TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Falando em um conflito aberto em relação à vizinhança, qualquer esquadrão de caça teria que desempenhar o que segue em ritmo 24\7:
1. Defesa Aérea;
2. PAC;
3. Ataque;
4. ISR;
5. Escolta (aviões ISR, Revo, transporte, etc.)
6. CAS em apoio EB\CFN;
Para cada missão dessa você tem que dispor de, pelo menos, 1 esquadrilha de 4 a 6 aviões para poder exercer na íntegra o conteúdo da missão, levando em conta disponibilidade de frota, reserva imediata, perdas operacionais e durabilidade no combate dentro do TO. Contando apenas 20 caças por esquadrão, e supondo uma disponibilidade média de 75%, que salvo engano, foi o solicitado para todos os concorrentes do FX-2, apesar do Gripen E\F ser maior que isso, temos então uma frota efetiva de +-15 caças para cumprir todas as missões a partir de uma RDA.
No caso de um conflito verdadeiro - hipoteticamente com vizinhos - a FAB não deve disponibilizar mais do que um único esquadrão de caça (20 unidades) para atuar no TO em questão sob disputa, de acordo com os números propostos atualmente para o Gripen E\F. E terá de suprir todas aquelas missões na íntegra, e sem pensar em poupar recursos, coisa muito comum aqui no dia a dia, mesmo nas missões ditas complementares, ou pior, nos exercícios realizados ao longo do ano, que por si, já são contados a dedo.
Para ilustrar, no CINDACTA IV temos 3 centros de comando e controle em Manaus, Belém e Porto Velho que teriam que possuir defesa aérea própria indiferente aos números disponíveis de caças da FAB no TO. Porque se forem destruídos, ou postos fora de operação, ficamos cegos, surdos, mudos e lesos na região. Isso significa pelo menos de 12 a 18 caças apenas para garantir a defesa aérea destas localidades(fora defesa AAe...). Não custa dizer que Manaus dista 1.300 km de Belém e outros 850 km de PV. Entre PV e Belém são 1.900 km. Para não dizer que Anápolis, onde está o GDA, dista cerca de 1.900 km de Manaus, outros 1.650 km de Belém e mais 1.800 km de Porto Velho. Isso tudo em distância aéreas. Mesmo o Gripen em pós combustão ou em velocidade de super cruzeiro seria insignificante para realizar defesa aérea destas localidades a partir de Anápolis ou de outro ponto qualquer fora da região, no caso de um conflito. Simplesmente é operacional e tecnicamente inviável.
Se o imbróglio fosse com a Venezuela, que é o nosso saco de pancada mais exemplar nas HE que criamos no TO da região norte, ainda teríamos de considerar a defesa aérea de Boa Vista, além de unidades deslocadas em São Gabriel da Cachoeira, que faz limite com o extremo sul daquele país. Só aí, seriam pelo menos mais 8\12 caças para dar conta de tudo o que se precisa em uma guerra real.
Não basta "quebrar o galho" colocando um punhado de Gripen E\F em Manaus que está tudo resolvido. Tudo somado, são 20 caças em Manaus, 8\12 em Belém\PV e outros 8\12 para BV e SGC, ou seja, precisaríamos de 36 a 44 caças para cobrir o TO amazônico em caso de conflito real. E não é porque o Gripen E\F pode levar 7 Meteor e 2 Iris-T que dá para resolver a questão com apenas meia dúzia de unidades. Guerras não podem ser contabilizadas apenas levando em conta o que esperamos poder fazer, mas o que efetivamente temos de fazer. Incluindo o fato de que tudo ou parte do que planejamos der errado ou pode não sair como esperado. O imponderável faz parte dos negócios da guerra, e tem de ser sempre considerado. Afinal, o adversário não combina as ações conosco.
