UCRÂNIA

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Re: UCRÂNIA

#10336 Mensagem por Suetham » Sáb Jul 29, 2023 10:38 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Jul 29, 2023 10:52 am

A cara de pau dessa galera é inacreditável, não existe linha de defesa em Rabotino, as linhas de defesa da Rússia iniciam há 14 km à Sul de Novodonetsk, pouco mais de 16 km de Rabotino. Aonde está com o número "1" são as posições conquistadas dos Russos após um "push" com frente de 150 km que os Russos deram em meados de Fevereiro, quando iniciaram operações em Ugledar e os Russos decidiram fortificar algumas posições 20 km à frente das linhas de defesa. Essas são as linhas de contato, basicamente tropas móveis e leves com trincheiras mais "rasas" - aqui falo de profundidade de campo, pois nas linhas de defesa Russas, há trincheiras com 1 km de profundidade.

A Ucrânia ainda está muito longe de chegar nas linhas de defesa e alimentar umas conversas fiadas dessa só faz com que o massacre aumente. Eu vi uma matéria em que entrevistaram tropas "mobilizadas" - obrigadas a lutar - da AFU e os caras realmente acham que a AFU vai tomar a Criméia, compararam com outro da mesma idade que voltou amputado de Zaporizhzhia e o cara mal conseguia descrever o que viu. Acabaram de perder quase um Batalhão inteiro em poucas horas em Rabotino.

Está na hora da AFU aceitar e recuar, até porque é uma estratégia burra à longo prazo, os Russos estão fazendo o jogo deles, puxando os Ucranianos pra dentro das linhas e destruindo o máximo que pode para, muito provavelmente, no inverno ou até mesmo no Outono realizar um contra-ataque em Zaporizhzhia. Há informações que os Russos teriam movido milhares de tropas mobilizadas para a região de Rostov, para completar seu treinamento - com muitos Ex-Wagner - e eu tenho a prática certeza de que irão entrar na Ucrânia em agosto em direção a Melitopol.

Obs: pelos vídeos de Rabotino, acho que foi mais de um Batalhão que a AFU perdeu. Já ví 5 vídeos diferentes de SUs nível Cia da AFU destruídos ou abandonados na região de Rabotino e ainda há mais dois diferentes, o que pode configurar dois Batalhões ou mais. É quase uma Brigada perdida em pouco mais de 4 horas no mesmo lugar.
:lol: :lol: :lol:

Relaxa. Mas eu entendo o que vc afirma, aqui:
Imagem

Uma coisa a se observar é que a Ucrânia está usando MICLIC em Zaporizhzhia. O problema é que os campos minados são muito profundos e eles podem ser criados com relativa facilidade.

Com sistemas assim semelhante a um MLRS, podendo implantar rapidamente um campo minado, mesmo em longo alcance, complica demais para a Ucrânia, mesmo na linha de contato. Com isso, os russos podem implantar minas rapidamente à frente de qualquer direção de ataque ou logo atrás, complicando o suprimento e a linha de retirada da força de ataque. Um campo minado pode ser colocado em minutos, que pode ser PTKM ou o POM 2 abaixo(mina auto-implantação antipessoal com sensores).

As minas podem ou estão conectadas em rede, portanto, se algum objeto começar a cruzar o campo minado, o operador pode ser alertado. Todo o campo minado atua como uma rede de alerta próprio, podendo alertar as forças russas para lançar artilharia(já com todos os TRPs validados), ATGMs e drones FPV nas forças de ataque para piorar seu avanço.

Eles fazem um avanço, inserem uma FT blindada com veículos de limpeza de minas, um par de CCs e um ou dois pelotões de infantaria mecanizada em veículos de apoio e precisam se mover em uma coluna estreita que é atacado por Ka-52s com ATGMs a longa distância(fora do alcance de MANPADS) e unidades de emboscada russas escondidas nas áreas de vegetações, dessa forma, imobilizando os veículos de violação de minas e as colunas blindadas/mecanizadas, acertando os veículos de apoio, para piorar, os ucranianos teriam que recuar requerendo manobras ao redor deles em um campo ainda minado. Enquanto isso, a artilharia russa está disparando os foguetes. Assim foram todos os ataques iniciais. Isso foi agravado pela enorme profundidade dos campos minados, a presença de múltiplas passagens seguras falsas (equipes móveis ucranianas em veículos com rodas tentando seguir as aberturas de brechas apenas para dar em becos sem saída), e muitas posições russas ocultas que percorriam as linhas de vegetações, mas eram um pouco tripuladas, outras não, com TRPs(target registration point) de artilharia registrados em todo o lugar, e tudo isso coberto por massas de artilharia, EW, toneladas de UAVs e munições disponíveis em quantidade e você tem um osso duro de roer. A Ucrânia não falhou porque foi má no desempenho. Eles falharam, pelo menos até agora, porque esta é uma defesa massiva que a Ucrânia certamente não estava preparado para forçar a travessia dos obstáculos.

