TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FIGHTERCOM]

Alguma menção ao segundo lote?

Abraços,

Wesley

Não. Mas o Chefe da COPAC na mesma semana havia referido que estão em negociação.

Eu li uma notícia essa semana (mas não salvei) que mencionava que o segundo lote poderia ser maior que o primeiro. Então pensei que tal info poderia ter saído de alguma interpretação referente à apresentação.

Abraços,

Wesley

[FIGHTERCOM]

Lula vai inaugurar linha de montagem de caças Gripen no Brasil



https://www.edrotacultural.com.br/lula- ... no-brasil/

[knigh7]

Não. Mas o Chefe da COPAC na mesma semana havia referido que estão em negociação.

Eu li uma notícia essa semana (mas não salvei) que mencionava que o segundo lote poderia ser maior que o primeiro. Então pensei que tal info poderia ter saído de alguma interpretação referente à apresentação.

Abraços,

Wesley

O Brigadeiro Antonio Soares, coordenador da COPAC, disse à Jane's que o número de Gripens adicionais que estavam sendo negociados seriam 4 ou mais.

Na minha opinião, seria bom que os adicionais fossem em número suficiente para garantir a linha de produção no Brasil por mais 1 ano. Assim nós poderíamos nos preocupar com o segundo lote lá para 2026.

Obs: se nós conseguirmos chegar a 66 Gripens vou subir as escadarias da Penha de joelhos. Aumentaria muito nosso poder dissuasório.

[knigh7]

Estava lendo a penúltima T&D. O Brasil é o design authority não apenas do painel dos Gripens E mas do cockpit completo. Para isso recebemos uma grande transferência de tecnologia da aeronave pois temos que "ler" toda ela.

Só para a tela WAD foram 400 mil horas de engenharia.

[FCarvalho]

Ainda tenho aqui comigo que a melhor chance de chegarmos aos propalados 66 caças, que sigo entendendo como um número de referência, e não real, enquanto objetivo, negociar a compra das 9 unidades adicionais do contrato atual. Podemos chegar a 45 Gripen E\F. Se forem todos bipostos, para serem fabricados na SAAB, mais um argumento a nosso favor para discutir preços, prazos e condições.

Isso pode nos oportunizar por óbvio menor demanda a negociar para o segundo lote, e pressão sobre os suecos no sentido de trabalhar para oferecer condições tão boas quanto, ou melhores, que as oferecidas em 2014 a fim de tentar angariar o maior número possível de caças para a FAB, e a consequente manutenção das linhas de produção em ambos os países.

Como o KC-390, e outras coisas, presumo, devem entrar no meio destas negociações para um segundo lote, estamos em situação vantajosa em relação aos que queremos, e podemos, obter da SAAB enquanto vantagens efetivas.

Agora, seria bom perguntar o que poderia ser acrescido - e barganhado - em um segundo lote que já não tenhamos conseguido obter no contrato de 2014?

[J.Ricardo]

Concordo plenamente com a frase, há interesses e não amizades, e essas amizades e aliados mudam de figura com muita facilidade, só lembrar que o Trump colocou o Macron no lugar dele anos atrás quando as birrinhas entre o Macron e o Bolsonaro atingiram o nível quinta série, e a Rússia agiu em nosso interesse quando quiseram colocar a questão ecológica como tema de segurança mundial, e não há dúvidas quais os interesses internacionais nessa pressão ecológica toda.
Só lembrando que não fechamos negócio algum com a França de Macron, fechamos com a França de Sarcozy, e o primeiro vem nos boicotando a anos.
Agora se formos aliados de todo mundo, vamos fazer como nosso atual ministro da defesa e dane-se nos reequipar.

[FCarvalho]

O nível de importância e de poder decisório do MD é tão pífio, para não dizer ridículo, que colocam à frente da sua gestão um sujeito que se quer sabe ou tem consciência do que está acontecendo no mundo lá fora, e menos ainda porque os países se armam. E neste aspecto, é mais importante garantir que nós não vamos nos armar, porque é feio, não é legal, somos do bem, o Brasil é um "país pacífico..."

[J.Ricardo]

O único critério para sua escolha folha foi: "se dá bem com os militares", nossa que decisão acertiva...
Capaz de criar problemas na suposta aquisição de um novo lote de F-39.

[EduClau]

Vamos esperar o Lulinha amanhã na inauguração da linha na Embraer, ele gosta de fazer anúncios ribombantes, vai que sai alguma coisa.