Aliás, falando em conflito aéreo com a Venezuela, podemos dizer que teríamos ainda que nos ocupar com as 3 Guianas, principalmente a francesa, que por óbvio receberiam reforços em Rafale para sua defesa. Suriname e Guiana provavelmente poderia sofrer pressão, ou se ver pressionados, a buscar cobertura de suas antigas metrópolis, ou seja, Typhoon, F-16 e até mesmo F-35 bem na nossa cara. A fronteira com estes três países teria que ser obrigatoriamente coberta pela FAB. Mais exigências para nós em termos de defesa aérea. Fora a eventual presença militar norte americana nas proximidades ao longo da costa deles. Algo natural e até esperado acontecer se nos envolvêssemos em um conflito com os venezuelanos. Afinal, eles tem interesses a proteger($$$) no país vizinho. Aliás, a pista de pouso\aeroporto mais próximo da linha de fronteira com estes países fica em Macapá\AP. Distante "apenas" 350 km de Belém e outros 430 km da fronteira mais distante.
Apenas olhando esse quadro, me parece que tentar alcançar uma frota de 80 caças não seria de todo uma ideia ruim, principalmente levando em consideração este quadro hipotético com a Venezuela. Poderia ser pior, se fosse com europeus querendo nos pressionar a partir das guianas.
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2. PAC;
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Para cada missão dessa você tem que dispor de, pelo menos, 1 esquadrilha de 4 a 6 aviões para poder exercer na íntegra o conteúdo da missão, levando em conta disponibilidade de frota, reserva imediata, perdas operacionais e durabilidade no combate dentro do TO. Contando apenas 20 caças por esquadrão, e supondo uma disponibilidade média de 75%, que salvo engano, foi o solicitado para todos os concorrentes do FX-2, apesar do Gripen E\F ser maior que isso, temos então uma frota efetiva de +-15 caças para cumprir todas as missões a partir de uma RDA.
No caso de um conflito verdadeiro - hipoteticamente com vizinhos - a FAB não deve disponibilizar mais do que um único esquadrão de caça (20 unidades) para atuar no TO em questão sob disputa, de acordo com os números propostos atualmente para o Gripen E\F. E terá de suprir todas aquelas missões na íntegra, e sem pensar em poupar recursos, coisa muito comum aqui no dia a dia, mesmo nas missões ditas complementares, ou pior, nos exercícios realizados ao longo do ano, que por si, já são contados a dedo.
Para ilustrar, no CINDACTA IV temos 3 centros de comando e controle em Manaus, Belém e Porto Velho que teriam que possuir defesa aérea própria indiferente aos números disponíveis de caças da FAB no TO. Porque se forem destruídos, ou postos fora de operação, ficamos cegos, surdos, mudos e lesos na região. Isso significa pelo menos de 12 a 18 caças apenas para garantir a defesa aérea destas localidades(fora defesa AAe...). Não custa dizer que Manaus dista 1.300 km de Belém e outros 850 km de PV. Entre PV e Belém são 1.900 km. Para não dizer que Anápolis, onde está o GDA, dista cerca de 1.900 km de Manaus, outros 1.650 km de Belém e mais 1.800 km de Porto Velho. Isso tudo em distância aéreas. Mesmo o Gripen em pós combustão ou em velocidade de super cruzeiro seria insignificante para realizar defesa aérea destas localidades a partir de Anápolis ou de outro ponto qualquer fora da região, no caso de um conflito. Simplesmente é operacional e tecnicamente inviável.
Se o imbróglio fosse com a Venezuela, que é o nosso saco de pancada mais exemplar nas HE que criamos no TO da região norte, ainda teríamos de considerar a defesa aérea de Boa Vista, além de unidades deslocadas em São Gabriel da Cachoeira, que faz limite com o extremo sul daquele país. Só aí, seriam pelo menos mais 8\12 caças para dar conta de tudo o que se precisa em uma guerra real.
Não basta "quebrar o galho" colocando um punhado de Gripen E\F em Manaus que está tudo resolvido. Tudo somado, são 20 caças em Manaus, 8\12 em Belém\PV e outros 8\12 para BV e SGC, ou seja, precisaríamos de 36 a 44 caças para cobrir o TO amazônico em caso de conflito real. E não é porque o Gripen E\F pode levar 7 Meteor e 2 Iris-T que dá para resolver a questão com apenas meia dúzia de unidades. Guerras não podem ser contabilizadas apenas levando em conta o que esperamos poder fazer, mas o que efetivamente temos de fazer. Incluindo o fato de que tudo ou parte do que planejamos der errado ou pode não sair como esperado. O imponderável faz parte dos negócios da guerra, e tem de ser sempre considerado. Afinal, o adversário não combina as ações conosco.
