O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Incrível pensar no que os turcos fazem com um orçamento militar de, supostamente, a metade do tamanho do brasileiro:
- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O nosso orçamento real está em pouco mais de USD 5.11 Bilhões, incluindo salários do pessoal da ativa, o restante é somente Pensionistas e Aposentados. Quem é contra tirar a Previdência Militar do orçamento de Defesa é muito sem noção, pois nosso nível real está abaixo do orçamento de defesa da Romênia.
Hoje é simplesmente impraticável que haja aumento do orçamento de Defesa, é intragável pro Congresso explicar o porque se deve aumentar um orçamento de R$ 110 Bilhões, mas pra aumentar um orçamento de R$ 25-30 Bilhões para uns R$ 80-90 Bilhões, o que considero mais que o suficiente - considerando que R$ 30 bilhões sejam exclusivos pra investimento em MEM, R$ 5 bilhões para treinamento e R$ 5 bilhões para P&D, com o que sobra para gasto com pessoal, inclusive aumentando salário da classe mais baixa e aumentando a quantidade de tropas, especialmente no EB, apesar de diminuir pela metade o número de tropas na Marinha - é muito mais tragável.
Hoje é simplesmente impraticável que haja aumento do orçamento de Defesa, é intragável pro Congresso explicar o porque se deve aumentar um orçamento de R$ 110 Bilhões, mas pra aumentar um orçamento de R$ 25-30 Bilhões para uns R$ 80-90 Bilhões, o que considero mais que o suficiente - considerando que R$ 30 bilhões sejam exclusivos pra investimento em MEM, R$ 5 bilhões para treinamento e R$ 5 bilhões para P&D, com o que sobra para gasto com pessoal, inclusive aumentando salário da classe mais baixa e aumentando a quantidade de tropas, especialmente no EB, apesar de diminuir pela metade o número de tropas na Marinha - é muito mais tragável.
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Escrevendo sobre a organização da AD, pude perceber que esta GU também possui, ou deveria possuir, conforme o manual, OM de defesa AAe que, em tese, deveriam prover a defesa de área a nível DE. Mas isto não acontece.
Por outro lado, as brigadas também contam no papel e algumas na prática com suas próprias SU AAe, quer nas Cia Cmdo Ap, quer nas suas demais subunidades operacionais.
Assim, a título de resumo, o EB possui hoje na teoria a seguinte demanda para compor, ou recompor, a sua defesa AAe.
Nível:
DE \ AD - Grupo Artilharia Antiaérea (GAAe)
Nível:
Brigada - Bia AAe (Cia Cmdo Ap)
Nível:
Btl e\ou Reg - Seç AAe (Pel Cmdo Ap)
Nível:
GMF - Bia AAe (Cia Cmdo Ap)
Nível:
GAAe - Bia AAe
Pelo acima exporto é possível verificar que o atual Programa Artilhararia AAe Comum vislumbra solucionar apenas parte do imenso hiato existente nas forças terrestres do EB, de forma a substituir os canhões Bofors e Oerlinkon já há muito retirados da ativa. Salvo engano o plano é comprar 8 novas baterias para o EB, o que significa ao menos 1 Bia AAe para cada GAAe, que hoje são 6 OM espalhadas pelo país.
No caso das SU a nível brigada, Btl e\ou Regimento a ideia é cobrir estas OM através do programa da Viatura Blindada AAe Guarani, vetor de base das unidades mecanizadas do exército e que será equipado com mísseis e sensores de curto alcance\altura. A nível brigada, porém, entendo que se poderia pensar em algo no médio alcance\altura baseados naquela viatura ou em bldo 8x8. A defesa das OM bldas é feita atualmente pelos Guepard alemães, mas vislumbra-se no futuro a sua substituição, sem uma definição clara, e que irá depender das soluções apontadas para os programas da VBC CC e VBC Fuz.
Fica faltando, a meu ver, definir qual seria o tipo de equipamento a ser adotado para os GAAe das AD e das Bia AAe do GMF, que podem ser, ou não, os mesmos indicados no programa defesa antiaérea comum.
No caso do PEEx AAe o objetivo é conseguir material de médio alcance\altura (40km), o que permite obter, também, relativa defesa de área para os GAAe, já que o alcance máximo do sistema está cotado até o momento em 80km como descrito nos RO\RTLI do programa. Isto pode ser objeto de estudo e desdobramento para a defesa a nível DE, que precisa necessariamente de um sistema que cubra de 2 a 5 brigadas que podem compor uma divisão do exército - DE.
