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Re: EUA
A Yellen disse hoje que o aumento do teto da dívida deve ocorrer sem condições, se contrapondo aos republicanos que condicionam o aumento do teto ao corte de gastos:
Yellen alerta para 'catástrofe econômica' se não houver aumento do limite da dívida dos EUA | AFP
Yellen alerta para 'catástrofe econômica' se não houver aumento do limite da dívida dos EUA | AFP
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Re: EUA
Sim o homem foi demitido, não porque custou centenas de milhões de dólares devido à indeminização que a Fox vai ter que pagar em parte por causa deste senhor, mas porque há uma conspiração do governo.
É óbvio como eu não pensei nisso antes?!
https://www.foxnews.com/media/fox-news- ... on-lawsuit
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- Túlio
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Re: EUA
Provavelmente ele vai conseguir o que quer, do mesmo jeito que o OBRAHMA conseguiu; o resultado eu tenho postado, não se pode esticar a corda para sempre, uma hora ela arrebenta, e esta parece cada vez mais próxima.
O USD já está com o pé no cadafalso, pois para imprimir tudo o que vai ser preciso para pagar uma conta cada vez maior e com juros cada vez mais altos a gente sabe muito bem o que os caras fazem...
Lembrem do que já foi postado mais acima: para cada USD 3 que gasta o US Gvt arrecada apenas 2: ninguém se endivida impunemente para sempre. Outro caso interessante é o dos bancos super-alavancados; o First Republic caiu de quase USD 150 por ação em fevereiro passado para USD 5,40 hoje (e descendo), mas A CAUSA disso ninguém quer mostrar:
A CORRIDA AOS BANCOS JÁ COMEÇOU LÁ!
O USD já está com o pé no cadafalso, pois para imprimir tudo o que vai ser preciso para pagar uma conta cada vez maior e com juros cada vez mais altos a gente sabe muito bem o que os caras fazem...
Calote dos EUA: Entenda as consequências de um default e por que ele se tornou possível
“Catástrofe econômica” é como Janet Yellen classificou a possibilidade dos Estados Unidos não elevarem o teto da dívida. A secretária do Tesouro fez o alerta em um evento com empresários nesta terça-feira (25).
Por Jorge Fofano
25/04/2023 - 17:51
Desde que atingiu o limite da dívida no início do ano, o governo dos Estados Unidos perdeu a permissão de tomar dinheiro emprestado. Diante dessa trava, a secretária do Tesouro projeta que os pagamentos federais conseguirão ser honrados até junho.
A partir de então, sem novos empréstimos, o governo não conseguiria honrar com seus compromissos financeiros.
Atualmente, o limite da dívida é US$ 31,4 trilhões, 133% do PIB consolidado no ano fiscal de 2021. Há 10 anos, a dívida era da ordem de US$ 23 trilhões.
O que acontece se os EUA não pagarem a dívida?
Os efeitos de uma crise de insolvência do Executivo federal teria repercussões amplas e complexas para a economia americana e os mercados financeiros em todo o mundo.
Da parte pública, o default tiraria a capacidade do governo em pagar fornecedores de defesa, os cheques da Segurança Social, que serão recebidos por aposentados, salários de funcionários do governo e até mesmo os serviços de Meteorologia.
O calote da dívida pública minaria a confiabilidade dos Estados Unidos e colocaria em xeque a qualidade dos títulos da dívida como ativos de baixo risco. São as Treasuries, a propósito, que garantem a solvência dos principais bancos americanos.
Para tomar um risco maior, os compradores da dívida americana cobrariam prêmios bem mais elevados, gerando um efeito cascata diversos mercados de crédito, como é o caso dos contratos hipotecários e de financiamento de veículos.
“Uma inadimplência aumentaria o custo dos empréstimos para a perpetuidade. Os investimentos futuros se tornariam substancialmente mais caros”, alerta Yellen.
A preocupação dos mercados é que o impasse deste ano reproduza o de 2011. Naquele ano, a agência de crédito S&P rebaixou a classificação do país.
Analistas do governo avaliaram que os atrasos no pagamento da rolagem da dívida fizeram com que o custo dos empréstimos do Tesouro dos EUA aumentasse em US$ 1,3 bilhão, pois os investidores exigiam taxas mais altas devido à incerteza.
Por que cenário se tornou possível?
O impasse envolvendo o não pagamento da dívida pública virou um fato corriqueiro em Washington, mas nunca se tornou um problema real para os Estados Unidos. Como citado pela BBC Brasil, desde 1960, Congressistas aumentaram, estenderam ou revisaram a definição do limite da dívida em 78 ocasiões.
Apenas no último semestre de 2022, foram três revisões nesse sentido. Porém, de lá para cá, a mudança do controle da Câmara dos Representantes dos democratas para republicanos mudou a margem de manobra que a administração Biden vinha tendo no Capitólio.