Aliás, falando em conflito aéreo com a Venezuela, podemos dizer que teríamos ainda que nos ocupar com as 3 Guianas, principalmente a francesa, que por óbvio receberiam reforços em Rafale para sua defesa. Suriname e Guiana provavelmente poderia sofrer pressão, ou se ver pressionados, a buscar cobertura de suas antigas metrópolis, ou seja, Typhoon, F-16 e até mesmo F-35 bem na nossa cara. A fronteira com estes três países teria que ser obrigatoriamente coberta pela FAB. Mais exigências para nós em termos de defesa aérea. Fora a eventual presença militar norte americana nas proximidades ao longo da costa deles. Algo natural e até esperado acontecer se nos envolvêssemos em um conflito com os venezuelanos. Afinal, eles tem interesses a proteger($$$) no país vizinho. Aliás, a pista de pouso\aeroporto mais próximo da linha de fronteira com estes países fica em Macapá\AP. Distante "apenas" 350 km de Belém e outros 430 km da fronteira mais distante.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Só pra eu entender melhor, nosso "inimigo" é a Venezuela e mesmo assim temos que nos preocupar com os aliados?FCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 02, 2023 2:13 pm Falando em um conflito aberto em relação à vizinhança, qualquer esquadrão de caça teria que desempenhar o que segue em ritmo 24\7:
1. Defesa Aérea;
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No caso de um conflito verdadeiro - hipoteticamente com vizinhos - a FAB não deve disponibilizar mais do que um único esquadrão de caça (20 unidades) para atuar no TO em questão sob disputa, de acordo com os números propostos atualmente para o Gripen E\F. E terá de suprir todas aquelas missões na íntegra, e sem pensar em poupar recursos, coisa muito comum aqui no dia a dia, mesmo nas missões ditas complementares, ou pior, nos exercícios realizados ao longo do ano, que por si, já são contados a dedo.
Para ilustrar, no CINDACTA IV temos 3 centros de comando e controle em Manaus, Belém e Porto Velho que teriam que possuir defesa aérea própria indiferente aos números disponíveis de caças da FAB no TO. Porque se forem destruídos, ou postos fora de operação, ficamos cegos, surdos, mudos e lesos na região. Isso significa pelo menos de 12 a 18 caças apenas para garantir a defesa aérea destas localidades(fora defesa AAe...). Não custa dizer que Manaus dista 1.300 km de Belém e outros 850 km de PV. Entre PV e Belém são 1.900 km. Para não dizer que Anápolis, onde está o GDA, dista cerca de 1.900 km de Manaus, outros 1.650 km de Belém e mais 1.800 km de Porto Velho. Isso tudo em distância aéreas. Mesmo o Gripen em pós combustão ou em velocidade de super cruzeiro seria insignificante para realizar defesa aérea destas localidades a partir de Anápolis ou de outro ponto qualquer fora da região, no caso de um conflito. Simplesmente é operacional e tecnicamente inviável.
Se o imbróglio fosse com a Venezuela, que é o nosso saco de pancada mais exemplar nas HE que criamos no TO da região norte, ainda teríamos de considerar a defesa aérea de Boa Vista, além de unidades deslocadas em São Gabriel da Cachoeira, que faz limite com o extremo sul daquele país. Só aí, seriam pelo menos mais 8\12 caças para dar conta de tudo o que se precisa em uma guerra real.
Não basta "quebrar o galho" colocando um punhado de Gripen E\F em Manaus que está tudo resolvido. Tudo somado, são 20 caças em Manaus, 8\12 em Belém\PV e outros 8\12 para BV e SGC, ou seja, precisaríamos de 36 a 44 caças para cobrir o TO amazônico em caso de conflito real. E não é porque o Gripen E\F pode levar 7 Meteor e 2 Iris-T que dá para resolver a questão com apenas meia dúzia de unidades. Guerras não podem ser contabilizadas apenas levando em conta o que esperamos poder fazer, mas o que efetivamente temos de fazer. Incluindo o fato de que tudo ou parte do que planejamos der errado ou pode não sair como esperado. O imponderável faz parte dos negócios da guerra, e tem de ser sempre considerado. Afinal, o adversário não combina as ações conosco.