Até o momento a defesa AAe de curto alcance\altura está coberta com os Igla-S e RBS-70NG, principalmente estes últimos, que vem sendo comprados aos poucos, mas continuamente, de forma a equipar todas as OM que demandem este equipamento. Sabe-se, conquanto, que não podemos abrir mão dos Manpads para as forças leves e os batalhões de infantaria e mesmo outras SU de apoio ao combate para a sua auto defesa. Portanto é preciso equilibrar as soluções. O sistema sueco está reequipando os GAAe, que tiveram seus canhões retirados de serviço. Não é a solução ideal, mas é o que se pode fazer de momento até que seja apontado um vencedor para o PEEx Defesa AAe.
Por fim, é preciso definir claramente como será a divisão da defesa AAe uma vez que o EB e MB estão limitado hoje aos 15 mil metros de altura em termos operacionais; além deste limite, é "privativo" da FAB atuar, ainda que ela não disponha de sistemas AAe que ultrapassem este limite imposto as demais forças. O máximo que a infantaria da FAB dispõe hoje a si são os Igla-S em seus 3 grupamentos defesa AAe. E não há planos no momento e nem em futuro previsível para a adoção de sistemas AAe de longo alcance\altura no Brasil, e que ficariam na verdade restritos à FAB se fossem comprados hoje.
Talvez esta não seja exatamente uma situação que os artilheiros do EB entendam confortável a eles, já que cabe ao EB a defesa primária dos pontos fulcrais do poder nacional - militares, políticos e econômicos - e isso não pode ser feito apenas e tão somente com elementos de curto e médio alcance a meu ver. E muito menos com apenas 6 GAAe equipados com Shorad ou mesmo sistemas de médio alcance\altura.
É um bom momento para rever conceitos traçados há décadas atrás e procurar vislumbrar se ainda são pertinentes ou não ante as ameaças do século XXI.
Não custa nada pensar.
Por outro lado, as brigadas também contam no papel e algumas na prática com suas próprias SU AAe, quer nas Cia Cmdo Ap, quer nas suas demais subunidades operacionais.
Assim, a título de resumo, o EB possui hoje na teoria a seguinte demanda para compor, ou recompor, a sua defesa AAe.
Nível:
DE \ AD - Grupo Artilharia Antiaérea (GAAe)
Nível:
Brigada - Bia AAe (Cia Cmdo Ap)
Nível:
Btl e\ou Reg - Seç AAe (Pel Cmdo Ap)
Nível:
GMF - Bia AAe (Cia Cmdo Ap)
Nível:
GAAe - Bia AAe
Pelo acima exporto é possível verificar que o atual Programa Artilhararia AAe Comum vislumbra solucionar apenas parte do imenso hiato existente nas forças terrestres do EB, de forma a substituir os canhões Bofors e Oerlinkon já há muito retirados da ativa. Salvo engano o plano é comprar 8 novas baterias para o EB, o que significa ao menos 1 Bia AAe para cada GAAe, que hoje são 6 OM espalhadas pelo país.
No caso das SU a nível brigada, Btl e\ou Regimento a ideia é cobrir estas OM através do programa da Viatura Blindada AAe Guarani, vetor de base das unidades mecanizadas do exército e que será equipado com mísseis e sensores de curto alcance\altura. A nível brigada, porém, entendo que se poderia pensar em algo no médio alcance\altura baseados naquela viatura ou em bldo 8x8. A defesa das OM bldas é feita atualmente pelos Guepard alemães, mas vislumbra-se no futuro a sua substituição, sem uma definição clara, e que irá depender das soluções apontadas para os programas da VBC CC e VBC Fuz.
Fica faltando, a meu ver, definir qual seria o tipo de equipamento a ser adotado para os GAAe das AD e das Bia AAe do GMF, que podem ser, ou não, os mesmos indicados no programa defesa antiaérea comum.
No caso do PEEx AAe o objetivo é conseguir material de médio alcance\altura (40km), o que permite obter, também, relativa defesa de área para os GAAe, já que o alcance máximo do sistema está cotado até o momento em 80km como descrito nos RO\RTLI do programa. Isto pode ser objeto de estudo e desdobramento para a defesa a nível DE, que precisa necessariamente de um sistema que cubra de 2 a 5 brigadas que podem compor uma divisão do exército - DE.
Até o momento a defesa AAe de curto alcance\altura está coberta com os Igla-S e RBS-70NG, principalmente estes últimos, que vem sendo comprados aos poucos, mas continuamente, de forma a equipar todas as OM que demandem este equipamento. Sabe-se, conquanto, que não podemos abrir mão dos Manpads para as forças leves e os batalhões de infantaria e mesmo outras SU de apoio ao combate para a sua auto defesa. Portanto é preciso equilibrar as soluções. O sistema sueco está reequipando os GAAe, que tiveram seus canhões retirados de serviço. Não é a solução ideal, mas é o que se pode fazer de momento até que seja apontado um vencedor para o PEEx Defesa AAe.