Ainda há o agravante do poder aéreo. A OTAN nunca avançaria sem poder aéreo em uma operação como essa. Basta ver o manual doutrinário deles:
https://www.bits.de/NRANEU/others/amd-u ... .2(02).pdf
5 etapas(SOSRA - pág 14):
Suppress/Obscure/Secure/Reduce/Assault
De modo semelhante que a Rússia não pôde aplicar totalmente a doutrina soviética no início da invasão(fev-ago 2022) para invadir as posições ucranianas por meio de barragem de artilharia esmagadora devido à baixa mão de obra, sem apoio de ISR e SEAD limitado, a Ucrânia também não pode realmente executar as táticas de violação da OTAN conforme previsto, já que metade do equipamento que eles estão usando são de segunda mão, em número insuficiente e treinado insuficientemente para usá-los, porque são equipamentos altamente especializados. Mesmo com tais implicações limitadas em termos de materiais militares e recursos humanos, a Ucrânia parece estar tentando cada uma dessas etapas e todas encontram muita dificuldade para se opor a resistência russa nos obstáculos. Simplesmente não há wunderwaffe para violar a fortificação, a Ucrânia simplesmente não tem capacidade para conduzir operações de armas combinadas contra posições defensivas, eles só podem jogar com a mão que lhe é dada.

Em nosso próprio manual, eis o que diz:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... A7%C3%B5es
"4.17 OPERAÇÃO DE ABERTURA DE BRECHA
4.17.1 A operação de abertura de brecha consiste na preparação e execução de uma passagem ou caminho que se abre através dos obstáculos inimigos para
permitir a progressão de pessoal ou tropas.
4.17.2 A operação de abertura de brecha é uma operação que apresenta as seguintes condicionantes:
a) necessidade de grande quantidade de equipamento peculiar e de pessoal especializado;
b) superioridade aérea nos momentos e locais escolhidos para a abertura de passagens; e
c) maciça superioridade de poder de combate, particularmente no que se refere ao apoio de fogo e engenharia.
4.17.3 Os trabalhos realizados para permitir o desembocar do ataque, normalmente, incluem a abertura de trilhas e brechas em obstáculos, construção e balizamento de vaus e identificação de obstáculos.
4.17.4 Cabe à engenharia em apoio, inicialmente, a missão de abrir brechas nos obstáculos de maior vulto que protegem a posição inimiga."
A Ucrânia literalmente não tem nenhuma dessas condições apresentadas. Nenhuma. Por exemplo, a parte principal do trabalho de contrabateria em que a Rússia está falhando em certo momento(na minha opinião) são a comunicação, a coordenação e a velocidade de reação. Eles estão demorando muito para coordenar ataques de contrabateria, ao mesmo tempo em que são superados pela artilharia ocidental moderna. Você notará que Krabs, M777s e a artilharia da era soviética foram destruídos pela Rússia em massa. Esses não são o problema. O trabalho de contrabateria do HIMARS é, como aparentemente são os Caesars e PzH-2000s. Não tem como apresentar estatísticas para apoiar isso, mas a Rússia pode estar perdendo mais artilharia do que a Ucrânia, talvez em um fator de 3 para 1, entretanto, a Rússia está colocando peças de artilharia antigas, a maioria delas estavam no armazenamento, o ponto central aqui é se a Rússia consegue arcar com as perdas, para não comprometer as linhas defensivas se essa contraofensiva durar mais tempo, para a Ucrânia, quanto mais prolongar esse duelo de artilharia(Etapa 1 da doutrina da OTAN para operação de abertura de brecha - Supress), mais a Ucrânia sofrerá perdas, tornando inútil o duelo prolongado de contrabateria, pois isso não será o suficiente para apoiar o avanço sob os obstáculos em Zaporizhzhia, ainda assim, os russos podem ter outros métodos para apoiar essas linhas com a infantaria usando AGS, unidades anticarro por emboscada e ATGMs por Ka-52 e as munições de vadiagem que é destruição/danificação na certa.

Como eu disse, eles estão fazendo o que podem para violar os obstáculos com o que têm, mas ainda está sendo insuficiente, principalmente o poder aéreo. Além de sofrer com problemas de coordenação, em torno de Rabotino, por exemplo, a Ucrânia assumiu posições russas mais vezes do que posso contar, mas não consegue mantê-las. As forças russas em retirada minam suas próprias posições, recuam e permitem que a artilharia e outros fogos de longo alcance atenuem as forças ucranianas antes de retomar as posições. Suprimir as posições russas não é o problema. E vamos lembrar, nenhuma dessas são as principais linhas de defesa da Rússia. Esses ainda não foram realmente alcançados. Também não responde à pergunta sobre o que fazer com os Ka-52 separando sua força de avanço que precisa se mover em uma coluna para fazer uso da brecha no campo minado que foi criado. E o gargalo dessa brecha pode se apresentar atrás se uma picape russa com um minelayer remoto na traseira jogar algumas dezenas de minas nela. Nada disso é impossível de derrotar, mas não há solução simples.




