UCRÂNIA

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gabriel219
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Re: UCRÂNIA

#9616 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 05, 2023 9:19 am

Eliminei alguns pontos da fala pra deixar o mais curto possível. Mas vou ser sincero com você, eu particularmente me retiro do debate aqui, pois fico 1 hora escrevendo e tem coisas que estou tendo que reescrever pela terceira vez e pra mim é cansativo mentalmente, coisas que já estavam claras no primeiro post. Então, esse é basicamente meu último post sobre.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pm Não foi surpresa. Olhe o relato da matéria que ele cita. No momento da travessia(calada da noite) já haviam unidades blindadas pré-posicionadas e canhão de artilharia preparado na margem da costa só esperando eles chegarem mais próximos. Dificilmente eles teriam esse nível de preparo sem informações de que um possível desembarque ocorreria, além disso, a artilharia só começou a ser empregada durante a travessia, incluindo Himars, dificilmente isso daria tempo dos russos prepararem toda essa defesa escalonada para realizar a oposição à travessia das unidades de desembarque.


Essa tentativa de desembarque que ele cita foi em setembro. Os russos conseguiram previamente reconhecer a tentativa de assalto pq os ucranianos conseguiram se expor antes da travessia, isso deu tempo suficiente para a Rússia preparar a defesa de Energodar.
Então o que sugeres é que basicamente toda capacidade de inteligência Russa e vigilância seria incapaz de detectar outro um ataque contra um óbvio alvo?
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pm A partir do 18:00 seria justamente o que eu estou tentando explicar há 3 dias(https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 2#p5632722). Ele usa o mesmo tipo de análise que eu estou fazendo. Qualquer um que pegar o mapa de fortificações vai concluir que há considerável exposição e vulnerabilidade da Rússia:
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Ele mesmo usa um mapa de unidades constituídas na defesa da margem do rio Dnieper, provavelmente se trata de apenas um MRR ali em Velyka Lepetykha que deve ser distribuída em todo aquele setor, não creio que seja BARS, enquanto em Kherson existem 3 das mesmas unidades compreendendo uma faixa bem mais estreita para vigilância e apoio na defesa da margem.
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Inclusive o vídeo dele é de 2 dias atrás. Eu tenho esse mesmo pensamento desde o dia em que o mapa das fortificações foi compartilhado. O vídeo dele fala bastante por mim, embora tenha deixado todo o ponto entre Kairy e Berezhanka de lado, na qual acredito que constituiria a maior manobra de ação e emprego coordenado para atravessar com sucesso o rio, manter a posição e consolidar as cabeças de pontes, realizando a operação de junção, incluindo com a de Energodar.

Não faz o menor sentido para os ucranianos visarem o eixo VMP. Seria inviável. Todos sabem disso. Fazendo o que ele propôs e que eu menciono a mesma coisa seria o único jeito da AFU contornar a extensa série de fortificações no eixo VMP, flanqueando as unidades russas que estarão bastante ocupadas na defesa posicional no eixo VMP.

Vamos seguir.
Mas eu falei em relação a isso lá acima e acho que não percebestes.

Se a AFU tentar desembarcar em local sem que haja a presença Russa, a VKS vai bombardear massivamente o ponto de desembarque; se a AFU optar por desembarcar em áreas com presença Russa, a VKS ficará impossibilitada de apoiar com bombas pesadas, somente helicópteros de ataque e drones, enquanto a asa fixa focará na margem Ucraniana do Dnieper.

Quanto as cidades ao entorno de Energodar, fica mais fácil para os Russos, pois podem simplesmente ceder terreno, recuar e permitir que a aviação use bombas de menor efeito, como FAB-250, nos pontos de desembarque. De toda a forma, a artilharia da AFU terá que atingir áreas na retaguarda dos Russos e não na área de desembarque enquanto este estiver sendo realizado.

Isso não é algo idealizado por mim, é algo que ocorreu diversas vezes. Eu não consigo ver de que a AFU ter um elemento surpresa absoluto numa operação anfíbia gigantesca e sairá ilesa ao desembarcar em áreas que a VKS não cometerá fratricídio.

E como dito por um Fuzileiro Naval Ucraniano: desembarque só com Infantaria Leve é suicídio.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 8:49 pm Muito provavelmente será a 37ª, já que ela já está na região e é uma nova formação. Ainda assim estarão sob a cobertura da artilharia divisional além do efetivo apoio aéreo, dependendo do tempo de reação do VKS, o tempo que eu espero que seja longo, considerando o efeito surpresa. Veja bem, a transposição do rio é a continuação do ataque que ocorre antes do desembarque ainda na margem, para não haver a perda do impulso, seria necessário avançar pressionando onde os russos estariam fracos e onde os pontos do rio não seriam um obstáculo aberto, sendo assim, forçando uma travessia rápida de unidades leves não haverá perda de impulsão. Talvez após o desembarque, mas isso já é outra abordagem.

Além disso, você está colocando um valor de GU realizando o assalto aqui, mas tá usando o histórico de assaltos da AFU anterior a nível SU como exemplo, vc realmente acha que essa comparação é válida sabendo-se que um assalto realizado por uma unidade a nível Bda forçaria uma passagem em vários pontos de uma frente ampla constituída?

Uma outra coisa, a Ucrânia não precisaria ter todo o trabalho árduo para atravessar esses pontos do rio onde já existe uma oposição mínima de travessia, tudo o que a Ucrânia precisaria é forçar a passagem eliminando a maior parte do que a Rússia poderia constituir de ameaçar o desembarque, não precisaria eliminar tudo, só as ameaças mais significantes como artilharia e o material pesado da outra margem e as barreiras costeiras, tropas russas com drones não seria ameaça significante a ponto de interromper o desembarque, além disso, o mapeamento das fortificações nesse setor demonstram claramente que há espaço para a Ucrânia realizar o assalto a um custo mínimo, considerando o nível de emprego russo lá.
Está havendo uma enorme dissonância em o que estou dizendo e o que estás respondendo, mas vamos por passos que estou falando. Cenário abaixo sem considerar qualquer reação Russa e nem "avistamento" Russo a partir do Rio - considerando que a AFU, antes de realizar o primeiro assalto, terá que colocar barcos na margem do Rio - a inteligência e a vigilância estariam cegas e a artilharia Ucraniana, que nunca conseguiu suprimir a artilharia Russa, consegue e de uma forma que não consigo enxergar, também destrói a força de reação.

Preparação da Artilharia: A artilharia passa a disparar massivamente contra possíveis pontos fontes e pontos na retaguarda, no máximo de alcance possível. Não existe preparação da artilharia de 2 ou 3 minutos, mas geralmente leva 15 minutos, no mínimo, considerando o uso de munições guiadas. Antigamente tinha-se a ideia de uma preparação de artilharia e aviação que durava horas;

Primeiro Assalto: O assalto obrigatoriamente terá que ser realizado por um número de 600-1000 tropas por ponto desejado de desembarque, isso para que ao menos cheguem 500 na praia. Não há como fazer uma operação de cabeça-de-praia com Fração, só com SU reforçada, isso é manual de basicamente todas as tropas de assalto anfíbio da OTAN e inclusive é a nossa própria com o Batalhão Tonelero e a Force Recon. Aqui basicamente será feito por tropas de Operações Especiais. O "Plus" é o envio de uma força aerotransportada à frente, cerca de 5-10 km a frente da tropa; e

Segundo Assalto: Envio da segunda leva com viaturas blindadas anfíbias, pois Infantaria Leve não estabelece cabeça-de-praia, em canto nenhum no mundo existe essa doutrina ou eu estudei muito errado os Exercícios, especialmente PLA, CFN e USMC dos últimos 10 anos. A intensão é expandir a zona bolsão da cabeça-de-praia para que a engenharia trabalhe no translado de equipamento pesado para avançar mais;

Estabelecendo a cabeça de ponte: A engenharia começa a transportar munição e os primeiros carros de combate via ferry boats, muito provavelmente o M3; e

Finalização das Operações Anfíbias: A Força de Desembarque, dispondo de meios blindados e carros de combate, realiza ligação com a tropa aeromóvel e estabelece posições fixas para enfrentar a contra-cabeça-de-praia, ou seja, o contra-ataque inimigo.

Para realizar isso, a AFU precisa realizar concentração, em vários pontos, na outra margem do Dnieper. Terá que concentrar carros de combate, viaturas blindadas anfíbias, barcos, tropas, movimentação comum de caminhões de logística e acha que ao fizerem isso os Russos não saberão? Sinto dizer, mas os Russos já monitoram tais movimentos a meses. Te darei um exemplo, que é numa escala muito maior, mas para entender bem como terá que se dá:



In the Primorsky direction, as part of the recruitment of the 22nd mechanized brigade, up to 300 mobilized people and 15 foreign-made armored personnel carriers arrived at the 235th interspecific training ground. Thus, the 22nd brigade was included in the operational reserve of the Kherson grouping to replace the departed 63rd mechanized brigade.