Por fim, é preciso definir claramente como será a divisão da defesa AAe uma vez que o EB e MB estão limitado hoje aos 15 mil metros de altura em termos operacionais; além deste limite, é "privativo" da FAB atuar, ainda que ela não disponha de sistemas AAe que ultrapassem este limite imposto as demais forças. O máximo que a infantaria da FAB dispõe hoje a si são os Igla-S em seus 3 grupamentos defesa AAe. E não há planos no momento e nem em futuro previsível para a adoção de sistemas AAe de longo alcance\altura no Brasil, e que ficariam na verdade restritos à FAB se fossem comprados hoje.
Talvez esta não seja exatamente uma situação que os artilheiros do EB entendam confortável a eles, já que cabe ao EB a defesa primária dos pontos fulcrais do poder nacional - militares, políticos e econômicos - e isso não pode ser feito apenas e tão somente com elementos de curto e médio alcance a meu ver. E muito menos com apenas 6 GAAe equipados com Shorad ou mesmo sistemas de médio alcance\altura.
É um bom momento para rever conceitos traçados há décadas atrás e procurar vislumbrar se ainda são pertinentes ou não ante as ameaças do século XXI.
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- knigh7
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- gabriel219
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Acho que esse talvez seja o último parâmetro que devemos ter, já que o mesmo tentou enviar goela abaixo que um envólucro de 1 metro e 30 cm era uma cabeça-de-guerra de um Kinzhal abatido por um Patriot, da mesma versão - ao que tudo indica - que tomou um pau para alvos mais lentos e a média altura na ARAMCO. Lá qualquer AAe consegue abater mais mísseis e drones do que os que foram lançados.
Não duvido da capacidade do Iris-T, porém o que a AFU diz não dá pra ser parâmetro, são muito piores que os Russos em contar estórias.
- gusmano
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Uma dúvida, como fica a defesa com relação a essa chuva de drones que vemos atualmente em uso na Ucrania?
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Reorganizar a defesa AAe das OM com um misto de manpad, shorad e sistemas eletrônicos anti drone.
E uma rede de radares e sistemas C4ISR totalmente integrados de divisão a pelotão.
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- eligioep
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Os nossos Gepards já possuem previsão de integração de mísseis no seu sistema eletrônico.Strike91 escreveu: ↑Ter Jul 25, 2023 9:57 pm Com os Gepards se mostrando muito válidos ainda no conflito na Ucrânia, seria interessante o EB pensar em modernizar os nossos com um melhor radar, atualizar os optronicos e adicionar lançadores de mísseis manpards... Eles seriam de grande relevância para o pífio cenário atual das nossas defesas aéreas
O que pega é o limitado alcance do radar, principalmente, o de tiro, que é 8km. O de rastreio é de 25 km, distância considerada baixa, quando se trata de jatos de ataque.
Também possuem capacidade instalada de interligar com o nosso CINDACTA, o que seria bom para defesa interna, mas que até hoje não avançou. O porque não sabemos......
- eligioep
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Os turcos não tem atrelados ao orçamento da defesa o pagamento de seus militares, e dos militares da reserva e seus dependentes......
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eligio, o programa forças blindadas faz uma série de exigências quanto a sistemas eletrônicos, comunicações, C2 e outros, de forma que se possa obter a maior comunalidade logística possível entre os diversos veículos adotados. A base é o que se tem nos Guarani, e os diversos projetos apoiados pelo CTEx e BIDS.eligioep escreveu: ↑Qua Ago 09, 2023 11:02 am Os nossos Gepards já possuem previsão de integração de mísseis no seu sistema eletrônico.
O que pega é o limitado alcance do radar, principalmente, o de tiro, que é 8km. O de rastreio é de 25 km, distância considerada baixa, quando se trata de jatos de ataque.
Também possuem capacidade instalada de interligar com o nosso CINDACTA, o que seria bom para defesa interna, mas que até hoje não avançou. O porque não sabemos......
Qual a chance real de se conseguir adotar os mesmos sistemas daquele programa no Guepard a título de atualização, uma vez que a eletrônica do mesmo ainda deve ser a que veio com ele da Alemanha anos atrás?
No caso do radares, a SAAB por exemplo está oferecendo o Giraffe 1X e os RBS-70 para a VBC AAe Guarani. Este radar consegue substituir os dois em uso no Guepard, já que o fabricante afirma que ele faz o mesmo serviço de ambos? Idem para a adoção dos Bolide dos RBS-70.
grato.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Bom, na Turquia o cálculo é dividido entre o MND e o JGK, incluindo o chamado SIPRI. O artigo abaixo é antigo, mas dá pra entender bem como é composto e...
https://www.sipri.org/sites/default/fil ... ht1401.pdf
https://www.sipri.org/sites/default/fil ... ht1401.pdf
- eligioep
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Carvalho,FCarvalho escreveu: ↑Qua Ago 09, 2023 11:30 am
Eligio, o programa forças blindadas faz uma série de exigências quanto a sistemas eletrônicos, comunicações, C2 e outros, de forma que se possa obter a maior comunalidade logística possível entre os diversos veículos adotados. A base é o que se tem nos Guarani, e os diversos projetos apoiados pelo CTEx e BIDS.
