UCRÂNIA

[gabriel219]

[knigh7]

O ataque à Odessa na última noite foi pesado. No link o vídeo:

Ukrainian air defenses in Odesa outgunned as Russia targets global grain supply
https://edition.cnn.com/2023/07/20/euro ... index.html

[gabriel219]

Duas coisas importantes:

Os Russos definiram aonde suas quatro Brigadas VDV, estacionadas na Criméia, ficarão em Kherson, sendo distribuídas nas margens leste do Dniper, próximo a Oleshky, enquanto as tropas Mecanizadas e Motorizadas foram transferidas para a margem Leste, próxima a Nova Kakhovka. Faz sentido, pois próximo a Oleshky, serão necessárias tropas mais rápidas e capacidade anfíbia extensa nessa região, enquanto em Nova Kakhovka será necessário massa blindada, caso a AFU tente cruzar o leito do Rio.

Os Russos mostraram uma evolução enorme, de um desempenho pífio - com exceção da VDV - para uma Força extremamente adaptável, que está se integrando como um - SV, VKS, MPR e VMF atuando mais juntas que nunca - enquanto moderniza suas tropas e aperfeiçoa sua táticas.

Russos de 2023 são bem diferentes dos de 2020.

Os Russos simplesmente destroçaram a infraestrutura de embarque de carga e recepção dos pontos de Mykolaiv e Odessa, com bônus de um ataque mais amplo em Odessa nos armazéns de grãos e nas basea de drones.

Os Russos estão instaurando um bloqueio naval.

[gabriel219]

[gabriel219]

[jumentodonordeste]

Ukraine’s counter-offensive is failing, with no easy fixes
Kyiv complains that it doesn’t have air power, but that is not the real source of its recent struggles



With no significant breakthrough after six weeks, it is worth asking whether Ukraine’s counter-offensive can ever succeed, for it certainly doesn’t look to be succeeding now.

Compare the glacial but costly progress today to the lightning victories at Kharkiv and Kherson last autumn. Back then Kyiv’s forces were advancing against a withdrawing enemy that was pulling back to redeploy troops, trading space for time. Having now built up their forces through mobilisation and dug extensive defence lines, this time the Russians aren’t going anywhere.

That has left Ukraine with one option: launching frontal attacks against heavily defended positions, almost akin to the Western Front in World War I where trench lines ran continuously from Switzerland to the sea, with neither side achieving a decisive breakthrough for four years. Such an outcome today would leave Kyiv vulnerable to shifts in Western opinion, given the possibility of a Trump presidency or European fatigue. This is something President Zelensky must be aware of; and is perhaps causing great consternation.

The question to be asked is: are the Ukrainians prepared – militarily, politically, financially – to carry out months and potentially years of these attacks to penetrate 1914-18 style defensive belts of tank traps, barbed wire, minefields, bunkers and trench lines? The UK Ministry of Defence has described these Russian fortifications as “some of the most extensive systems of military defensive works seen anywhere in the world”.

In the south, which appears to be Kyiv’s main effort at the moment, the terrain is mostly open farmland, with few covered approaches, making surprise, which is a critical factor for success in war, virtually impossible. That lack of surprise only compounds Kyiv’s combat inferiority.

Ukraine is already outnumbered in every military capability. Its dire shortage of armoured vehicles means that Kyiv is approaching this counter-offensive with immense caution. Many Nato-supplied tanks and infantry fighting vehicles were knocked out during early probing attacks and they are consequently holding most of the rest of these assets back to avoid too many more losses. That is understandable – yet only a bold, concerted assault with massed armour is likely to overcome the Russians.

So what is the main problem? Some in Kyiv are pointing to the lack of air support, highlighting the reluctance of Western partners to provide F-16 jets (though Britain has already pledged to train pilots). But this would not solve Kyiv’s immediate dilemmas.

It takes months to train and then many more months to transfer the jets. Furthermore, as America’s top general, Mark Milley, has already pointed out, “The Russians have 1,000 fourth-generation fighters. If you’re going to contest Russia in the air, you’re going to need a substantial amount of fourth and fifth generation fighters.” We must recognise two things: this is not possible in the present context, and air power is not a magic bullet anyway.

Others have suggested that Nato planners and strategists should be more involved. Yet they are already helping to a great extent, sometimes for good and sometimes for not.

Ultimately, the possibility of a Ukrainian recovery comes down to its ability to complete frontal assaults. This strategy has been decried at least since the First World War by military theorists who rightly extol the virtues of the “indirect approach” – that is advancing along lines of least resistance to disrupt the enemy’s equilibrium before attacking into weakened front-line defences. But given Kyiv’s position, it does not have the privilege of philosophising.

The West, meanwhile, should focus on providing the right practical equipment, such as demining kit to clear paths through enemy obstacles, cluster munitions and ATACM long-range missiles. It will take a focus on grubby land warfare – and not sky-high dreams – to tip the balance.

[knigh7]

E o Rudzit é pro-Ocidente, contra a invasão da Ucrânia e não antiamericano. Ele fez ilações interessantes.