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Re: UCRÂNIA

#10337 Mensagem por Suetham » Dom Jul 30, 2023 11:41 am




https://mwi.westpoint.edu/defending-mariupol/
Podcast - DEFENDING MARIUPOL


Um vídeo sobre como os EUA realizam a limpeza de minas/obstáculos em uma operação de combate em grande escala, a representação é muito idealista, mas foca na doutrina estabelecida desse tipo de tática.

https://www.economist.com/special-report/2023-07-08
https://www.economist.com/special-repor ... attlefield
The war in Ukraine shows how technology is changing the battlefield

https://www.economist.com/special-repor ... onic-beams
The latest in the battle of jamming with electronic beams

https://www.economist.com/special-repor ... e-generals
Why logistics are too important to be left to the generals

https://www.economist.com/special-repor ... ent-in-war
Technology is deepening civilian involvement in war

https://www.economist.com/special-repor ... eit-slowly
How Ukraine’s enemy is also learning lessons, albeit slowly

https://www.economist.com/special-repor ... ttlefields
How oceans became new technological battlefields

https://www.economist.com/special-repor ... in-ukraine
Western armies are learning a lot from the war in Ukraine

https://www.economist.com/special-repor ... of-ukraine
Video: How we studied the lessons of Ukraine
https://threadreaderapp.com/thread/1675 ... 38752.html

https://democrats-intelligence.house.go ... russia.pdf
Support Provided by the People's Republic of China to Russia





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Re: UCRÂNIA

#10338 Mensagem por gabriel219 » Dom Jul 30, 2023 12:46 pm












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Re: UCRÂNIA

#10339 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 31, 2023 2:07 pm








Esse aqui postei mais pelo local. Recentemente foi dito que o reservatório em Nova Kakhovka estaria enchendo e parece real:





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Re: UCRÂNIA

#10340 Mensagem por gabriel219 » Seg Jul 31, 2023 10:59 pm









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Re: UCRÂNIA

#10341 Mensagem por gabriel219 » Ter Ago 01, 2023 8:36 pm











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Re: UCRÂNIA

#10342 Mensagem por Suetham » Ter Ago 01, 2023 10:49 pm


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Certas afirmações da propaganda NAFO já estão ficando ridículas. A Ucrânia literalmente está sendo vista como uma piada pelo suposto treinamento militar "superior" da OTAN, após a destruição de colunas de blindados e veículos ocidentais nessa contraofensiva de verão. O próprio Michael Kofman que visitou recentemente a Ucrânia afirmou que a AFU treinada e equipada pela OTAN teve um desempenho de combate significativamente pior do que a AFU veterana da guerra usando equipamento soviético na invasão da Rússia, isso foi particularmente verdadeiro em Vuhledar, com a 72ª brigada mecanizada experiente com equipamento soviético apoiado por artilharia que destruiu as formações blindadas russas no inverno.








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https://mate.substack.com/p/unlocked-us ... ng-ukraine
[Unlocked] US admits to pushing Ukraine into a fight it can't win





kkkkkkkkk

A produção em massa de Lancet agora está aparecendo em uma onda de destruição de equipamento ucraniano:













Julho foi um mês recorde na quantidade de vídeos do Lancet lançados, com um total de 134, o dobro do recorde anterior de maio de 2023. Dados da LostArmour, então tomem com um pouco de dúvida quanto aos números:
Imagem

https://www.economist.com/europe/2023/0 ... push-south
The jury is still out on Ukraine’s big push south

O general australiano aposentado Mick Ryan diz que as linhas defensivas russas são extensas e complexas, a violação exigiria habilidades de armas combinadas que a Ucrânia não possui. Ele também menciona que a área está repleta de milhões de minas e que os russos conseguiram estabelecer uma extensa rede de sistemas EW, sensores e datalinks na área que lhes permite semear novamente a área com minas sempre que os ucranianos tentam limpá-la, auxiliados por dezenas de operadores de drones FPV, ataques Lancet e helicópteros de ataque constantemente à espreita. O artigo então tenta ventilar com algum otimismo de alguns soldados ucranianos com suas alegações de que estão matando mais russos de qualquer maneira.

https://www.businessinsider.com/ukraini ... rap-2023-7
Ukrainian assault commander reveals horrific encounter with one of Russia's fake trench traps