In the Berislav direction, fire training exercises were held with the personnel of the reconnaissance company of the 223rd battalion of the 126th separate troop brigade. Thus, in connection with the dispatch of trained military personnel to the most threatened areas of command, the Armed Forces of Ukraine are forced to replenish reconnaissance units.
The militants have concentrated large forces of up to 11,000 soldiers and are already undertaking raids on the territory of the left bank of the Dnieper in the Kherson region.
The shock fist will go in three directions - along the Dnieper to the border of Crimea, to Melitopol and Berdyansk and to Energodar, cutting the southern group of Russians into three bag segments ....
The General Staff of the Defense Ministry understands this and is transferring reserves to the Crimea and to the southern front.

What makes it possible for enemy sabotage groups to strike in the north and northeast.
Esse é alguns exemplos de comentários feitos por Militares Russos, inclusive Generais, então eles sabem o que a AFU está fazendo do outro lado do Dnieper. Então a AFU realizar um ataque sem que os Russos antecipem através do Dnieper é irreal.

E sim, cada desembarque em si será sobre SU, claro, mas se haverão vários desembarques então logo é uma operação a nível GU. Se a AFU enviar Frações pra tomar cabeça-de-praia em locais sem presença Russa, um abraço, pois não irão conseguir expandir a zona e ainda tomaram mecha atrás de mecha.

Como assim "tropas Russas com drones não seria ameaça significante a ponto de interromper o desembarque"? São os drones que balizam artilharia de longo alcance e alvos pra VKS, não falo apenas em Lancet. Isso porque não estou citando a frota naval, já que, pelo visto semana passada, a Força de Bombardeiros Estratégicos é capaz de fornecer apoio a Zaporizhzhia sozinha, algo que não sabíamos até então. É exatamente o que houve abaixo:


Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pmNão. A Ucrânia pode degradar essas forças a ponto de fazê-las serem incapazes de realizar a defesa da margem, não precisaria haver a necessidade de retirada de tropas dos pontos fortes, dessa forma, mesmo que a força de desembarque seja menor contra uma força maior, seria nivelado à luta, embora isso seja discutível pq dependeria de muitos elementos, mas se realmente fosse uma intenção, bastaria destruir e eliminar o que torna forte a defesa da margem constituída e isso seria viável devido à tecnologia e emprego de armas combinadas superior. O que vc afirma sobre forçar uma divisão dos pontos fortes é exatamente como seria uma operação distribuída se realmente a Ucrânia atacasse esses pontos fortes, mas eu não saberia te informar se realmente eles teriam essa intenção.

De qualquer forma, se a Ucrânia desejasse realizar a travessia fluvial, dependeria de muita coisa, algumas delas alcançáveis e outras não, a maior parte das incertezas permanecem enquanto os meios operacionais para realizar tal ação, teria que ser mt bem coordenado e empregado para minimizar as baixas e perdas de materiais, ainda assim, o elemento crucial seria a descrição, pré-desembarque, sem isso, os russos teriam todas as condições de efetivar a defesa ampla da margem onde seria realizado o hipotético assalto fluvial.
Ai há um problema. Se a AFU pretende degradar as defesas, terá que fazer uma preparação de dezenas de minutos de barragem de artilharia e a Infantaria Naval não poderá realizar o desembarque enquanto não for diminuída a intensidade, isso em si quebraria qualquer elemento surpresa e ainda iria expor a artilharia Ucraniana para a contrabateria, feita prioritariamente por drones Lancet, que tem sido extremamente efetivos nessa tarefa, inclusive em Kherson. Isso já ativaria a aviação Russa e é provável que ela esteja já no local antes que o Primeiro Assalto ocorra.

De toda forma, se o primeiro assalto ocorrer e a VKS bombardear a margem oposta, conseguindo impedir o envio de reforços pro desembarque anfíbio, que precisa ser constante, acabou o desembarque. MANPADS e baterias de médio alcance não irão impedir bombas planadoras, mesmo as burras, especialmente se for FAB-500 e FAB-1500, que nem interessa muito a precisão, já que a destruição é simplesmente absurda. Se a AFU deslocar S-300 ali, é muito provável que os Russos detectem.

A melhor coisa da SEAD Russa é na detecção de sistemas Soviéticos, especialmente o S-300. Muito provavelmente utilizam sistemas eletrônicos passivos para detectar as ondas de rádio dos TELAR do S-300 e triangular sua posição. Ai vai ser Lancet e se estiverem muito longe, Kh-31.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pmA sua abordagem está em pensar que a AFU iria tentar forçar uma passagem onde os russos estão fortemente defendidos. Não só isso, provavelmente inferindo que toda margem do Dnieper lá de Herois'ke até Vasylivka está totalmente sob vigilância constante em vários pontos prováveis de desembarque. Isso não seria possível. O motivo de que os ucranianos provavelmente conseguirão manter a cabeça de ponte é porque eles vão tentar forçar a travessia onde os russos tem vulnerabilidade em oposição a outra margem, não só isso, mesmo que tais pontos de desembarque fosse constituídas por tropas russas totalmente equipadas, ainda estarão ilesos diante de uma provável ação ucraniana antes de forçar a travessia do rio, o que ainda é mt improvável. Eu diria que isso é mt improvável e, mesmo que os russos tenham desde Sofiivka até Skel'ky pelo menos uma MRF(Motor Rifle Regiment) em posições defensivas de frente à margem para o rio, tais unidades devem ser partes de novas formações mobilizadas com algumas unidades prováveis sendo fragmentadas para o fortalecimento de outras unidades existentes, isso não seria nada improvável considerando os problemas inerentes à própria mobilização. Isso vai depender do tipo de planejamento ucraniano adequado à travessia, se levarmos em conta de que eles se abastecerão de reconhecimento extensivo em toda a frente ampla dos pontos prováveis de desembarque.

(...)Há alguns locais bons para a realização do desembarque de materiais pesados. Em alguns assentamentos há vários possíveis pequenos locais de desembarque, com o mínimo de preparação pós-desembarque, seria relativamente fácil criar essa condição de efetivar a transposição. Ainda assim, os ucranianos não precisariam de grandes balsas para translado de materiais pesados, pequenas balsas já são suficientes para transportar esse tipo de carga, a operação de translado de materiais pesados com pequenas balsas seria facilitado pq tbm haveria mínima necessidade de recuperar a impulsão pós-pouso já que a área de desembarque planejada seria onde as forças russas estariam com maior vulnerabilidade, com a AFU explorando essa lacuna, até mesmo se beneficiando de vários pontos de translados na área, dividindo as forças russas minimizando esse risco. Tudo isso vai derivar do efeito surpresa.
Não, não é, já é o terceiro post que eu cito que se a AFU fizer o desembarque em uma área não controlada pelos Russos, vai ser alvo massivo da artilharia, especialmente da aviação e acabou com o Primeiro Assalto. Isso já ocorreu antes, postei o vídeo acima.

O segundo trecho é respondido pelo comentário acima. Se fizer em um local "vazio", vai ser alvo da artilharia, não é idealização, é realidade e ocorreu várias vezes em torno do Dnieper.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pmDa mesma forma que a AFU utilizaria essas fortificações como escudo contra o VKS, a Rússia utilizaria contra a AFU. A AFU só faria isso a intento de realizar o ataque a tais fortificações liberando a área para o uso da aviação. Aliás, inclusive para o apoio aeromóvel teria que ser visado já que com o alcance até de canhão antiaéreo, a Rússia conseguiria realizar defender a margem contra o assalto aéreo, não só com relação à aviação, seria imprudente eles fazerem isso a menos que tenham certeza que podem atacar visando abrir o caminho para o assalto aeromóvel e efetivar o apoio da aviação, o que eu ainda considero bem improvável nas primeiras horas. Ainda assim, para conseguir isso a AFU teria que despachar DRGs para fornecer essas coordenadas visando tais instalações, uma ação dessa dependeria de mt coisa, embora eu não descarto consideravelmente isso.