Qual a chance real de se conseguir adotar os mesmos sistemas daquele programa no Guepard a título de atualização, uma vez que a eletrônica do mesmo ainda deve ser a que veio com ele da Alemanha anos atrás?
No caso do radares, a SAAB por exemplo está oferecendo o Giraffe 1X e os RBS-70 para a VBC AAe Guarani. Este radar consegue substituir os dois em uso no Guepard, já que o fabricante afirma que ele faz o mesmo serviço de ambos? Idem para a adoção dos Bolide dos RBS-70.
grato.
até onde sei, ainda não houve uma tentativa, ou proposta, de atualização do GEPARD.
Está como veio da Alemanha, com uma grande dificuldade de peças, (aliás, como todos os VBC da família) agravado pela guerra da Ucrânia, que consumiu o pouco que havia.
Aliás, no caso do GEPARD, mais uma vez houve má fé da KMW (que intermediou o negócio) pois vendeu junto milhares de peças e conjuntos sobressalentes, mas que no fim estavam incompletos, faltando pequenos componentes (principalmente eletrônicos) internos, o que os torna inúteis. Some-se a inexistência absoluta de componentes dos radares, que foram produzidos exclusivamente para essa viatura, e a fábrica holandesa não existe mais.
Realmente, não sei como os ucranianos ainda estão usando os GEPARD......
O sistema de comunicações do GUARANI já é compatível com M109 A5 e os GEPARD. Ou seja, se falam.
O que não foi para a frente foi a capacidade, e necessidade, de integração dos GEPARD com o sistema de radares do CINDABRA, através dos CINDACTA.
Participei de uma demonstração, por parte dos alemães, durante o recebimento dos GEPARD, das capacidades da VBC AAé, dentro do posto de tiro na torre, e vi do que é capaz, e do que poderia fazer se recebesse essa integração. Inclusive, a capacidade de lançamento de mísseis está presente no sistema eletrônico dele. Basta instalar e ativar.
Certamente os radares da SAAB poderiam ser integrados ao GEPARD, ma$$$$.....
- FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Bem, creio que se a situação chegou a tal ponto não é o caso de se tentar fazer qualquer coisa neles a não ser a manutenção básica e buscar um substituto no mercado que esteja ao alcance do orçamento.eligioep escreveu: ↑Qua Ago 09, 2023 11:52 am Carvalho,
até onde sei, ainda não houve uma tentativa, ou proposta, de atualização do GEPARD.
Está como veio da Alemanha, com uma grande dificuldade de peças, (aliás, como todos os VBC da família) agravado pela guerra da Ucrânia, que consumiu o pouco que havia.
Aliás, no caso do GEPARD, mais uma vez houve má fé da KMW (que intermediou o negócio) pois vendeu junto milhares de peças e conjuntos sobressalentes, mas que no fim estavam incompletos, faltando pequenos componentes (principalmente eletrônicos) internos, o que os torna inúteis. Some-se a inexistência absoluta de componentes dos radares, que foram produzidos exclusivamente para essa viatura, e a fábrica holandesa não existe mais.
Realmente, não sei como os ucranianos ainda estão usando os GEPARD......
O sistema de comunicações do GUARANI já é compatível com M109 A5 e os GEPARD. Ou seja, se falam.
O que não foi para a frente foi a capacidade, e necessidade, de integração dos GEPARD com o sistema de radares do CINDABRA, através dos CINDACTA.
Participei de uma demonstração, por parte dos alemães, durante o recebimento dos GEPARD, das capacidades da VBC AAé, dentro do posto de tiro na torre, e vi do que é capaz, e do que poderia fazer se recebesse essa integração. Inclusive, a capacidade de lançamento de mísseis está presente no sistema eletrônico dele. Basta instalar e ativar.
Certamente os radares da SAAB poderiam ser integrados ao GEPARD, ma$$$$.....
E se o Gepard está assim, imagino que a situação dos Leopard e seus veículos auxiliares não deva ser melhor, senão igual.
Lamentável que tenhamos chegado a um nível tão baixo de condições sem que se tenha buscado com maior urgência e celeridade soluções para este problema, que não é de hoje.
Agora resta aguardar por uma possível solução via VBC CC e\ou VBC Fuz, o que for mais barato.
As opções por veículos iguais ao Gepard são escassas, diria quase inexistentes, mas dá para conseguir algo parecido, e melhor com certeza.
Carpe Diem