Artigo que menciona como parte das linhas defensivas, os russos montaram trincheiras falsas carregadas com minas controladas remotamente que são detonadas assim que os soldados ucranianos tentam tomá-las. Em entrevista a um comandante ucraniano, em um de seus assaltos, eles foram forçados a ir a pé depois que seus veículos foram desativados pela artilharia e, ao chegarem às trincheiras esperando uma batalha, descobriram que foi tudo minado matando parte do grupo de assalto.

https://www.businessinsider.com/ukraine ... pts-2023-7
Storm Shadow missiles give Ukraine 'a much longer stick,' but Russia is already learning to adapt, expert says

Artigo mencionando que o Storm Shadow está começando a perder sua vantagem à medida que os russos estão se adaptando ao seu uso. Hoje, um míssil Storm Shadow foi abatido na Crimeia, com seus fragmentos sendo filmados, apesar de ter havido um ou dois acertos ucranianos na Crimeia hoje:





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https://www.thedrive.com/the-war-zone/a ... -the-front
A Sobering Analysis Of Ukraine’s Counteroffensive From The Front

O fator da artilharia que eu tinha mencionado anteriormente(viewtopic.php?p=5638246#p5638246), embora eu não sei se esses números são plausíveis:

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https://archive.ph/P6yqA
A Ucrânia está pressionando a Alemanha para enviar os mísseis de cruzeiro Taurus

Análise da fortificação de Rabotino e Tokmak


Após o segundo ataque a ponte Chongar, foi registrado o engarrafamento na ponte:










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Re: UCRÂNIA

#10343 Mensagem por gabriel219 » Qua Ago 02, 2023 9:06 am

@Suetham, eu estava conversando com alguns Militares que fazem parte de países da OTAN e são mais pé no chão, o que eles me contaram e concluíram é que a OTAN cometeu um erro crasso ao treinar as tropas da AFU para combater igual a OTAN, porém claramente sem que eles tenham o principal meio de combate da OTAN: poder aéreo. Isso não seria contornado com a ida de F-16, pois os pleiteados à serem enviados para a Ucrânia são extremamente defasados, inclusive não há nem Block 40 disponível a ser enviado e nem Block 52 para substituir outros ou até outras aeronaves que o EUA poderia doar a países para cobrir o GAP.

Uma coisa interessante sobre como os Russos atuam com os drones: li que, nesse último ataque em Rabotino, a AFU aplicou uma boa quantidade de sistemas EW ativos para jammear drones e isso chegou a mascarar um pouco, fazendo com que os Russos recuassem das trincheiras e fossem para a linha em Rabotino, que já estava preparada. A partir daí, os Russos empregaram Ka-52 e artilharia para atrasar os Ucranianos nas primeiras trincheiras à frente de Rabotino, enquanto usaram drones mais "robustos" eletronicamente - acredito que o Orion participou - para encontrar os sistemas EW e destruí-los com Krasnopol ou outro meio e isso aparenta ser real, pelos vídeos disponibilizados do dia, em que drones estavam balizando artilharia nesses sistemas.

Depois da brecha, vários Lancets foram acionados para destruir sistemas TPQ-50 e ai veio uma chuva de FPVs e artilharia sendo balizada por quadrirrotores, isso tudo acima dentro de poucos minutos.









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Re: UCRÂNIA

#10344 Mensagem por gabriel219 » Qui Ago 03, 2023 10:54 am




























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Re: UCRÂNIA

#10345 Mensagem por Suetham » Qui Ago 03, 2023 7:00 pm

gabriel219 escreveu: Qua Ago 02, 2023 9:06 am @Suetham, eu estava conversando com alguns Militares que fazem parte de países da OTAN e são mais pé no chão, o que eles me contaram e concluíram é que a OTAN cometeu um erro crasso ao treinar as tropas da AFU para combater igual a OTAN, porém claramente sem que eles tenham o principal meio de combate da OTAN: poder aéreo. Isso não seria contornado com a ida de F-16, pois os pleiteados à serem enviados para a Ucrânia são extremamente defasados, inclusive não há nem Block 40 disponível a ser enviado e nem Block 52 para substituir outros ou até outras aeronaves que o EUA poderia doar a países para cobrir o GAP.
Enfaticamente, o problema não é só isso. Sim, o poder aéreo faz uma enorme falta nesse tipo de operação, tem um vídeo muito didático desse tipo de emprego em uma operação de abertura de brecha:

Esse pequeno desenho animado do US Army que eles têm publicado demonstra que a abertura de brecha não tem nenhum inimigo contestando e atirando efetivamente no elemento de violação. Se isso acontecer(e irá acontecer), não é tão real e muito menos agradável quanto o vídeo supostamente demonstra. Admitir para praticamente todas as operações militares que é mais fácil dizer do que fazer e, isso vale em dobro para uma operação de abertura de brecha em um emprego de armas combinadas que os ramos de manobra de infantaria e cavalaria do US Army consideram a tarefa mais difícil, embora eu acredito que a travessia de rio contestada e desembarques anfíbios, incluindo operações retrógradas sob contato muito mais difíceis.