Os kits UPMC ainda precisariam ser lançados de média altitude, o que poderia ser rastreado pelo radar de busca aérea do S-300 ou qualquer outro sistema SAM de médio/longo alcance da AFU ou a depender da força aérea da AFU, sob um engajamento cooperativo, o que eu acho inviável considerando a grande diferença de capacidade entre ambas as forças e vetores aéreos. Mesmo que o VKS use as bombas sob o efeito na baixa altitude, o alcance seria reduzido e a precisão seria afetada, além disso, mesmo que o VKS faça isso, seria imprudente realizar o ataque dessa forma, podendo inclusive ser interceptado pelos caças da AFU já que a Ucrânia certamente voaria sob a condição de estar atrelado ao SAM de médio alcance e com o VKS tendo que se aproximar mais para realizar o ataque na baixa altitude. O mais correto seria o uso cooperativo de Iskander e mísseis de cruzeiro de bombardeiros. Os russos ainda não podem efetivamente realizar o ataque com bombas com kit UPMC sob a ameaça de SAMs de médio alcance, tanto é que em Avdiivka quando realizaram esses ataques, só detinha a presença confirmada de DAAe de curto alcance, ainda é considerando improvável que os russos começassem a realizar a missão aéreo de bombardeio com tais kits sob a ameaça de sistema de médio alcance.
Slavyansk, onde há ou havia uma bateria de S-300 - alguns reportam como destruída, mas há certeza de sua presença lá devido a um dos mísseis terem caído em uma casa na própria cidade - no que isso impediu o uso de FABs pela aviação Russa em Bakhmut, que fica pouco menos de 40 km de distância?



Se a AFU não realizar assalto aeromóvel para assegurar posições na retaguarda da cabeça-de-praia, acabou a operação. Isso já é consenso desde a SGM.

Caças da AFU realizando interceptação? Então quer dizer que o Su-30 não iria com mísseis Ar-Ar e estaria incapaz de realizar varredura aérea antes de fazer os ataques? Ok.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pmEu estou avaliando um cenário onde a Rússia está consideravelmente exposta. Você está imputando que Energodar teria o mesmo nível de emprego de tropas com relação à Kherson, o que é não é decentemente verdadeiro, veja o mapa. Você está desconsiderando completamente a análise indicativa das fortificações russas em toda a margem do rio Dnieper e tal mapeamento mostra claramente várias lacunas expostas para um translado com o mínimo de ameaça existencial contra o desembarque, se houver, seria drasticamente reduzida em um emprego combinado de unidades, a AFU saberia explorar isso, temos evidências concretas anteriores onde a AFU empregou as unidades combinadas explorando espaço para manobras, eles conseguiram avançar e consolidar suas posições. Ok, vc pode usar o exemplo de Kherson ou Energodar como exemplos didáticos da AFU dizendo que os russos estarão plenamente capacitados para incapacitar ou eliminar a travessia, mas eu não vejo isso ocorrendo quando a AFU realmente disponibilizasse os meios necessários para isso, como eu disse, visando avançar sob as lacunas expostas e existem uma frente ampla no rio Dnieper.

Para começar. Você usa esses exemplos. Ok. Vamos considerar. Em Kherson, foi feito uma tentativa de um barco tentando desembarcar prováveis DRGs de maneira surpresa na margem esquerda. Não houve ação de artilharia ou emprego aeromóvel. Existe ação de artilharia da AFU na frente como vc exemplificou do M777, mas não no momento do desembarque, até pq isso denunciaria já que se trata de um mesma frente ampla. Além disso, isso são exemplos isolados de desembarque, não são o emprego combinado pq não são ensaios em grande escala, nem mesmo apoio de artilharia divisional ocorreu.

Em Energodar, foi feito uma tentativa de desembarque com apoio aeromóvel(ano passado em setembro), entretanto não houve apoio de artilharia.

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Este ataque foi em outubro. Houve a tentativa de desembarque através de meios terrestes e com apoio de artilharia, mas não houve operação aeromóvel.

Você pode escolher qualquer cenário anterior, setembro/22(meio terrestre/aeromóvel), outubro/22(meio terrestre/artilharia) e abril/2023(meio terrestre), não houveram ações combinadas sincronizando todos os meios disponíveis para o desejo de sucesso da travessia, eu vejo mais como envolvimento indireto de tentativas de desembarque e não como um objetivo real a ser alcançado, pq não ocorreu poder de combate suficiente e decisivo durante a execução. Então, não. Não houveram coordenação e planejamento durante esses momentos de travessia, por exemplo a 35ª - embora deva possuir um controle descentralizado no nível GU(Bda), as unidades a nível SU que constituíram a força de desembarque não obtiveram suporte efetivo da GU ou orgânicos, você sabe que uma travessia fluvial depende inteiramente de suporte da GU, até mesmo a nível divisional, o caso por exemplo de unidades de artilharia que seriam fundamentalmente importantes nesse contexto.
Cara, você precisa se decidir. O ataque será totalmente de surpresa ou haverá preparação de artilharia, os dois não dá. E é complicado, pois lá acima você fala que eu supostamente cometo engano ao achar que o desembarque será a nível de GU e abaixo você fala que precisa ser a nível de GU, então estou confuso quanto a sua linha de raciocínio.

Quando ao uso dos exemplos reais que ocorreram, infelizmente vou ter que repetir em negrito, pois é a terceira vez que falo e sinceramente me cansei de repetir a mesma coisa: Análise do modus operandi da Rússia na defesa em dois cenários:

:arrow: Assalto contra posições onde há suas tropas, ou seja, a VKS priorizando bombardeio no lado oposto da margem enquanto helicópteros de ataque apoiam as tropas em terra; e
:arrow: A VKS bombardeando massivamente o local de desembarque da AFU devido a impossibilidade de fratricídio.


Preparação da artilharia não impedirá a VKS de atuar, Russos já demonstraram conseguir operar suas FABs em locais onde existem defesas de média altura próximas, como em Adviinvka e longo alcance em Bakhmut, talvez em regime Low-low-High.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pmNão em toda margem. A maioria desses abates ocorreram onde os russos tem fortificações abundantes onde os ucranianos estão tentando realizar um desembarque, certamente esses possíveis pontos de desembarque visíveis estão saturados de MANPADS para as unidades russas, mas não em toda a extensão do rio Dnieper, a grande parte maior estaria acumulada no setor em frente para cidade de Kherson e talvez em Energodar, mt improvável que os russos tenham essa quantidade toda de MANPADS em toda a faixa do rio Dnieper até Energodar. Onde vc acha que tem mais saturação de MANPADS, o setor entre Oleshky e Kakhovka, Kairy e Berezhanka ou Vodiane e Dniprorudne? Quais os locais mais prováveis de desembarque? A resposta correta claramente é Oleshky e Kakhovka e Vodiane e Dniprorudne. Com Oleshky e Kakhovka tendo a maior composição de MANPADS ativos e na reserva, já que é a mais provável frente de um desembarque.

(...)Os russos teriam que coordenar bem esse engajamento com Ka-52, pq efetivamente vão ter que se aproximar da zona de desembarque pq estaria indo a baixa altitude até a zona de ação, aqui temos que considerar também o apoio efetivo de MANPADS pela AFU, até mesmo a ameaça de sistemas SAMs de curto alcance os russos não conseguiriam evitar totalmente, pelo menos não em função dos mísseis mas do radar, mesmo operando a baixa altitude ainda seria localizado pelo radar de busca aérea. Como eu disse, isso dependeria mt da cobertura do Ka-52 for fazer, se realmente for obrigado a permanecer nesse raio de ação só em baixa altitude, isso vai restringir mt seu envelope de voo e a sucessiva operação apoiando as unidades que estão se opondo a travessia, vai precisar receber coordenadas de alvos das unidades avançadas na defesa da margem pra poder lançar o míssil, incluindo para efeito de emprego do Izdeliye 305.
Talvez o "há grande presença de MANPADS no Dnieper" não signifique "toda a margem do Rio".

Desculpe, mas infelizmente não trabalho com "acho", eu prefiro pegar os elementos reais que tenho e usar com base neles, mas se acha que a AFU vai simplesmente fazer uma cabeça-de-praia num lugar vazio, com a sorte de não ser um campo minado e ficar ilesa, ai não tenho mais o que discutir.

