FCarvalho escreveu: ↑Qui Jul 13, 2023 9:30 am
Olá @eligioep
Eu fico na dúvida sobre o quão de fato qualquer comitiva do EB se impressione com os equipamentos chineses a julgar pela nossa realidade material no Brasil desde sempre, muito diferente e equidistante das ffaa's da China.
Em todo caso, se é como dizes em relação a material e suporte chinês em relação a exportação, o que justifica o 3o lugar no processo da VBC CAV do ST-1, quando pelo que dizes ele sequer deveria ter entrado na short list?
Me parece um tanto contraditório tudo isso.
E o Haiti é algo que terminou há mais de 10 anos atrás, e não deveria servir, penso, hoje como parâmetro de negócios com os chineses. Até os russos evoluíram no aspecto apoio pós venda nos últimos vinte anos. Os chineses, que não são bestas e nem nada, igualmente melhoraram, e muito a forma como lidam com suas exportações. E no mínimo de se pensar que eles tenham aprendido muito com os vários fracassos em termos de vendas militares no Brasil. E não se pode dizer que eles tenham pressa em nos vender qualquer coisa. É um trabalho de longo prazo. Só de serem recebidos aqui, ainda que a contragosto do EB e demais forças, já é um avanço e tanto, vide as resistências esperadas de militares que pensam que sempre estão "do lado certo do mundo", mesmo o este lado historicamente carga e andar para nós e nossos interesses.
Por fim é preciso dizer que um país que manda gente para o espaço, constrói Type 055, J-20\35, tem sistemas balísticos dos mais modernos e ainda por cima dispõe do melhor que sua tecnologia consegue alcançar para os projetos da defesa do país, não tenha nada que nos sirva, independente das opiniões ideológicas dos nossos generais.
Me parece que não estamos, e nunca estivemos, em posição de fazer beiço para qualquer coisa que os chineses nos ofereçam no campo militar, visto que eles tem muito a oferecer, e nós vivemos só de boas intenções e sonhos apanágios de uma grandeza tupiniquim que nunca existiu de fato.
Continuamos sendo o mesmo e irrelevante anão diplomático e militar de sempre. E os chineses sabem muito bem disso.
Carvalho,
muito boas e pertinentes as tuas colocações.
O ST-1 ficou em 3° no processo do VBC Cav pelo simples fato de todos poderem participar, foi um processo de seleção onde não houveram, e não haverá nos próximos processos, restrições de origem e/ou fabricante. São processos abertos.
Cada ítem ofertado tem um longo e completo processo de avaliação e mensuração das qualidades e defeitos, nas diversas Diretorias envolvidas, ou interessadas, no Processo de Aquisição.
Os militares tem suas predileções por determinado modelo e ou fabricante, bem como restrições, em função de qualidade do produto, pós venda, transferência tecnológica e possibilidades e restrições de integração de equipamentos do nosso interesse.
O Haiti já terminou fazem 7 anos, mas foi um excelente laboratório para as FA, bem como as Operações de Pacificação no RJ. Muito, mas muito mesmo, foi aprendido ali, muita filosofia de emprego, técnicas, táticas, foram, e estão sendo, modificadas, aperfeiçoadas.
E sempre é melhor aprender com o erro dos outros, do que com os nossos.
E os chinas, sabendo que o Haiti era uma vitrine para os produtos deles, nem assim melhoraram a sua sistemática pós venda.
E hoje continua assim. Lá tudo é produzido em larga escala, qualquer item, na filosofia do descartável. Difere totalmente da nossa, ocidental.
Aqui, PRECISA durar, lá troca por novo, ou remenda e vai levando.
E quando eu me referi à impressionar, é np sentido da tecnologia e dos meios existentes e usados por eles.
MAS CARECE DE QUALIDADE!
E sim, somos e continuaremos, a ser, ANÕES DIPLOMÁTICOS. E ainda por cima temos um megalomaníaco NINE que se acha um ESTADISTA!!!!
'