[FCarvalho]

O único critério para sua escolha folha foi: "se dá bem com os militares", nossa que decisão acertiva...
Capaz de criar problemas na suposta aquisição de um novo lote de F-39.

Esse parece ser o único critério que interessa no final ao mundinho político tupiniquim.
Tá valendo qualquer um que possa\saiba "dialogar" com os militares. Desde que não sejam eles.
Acredito que como ele tem "trânsito" na caserna, ou seja, não foi confundido com nenhum maldito comunista comedor de criancinhas, a FAB vai deixar passar quieto e seguir tentando fazer chegar ao chefe através dele suas demandas.
Se elas serão ouvidas, e receber a atenção necessária, isso já é outro problema além do segundo lote do Gripen E\F.

[P H]

[Lucubus]

https://www.aereo.jor.br/2023/05/09/ima ... no-brasil/

[arcanjo]

Linha de produção do F-39 Gripen é inaugurada no Brasil
A Saab e a Embraer inauguraram hoje (09) a linha de produção do caça Gripen E no Brasil na unidade de Gavião Peixoto (SP) da Embraer. Este é um importante marco do programa de transferência de tecnologia e no compromisso das empresas em trabalharem juntas em novas oportunidades de negócios



O evento contou com a presença de autoridades civis e militares de alto escalão, bem como de representantes de diversos setores da sociedade brasileira. O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou da cerimônia juntamente com o Ministro de Estado da Defesa, José Mucio Monteiro Filho e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, entre outros convidados importantes.

A inauguração da linha de montagem final, que é a única do Gripen E fora da Suécia, marca a entrega de uma das contribuições mais significativas para o ecossistema do caça no Brasil. Com o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design and Development Network - GDDN), o Centro de Ensaios em voo do Gripen (Gripen Flight Test Center - GFTC), e agora a linha de montagem, a fábrica da Embraer em Gavião Peixoto abriga os estágios de desenvolvimento, produção e testes da aeronave.

Desde a assinatura do contrato para o fornecimento de 36 caças, sendo 28 Gripen E (versão monoposto) e 8 Gripen F (versão biposto), à Força Aérea Brasileira, em 2014, a Saab e Embraer trabalham juntas no maior projeto de transferência de tecnologia em curso no país. Recentemente, com a assinatura do Memorando de Entendimento entre as empresas, a linha de produção também se tornou uma oportunidade para novos negócios.

"O início das operações da linha de produção do Gripen marca o nosso compromisso com a transferência de tecnologia e de conhecimento para a indústria brasileira. Aqui, produziremos 15 das 36 aeronaves atualmente contratadas pela Força Aérea Brasileira. O objetivo também é produzir aqui quaisquer pedidos futuros de Gripen para o Brasil, bem como de outros países. Queremos que o Brasil se torne um centro de exportação para a América Latina e, potencialmente, para outras regiões", disse Micael Johansson, presidente e CEO da Saab.

“Celebramos hoje não só a inauguração da linha de produção do caça Gripen, mas o sucesso da colaboração entre a Saab e a Embraer, que se fortalece a cada dia com o objetivo comum de servir ao nosso cliente, a Força Aérea Brasileira. Desde o início a Embraer tem tido um papel relevante no programa Gripen, participando, por exemplo, do desenvolvimento da versão brasileira da aeronave biposto. Como uma evolução natural dessa relação, esperamos que em breve possamos juntos expandir nossos negócios em novos mercados”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.



“O início da produção da aeronave F-39 Gripen no Brasil simboliza a concretização de um ambicioso projeto que se traduz em transferência de tecnologia, geração de empregos e o consequente desenvolvimento do setor aeroespacial do Brasil. Graças a uma sólida parceria entre a Força Aérea, Saab e Embraer, entramos agora no seleto grupo de países que detêm a capacidade de construir aeronaves supersônicas. Parabéns a todos os envolvidos!”, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.

A linha de produção na Embraer recebe as aeroestruturas dos caças produzidas na fábrica de Linköping, na Suécia e de São Bernardo do Campo (SP). Na linha de montagem o avião de combate será produzido com a junção dessas aeroestruturas, a instalação de cablagens, equipagem de vários sistemas, trem de pouso, aviônicos, equipamentos táticos, canopi, assento ejetável e motor. Depois que a montagem do caça é concluída, são realizados testes funcionais e de voos de produção para preparar a aeronave para a entrega final. A fábrica da Embraer será responsável pela produção de 15 caças Gripen E. As unidades montadas no Brasil serão entregues a partir de 2025.