Os Russos já demonstraram que conseguem coordenar bem a aviação em torno do Dnieper, os exemplos estão nos posts anteriores a estes. A atuação do Ka-52 é basicamente atacar tropas em travessia, como foi feito em Energodar ou usar mísseis de longo alcance para destruir grandes barcos ou blindados em translado. Isso ele faz com maestria longo do alcance de qualquer Manpads e abaixo da cobertura de radar de qualquer sistema de médio alcance.
Suetham escreveu: Qui Mai 04, 2023 11:36 pmEu já disse que os ucranianos já demonstraram provas mais do que suficientes que podem explorar margens de vulnerabilidade na defesa russa, quando eu vejo o mapa indica claramente que o setor em volta de Energodar e tbm com relação ao eixo Kairy e Babyne são bem mais vulneráveis e permissivos do que os exemplos que vc está usando. Além disso, os ucranianos são bons em dissimular os russos, eu espero algum ataque diversionário em qualquer frente para mascarar essa intenção ucraniana, seria mt imprudente dos ucranianos tentarem realizar o desembarque desorganizado(como os anteriores) onde eles planejam realmente explorar essa deficiência, isso indicaria um provável curso de ação ucraniano para os russos e eles fortaleceriam essa posição, por isso não vimos até hoje a tentativa de desembarque onde eu realmente posso esperar, de Kairy até Babyne, com todo o setor de Vadiane e Dniprorudne também entrando nessa provável área, toda essa frente constituída seria permissiva se os ucranianos tiverem os meios necessários para realizar a travessia.
Já provaram explorar vulnerabilidades, mas qual local a AFU desembarcou e manteve posição em um local propício para ser uma cabeça de praia por mais de 12 horas? Kinburn é simplesmente ridículo e se quer conseguiram tomar Dachi, então queria entender de qual caso você está falando.

Sim, a AFU vai avançar de Kairy até Babyne, de Vadiane até Dniprorudne, a posição dos Russos será permissiva ou provavelmente os operadores de drones Russos deverão estar bêbados no momento pra não ver absolutamente nada. Claro, a probabilidade disso ocorrer é altíssima, assim como a ofensiva em Huliapoly, ano passado.

Um erro aqui claro de achismo é simplesmente achar que só porque os Russos não estão ocupando tal local, esse local não está sendo coberto por algum meio. Eu sinceramente não sei, os Russos tem cada vez mais removido materiais da região da Criméia e coloquei um comentário acima que data do dia 3 de Abril sobre isso. Pode ser para cobrir gaps, os gaps são killzones ou mesmo campos minados, mas achar que, a essa altura, os Russos são simplesmente estúpidos ao pensar "ah, eles nem vão atacar ali mesmo" é uma presunção talvez fantasiosa.





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Re: UCRÂNIA

#9617 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 05, 2023 9:38 am

Voltando às notícias:









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Re: UCRÂNIA

#9618 Mensagem por P44 » Sex Mai 05, 2023 11:03 am





Triste sina ter nascido português 👎
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Re: UCRÂNIA

#9619 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 05, 2023 11:54 am

P44 escreveu: Sex Mai 05, 2023 11:03 am
Pode ser um Kh-47, pode ser um 9M723, pode ser um R-500 ou 9M729, todos idênticos aos destroços.

Mas a propaganta está a todo vapor!




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Re: UCRÂNIA

#9620 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 05, 2023 12:01 pm













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Re: UCRÂNIA

#9621 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 05, 2023 5:20 pm

E realmente não foi um Zircon derrubado, possivelmente algum míssil do Iskander:






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Re: UCRÂNIA

#9622 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 05, 2023 9:42 pm





Editado pela última vez por knigh7 em Sex Mai 05, 2023 9:48 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UCRÂNIA

#9623 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 05, 2023 9:47 pm





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Re: UCRÂNIA

#9624 Mensagem por Suetham » Sex Mai 05, 2023 11:20 pm

gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Eliminei alguns pontos da fala pra deixar o mais curto possível. Mas vou ser sincero com você, eu particularmente me retiro do debate aqui, pois fico 1 hora escrevendo e tem coisas que estou tendo que reescrever pela terceira vez e pra mim é cansativo mentalmente, coisas que já estavam claras no primeiro post. Então, esse é basicamente meu último post sobre.
Na realidade estamos repetindo 2x/3x uma porção de coisas. Isso tbm seria válido pra mim. Pois desde o início eu já disse como seria essa suposta contraofensiva onde os russos estão localmente expostos, estou fazendo toda essa análise de acordo com o mapa dedicado ao estudo das fortificações russas, você acha que a barreira natural do rio já é uma grande impedimento contra o avanço ucraniano mesmo sabendo-se que ele será MUITO maior do que nos foi proporcionado nas tentativas anteriores, por isso eu não posso usar como exemplo isso, embora vc possa usar como exemplo de que a Rússia teria toda a vigilância, preparação, emprego de tropas, estoque suficiente de munição, drones etc... acredito que aqui ficamos em um impasse.

O maior ponto da discordância é com relação a diferenciação entre os cenários previsíveis dessa contraofensiva ucraniana e das tentativas anteriores de desembarque.

Vamos avançar.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Então o que sugeres é que basicamente toda capacidade de inteligência Russa e vigilância seria incapaz de detectar outro um ataque contra um óbvio alvo?
Esse é o ponto cara. Como a Rússia saberia que é um alvo óbvio? Se for o caso de Energodar e Kherson, eu concordaria totalmente com vc, mas não quanto ao resto de toda a margem do Dnieper. É isso que vc não está querendo aceitar. Os próprios mapas das unidades vinculadas à defesa da margem são totalmente distribuídas entre SU(apenas em Kherson são a nível GU), há locais onde os russos acham que a barreira natural já seria suficiente para realizar a oposição ao desembarque, mesmo que minimamente defensável com o emprego de poucas unidades, a AFU vai explorar essas brechas se a intenção óbvia é desembarcar, mas toda a preparação teria que ser realizada, claramente - porém, devido ao ISR russo estando mais concentrando nos alvos óbvios que não é o caso de todo o cenário da margem do rio Dnieper - apenas onde as maiores unidades GU estarão vinculadas na defesa da área designada, os ucranianos poderiam mascarar essa intenção, além disso, como eu já disse, os russos têm deficiência nos recursos espaciais de imagens SAR, eles não tem capacidade de visualizar grandes concentrações à noite, então, por exemplo, se a AFU realizasse hoje à noite um deslocamento de uma ou GU inteiras desde o começo da noite até a madrugada(trem + caminhões), os russos não terão como visualizar isso pq eles não tem esses recursos SAR, isso seria a forma da AFU realizar todo o preparo do material de emprego próximo da área de operações, a menos que os russos tenham apoio da China, não tem como os russos terem essa capacidade de reconhecimento e vigilância profunda em toda a área em volta do rio Dnieper. Sinto mt, mas essa é a realidade. Você pode usar o exemplo dos ataques a depósitos e HUBs logísticos ucranianos em Dnipro/Zaporizhzhia como um fato concreto de que os russos tem essa capacidade de vigilância, mas essa capacidade é fornecido pela constelação de satélites de sensoriamento remoto que os russos podem utilizar durante todo o dia, mas não durante a noite.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Mas eu falei em relação a isso lá acima e acho que não percebestes.

Se a AFU tentar desembarcar em local sem que haja a presença Russa, a VKS vai bombardear massivamente o ponto de desembarque; se a AFU optar por desembarcar em áreas com presença Russa, a VKS ficará impossibilitada de apoiar com bombas pesadas, somente helicópteros de ataque e drones, enquanto a asa fixa focará na margem Ucraniana do Dnieper.

Quanto as cidades ao entorno de Energodar, fica mais fácil para os Russos, pois podem simplesmente ceder terreno, recuar e permitir que a aviação use bombas de menor efeito, como FAB-250, nos pontos de desembarque. De toda a forma, a artilharia da AFU terá que atingir áreas na retaguarda dos Russos e não na área de desembarque enquanto este estiver sendo realizado.

Isso não é algo idealizado por mim, é algo que ocorreu diversas vezes. Eu não consigo ver de que a AFU ter um elemento surpresa absoluto numa operação anfíbia gigantesca e sairá ilesa ao desembarcar em áreas que a VKS não cometerá fratricídio.

E como dito por um Fuzileiro Naval Ucraniano: desembarque só com Infantaria Leve é suicídio.
Esse é outro ponto que discordamos. O VKS terá que ser acionado independentemente do cenário que vc está imaginando. O Ka-52 poderia oferecer esse apoio apenas se a Ucrânia visar apenas um local de travessia, no momento de um desembarque amplo, dependendo de como estamos analisando a extensão dessa área de operações, mesmo que a Rússia empregue 2-3 Ka-52 ainda assim seria insuficiente, claramente esse apoio poderia ser realizado com ajuda do Mi-28 oferecendo apoio as tropas russas na defesa da margem, ainda assim, não tem como os russos se apoiarem ao CAS/BAI com helis de ataque com a chance realmente perceptível de operação de caça da AFU(apoiado via ISR OTAN), isso seria mt imprudência da parte dos russos até mesmo porque a aviação de caça do VKS vai ter que ser acionado oferecendo apoio com cargas ar-ar de modo a facilitar esse CAS do Ka-52 sem a interrupção da aviação de caça da AFU. A outra abordagem que vc usa com relação onde a AFU realizaria o desembarque com pouco efetivo constituído nessa área, com os russos se apoiando a aviação de caça do VKS e drones(Lancet), eu concordo totalmente, só que, ainda existe uma chance clara tanto da ação do apoio antiaéreo ucraniano quanto na defesa aérea da aviação de caça da AFU apoiado pela OTAN, se o VKS realmente empregar as bombas do kit UPMC, terão que fazer isso a média altitude para ter o alcance necessário de modo a alcançar a interrupção do apoio logístico ao desembarque e também bombardear a área de desembarque se as tropas em terra forem derrotadas.