A Ucrânia depende de fogos de artilharia para permitir sua manobra. Tentar se adaptar a uma doutrina radicalmente diferente(soviético > ocidental) colocou os militares ucranianos em uma posição difícil. A doutrina de manobra ocidental tem vantagens, mas não funciona necessariamente para a Ucrânia, dado o que eles têm disponível. Alguns pequenos pontos que vão levar a uma análise que eu quero destacar sobre os problemas decorridos dessa contraofensiva, na perspectiva ucraniana:

:arrow: A falta de apoio aéreo não está condenando toda a contraofensiva ucraniana, na verdade, ela é parte de um problema maior.

Como estamos usando o cenário de comparação entre as operações ucranianas e como faria um exército ocidental, a abordagem do US Army para operações de violação e abertura de brecha, especialmente o que os ucranianos estão descobrindo, não parece uma campanha aérea massiva(que foi um acaso na Tempestade no Deserto), se parece mais com isso:
https://apps.dtic.mil/sti/tr/pdf/ADA596549.pdf
https://www.moore.army.mil/armor/earmor ... bach16.pdf
Os dois cenários decorre onde o apoio aéreo é mencionado uma única vez, junto com a artilharia para isolar o ponto da abertura de brecha, uma missão que as unidades terrestres com PGMs de longo alcance agora podem fazer tão bem quanto os ataques aéreos. Embora o apoio aéreo seja uma grande parte da estratégia da OTAN/EUA(BAI/CAS...), na verdade não é tão importante para as operações terrestres do US Army, especialmente no nível tático, atualmente, isso ainda é mais evidenciado pelo fator do componente de defesa aérea que são implementados nos BCTs, depois de ficar décadas sem esse componente. O treinamento real feito pelo US Army, em particular, tem demonstrado extensivamente nos últimos dez anos e antes do início do GWOT(onde eles praticam operações de abertura de brecha persistentemente), bem como conflitos como Tempestade no Deserto ou OIF, ou antes disso, a Guerra do Irã no Iraque, a Guerra do Yom Kippur passando até pela Segunda Guerra Mundial, mostraram de forma bastante conclusiva que as aberturas de brechas foram executadas com sucesso enquanto recebiam fogo pesado, mencionei momentaneamente esse avanço sob o fogo cruzado(mais a frente podemos falar mais sobre isso): viewtopic.php?p=5636668#p5636668

:arrow: Carência de oficiais experientes e veteranos como resultado de perdas e da expansão maciça do exército.

Os comandantes de unidades ucranianos não estavam dispostos a desistir de seu pessoal experiente para a formação das novas brigadas. Novas brigadas lutaram para atrair combatentes experientes devido a esses fatores. É necessário analisar criticamente a ideia de criar brigadas totalmente novas, em vez de continuar o trabalho e o treinamento dentro das forças existentes. Brigadas mais experientes mostraram melhores resultados do que organizações de unidades mais novas em todos os teatros.

Retirar veteranos para o treinamento de contraofensiva e, em seguida, complementá-los com tropas mais novas como suporte teria sido uma estratégia melhor, mesmo que isso significasse sair de Bakhmut mais rapidamente. As perdas em Bakhmut(2023), podemos até retroagir nas ofensivas da Ucrânia em Svatove após a queda de Kherson(2022), sacrificou milhares de veteranos ucranianos inutilmente, pouco território capturado pelo tamanho de esforço empreendido, contingente esse que seria extremamente valioso nessa contraofensiva de verão. Ao mesmo tempo em que sacrificaram esses veteranos, mobilizaram e treinaram unidades inexperientes na Europa, EUA entre outros, sob uma nova doutrina, achando que isso por si só, levaria vantagem no cenário de envolvimento maior na violação das fortificações russas.

O problema desse tipo de comparação já começa no treinamento. Desde janeiro, no máximo, 15 batalhões ucranianos foram treinados pela Guarda Nacional dos EUA em operações mecanizadas de armas combinadas, com foco em operações ofensivas, sendo o exercício culminante de armas combinadas. Foi ensinado por um BCT de infantaria, não por um ABCT, então quem os treinou literalmente nem são cavalaria blindada/infantaria mecanizada. Foi feito de maneira tão abreviada e básica que não incluiu nenhum treinamento sofisticado, muito menos aqueles que um ABCT usaria, também com grandes deficiências no treinamento da liderança da companhia e do batalhão ucraniano. Não treinou o comando e estado-maior da brigada ucraniana ou postos superiores que são os que mais necessitam desse tipo de formação.