Aliás, falando em conflito aéreo com a Venezuela, podemos dizer que teríamos ainda que nos ocupar com as 3 Guianas, principalmente a francesa, que por óbvio receberiam reforços em Rafale para sua defesa. Suriname e Guiana provavelmente poderia sofrer pressão, ou se ver pressionados, a buscar cobertura de suas antigas metrópolis, ou seja, Typhoon, F-16 e até mesmo F-35 bem na nossa cara. A fronteira com estes três países teria que ser obrigatoriamente coberta pela FAB. Mais exigências para nós em termos de defesa aérea. Fora a eventual presença militar norte americana nas proximidades ao longo da costa deles. Algo natural e até esperado acontecer se nos envolvêssemos em um conflito com os venezuelanos. Afinal, eles tem interesses a proteger($$$) no país vizinho. Aliás, a pista de pouso\aeroporto mais próximo da linha de fronteira com estes países fica em Macapá\AP. Distante "apenas" 350 km de Belém e outros 430 km da fronteira mais distante.
Apenas olhando esse quadro, me parece que tentar alcançar uma frota de 80 caças não seria de todo uma ideia ruim, principalmente levando em consideração este quadro hipotético com a Venezuela. Poderia ser pior, se fosse com europeus querendo nos pressionar a partir das guianas.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Juliano Lisboa escreveu: ↑Ter Mai 02, 2023 7:22 pm
Só pra eu entender melhor, nosso "inimigo" é a Venezuela e mesmo assim temos que nos preocupar com os aliados?
Para não mencionar que me parece ligeiramente IMPOSSÍVEL deter TODOS os ataques, algum prejuízo a gente sempre vai tomar. Pelo menos não conheço exemplo de conflito em que 100% dos ataques tenham sido interceptados com sucesso, por mais milhares de caças e SAM que estivessem disponíveis; alguém sempre dá um jeito de passar e fazer o seu golzinho.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O que eu quis dizer é, o que imagino é que a Venezuela, por sofrer embargo e ser alinhada com a Rússia como Cuba e tals é um inimigo em comum do ocidente. Então porque cargas d'água tenho que me preocupar com Rafale, F-35, etc. Na minha cabeça tenho que derrubar sukhoi.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Por causa da França. O Emanuel Macrón nunca escondeu o fato de que considera a Amazônia efetivamente como território internacional e agora com o Lula na presidência, o mesmo afirmou que quer compartilhar a Amazônia com o mundo, portanto nunca antes precisamos de tanto de uma capacidade forte de dissuasão aérea pra proteger a Amazônia.Juliano Lisboa escreveu: ↑Qua Mai 03, 2023 9:23 am O que eu quis dizer é, o que imagino é que a Venezuela, por sofrer embargo e ser alinhada com a Rússia como Cuba e tals é um inimigo em comum do ocidente. Então porque cargas d'água tenho que me preocupar com Rafale, F-35, etc. Na minha cabeça tenho que derrubar sukhoi.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A mesma França que nós vendeu um porta-aviões, aviões de caça duas vezes, nós vendeu submarinos, inclusive um nuclear. A mesma que quase emplacou o Rafale, que comprou Tucanos, que reconhece Santos Dumont como inventor do avião... Esse é o nosso inimigo? Isso porque não gostava do Bolsonaro vai causar uma treta sem tamanho pra ficar do lado da Venezuela? Geopolítica tá ótima kkkkkkkViktor Reznov escreveu: ↑Qua Mai 03, 2023 6:48 pmPor causa da França. O Emanuel Macrón nunca escondeu o fato de que considera a Amazônia efetivamente como território internacional e agora com o Lula na presidência, o mesmo afirmou que quer compartilhar a Amazônia com o mundo, portanto nunca antes precisamos de tanto de uma capacidade forte de dissuasão aérea pra proteger a Amazônia.Juliano Lisboa escreveu: ↑Qua Mai 03, 2023 9:23 am O que eu quis dizer é, o que imagino é que a Venezuela, por sofrer embargo e ser alinhada com a Rússia como Cuba e tals é um inimigo em comum do ocidente. Então porque cargas d'água tenho que me preocupar com Rafale, F-35, etc. Na minha cabeça tenho que derrubar sukhoi.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O Macron é um cara perigoso, basta ver a bolada que deu no Kadafi, que sempre foi um aliado da França.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Ele pode até ser perigoso, mas do jeito que vcs falam é como se o Brasil fosse um paíseco irrelevante, sem representatividade no mundo. Como se fosse fácil invandir assim. Nem a Rússia que é porra louca invadiu a Ucrânia de uma hora pra outra, ficou meses meio que avisando. Mas aqui parece cenário de filme.