Eleito magramente com apoio de republicanos fiscalistas, o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy (R-Califórnia) deve continuar “estendendo a corda” nas negociações, em busca de um compromisso fiscal rigoroso da Casa Branca.
Em um contexto de tamanha polarização entre os partidos de situação e oposição, o temor que é que a falta de um ‘terreno comum’ entre as lideranças desemboque em um calote intencional.
Na semana passada, o porta-voz da Câmara apresentou um plano que combinaria US$ 4,5 trilhões em cortes de gastos, com um aumento de US$ 1,5 trilhão no teto da dívida. Segundo ele, esta seria uma base para as negociações nas próximas semanas.
A posição de McCarthy em por condições para a aprovação de um novo teto sofre ataque dos democratas. Além das críticas de Yellen, Biden vem aumentando o tom contra os republicanos da Câmara, associando o apelo para compromissos fiscais ao fato de serem apoiadores de Trump.
A acusação contra a base fiscal expansionista de Biden não vem somente do partido republicano. Democratas centristas, como Joe Manchin, expressaram descontentamento com os contornos desenvolvimentistas que os pacotes defendidos pela Casa Branca tomaram.
A pressão para que Joe Biden diminua o passo dos gastos públicos ocorre exatamente no mesmo momento que o presidente prepara o lançamento da sua candidatura à reeleição. Diante de uma inflação alta e juros altos, Biden tenta dobrar a aposta em sua plataforma de gastos para contrapor os seus principais adversários.
https://www.moneytimes.com.br/calote-do ... -possivel/
Lembrem do que já foi postado mais acima: para cada USD 3 que gasta o US Gvt arrecada apenas 2: ninguém se endivida impunemente para sempre. Outro caso interessante é o dos bancos super-alavancados; o First Republic caiu de quase USD 150 por ação em fevereiro passado para USD 5,40 hoje (e descendo), mas A CAUSA disso ninguém quer mostrar:
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EUA
C'um caraças, só o @cabeça de martelo pá achar um bom negócio trocar o Zé Topete por "isto":
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Re: EUA
Eu penso que nenhum dos prováveis candidatos à Casa Branca têm capacidades para o cargo, no entanto é o que eles têm, o mesmo foi válido para as eleições no Brasil onde os dois candidatos com hipótese eram realmente capazes seja do que for, ou em Portugal.
Infelizmente é esta a nossa realidade, em que o voto tem que ir para o "menos mau" e não para um bom candidato.
O Biden teria sido um excelente Presidente à 15 anos atrás, ele tinha a experiência politica, a inteligência e a capacidade para tal. Já o Trampas nunca foi nem nunca será um bom Presidente.
Já oiço falar da divida Norte-Americana à décadas, vamos ver se é desta que estoura e se estourar tanto faz ser o Biden como o Trump já que pelo gráfico de 17 a 21 o endividamento só piorou.
Infelizmente é esta a nossa realidade, em que o voto tem que ir para o "menos mau" e não para um bom candidato.
O Biden teria sido um excelente Presidente à 15 anos atrás, ele tinha a experiência politica, a inteligência e a capacidade para tal. Já o Trampas nunca foi nem nunca será um bom Presidente.
Já oiço falar da divida Norte-Americana à décadas, vamos ver se é desta que estoura e se estourar tanto faz ser o Biden como o Trump já que pelo gráfico de 17 a 21 o endividamento só piorou.
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Re: EUA
O comportamento dos camones para com sua dívida em uma simples imagem, que só o @P44 irá entender de pleno:
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Re: EUA
E outra vez travaram o pregão do FIRST REPUBLIC BANK, após nova queda de 50% (neste momento reabriram e estão negociando a USD 3,60 o que em fevereiro passado estava a quase USD 150); e é só a pontinha do iceberg, tá uma baita fila de banco US prontinho pra quebrar.
Como o US Gvt tá praticamente paralisado por ter atingido o "teto" da capacidade de endividamento, bobear e pode ter Bail In, ou seja, um calote autorizado sobre os clientes, acionistas, cotistas e demais credores.
Como o US Gvt tá praticamente paralisado por ter atingido o "teto" da capacidade de endividamento, bobear e pode ter Bail In, ou seja, um calote autorizado sobre os clientes, acionistas, cotistas e demais credores.
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Re: EUA
Os bancos regionais dos EUA (a pedra fundamental de todo o seu Sistema Financeiro) estão despencando um após o outro; imaginem 2008 (mas ao cubo = x³) e BEM-VINDOS AO FUTURO!
"(...) it just didn't matter, because consequences were deferred into the future".
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Re: EUA
É, vamos todos falar de balões, quando tem coisa muito maior pegando fogo mas eu sei, não convém mencionar...
2008 vs 2023
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Re: EUA
Pura verdade!!!
BTW, uns 80% das nossas reservas são em USD; quanto disso estará em Treasuries?
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