Quanto a retirada das cidades em torno de Energodar e transformar em uma killzone, você já considerou o apoio ISR da OTAN? Por exemplo, mesmo que a Rússia levante os caças ao ar com bombas aéreas, terão que fazer isso considerando que já foram detectados na decolagem dos caças pelo ISR da OTAN, com o E-3 realizando essa função, os ucranianos teriam claramente a consciência situacional de que os caças já foram decolados e a OTAN teria a capacidade com o radar rastrear os caças do VKS próximo ao local de operações em Energodar, ou seja, a Ucrânia já teria a informação triangulada de onde estaria os caças do VKS próximo de lançar as bombas, considerando que o VKS teria que realizar a interdição aérea sob o efeito degradativo de munições ar-ar, provavelmente teria que acionar 2-3 caças para missões de escolta, a Rússia não teria como fazer isso persistentemente, o E-3 poderia ficar horas no Mar Negro durante o desembarque tentando rastrear decolagens do VKS. Se analisarmos o cenário onde a AFU estaria com SAMs de médio e curto alcance, provavelmente com caças em missões ar-ar, com essa vantagem do ISR ocidental, há chances claras da AFU tentar impor uma dificuldade do VKS em atuar na área do desembarque, mesmo que a Rússia tenha êxito na barragem do primeiro desembarque, eles não poderiam fazer isso persistentemente, digamos que eles lancem de uma vez toda a carga ar-terra e destrua um ou mais pontos de desembarques, eles não poderão fazer isso continuamente, isso exigiria um esforço imenso das equipes de logísticas das bases aéreas da Rússia, com os caças tendo que retornar à base, recarregar e voltar ao local. Não seria tarefa fácil para nenhum dos lados, e isso inclua-se a Rússia.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Está havendo uma enorme dissonância em o que estou dizendo e o que estás respondendo, mas vamos por passos que estou falando. Cenário abaixo sem considerar qualquer reação Russa e nem "avistamento" Russo a partir do Rio - considerando que a AFU, antes de realizar o primeiro assalto, terá que colocar barcos na margem do Rio - a inteligência e a vigilância estariam cegas e a artilharia Ucraniana, que nunca conseguiu suprimir a artilharia Russa, consegue e de uma forma que não consigo enxergar, também destrói a força de reação.
Vamos lá. Novamente, vou dizer a mesma coisa. Os russos realizam as fortificações visando o obstáculo natural, no que seria o rio, visualizando o mapa de fortificações que foi compartilhado, a Rússia acredita que eles conseguem defender TODA a margem do rio Dnieper em toda essa frente ampla colocando de maneira distribuída as suas unidades compostas para realizar a oposição ao desembarque, veja por exemplo, a GRANDE diferença entre a defesa constituída em todo o raio de ação à frente da cidade de Kherson e de Energodar, agora veja a GRANDE diferença entre essas áreas e o restante do rio Dnieper, os russos acham(ou não tem opção por causa das opções disponíveis de tropas que eu já falei que se eles realmente empregassem o restante das unidades mobilizadas, dificultaria o desembarque se houvesse maior nível de defesa nesses pontos de brechas) que podem realizar essa defesa com pequenas forças achando que o rio seria a principal barreira natural.

O que aconteceria se houvesse o preparo de fogo desproporcional dos ucranianos em relação ao russos nessa área? As pequenas defesas da margem não serão mais os obstáculos para os ucranianos, mas o rio, de qualquer forma, ambas situações vai depender do nível de equipamentos e coordenação, eu não vou repetir o cenário onde eu já disse que eles poderiam realmente acumular todo o material à noite longe dos olhos de satélites de sensoriamento remoto da Rússia, os russos só poderiam ter a consciência situacional disso POUCOS DIAS antes do desembarque se formos nos visualizar que os ucranianos realmente estivessem já em movimentação se preparando para a ação de desembarque, mas ainda assim, da maneira distribuída, isso reduz o risco de perceber a ação ampla dessa suposta ofensiva, isso seria ainda mais interessante se eles fizessem isso propositalmente em outros cenários de travessia de forma a dissimular os russos.

Pois bem, vc realmente acha que a Rússia teria mais artilharia do que a Ucrânia em toda a margem? Não tem. Vc está usando sempre os mesmos exemplos onde os russos estão realmente mais fortificados, a Ucrânia seria imprudente em fazer tudo isso visando onde existe esse nível de preparo russo e mesmo se tiver, os ucranianos terão que reduzir tudo aquilo que ameaça o desembarque sob o efeito da artilharia, drones e bombas aéreas. Os russos planejam defender uma grande parte do rio Dnieper sem constituir reserva suficiente dando brechas para a AFU explorar, pelo mapa, os maiores níveis da reserva russas estão em Kherson e em menor nível em Energodar, não em toda a margem do rio Dnieper, para a Ucrânia derrotar essas pequenas unidades na defesa do rio na frente ampla(os russos colocarão as unidades mais a frente possível do rio) seria altamente provável devido a todo o reconhecimento e consciência situacional devido ao apoio ISR ocidental via satélite.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Preparação da Artilharia: A artilharia passa a disparar massivamente contra possíveis pontos fontes e pontos na retaguarda, no máximo de alcance possível. Não existe preparação da artilharia de 2 ou 3 minutos, mas geralmente leva 15 minutos, no mínimo, considerando o uso de munições guiadas. Antigamente tinha-se a ideia de uma preparação de artilharia e aviação que durava horas;
Como eu disse anteriormente, os russos poderiam realmente localizar essa preparação dias antes, não em semanas, provavelmente na última semana antes da ação efetiva ucraniana pq a movimentação seria ainda mais intensa mesmo ao dia, mesmo assim, isso dependeria do nível de consciência situacional EM TODO o rio Dnieper, tu acha mesmo que eles conseguem fazer isso? Não conseguem. Só em locais onde teria uma óbvia tentativa de desembarque, esses mesmos locais são os mesmos que vc cita de casos anteriores onde a Rússia tem maior nível de preparo e emprego do que TODO o resto da margem do rio Dnieper. Tá meio complicado de entender isso.

Para ficar claro, eu entendo totalmente o seu ponto da consciência situacional, exemplo:
https://www.t.me/IntelSlava/47401

Veja que os russos detém a capacidade ISR em toda essa faixa. Berislav é a cidade a frente de Kakhovka, há chances claras de tentativa de desembarque aqui e em toda a área que compreende desde Kakhovka até Oleshky. Eu entendo perfeitamente o seu ponto, só que vc não está aceitando o fato de que esse mesmo nível de consciência situacional russo não é o mesmo para todo o resto do rio Dnieper. Não há.

Eu acho que vou ter que desenhar:
Imagem
Vermelho: Uma área óbvia de tentativa de desembarque. - ocorrências anteriores de tentativa de desembarque
Preto: Uma área menos óbvia de tentativa de desembarque. - ocorrências anteriores de tentativa de desembarque
Azul: A área menos óbvia de tentativa de desembarque. - não houve ocorrências anteriores de tentativa de desembarque

Onde estará o maior nível de emprego de ativos aéreos(aeroespaciais) para consciência situacional?
Vermelho: Muitos recursos devido as tentativas anteriores de desembarque pela AFU. Há provas claras disso.
Preto: Menos recursos por ser uma área menos óbvia de tentativa de travessia.
Azul: Ainda menos recursos do que a área em preto(Energodar) por ser um local menos visado.

Por qual motivo?

Basta olhar o mapeamento das fortificações russas.
Vermelho(Herois'ke-Kakhovka): Um conjunto extenso de fortificações. Defesa constituída por muitas unidades.
Preto(Ushkalka-Dniprorudne): Apenas um local fortificado. Defesa constituída por muito menos unidades do que a área em vermelho.
Azul(Kairy-Babyne): Dois poucos locais fortificados. Defesa constituída com ainda menos unidades.