Voltando ao tópico de Gripen:
Em dezembro de 2019, os gripens C da Tailândia detectaram os Su-27 da PLAAF a 160km, como o nosso radar é cerca de 30% mais efetivo, estamos falando de detecção dos Sukhoi venezuelanos a mais de 200Km. Nesse exercício no cenário BVR 41 Sukhois foram abatidos contra 9 Gripens, usando AM-120. Sem contar nosso E-99 que tem raio de detecção de mais de 720km. Ou seja estamos bem servidos, ao menos por enquanto.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Na AS só seremos superados se algum país resolver investir em F-35 ou Su-57, coisa que não vai acontecer.Juliano Lisboa escreveu: ↑Qui Mai 04, 2023 9:18 am
Ele pode até ser perigoso, mas do jeito que vcs falam é como se o Brasil fosse um paíseco irrelevante, sem representatividade no mundo. Como se fosse fácil invandir assim. Nem a Rússia que é porra louca invadiu a Ucrânia de uma hora pra outra, ficou meses meio que avisando. Mas aqui parece cenário de filme.
Voltando ao tópico de Gripen:
Em dezembro de 2019, os gripens C da Tailândia detectaram os Su-27 da PLAAF a 160km, como o nosso radar é cerca de 30% mais efetivo, estamos falando de detecção dos Sukhoi venezuelanos a mais de 200Km. Nesse exercício no cenário BVR 41 Sukhois foram abatidos contra 9 Gripens, usando AM-120. Sem contar nosso E-99 que tem raio de detecção de mais de 720km. Ou seja estamos bem servidos, ao menos por enquanto.
O Brasil não é irrelevante, muito pelo contrário, mas somos um país indefeso contra potências, e se assim quiserem, nada como uma campanha internacional bem feita que viramos um Irã malvadão que mata indígenas e capivaras e precisa ser detido.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Concordo... e quando invadiram mesmo Irã, ou Cuba, ou outro país nos últimos tempos?J.Ricardo escreveu: ↑Qui Mai 04, 2023 9:24 amNa AS só seremos superados se algum país resolver investir em F-35 ou Su-57, coisa que não vai acontecer.Juliano Lisboa escreveu: ↑Qui Mai 04, 2023 9:18 am
Ele pode até ser perigoso, mas do jeito que vcs falam é como se o Brasil fosse um paíseco irrelevante, sem representatividade no mundo. Como se fosse fácil invandir assim. Nem a Rússia que é porra louca invadiu a Ucrânia de uma hora pra outra, ficou meses meio que avisando. Mas aqui parece cenário de filme.
Voltando ao tópico de Gripen:
Em dezembro de 2019, os gripens C da Tailândia detectaram os Su-27 da PLAAF a 160km, como o nosso radar é cerca de 30% mais efetivo, estamos falando de detecção dos Sukhoi venezuelanos a mais de 200Km. Nesse exercício no cenário BVR 41 Sukhois foram abatidos contra 9 Gripens, usando AM-120. Sem contar nosso E-99 que tem raio de detecção de mais de 720km. Ou seja estamos bem servidos, ao menos por enquanto.
O Brasil não é irrelevante, muito pelo contrário, mas somos um país indefeso contra potências, e se assim quiserem, nada como uma campanha internacional bem feita que viramos um Irã malvadão que mata indígenas e capivaras e precisa ser detido.
Não se esqueçam que somos os maiores exportadores de alimentos no mundo... Alguns dessas potências só come porque mandamos pra lá. Num caso de invasão imaginem o tamanho do embargo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não precisa de muita coisa, é só desembarcarem na Ilha do Marajó e pronto, teremos a nossa Taiwan, manterem uma esquadra em frente a foz do Amazonas, usarem a Guiana e a Guiana Francesa para adentrarem Roraima e o Amapá e pronto, não saem mais de lá e controlam todo o Norte do Brasil.
