lá fora quando temos no país ao menos duas possibilidades, ou três, se considerar o ATL-300 também, de solução para o mesmo problema. E de lambuja podem ser empregados, e portanto, objeto de interesse de Avex e Aviação Naval, para resolver seus próprios problemas.
Vamos aguardar. Essas atividades junto a empresas internacionais($$) pode ser o que faltava para a Desaer sair do lado escuro da força na área de defesa. Aliás, tanto o STOUT da Embraer, como os dois ATL da Desaer são os únicos projetos que realmente combinam com a ideia do "C" de crescimento deste programa do governo. Ainda que ele efetivamente não diga respeito a quase nada neste sentido em relação aos projetos da defesa vide os números apresentados pelo MD e ffaa's em seus cronogramas.
Enfim, a mim me parece que não vai rolar assim tão fácil uma compra destes aviões só porque a FAB quer. Não pelo menos sem explicar, e convencer quem de direito, porque comprar lá fora quando temos no país ao menos duas possibilidades, ou três, se considerar o ATL-300 também, de solução para o mesmo problema. E de lambuja podem ser empregados, e portanto, objeto de interesse de Avex e Aviação Naval, para resolver seus próprios problemas.
Vamos aguardar. Essas atividades junto a empresas internacionais($$) pode ser o que faltava para a Desaer sair do lado escuro da força na área de defesa. Aliás, tanto o STOUT da Embraer, como os dois ATL da Desaer são os únicos projetos que realmente combinam com a ideia do "C" de crescimento deste programa do governo. Ainda que ele efetivamente não diga respeito a quase nada neste sentido em relação aos projetos da defesa vide os números apresentados pelo MD e ffaa's em seus cronogramas.
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Re: DESAER ATL-100
O problema do ATL é que ele não existe, e da Desaer é que ele também não passa de um escritório pequeno.
Então se a FAB quer uma aeronave, então o ATL-100 não é uma alternativa no curto prazo. Seria uma aquisição de alto risco.
Agora se o objetivo for bem além da aeronave, passando pelo desenvolvimento de umas nova indústria que talvez, digo talvez, seja viável para além de uma encomenda da FAB... Então escolham o ATL e esperem deitados.
Ou talvez o que a Desaer esteja esperando é atrair interesse da FAB pelo projeto e depois vender o mesmo para uma Embraer. Quem sabe???
Então se a FAB quer uma aeronave, então o ATL-100 não é uma alternativa no curto prazo. Seria uma aquisição de alto risco.
Agora se o objetivo for bem além da aeronave, passando pelo desenvolvimento de umas nova indústria que talvez, digo talvez, seja viável para além de uma encomenda da FAB... Então escolham o ATL e esperem deitados.
Ou talvez o que a Desaer esteja esperando é atrair interesse da FAB pelo projeto e depois vender o mesmo para uma Embraer. Quem sabe???
- FCarvalho
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Re: DESAER ATL-100
Olá @CassioCassio escreveu: ↑Ter Ago 15, 2023 6:56 pm O problema do ATL é que ele não existe, e da Desaer é que ele também não passa de um escritório pequeno.
Então se a FAB quer uma aeronave, então o ATL-100 não é uma alternativa no curto prazo. Seria uma aquisição de alto risco.
Agora se o objetivo for bem além da aeronave, passando pelo desenvolvimento de umas nova indústria que talvez, digo talvez, seja viável para além de uma encomenda da FAB... Então escolham o ATL e esperem deitados.
Ou talvez o que a Desaer esteja esperando é atrair interesse da FAB pelo projeto e depois vender o mesmo para uma Embraer. Quem sabe???
No mundo imaginário, e surreal, da defesa no Brasil, o ATL-100 e ATL-300 caberiam nas 3 forças armadas, tal é o nosso descalabro material desde sempre. Mas esta opção não é apenas pela simples adoção ou não de um novo vetor para a FAB. Pode até sê-lo, e daí compra-se C-408 ou qualquer outra coisa, se quiserem dar tal conotação, como de praxe se costuma fazer em relação a quase todos os projetos da defesa.
Mas se caso optar-se por uma decisão de cunho estratégico que vise o longo prazo, que se busque ampará-la pelos meios necessários, como se fez, e se faz, nos países que levam defesa a sério. Seja como se fez com Embraer há mais de 60 anos atrás, seja investindo para transformar a Desaer em uma empresa viável do ponto de vista comercial, tecnológico e financeiro através de seus projetos, seja comprando os projetos dela e vendendo para a Embraer produzir o que se considerar necessário à reposição das forças. Fim.
Aliás, não é raro as forças deterem a propriedade intelectual dos projetos nos quais colocam dinheiro. É assim com o KC-390 e vários outros ao longo do tempo. Com ATL-100 e\ou ATL-300 não seria diferente. O problema é que ninguém quer decidir nada. Nem por uma coisa e nem outra. Então, nem Embraer, nem Desaer, nem C-408 e nem nada.
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Re: DESAER ATL-100
A questão e a dúvida é o porque se desenvolver capacidades que já existem instaladas na base industrial nacional.