UM MBT NACIONAL

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: UM MBT NACIONAL

#2791 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 02, 2023 11:35 pm

pewdiepie escreveu: Dom Abr 02, 2023 6:16 pm Em vez do VN-17, pq não o ZBD-04 que possui capacidade anfíbia. Possui dois canhões, sendo um 30 mm e o outro de 100 mm, poder de fogo absurdo para um IFV.
Sonhar não custa nada.
Olá @pewdiepie

O que será oferecido de fato ainda será objeto de discussão dado que por agora o EB apenas fez uma pesquisa preliminar do que as empresas possuem em termos de produtos e como, e se, eles se encaixam nos seus requisitos.
No caso chinês eles tem várias possibilidades de oferta segundo o RO da VBC Fuz emitido, e que estão disponíveis no site do EB, e também aqui no tópico da nova VBTP SL.
Em todo caso, como posto na matéria do Paulo Bastos, o exército irá demandar o máximo possível de insumos, produtos e soluções já em uso ou elegidas recentemente a partir da BIDS a fim de garantir a logística local para a manutenção e operação dos veículos.
Isso significa que os chineses, e todo os demais, terão de adaptar obrigatoriamente seus veículos às demandas do exército, como por exemplo, usar a TORC30, UT30BR 2 ou UT30 Mk II. Aí vai depender da disposição de cada ofertante arrumar o seu veículo do jeito que for solicitado. Do contrário nem entra na disputa.
Um dos requisitos para a VBC Fuz é justamente manter a capacidade anfíbia sem preparação. E com preparação no caso do uso de proteções adicionais.
A ver o quem se habilita.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2792 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 02, 2023 11:59 pm

gabriel219 escreveu: Dom Abr 02, 2023 6:30 pm Melhor opção, já que a grana é curta e a quantidade é ridícula: M1A1SA e M2A2 Bradley, pronto.
São pouquíssimas quantidades para serem adquiridas, então não faz o menor sentido adquirir produtos produtos novos de fábrica, pedindo pra abrir linha de produção do zero ou se quer desenvolver.
Outra opção seria como a Polônia fez, ao adquirir K2 que iriam para a Coréia do Sul, nesse caso adquirindo carros que estão na fábrica ou mesmo as unidades mais antigas do Arsenal Sul-Coreano, mais a favor dessa última.
Abrir linha de produção ou desenvolver 52 carros é devaneio.
A modernização dos Leo 1A5 não está garantida. Como bem dissestes, e está explícito na matéria, não há recursos, e o exército ainda vai ter de fazer muitos cálculos para saber se será possível e\ou viável tocar dois projetos de CC novo e usado ao mesmo tempo. Me parece que como são apenas 65 veículos, para começar, devem vir todos importados e prontos dentro do padrão solicitado pelo RFI\RFP que for emitido.

Eu julgo que esta modernização não irá sair, caso o EB queira de fato manter a aquisição de um novo CC e IFV SL antes do final desta década. Simplesmente este ou qualquer outro governo não tem disposição para investimentos de tudo que se quer\precisa.

O EB aquiesceu a presença de empresas que oferecem CC com mais de 50 ton, e todos custando muito mais de US 5-6 milhões a unidade. Os IFV SL não são muito diferentes. Se não quiserem MBT de verdade, o que não acredito, vão ter de enfiar a mão no bolso do governo e pagar uma conta mais que salgada de qualquer jeito.

Enfim, não há mais tempo para modernizações. E os blindados que forem escolhidos vão ter que entrar em cena o mais rápido possível, principalmente no caso dos CC, já que os Leo 1A5 ficam sem o apoio contratual alemão daqui apenas 4 anos.

Com a VBCOAP SR resolvida ainda este ano e a AAe, parece, ano que vem, em 2026 ou 2027 teremos um novo CC e uma nova IFV SL. Sem tempo para devaneios ou soluções de oportunidade.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2793 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 03, 2023 12:03 am

FCarvalho escreveu: Dom Abr 02, 2023 11:59 pm A modernização dos Leo 1A5 não está garantida. Como bem dissestes, e está explícito na matéria, não há recursos, e o exército ainda vai ter de fazer muitos cálculos para saber se será possível e\ou viável tocar dois projetos de CC novo e usado ao mesmo tempo. Me parece que como são apenas 65 veículos, para começar, devem vir todos importados e prontos dentro do padrão solicitado pelo RFI\RFP que for emitido.

Eu julgo que esta modernização não irá sair, caso o EB queira de fato manter a aquisição de um novo CC e IFV SL antes do final desta década. Simplesmente este ou qualquer outro governo não tem disposição para investimentos de tudo que se quer\precisa.