Não temais ímpias falanges,
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Vossos peitos, vossos braços,
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Respeito sua opinião, mas é uma viagem sem tamanho. Eu ainda não entendi onde a chave virou do somos aliados e compramos vendemos coisas pra vc pro agora vc é nosso maior inimigo. O pau quebrando no leste europeu e nós aqui com essas viagens... Que uma super potência vai invadir o Brasil... Sério mesmo eu fico pensando .J.Ricardo escreveu: ↑Qui Mai 04, 2023 9:36 am Não precisa de muita coisa, é só desembarcarem na Ilha do Marajó e pronto, teremos a nossa Taiwan, manterem uma esquadra em frente a foz do Amazonas, usarem a Guiana e a Guiana Francesa para adentrarem Roraima e o Amapá e pronto, não saem mais de lá e controlam todo o Norte do Brasil.
Posso ser taxado de inocente? Posso, mas vejo as coisas de outra forma... Pra mim é mais fácil os políticos venderem a Amazônia de algum jeito do que uma invasão. Vietnã que o diga como é fácil invadir um país tropical e sua floresta.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Bom dia @Juliano LisboaJuliano Lisboa escreveu: ↑Ter Mai 02, 2023 7:22 pm Só pra eu entender melhor, nosso "inimigo" é a Venezuela e mesmo assim temos que nos preocupar com os aliados?
Só para lembrar uma máxima das relações internacionais. Países não tem amigos, mas interesses.
Neste sentido, a HE aventada em relação à Venezuela leva essa premissa em consideração. No caso, norte americanos e europeus não são, e nunca foram, nossos "amigos", e menos ainda nossos aliados, apenas, e às vezes, tem interesses em comum conosco. No TO amazônico isso é mais que visível.
Em um cenário como descrevi, de conflito deflagrado e aberto, cada país trata apenas e exclusivamente dos interesses da sua defesa, e nada além. Seria o nosso caso, já que, a priori, europeus e norte americanos ficariam "do nosso lado", ou "neutros", desde que nossas ações não interfiram diretamente nos interesses deles em relação à Venezuela e às três guianas.
Natural que neste cenário a FAB sinta-se instada a proteger, também, aquela fronteira mediante a presença militar estrangeira, convidada ou não por aqueles países, já que, a priori, seriam consideradas uma presença non grata em um TO beligerante em que estamos envolvidos.
No mais, militares tendem a chamar tudo e todos de inimigo quando estão em um cenário de guerra real. Até prova em contrário. Nesta HE não seria diferente. As ffaa's, neste aspecto, no mínimo, iriam buscar a neutralidade de forças militares estranhas ao subcontinente americano, de forma a não intervir em nossas ações, ou estar preparada para eventuais ações diretas e\ou indiretas daquelas que não nos sejam favoráveis dentro do TO beligerante. Como reza o dito popular, 'em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.'
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Concordo, é mais fácil venderem a Amazonia do que invadirem; e quando "venderem", não tenho menor dúvida, vai ser celebrado pela sociedade brasileira, inclusive os militares.
- Precisaram invadir nosso território para dominarem nossos campos de petróleo ?
- Precisaram invadir nosso território para dominarem toda nossa telecomunicações ?
- Precisaram invadir nosso território para dominarem toda nossa matriz energética (Eletrobras) ?
- Precisaram invadir nosso território para quase dominarem nossa engenharia aeronáutica?
- Precisaram invadir nosso território para entregarmos nossa industria de defesa?