[cabeça de martelo]

[knigh7]

https://edition.cnn.com/europe/live-new ... index.html

[gabriel219]

[Suetham]

Parece estar se expandindo:

[gabriel219]

Três pontos:

Odessa continua sendo martelada e as defesas aéreas na cidade já praticamente nem existem mais. Parece que o ataque dessa madrugada, todos os mísseis e drones Russos atingiram seus alvos;

Os Russos amplificam sua ofensiva na direção de Kupyansk, por toda a linha naquele setor. Segundo fontes, os Ucranianos estão tendo que tirar tropas de vários setores, inclusive transfeririam duas Brigadas de Mykolaiv e Zaporizhzhia para Kupyansk

Isso também reforça pelos mapas que o @Suetham colocou. Antes de 4 de Junho, em Maio ainda, eu tinha plena certeza que os Russos lançariam uma ofensiva na direção de Kupyansk, especialmente por continuarem a alocar material naquela região e ainda há mais tropas na fronteira com Kharkiv, estacionadas. Segundo os Ucranianos, seriam 180 mil ao todo, sendo 100-120 mil nessa ofensiva contra Kupyansk e o restante estacionados em Belgorod e Kursk. Os Russos podem aproveitar uma ofensiva total da AFU no Sul e lançar uma grande pinça contra Kharkiv. No dia 25 de Junho, houveram pequenos confrontos bem próximo a cidade de Kharkiv, entre poucos Spetnaz e tropas da AFU, esses Russos provavelmente fazendo reconhecimento; e

o T.O em Zaporizhzhia anda muito dinâmico, até pela característica da Defesa Ativa feita pelos Russos nas linhas de contato. A AFU ainda está dezenas de kilometros das reais linhas de defesa dos Russos, já está na hora de caírem na real e cessar o ataque.

Porém, a AFU dobrou a aposta e está usando todos os Leopards 2 disponíveis e até os M2A2 da nova remessa, com kit BRAT e alguns já foram destruídos ou imobilizados (drone FPV com PG-7V atingiu a parte descoberta).

M55S também estão sendo destruídos em Zaporizhzhia, assim como CV90 e PT-91 nas imediações de Bakhmut e Krasny-Liman.

Significa pra mim que estão guardando os Challenger II para a já declarada via Twitter ofensiva em Kherson via Dnieper. A AFU foi expulsa totalmente da margem ocupada pelos Russos, mas vivem tentando voltar a estabelecer uma cabeça de ponte, enquanto os Russos movem mais tropas de artilharia e estabeleceu as quatro Brigadas da VDV na região para defesa, essas que estavam em rotação a mais de 7 meses, devem estar completas.

[gabriel219]

Os Ucranianos parecem que não aprendem, avançando em coluna sobre um local vigiado, um pertinho do outro, sem nenhum apoio AAe ou de EW:



Outra é que não aprenderam a usar AAe, continuam colocando AAe entre terrenos e como míssil não vê prédio pra manobrar, ocorre essas bizarrices:



E mais:




Cada vez mais o papo do ano passado da Polônia invadir a Ucrânia e ocupar o oeste dela se torna real.

[Suetham]

Pode estar aliado a isto:
https://www.businessinsider.com/russia- ... ops-2023-7
Russia built fake trenches along the front lines to lure Ukrainian soldiers into deadly explosive traps, researchers found

https://johnhelmer.org/the-nato-general ... e-retreat/
THE NATO GENERALS KNOW THE WAR AGAINST RUSSIA IS LOST – THE PENTAGON FIRES SMOKE TO SCREEN THE RETREAT

https://unherd.com/2023/07/will-ukraine ... n-assault/
Will Ukraine repel the new Russian assault?

https://warontherocks.com/2023/07/ukrai ... perations/
UKRAINE STRUGGLES TO SCALE OFFENSIVE COMBAT OPERATIONS

[gabriel219]

Esse mapa aqui é perfeito pra distinguir o que são as linhas de defesa ativas/linhas de contato e as linhas de defesa fortificadas, que são aquelas compostas por trincheiras mais elaboradas com tudo que é requisitado.

Pelo que ando vendo em vídeos geolocalizados, a AFU ainda está aonde estão esses "pontinhos vermelhos" isolados, que são as linhas de contato, aonde o trabalho é balizar, causar o máximo de dano mas não sustentar o terreno, recuar se for necessário, onde predomina tropas leves e motorizadas. Se os Ucranianos não conseguem passar por cima dos Russos nesses pontos, a contraofensiva em Zaporizhzhia já acabou.

Pra se ter ideia, em Ugledar e em Rabotino, os Ucranianos não conseguiram fazer os Russos recuarem de tais trincheiras que são feitas para os Russos abandonarem, se necessário e esses locais foram onde a AFU usou o que tem de melhor e em maior número. Agora é tentar lançar a ofensiva em Kherson antes que os Russos terminem de fortificar, pois ao que parece já transferiram as tropas para os setores designados.

Na minha opinião, os Ucranianos precisam cessar a contraofensiva agora, aproveitar o material que está recebendo pra se defender forte o suficiente pra forçar uma negociação, pois se continuar assim, corre um grave risco dos Ucranianos não conseguirem parar os Russos no Outono, pois Leopard 1A5 e Marder 1A3 tem zero valor Militar e os F-16 não chegam antes do próximo verão e ainda sim, se algum for enviado, será Block 30 pra baixo, com muita sorte alguns block 50.