Todo o conjunto dessa área dá mais de 9.500 km2. A área em vermelho é onde estaria a maior densidade de tropas em relação a área, recursos aéreos e logística(uma ferrovia e rodovia direto através da Crimeia). A área em preto é onde estaria ainda menor densidade de tropas em relação a área, recursos aéreos e logística em relação a área em vermelho(possui ligação de ferrovia e rodoviária porém distância muito longas). A área em azul é onde estaria a menor densidade de tropas em relação a área, recursos aéreos e logística(não tem ligação direta com a ferrovia e não tem ligação rodoviária direta em relação a Crimeia).

Conclusão:
Vermelho: Poderá haver tentativa de dissimulação, mas não o desembarque real(ver pontos anteriores).
Preto: Poderá haver a tentativa real de desembarque, mas o nível de emprego teria que ser maior do que a área em azul.
Azul: A área com mais abrangência de ter um desembarque, o nível de emprego poderia ser menor do que a área em preto, emprego ainda menor com relação a área em vermelho.

Veja que a AFU tentou fazer desembarque a nível SU na área em vermelho e preto. Não houve ação coordenada e de manobras combinadas a nível de GU.

Se aqui, ainda não conseguiu entender, então realmente vamos esquecer tudo, pq não chegaremos a lugar nenhum.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Primeiro Assalto: O assalto obrigatoriamente terá que ser realizado por um número de 600-1000 tropas por ponto desejado de desembarque, isso para que ao menos cheguem 500 na praia. Não há como fazer uma operação de cabeça-de-praia com Fração, só com SU reforçada, isso é manual de basicamente todas as tropas de assalto anfíbio da OTAN e inclusive é a nossa própria com o Batalhão Tonelero e a Force Recon. Aqui basicamente será feito por tropas de Operações Especiais. O "Plus" é o envio de uma força aerotransportada à frente, cerca de 5-10 km a frente da tropa; e
Esse número é altamente arbitrário. Você está considerando que haveria um ataque onde a Rússia teria maior nível de emprego, você realmente não está entendendo o que eu estou tentando dizer, vou repetir: A Ucrânia fará uma tentativa forçada de travessia onde a Rússia teria menor nível de preparo e emprego, nessa ação de travessia estaria onde o sucesso seria altamente explorado pelos ucranianos, não há necessidade de atacar onde a Rússia contém maiores níveis de fortificações e defesas nas margens constituídas. As pequenas unidades na defesa de uma margem ampla pouco defensável, com os russos contando com a barreira natural sendo o maior impedimento, suprimir essas pequenas unidades seria uma tarefa menos trabalhosa do que suprimir onde os russos terão maiores defesas, esse é o ponto que você está ignorando, achando que os russos terão em toda a margem, grandes níveis de emprego, o mapa mostra claramente mais de 150 km de margem para a Ucrânia explorar isso.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Segundo Assalto: Envio da segunda leva com viaturas blindadas anfíbias, pois Infantaria Leve não estabelece cabeça-de-praia, em canto nenhum no mundo existe essa doutrina ou eu estudei muito errado os Exercícios, especialmente PLA, CFN e USMC dos últimos 10 anos. A intensão é expandir a zona bolsão da cabeça-de-praia para que a engenharia trabalhe no translado de equipamento pesado para avançar mais;

Estabelecendo a cabeça de ponte: A engenharia começa a transportar munição e os primeiros carros de combate via ferry boats, muito provavelmente o M3; e
Eu não disse o contrário. Novamente você está interpretando errado o que eu disse. Estou afirmando que as unidades leves da Ucrânia teriam pouca oposição à margem por tudo o que eu disse anteriormente, principalmente devido ao fato da Ucrânia explorar os pontos de desembarque onde as defesas russas constituídas poderiam ter sido eliminadas ou extremamente degradadas a ponto de não oferecer risco ao desembarque, estamos nesse loop pq vc está usando todo o cenário anterior da AFU de Kherson(fortes defesas constituídas) e Energodar(que pode ser suprimido se houver grande ação coordenada), mas você imputa tudo isso também ao cenário em todo o resto do rio Dnieper que não tem as mesmas defesas constituídas e nem a quantidade de unidades.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Finalização das Operações Anfíbias: A Força de Desembarque, dispondo de meios blindados e carros de combate, realiza ligação com a tropa aeromóvel e estabelece posições fixas para enfrentar a contra-cabeça-de-praia, ou seja, o contra-ataque inimigo.
As posições fixas serão bloqueando as principais vias de acesso a esse possível contra-ataque. Vc já viu quantas possíveis vias de acesso principais têm no eixo Kairy-Velyka Lepetykha? Em Energodar, seria um pouco mais complicado. Em Kherson mais complexo ainda.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Para realizar isso, a AFU precisa realizar concentração, em vários pontos, na outra margem do Dnieper. Terá que concentrar carros de combate, viaturas blindadas anfíbias, barcos, tropas, movimentação comum de caminhões de logística e acha que ao fizerem isso os Russos não saberão? Sinto dizer, mas os Russos já monitoram tais movimentos a meses. Te darei um exemplo, que é numa escala muito maior, mas para entender bem como terá que se dá:
Eles conseguem monitorar de dia, onde os satélites de sensoriamento remoto só detém a capacidade de enxergar durante o dia, não durante à noite e também em climas adversos, a capacidade de monitorar à noite só com SAR e a Rússia é incapaz de obter a menos que a China lhes deem essas imagens. Os ucranianos estariam condenando toda a operação se realizassem a movimentação de várias U de dia, aos olhos dos ativos ISR espaciais russos, toda essa preparação seria realizado durante à noite e de maneira distribuída, não teria como os russos monitorarem essa amplitude de movimentação com os parcos recursos espaciais que conseguem enxergar à noite. Como eu disse, a menos que a China tenha fornecido as imagens SAR aos russos, não tem como eles monitorarem e se a China fornecer essas imagens SAR, toda a operação ucraniana estaria condenada ao fracasso, mesmo que em tese, a Ucrânia faça pequenas movimentações. Você e eu não sabemos a extensão real dessa coordenação entre russos e chineses, como não temos provas disso, a única conclusão é de que os russos só estão usando seus próprios ativos espaciais.

Quanto a Op Anf em Taiwan, já foi abordado aqui extensivamente:
https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 8#p5630288
https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 0#p5630290

Eu concordo, será uma operação fundamentalmente diferente e muito mais abrangente, o caso não se aplica aqui.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Ai há um problema. Se a AFU pretende degradar as defesas, terá que fazer uma preparação de dezenas de minutos de barragem de artilharia e a Infantaria Naval não poderá realizar o desembarque enquanto não for diminuída a intensidade, isso em si quebraria qualquer elemento surpresa e ainda iria expor a artilharia Ucraniana para a contrabateria, feita prioritariamente por drones Lancet, que tem sido extremamente efetivos nessa tarefa, inclusive em Kherson. Isso já ativaria a aviação Russa e é provável que ela esteja já no local antes que o Primeiro Assalto ocorra.
Você tem noção que o elemento surpresa é com relação à horas(2-72), não a minutos? Correto? Dificilmente o VKS já estaria no local quando haveria intencionalmente uma ou mais ações de dissimulação que aumentam a vantagem ucraniana no elemento surpresa do desembarque. Os ucranianos poderiam realizar a ação de dissimulação em Kherson, a aviação do VKS seria acionado pra lá, mas enquanto isso, começaria a barragem de artilharia na área real da tentativa de desembarque, além disso, mesmo com o VKS decolando a aviação de caça, tudo sobre o apoio ISR da OTAN teria que ser abordado.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am De toda forma, se o primeiro assalto ocorrer e a VKS bombardear a margem oposta, conseguindo impedir o envio de reforços pro desembarque anfíbio, que precisa ser constante, acabou o desembarque. MANPADS e baterias de médio alcance não irão impedir bombas planadoras, mesmo as burras, especialmente se for FAB-500 e FAB-1500, que nem interessa muito a precisão, já que a destruição é simplesmente absurda. Se a AFU deslocar S-300 ali, é muito provável que os Russos detectem.