:arrow: A contraofensiva está praticamente sendo consumado por elementos de SU a nível companhia. Isso foi resultado da incapacidade da AFU em coordenar ações acima do nível de companhia. Michael Kofman atribui isso falando sobre a incapacidade da Ucrânia em escalar operações.

Vamos voltar definitivamente a comparação entre a Ucrânia e os americanos. O apelo mais evidente é de que o US Army não lutaria como a Ucrânia está lutando, mesmo considerando a falta de apoio aéreo. Esta abordagem, falando de apoio aéreo, o US Army nem treina exaustivamente e não inclui como necessidade obrigatória em operações de nível tático, especialmente em nível de brigada, embora a menos que estejamos falando sobre o suporte aéreo de aviação em nível divisional, o que inclui a aviação de helicóptero de ataque, o Apache.

Portanto, pegue um hipotético C Ex do US Army(troque pelo 10º C Ex da AFU) e os ABCTs, o análogo mais próximo da infantaria motorizada ucraniana, infantaria mecanizada, assalto aéreo e brigadas de tanques e troque-os. A eventual troca teria sido planejado batalhas totalmente diferentes, considerando as tentativas de abertura de brecha em uma frente tão ampla, as operações de fixação no eixo, os movimentos de pinças e com o esforço principal concentrado em uma quantidade considerável. Ainda pode ser que, mesmo nesse cenário, eles não consigam romper todas as fortificações, mas eles não cometeriam os mesmos erros operacionais dos ucranianos, porque um comandante de SU do US Army já teria feito isso milhares de vezes em treinamentos do que seu homólogo ucraniano. Pense em um batalhão comum da Ucrânia, ou um comandante de uma brigada ucraniana, eles nunca treinaram realisticamente em uma unidade de armas combinadas, de modo seguro, o US Army tem feito isso desde antes do fim do GWOT e passaram uma década inteira a formular treinamentos para esse tipo de operação, quando ocorreu a diretriz de mudança de foco para um combate contra um oponente igual, dessa forma, ocorreram vários exercícios de grande escala.

O que eu quero dizer é que, a forma como os EUA empregariam suas unidades seriam fundamentalmente diferente do que a Ucrânia está fazendo, os americanos envolveriam GU em ações coordenadas em armas combinadas, mesmo sem o emprego de apoio aéreo como vulgarmente é mencionado, além disso, o escopo de operações envolvendo esse tipo de operação seria localizado procurando estabalecer pontos seguros para maiores avanços em locais estratégicos, a Ucrânia não está envolvida nesse tipo de operação em toda a linha de frente, a tentativa de explorar brechas sem esse tipo de emprego nessas condições é muito mais difícil, ainda mais quando se tem uma frente tão ampla com SU tentando romper as fortificações russas.

Então, quando Kofman diz que a Ucrânia é incapaz de escalar operações, isso significa que os ucranianos não podem realizar várias operações simultâneas bem-sucedidas a nível de batalhão ou brigada, com seus respectivos QGs executando a operação. Ou seja, em termos gerais, eles não sabem como conduzir uma guerra de manobra de armas combinadas a nível de batalhão e nível GU em modo coordenado(Btl-Bda-DE).

O que estamos vendo são ataques centrados de infantaria. Quando dizem que não podem fazer guerra de armas combinadas, eles estão dizendo que não sabem como organizar adequadamente os equipamentos, o comando e o estado-maior (especialmente no nível de batalhão, uma falha sistémica dos russos também) não sabem como usar todos os ativos para os quais eles têm ativos, eles não sabem como planejar para eles, eles não sabem como usá-los sincronizados.

Junte todas essas coisas, evidentemente não parece bom, porque fazer uma violação com o emprego de armas combinadas bem-sucedida requer fazer algo como múltiplas coisas ao mesmo tempo no nível de batalhão, com toneladas de recursos diferentes que são todos complicados e especializados, mas precisam ser usados ​​​​adequadamente, para a coisa toda se unir e trabalhar conjuntamente.