Enfim, vocês acham que precisam invadir nosso território para entregar a Amazonia? A grande maioria dos poderosos do Brasil, inclusive militar, é entreguista até o último fio do cabelo. Se encontrarem qualquer tipo desvio de corrupção na Amazonia, se inventarem qualquer discurso de eficiência do mercado eles vão entregar de bandeja. Sempre funcionou e vai continuar funcionando não importa o quanto de caça colocarmos na Amazonia! Alias, não entendo este preciosismo pela Amazonia. Sempre aprendi que devemos defender a região contra cobiça internacional pq lá é um grande reservatório de riqueza mineral e silvestre. Grandes merdas! Os pecuaristas e garimpeiros estão destruindo aquela região numa velocidade que não vai ter riqueza a ser explorada e toda a riqueza mineral vai ser contrabandeada por garimpeiro bandido. Ao invés do exercito gritar "Selva", vão gritar "Deserto!". O inimigo da Amazonia já tá na Amazonia. A Amazonia já tá invadida.
Acho besteira esta conversa que o Brasil será invadido por um país vizinho, como a Venezuela! A Venezuela tá cheia de problemas ela mesmo, para que vai querer invadir a gente? Alias, melhor forma de não sermos invadidos por ela nem é através da arma, mas através da integração econômica. Fazer ela depender do Brasil e o Brasil dela. Isto é garantia de longos anos de paz! Mas ao invés de fazer isto, deixamos a Russia, China e EUA fazerem. Se o Lula se aproximar um pouco que seja, já começa a choradeira "ah lá, PT ama ditadura". Enquanto isto o Biden tá lá, mamando o Maduro, para conseguirem mais petróleo.
Enfim, eu nem gostaria de forças armadas para defesa puramente. Eu gostaria de forças armadas para ameaçar e intervir para fora mesmo. Para colocar o pau na mesma. Não para ficar com medo da Venezuela invadir o Brasil, mas para ameaçar a Colombia se ela começar com gracinha de parceria com a OTAN: "- Não tá afim de virar uma Ucrânia não né!"
Enfim, fim do meu discurso comunista camaradas!
- Precisaram invadir nosso território para dominarem nossos campos de petróleo ?
- Precisaram invadir nosso território para dominarem toda nossa telecomunicações ?
- Precisaram invadir nosso território para dominarem toda nossa matriz energética (Eletrobras) ?
- Precisaram invadir nosso território para quase dominarem nossa engenharia aeronáutica?
- Precisaram invadir nosso território para entregarmos nossa industria de defesa?
Enfim, vocês acham que precisam invadir nosso território para entregar a Amazonia? A grande maioria dos poderosos do Brasil, inclusive militar, é entreguista até o último fio do cabelo. Se encontrarem qualquer tipo desvio de corrupção na Amazonia, se inventarem qualquer discurso de eficiência do mercado eles vão entregar de bandeja. Sempre funcionou e vai continuar funcionando não importa o quanto de caça colocarmos na Amazonia! Alias, não entendo este preciosismo pela Amazonia. Sempre aprendi que devemos defender a região contra cobiça internacional pq lá é um grande reservatório de riqueza mineral e silvestre. Grandes merdas! Os pecuaristas e garimpeiros estão destruindo aquela região numa velocidade que não vai ter riqueza a ser explorada e toda a riqueza mineral vai ser contrabandeada por garimpeiro bandido. Ao invés do exercito gritar "Selva", vão gritar "Deserto!". O inimigo da Amazonia já tá na Amazonia. A Amazonia já tá invadida.
Acho besteira esta conversa que o Brasil será invadido por um país vizinho, como a Venezuela! A Venezuela tá cheia de problemas ela mesmo, para que vai querer invadir a gente? Alias, melhor forma de não sermos invadidos por ela nem é através da arma, mas através da integração econômica. Fazer ela depender do Brasil e o Brasil dela. Isto é garantia de longos anos de paz! Mas ao invés de fazer isto, deixamos a Russia, China e EUA fazerem. Se o Lula se aproximar um pouco que seja, já começa a choradeira "ah lá, PT ama ditadura". Enquanto isto o Biden tá lá, mamando o Maduro, para conseguirem mais petróleo.
Enfim, eu nem gostaria de forças armadas para defesa puramente. Eu gostaria de forças armadas para ameaçar e intervir para fora mesmo. Para colocar o pau na mesma. Não para ficar com medo da Venezuela invadir o Brasil, mas para ameaçar a Colombia se ela começar com gracinha de parceria com a OTAN: "- Não tá afim de virar uma Ucrânia não né!"
Enfim, fim do meu discurso comunista camaradas!
Paz entre Nós, Guerra aos senhores!