A melhor coisa da SEAD Russa é na detecção de sistemas Soviéticos, especialmente o S-300. Muito provavelmente utilizam sistemas eletrônicos passivos para detectar as ondas de rádio dos TELAR do S-300 e triangular sua posição. Ai vai ser Lancet e se estiverem muito longe, Kh-31.
Assim como a permanência do VKS também teria que ser persistente se houverem reforços constantes, a caça ação de bombardeio teria que voltar para a base, remuniciar e decolar novamente, a OTAN com toda a obviedade estaria monitorando isso, pq seria mt improvável que a OTAN deixe a Ucrânia sozinha nessa contraofensiva, eles farão isso colocando todo o ISR(AWACS/SIGINT) lá apoiando-os como das outras vezes, a Ucrânia receberia as coordenadas da posição dos caças russos(dependendo da integração em rede aqui que desconheço), mas ainda assim, estaria em maior consciência situacional em relação aos russos. Muito mais. Isso tem nítida correlação ao seu argumento em relação aos caças e drones russos, além disso, o S-300 teria alguma unidade DAAe de curto alcance, podem ser até os novos sistemas entregues ocidentais. Vai depender mt da doutrina de emprego deles durante essa ofensiva, da amplitude dessa ação coordenada e do apoio ISR ocidental.

Apesar disso, esse esforço empreendido pelo VKS de remuniciar não seria fácil como se supõe, seria um procedimento árduo de operação, digo isso porque, devido ao atraso do VKS em não ter elementos de apoio terrestre decentes, as operações em torno da logística necessário em apoio ao caça seriam demoradas:
Imagem

O remuniciamento teria que ser feito manualmente e isso causará problemas na geração de surtidas, pois, levará maior tempo para carregar as munições na fuselagem do caça, consequentemente levará mais tempo para o caça decolar e chegar ao local para bombardear. Isso só seria atenuado se outros caças oriundos de outras bases decolassem para gerar maior volume necessário de surtidas para conter essas sucessivas ondas de desembarque, atacando as linhas logísticas e as próprias tropas de desembarque. Teria efeito direto no apoio aéreo para os russos, seria uma das maiores tarefas constituídas nessa operação que vc descreve.

Sabe pq eles os russos empilham as munições ao lados das aeronaves como da imagem? Justamente pra diminuir esse tempo de resposta, mas essa prática é considerada, além de obsoleta, muito imprudente.

Essa é a prática de forças aéreas modernas:
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https://hiigroupasia.com/aircraft-bomb- ... ft-trucks/
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Não, não é, já é o terceiro post que eu cito que se a AFU fizer o desembarque em uma área não controlada pelos Russos, vai ser alvo massivo da artilharia, especialmente da aviação e acabou com o Primeiro Assalto. Isso já ocorreu antes, postei o vídeo acima.

O segundo trecho é respondido pelo comentário acima. Se fizer em um local "vazio", vai ser alvo da artilharia, não é idealização, é realidade e ocorreu várias vezes em torno do Dnieper.
Ocorreu antes em OUTROS cenários onde a Rússia detém fortes defesas constituídas. Novamente, estou tendo que reescrever a mesma coisa. Você está colocando a Ucrânia realizando as mesmas tentativas de desembarque NO MESMO LOCAL anterior, a Ucrânia não faria isso se houvesse a intenção de explorar a área onde a Rússia constituiu as MENORES defesas em oposição ao desembarque. É isso que tá complicado de vc entender e é o maior motivo de ainda estarmos aqui. Veja o mapa das fortificações. Aliás, o próprio vídeo que vc linkou do History Legends relata EXATAMENTE isso, aliás, tido por muitos como pró-russo. Até vc não entender isso, ficaremos aqui dando voltas e mais voltas.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Slavyansk, onde há ou havia uma bateria de S-300 - alguns reportam como destruída, mas há certeza de sua presença lá devido a um dos mísseis terem caído em uma casa na própria cidade - no que isso impediu o uso de FABs pela aviação Russa em Bakhmut, que fica pouco menos de 40 km de distância?
Os radares móveis não funcionam 24 horas por dia 7 dias por semana durante 365 dias do ano. Não sabemos se ainda tinha sistemas SAMs S-300 em Slavyansk nesse dia 24 de abril pq 10 dias antes ocorreu o que vc menciona em relação ao míssil caindo na cidade, os ucranianos movem bastante suas DAAe, ainda mais após um disparo, então, eu duvido mt da sua afirmação. A condição operativa do complexo S-300 estaria funcional no momento da contraofensiva, seria mt difícil concluir o msm tipo de afirmação com relação ao cenário descrito por vc, além disso, eu duvidaria mt de que a Ucrânia estaria sozinha, a OTAN estaria fortemente ativa no apoio ISR aos ucranianos, não dá para desconsiderar isso.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Se a AFU não realizar assalto aeromóvel para assegurar posições na retaguarda da cabeça-de-praia, acabou a operação. Isso já é consenso desde a SGM.

Caças da AFU realizando interceptação? Então quer dizer que o Su-30 não iria com mísseis Ar-Ar e estaria incapaz de realizar varredura aérea antes de fazer os ataques? Ok.
Você já considerou o apoio ISR da OTAN? Quem teria maior consciência situacional aqui não seria a Rússia mas sim a Ucrânia via OTAN. Os ucranianos teriam até maior informação sobre os caças russos do que vice-versa até mesmo para realizar o engajamento cooperativo com sistemas SAMs, esse apoio é fundamental para a operação aérea da AFU, até o momento, a OTAN já deu provas de que vai ajudar a Ucrânia pelo menos com relação aos ativos ISR, resta saber como a Rússia reagiria a isso.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Cara, você precisa se decidir. O ataque será totalmente de surpresa ou haverá preparação de artilharia, os dois não dá. E é complicado, pois lá acima você fala que eu supostamente cometo engano ao achar que o desembarque será a nível de GU e abaixo você fala que precisa ser a nível de GU, então estou confuso quanto a sua linha de raciocínio.

Quando ao uso dos exemplos reais que ocorreram, infelizmente vou ter que repetir em negrito, pois é a terceira vez que falo e sinceramente me cansei de repetir a mesma coisa: Análise do modus operandi da Rússia na defesa em dois cenários:

:arrow: Assalto contra posições onde há suas tropas, ou seja, a VKS priorizando bombardeio no lado oposto da margem enquanto helicópteros de ataque apoiam as tropas em terra; e
:arrow: A VKS bombardeando massivamente o local de desembarque da AFU devido a impossibilidade de fratricídio.

Preparação da artilharia não impedirá a VKS de atuar, Russos já demonstraram conseguir operar suas FABs em locais onde existem defesas de média altura próximas, como em Adviinvka e longo alcance em Bakhmut, talvez em regime Low-low-High.
Eu já disse anteriormente quanto ao elemento surpresa. Volte e leia novamente. O elemento surpresa é em dias e horas, não em minutos. Além disso, haverá cursos outros cursos de ações anteriores de forma a dissimular a Rússia de um ataque real visando o desembarque. O preparo de emprego mesmo a GU é descentralizado e distribuído, toda a pré-preparação seria realizado em meses sempre à noite, alguns dias antes da ofensiva haveria a movimentação que poderia alertar os russos, mas também haveria dissimulações em outros cenários, aqui seria proposital de modo a causar confusão nos russos, como eles não teriam acesso das imagens aos preparativos logísticos e nem as movimentações das tropas à noite durante o período decorrido anteriormente, eles não saberiam o real ataque, talvez alguns dias antes do início da operação onde essa preparação(equipamentos e tropas) estaria sendo efetivamente preparada para seguir o curso de ação, aqui não tem como ser realmente invisível, ainda assim, precisaria que a Rússia tenha grande consciência situacional em todos os cenários possíveis de desembarque, tanto os dissimulados quanto as operações reais, não há como eles terem essa capacidade sofrendo restrições ISR espaciais que não monitoraram esses deslocamentos das unidades envolvidas, envolvidas em todo o cenário estratégico da operação.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Talvez o "há grande presença de MANPADS no Dnieper" não signifique "toda a margem do Rio".

Desculpe, mas infelizmente não trabalho com "acho", eu prefiro pegar os elementos reais que tenho e usar com base neles, mas se acha que a AFU vai simplesmente fazer uma cabeça-de-praia num lugar vazio, com a sorte de não ser um campo minado e ficar ilesa, ai não tenho mais o que discutir.