Obviamente, seria necessário que os líderes de pelotão saibam o que estão fazendo. Definitivamente, comandantes de companhia, cujo trabalho é travar a luta. Mas também requer comandantes de batalhão e brigada especializados e, mais importante, seus respectivos estados-maiores. Um bom comandante com um mau estado-maior leva a uma unidade ruim, enquanto um bom estado-maior pode não apenas carregar um comandante ruim, mas também fazê-lo brilhar (e frequentemente o faz, e é assim que muitos oficiais ruins são promovidos em bons exércitos), seus subordinados os fazem parecer bons. Não tenho certeza se a AFU antes da guerra era capaz de fazer esse tipo de operação sem treinamento extensivo. O exército atual está aprendendo e essa não é uma boa maneira de aprender porque causa baixas e muitas vezes os que são mortos ou feridos são os melhores combatentes.
gabriel219 escreveu: Qua Ago 02, 2023 9:06 am Uma coisa interessante sobre como os Russos atuam com os drones: li que, nesse último ataque em Rabotino, a AFU aplicou uma boa quantidade de sistemas EW ativos para jammear drones e isso chegou a mascarar um pouco, fazendo com que os Russos recuassem das trincheiras e fossem para a linha em Rabotino, que já estava preparada. A partir daí, os Russos empregaram Ka-52 e artilharia para atrasar os Ucranianos nas primeiras trincheiras à frente de Rabotino, enquanto usaram drones mais "robustos" eletronicamente - acredito que o Orion participou - para encontrar os sistemas EW e destruí-los com Krasnopol ou outro meio e isso aparenta ser real, pelos vídeos disponibilizados do dia, em que drones estavam balizando artilharia nesses sistemas.

Depois da brecha, vários Lancets foram acionados para destruir sistemas TPQ-50 e ai veio uma chuva de FPVs e artilharia sendo balizada por quadrirrotores, isso tudo acima dentro de poucos minutos.
Isso vai ao encontro de que o Kofman alega, na qual as linhas do sul estão entrincheiradas no nível divisional e até mesmo nível de exército de armas combinadas, lutando de acordo com a doutrina (múltiplas camadas de campos minados e trincheiras, artilharia avistada, as tropas da linha de frente têm muitas armas anticarro, contra-ataques semi-regulares, linhas escalonadas...), mas empregando ainda mais minas do que a doutrina russa exige. Eles estão misturando minas antipessoal e anticarro, visando especificamente veículos de engenharia ucranianos. Eles também dispersam regularmente novas minas com seus veículos de entrega MLRS, incluindo atrás das linhas que os ucranianos tomaram, especialmente estradas usadas para reabastecer as forças ucranianas.


Além disso, tem mais duas coisas que eu quero avaliar:

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Os russos perderam um radar de contrabateria 1L259 Zoopark-1 nesse mesmo local:

Observando a distância do Buk, pode-se alegar que a distância fica entre 15-18 km da linha de contato, isso provaria em tese de que, a Rússia realmente está colocando suas unidades mais operacionais mais avançadas, na frente da linha fortificada, onde o terreno é desfavorável para a defesa, isso certamente deve ter algum motivo, mas é uma estratégia de desenvolvimento confuso.

A localização do Buk seria onde está o círculo azul:
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O Buk é um sistema AAe de médio alcance, o míssil AAe de curto alcance deve ser colocado atrás da linha de frente, basear a DAAe de médio-longo alcance em sua área realmente fortificada significa que seus tanques e infantaria estariam lutando na área frontal muito a frente da linha de fortificação, onde não há estrutura de defesa capaz de apoiar essa posição defensiva escalonada.

A DAAe deve ser colocado atrás da área de operações de manobra da sua unidade blindada/mecanizada há 10-20 km de distância, os russos definindo o emprego do Buk na sua posição fortificada principal (área azul) significa que suas unidades de manobra estão trabalhando na área preta (área azul 20 km atrás), onde não há fortificação para fazer a cobertura defensiva.
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Como eu disse, isso é bastante confuso. Uma estratégia de defesa ideal da Rússia deveria colocar recrutas mal equipados na zona preta, colocar tanques e infantaria de elite na zona azul, basear sua DAAe de médio alcance na zona vermelha, logo abaixo em Novhorod ou para ser ainda mais agressivo, basear o sistema DAAe ainda mais atrás. O que eu sei é que a Rússia está baseando algumas tropas nessa linha preta, principalmente as tropas mais móveis, porém com o emprego maior de Spetnaz e tropas de elite carregando sistemas anticarro, não faz sentido empurrar o Buk para proteger esses tipos de unidades, mas sim suas unidades blindadas e mecanizadas.
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Peguei essa imagem acima da mesma área de operações no twitter, veja que ele define a distância da linha de frente em relação a posição do Buk russo acertado pela Ucrânia, o mais interessante são as linhas vermelhas demarcadas, em seu menor rastro, atrás da linha de trincheira e fortificações Surovikin, mais densamente a frente do sistema defensivo russo Surovikin, indicando as tropas móveis e blindados na linha de frente ao sistema de fortificação.