Para adquirir as habilidades necessárias para a produção de caças supersônicos no Brasil, técnicos da Embraer realizaram treinamentos teóricos e práticos – os chamados on-the-job training - na Saab em Linköping. Lá, eles trabalharam lado a lado com funcionários suecos para produzir as aeronaves que já foram enviadas para o Brasil.

FONTE: Saab Brasil

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... pen-e.html

abs.

arcanjo

[gabriel219]

Concordo que, com o cenário atual, o melhor a se fazer é garantir mais um ano da linha de montagem do Gripen, ou seja, negociar 4-6 aeronaves e já colocar no contrato uma lista de desejo de mais 20 unidades para serem contratadas lá pra 2025-2026. A FAB precisa também ter recursos para focar no programa de armamentos pro Gripen e especialmente pra substituição dos C-99 e manter o KC-390.

Aliás, a Embraer deveria ser mais agressiva no Oriente Médio, especialmente com uma penca de países querendo entrar nos BRICS e necessitando de aeronaves como KC-390, Algéria. O Egito ainda não fechou totalmente o contrato dos 12 C-130J-30, aprovados em Janeiro do ano passado, eu tentaria atravessá-los usando a força dos BRICS.

[arcanjo]

Novos F-39 Gripen da FAB decolam de Navegantes para a Base Aérea de Anápolis
O trajeto, de Santa Catarina até Goiás, é de 636 milhas, o que equivale a quase 1,2 mil quilômetros, e terá duração de 1h20min



Desde que se iniciou a entrega das unidades das novas aeronaves de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), em abril de 2022, os vetores decolavam do Aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina (SC), e pousavam no Centro de Ensaio de Voo do Gripen, em Gavião Peixoto (SP). Agora, e pela primeira vez, o pouso será em uma pista de base militar. Os aviões FAB 4105 e FAB 4106 decolaram às 13h18 desta terça-feira (09/05), e pousaram às 14h40 na Base Aérea de Anápolis (BAAN), em Goiás (GO).

O trajeto, de Santa Catarina até Goiás, foi de 636 milhas, o que equivale a quase 1,2 mil quilômetros, e teve duração de aproximadamente 1h20min de voo. As aeronaves foram conduzidas pelos pilotos do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), Tenente-Coronel Aviador Cristiano de Oliveira Peres, e pelo Major Aviador Abdon de Rezende Vasconcelos, que participaram de treinamentos, inclusive na Suécia, sede da Saab, empresa que desenvolve o Gripen.



Operação Navegantes

A Saab embarcou as aeronaves em um navio, na Suécia, em 17 de abril, as quais chegaram no Brasil somente na última sexta-feira (05/05). Os vetores foram retirados da embarcação durante a manhã, no Porto de Navegantes, e foram transportados até o Aeroporto da cidade na madrugada do sábado (06/05). Estacionados no hangar, os Gripen receberam os assentos ejetáveis e o kit de sobrevivência, e foi feita também a preparação para o abastecimento e acionamento em solo.

Com todos os quesitos checados, as aeronaves tiveram autorização para a decolagem. A missão, denominada Operação Navegantes, foi coordenada pelo Coronel Aviador Leandro Barbosa Ferreira Pinto, do efetivo da COPAC, que comentou sobre a execução da atividade. “Esta foi a quarta vez que a FAB e a Saab realizaram a missão de recebimento dos Gripen no Brasil. Contamos com o apoio das autoridades locais, civis e militares, além do envolvimento da população, que com muito entusiasmo e respeito, nos recebem e acompanham nosso trabalho, especialmente quando transportamos as aeronaves pelas ruas da cidade, do Porto até o Aeroporto. Com isso, cumprimos mais uma etapa do Projeto F-X2 e seguimos na nossa missão em prol da Defesa Aérea de nosso país”, salientou.



Atuaram na Operação Navegantes equipes do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE); da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC); do Comando de Preparo (COMPREP); do Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA); do Centro de Inteligência da Aeronáutica (CIAER); do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), e da Saab. Além deles, a FAB contou com o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC); da Guarda Municipal de Navegantes; do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC); da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC); da Prefeitura Municipal de Navegantes, da Fundação Municipal de Vigilância e Trânsito (NAVETRAN) e da Receita Federal.

Com a chegada das duas aeronaves, a FAB passará a contar com seis F-39 Gripen em seu acervo, dos 36 que fazem parte do projeto.

Fotos: Tenente Letícia Faria / CECOMSAER
Fonte: CECOMSAER, por Tenente Letícia Faria
Edição: Agência Força Aérea

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... am-de.html

abs.

arcanjo