Os Russos já demonstraram que conseguem coordenar bem a aviação em torno do Dnieper, os exemplos estão nos posts anteriores a estes. A atuação do Ka-52 é basicamente atacar tropas em travessia, como foi feito em Energodar ou usar mísseis de longo alcance para destruir grandes barcos ou blindados em translado. Isso ele faz com maestria longo do alcance de qualquer Manpads e abaixo da cobertura de radar de qualquer sistema de médio alcance.
Os elementos reais que vc exemplifica são cenários onde existem fortes defesas constituídas. E onde os russos tem menores fortificações e concentrações de tropas? Seria a mesma realidade? Vc está ignorando completamente o mapa de fortificações. Eu também não trabalho com achismo, eu tomo com base analisando o mapa compartilhado das fortificações e concentrações de unidades russas, vc usa os exemplos reais das tentativas anteriores onde estão muitas concentrações de unidades, mas ignora completamente onde não existe o mesmo nível de concentração de unidades e fortificações, isso CLARAMENTE é uma prova de que não há toda essa defesa constituída em toda a margem do rio Dnieper. Se eu estiver errado, eu estou errado com base nos mapas compartilhados das linhas defensivas que constituem a defesa ampla da margem do rio Dnieper, se vc estiver errado, estará errado justamente pelo que eu estou descrevendo, impondo que os russos tem o mesmo nível de preparo e emprego em toda a margem do rio Dnieper.
gabriel219 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:19 am Já provaram explorar vulnerabilidades, mas qual local a AFU desembarcou e manteve posição em um local propício para ser uma cabeça de praia por mais de 12 horas? Kinburn é simplesmente ridículo e se quer conseguiram tomar Dachi, então queria entender de qual caso você está falando.

Sim, a AFU vai avançar de Kairy até Babyne, de Vadiane até Dniprorudne, a posição dos Russos será permissiva ou provavelmente os operadores de drones Russos deverão estar bêbados no momento pra não ver absolutamente nada. Claro, a probabilidade disso ocorrer é altíssima, assim como a ofensiva em Huliapoly, ano passado.

Um erro aqui claro de achismo é simplesmente achar que só porque os Russos não estão ocupando tal local, esse local não está sendo coberto por algum meio. Eu sinceramente não sei, os Russos tem cada vez mais removido materiais da região da Criméia e coloquei um comentário acima que data do dia 3 de Abril sobre isso. Pode ser para cobrir gaps, os gaps são killzones ou mesmo campos minados, mas achar que, a essa altura, os Russos são simplesmente estúpidos ao pensar "ah, eles nem vão atacar ali mesmo" é uma presunção talvez fantasiosa.
Realmente fica complicado quando se ignora completamente todo o meu raciocínio. Como eles vão explorar brechas onde os russos estão defensivamente mais constituídos com muitos elementos em terra fornecendo essa defesa ampla da margem? Em Kherson, vc não pode usar esse cenário e aplicá-lo a todo o resto da margem do rio Dnieper pq não há essa defesa consistente até Energodar, só analisar o mapa das fortificações, ele mostra claramente isso, além dos relatórios que demonstram as concentrações de tropas russas na defesa da margem. Em Energodar, há uma forte preparação, mas sem muitas unidades constituídas, até mesmo por causa da usina nuclear, mas haveria de ter um emprego de GU coordenado para sobrepor a essas defesas, embora eu não esperaria exatamente um ataque principal aqui. Com relação aos russos bêbados, eles não estariam bêbados, estariam sendo atacados pela artilharia, além de um amplo emprego coordenado, nesse eixo que vc cita, não há muitas unidades, então as chances disso acontecer são altíssimas dependendo apenas do elemento surpresa e isso tem nítida correlação com o nível de emprego de tropas da AFU na tentativa de realizar o desembarque, eu já expliquei isso mais de 3x sobre como eles poderiam efetivar isso. Além disso eu não estou achando nada, o mapa indica CLARAMENTE que só há SU muito distribuídas em todo o eixo de Kairy até Dniprorudne, você ignora completamente o mapa e acha que há uma mesma defesa constituída em Kherson em relação a todo o resto da margem do rio Dnieper, o mapa não indica isso.

Concluindo: Analisando a abordagem da Ucrânia referente à isso seria composto por, visualização do mapa das fortificações(procurando brechas), a concentração de unidades russas em toda a margem do Dnieper(tomando com base o mapa), a restrição ISR espacial russa(apoio chinês ou não), a capacidade ampla de distribuição logística e concentração de tropas descentralizada(tomando com base o ISR espacial russo), ações de dissimulação(analisando o mapa, concentrando as unidades e logística de modo a estar visível de dia para o ISR russo em locais óbvios de ofensiva) entre outros. Tudo isso alinhado aos demais fatores que constituem uma ampla abordagem estratégica dessa da Ucrânia em torno dessa guerra.

Veja bem, tudo isso é analisado pelas informações que temos que são de livre acesso. A Ucrânia teria mt mais informação do que todos nós, até mesmo por causa do devido apoio ocidental.

Cenário desfavorável: Analisando a abordagem russa, seria composto pela sincronização de informações sob os principais HUBs logísticos da AFU devido ao ISR, imagens SAR da China, a falta de informação se o Ocidente forneceu meios de colocação de pontes(estado de alerta), a vigilância dos principais fluxos fluviais do rio Dnieper(via drones ao dia e noite) até mesmo via espacial(durante o dia), recursos HUMINT, mais unidades compreendidas na defesa de toda margem do rio Dnieper, VKS(prontidão do apoio em terra e da própria aviação) entre outros elementos e fundamentos de natureza operacional-estratégica nesse cenário.

Ambos os lados farão isso ou já estão fazendo isso? Não tenho a mínima ideia. De qualquer forma, pela maneira como foi pré-anunciado essa contraofensiva, eu esperaria algo realmente grande dos ucranianos ou não, já que isso pode ser parte de uma dissimulação que ainda não compreendi exatamente.




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Re: UCRÂNIA

#9625 Mensagem por Suetham » Sex Mai 05, 2023 11:37 pm

knigh7 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:42 pm
As unidades ucranianas estão realmente em uma situação complicada em Bakhmut, por rede social, eles se comunicam com os parentes, estes relatam a situação lá, colocando-os como desesperadora.




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Re: UCRÂNIA

#9626 Mensagem por Mazocam2 » Sex Mai 05, 2023 11:45 pm

knigh7 escreveu: Sex Mai 05, 2023 9:47 pm
Parece que tem um pontinho de false flag isso...




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Re: UCRÂNIA

#9627 Mensagem por Suetham » Sex Mai 05, 2023 11:57 pm


Já era esperado isso. O uso da munição incendiária parece mais uma tentativa de desespero para seguir o cronograma do dia 09.


















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Re: UCRÂNIA

#9628 Mensagem por Suetham » Sex Mai 05, 2023 11:57 pm

https://edition.cnn.com/2023/04/29/euro ... index.html
Ukraine could launch its offensive against Russia any moment. Here’s what’s waiting











Vejo posts que o preço está superfaturado em 1600%, risos e não só vale a pena pensar antes de escrever isso.

1) O Lancet é uma iniciativa de desenvolvimento que vem ocorrendo há muitos anos. O Ministério da Defesa não se interessou até que o momento do SVO fosse determinado. Sim, sim, até certo ponto, quando os operadores da ZALA eram soldados das Forças Especiais.
Mesmo antes de todos esses FPVs, a própria ZALA desenvolveu e fez o que o Ministério da Defesa não precisava até 2022, e em 2022 era extremamente necessário.

2) há aceitação militar, os preços são combinados. Quanto custa uma cara de mina? Shell Krasnopol? Mais caro que uma lanceta, quantas vezes? Você pode contar a si mesmo. Portanto, quando eles mantêm uma equipe de 1.000 pessoas que fabricam produtos em 3 turnos, deixe-os falar sobre o custo do produto.

3) canal de comunicação, óptica, estabilização, computador de bordo separado. Segundo seus cálculos, o preço é de 300 mil. Então, para 300 mil, eles nem montam uma câmera bem estabilizada. E quanto ao seu próprio canal de comunicação com o qual nem mesmo as estações escravas da OTAN podem fazer nada, geralmente você pode permanecer em silêncio.

4) comparar preços de FPV e Lancet é como comparar buggies e T-90s.
Em princípio, as armas podem ser instaladas no buggy. Mas com a menor oposição: uma mina antipessoal, uma metralhadora pesada - o resultado é deplorável. Mas o Lancet opera onde nossa artilharia não termina. Aulas completamente diferentes.

5) sobre KZ-6. A lanceta é um portador.
A ZALA não fabrica ogivas. E é por isso que você tem que instalar ogivas diferentes - isso porque o Ministério da Defesa não possui munição regular. E para as tarefas você tem que escolher o que está em serviço.

6) a lanceta é o único meio de armas de combate contra bateria agora. Infelizmente, mesmo ele tem uma eficiência de custo de cerca de 1 a 30 contra armas inimigas.

7) A eficiência econômica da lanceta é maior que a munição de explosão volumétrica




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Re: UCRÂNIA

#9629 Mensagem por Suetham » Sáb Mai 06, 2023 12:19 am





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Re: UCRÂNIA

#9630 Mensagem por Suetham » Sáb Mai 06, 2023 12:21 am







Editado pela última vez por Suetham em Sáb Mai 06, 2023 12:26 am, em um total de 1 vez.
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