Considerando que só existe uma linha de fortificação nessa área, fica a dúvida de como estaria em termos de efetivos protegendo essa linha de fortificação(considerando ainda que em algumas locais, há presença de trincheiras falsas):
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A outra coisa é eu estou visualizando que a Ucrânia está tentando adaptar uma tática de prevalecer em um duelo de artilharia com os russos, dessa forma, levando as tropas russas a uma exaustão, tanto em termos de efetivos quanto de elementos de apoio, evidentemente artilharia. Já citei isso aqui:
viewtopic.php?p=5636668#p5636668
e aqui: viewtopic.php?p=5638246#p5638246
Não existe a possibilidade de exigir que todos os fogos de artilharia russo sejam suprimidos, mesmo o US Army seria incapaz de realizar isso, o problema é que a Ucrânia está encontrando dificuldade de coordenar os fogos de artilharia, eu não vejo os ucranianos minimizando os efeitos do fogo direto russo empregando seus elementos de suporte fornecendo cobertura, o que eu vejo menos é os ucranianos lidando com o fogo indireto russo, para isso que serviria a contrabateria com o emprego do M270 e o Himars, obviamente que eu não estou defendendo em uma opção exclusiva como fogo indireto através do GMLRS, só citando o fato de que existe seus benefícios e desvantagens.

Por qual motivo isso está ocorrendo?

Possivelmente por um, dois ou três motivos. Um deles você mesmo já ventilou isso, quando eu postei sobre a composição das nove brigadas em formação:
viewtopic.php?p=5633531#p5633531
Eu vi os números que postasse e achei preocupante o número de artilharia, depois faço um comentário em relação a eles, mas excelente trabalho.
A falta de peças de artilharia como elemento de suporte das brigadas mecanizadas. Por isso aqui viewtopic.php?p=5638246#p5638246 eu afirmei que o Himars pode estar realizando o mesmo tipo de fogo direto de artilharia que Caesar, PzH-2000, M777... além de outros sistemas de artilharia ocidentais. Eu citei como contraponto a menor quantidade de peça de artilharia nas brigadas, a composição de uma reserva para a implantação em novas brigadas e estamos atualmente vendo a Ucrânia realizando a formação de novas unidades, incluindo totalmente elementos de apoio de artilharia, se fala em algo entre 12-18 novas brigadas.

A realidade é que fogo inesperado do inimigo acontece, independentemente do plano de artilharia que se compõe, sempre vão acontecer. Mas é para isso que serve o elemento de suporte, para fornecer cobertura de fogo contra as armas de fogo direto do inimigo, já para lidar com o fogo indireto, para isso que serve a contrabateria. Aqueles M270 e HIMARS que foram enviados à Ucrânia quase nunca estão sendo usados ​​para contrabateria, embora tais sistemas foram projetados quase inteiramente para realizar a missão de contrabateria necessária para derrotar o exército combinado russo/soviético/bielorrusso.

Kofman cita o fato da Rússia estar economizando a artilharia de tubo, com a Ucrânia obtendo vantagem relativa nesse quesito, porém, não decisiva, o problema é o uso decorrente dessa superioridade, enquanto os russos economizam, os ucranianos quase nunca trabalham da maneira correta, dessa forma, subutilizando os sistemas que lhe foram enviados. Quando os russos voltam a realizar o trabalho de fogo indireto, se torna uma sucessão de destruição como se visualiza recentemente:







A outra hipótese é a tese de que a munição ucraniana, não há rodadas suficientes para trabalhar nisso, mas a Ucrânia no que consta, está experimentando um aumento diário, chegando a 8.000 disparos de munições diárias, como eu postei logo acima pelo tweet do Rob Lee. Não sabemos em qual extensão os russos prejudicaram os estoques de munições ucranianos durante os bombardeios de fev-maio de 2023, antes da contraofensiva ter sido iniciada, mas se for um problema eventual de falta de munição, os bombardeios devem ter seu peso, pelo menos no início, mas agora as fontes indicam que há um aumento considerável de disparos pela Ucrânia, chegando a 8.000 rodadas diárias, enquanto os russos disparam cerca de 20.000 por dia, de acordo com um oficial dos EUA.




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Re: UCRÂNIA

#10346 Mensagem por knigh7 » Sex Ago 04, 2023 1:35 am





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Re: UCRÂNIA

#10347 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Ago 04, 2023 9:54 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: UCRÂNIA

#10348 Mensagem por gusmano » Sex Ago 04, 2023 11:05 am

knigh7 escreveu: Sex Ago 04, 2023 1:35 am
Vi alguns videos no yt (canal civdiv) de alguns americanos por lá, já seria dificil pelas circustancias...com a barreira do idioma (ucranianos / ingles / ptbr) beira a insanidade.

[]´s




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Re: UCRÂNIA

#10349 Mensagem por prp » Sex Ago 04, 2023 4:04 pm

cabeça de martelo escreveu: Sex Ago 04, 2023 9:54 am
O drone sequer foi detectado.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/bras ... 5d51&ei=10




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Re: UCRÂNIA

#10350 Mensagem por knigh7 » Sex Ago 04, 2023 11:16 pm





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