O EB aquiesceu a presença de empresas que oferecem CC com mais de 50 ton, e todos custando muito mais de US 5-6 milhões a unidade. Os IFV SL não são muito diferentes. Se não quiserem MBT de verdade, o que não acredito, vão ter de enfiar a mão no bolso do governo e pagar uma conta mais que salgada de qualquer jeito.

Enfim, não há mais tempo para modernizações. E os blindados que forem escolhidos vão ter que entrar em cena o mais rápido possível, principalmente no caso dos CC, já que os Leo 1A5 ficam sem o apoio contratual alemão daqui apenas 4 anos.

Com a VBCOAP SR resolvida ainda este ano e a AAe, parece, ano que vem, em 2026 ou 2027 teremos um novo CC e uma nova IFV SL. Sem tempo para devaneios ou soluções de oportunidade.
Mesmo que fossem 120 carros, simplesmente não vale a pena adquirir novo, qualquer coisa vai sair pra cima dos USD 18 milhões nessa quantidade, qualquer um que tenha o mínimo de entendimento sabe disso. Compra viaturas semi-prontas ou que já estejam prontas e usadas.

Se fossem 320-340 carros, justificaria mandar abrirem linha de distribuição. Chega a ser imbecilidade achar que vão achar baratinho pra produzir pouco mais de uma centena de blindados do que comprar viaturas que já estão disponíveis.

Aliás teve um doido que disse que os Poloneses pagaram USD 18 milhões no M1A1 e no K2, quero saber de onde ele tirou isso.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2794 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 03, 2023 12:12 am





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Re: UM MBT NACIONAL

#2795 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 03, 2023 12:29 am

gabriel219 escreveu: Seg Abr 03, 2023 12:03 am Mesmo que fossem 120 carros, simplesmente não vale a pena adquirir novo, qualquer coisa vai sair pra cima dos USD 18 milhões nessa quantidade, qualquer um que tenha o mínimo de entendimento sabe disso. Compra viaturas semi-prontas ou que já estejam prontas e usadas.
Se fossem 320-340 carros, justificaria mandar abrirem linha de distribuição. Chega a ser imbecilidade achar que vão achar baratinho pra produzir pouco mais de uma centena de blindados do que comprar viaturas que já estão disponíveis.
Aliás teve um doido que disse que os Poloneses pagaram USD 18 milhões no M1A1 e no K2, quero saber de onde ele tirou isso.
O problema todo é que o EB sabe que não tem dinheiro, e nem terá, para comprar um único CC novo. Seja ele um MBT clássico, ou o conceito MMBT já aludido várias vezes. Ambas as opções são caras demais para o nível orçamentário da força.
Então não tem jeito. Ou convencem o governo a pagar a conta de mais de 300 CC que se precisa na atual organização, ou simplesmente deixam o Leo 1A5 morrer no pós-2027 e vê-se o que acontece.
É preciso lembrar também que haverá a necessidade de VBE para apoiar esses novos CC, e que devem render entre 15 a 20 veículos além dos 65 citados na matéria.
Tem que ver o que as empresas estão pesando, já que esta compra é considerada inicial, e todos sabem que o EB irá seguir comprando mais CC nas próximas décadas, mesmo que a conta gotas. Só isso aí justifica o empenho em participar, e querer ganhar, esta concorrência do EB. Vender aqui pode significar ganhar outros mercados também. No final das contas, serão adquiridos mais de 400 blindados entre CC e VBE. Claro, se todas as OM blindadas tiverem a sorte de receber os blindados de que precisam na íntegra.
Dos candidatos a candidatos a oferecer seus veículos para o EB, nenhum deles teria condições de vender CC para entrega imediata, ou em curtíssimo prazo, fora os sul coreanos, com a linha atuiva do K-2 e os chineses, que tem suas linhas ativas e mesmo grandes estoques a disposição para pronta entrega se o cliente quiser. Mas como qualquer candidato terá de sofrer adaptações requeridas nos RO, receber estes veículos antes de 2030 talvez seja pouco provável, ou mesmo inviável. Da Europa não há nenhuma empresa que consiga entregar um CC em menos de 3 a 4 anos, considerando que as linhas de produção do Leo IIA7 estarão priorizando as entregas para clientes europeus, que precisam repor as undes enviadas para a Ucrânia. E o Panther sequer passou da fase de demonstrador de tecnologia, precisando mesmo de uma fábrica pra ser construído. E não creio que os alemães se deem esse trabalho por apenas 65 veículos. A não ser que a Ucrânia entrasse no negócio. Mas quem vai pagaria a conta dos ucranianos?




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Re: UM MBT NACIONAL

#2796 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Abr 03, 2023 10:29 am

Façam suas apostas...
EB busca o sucessor para Leopard 1A5 e nova VBC Fuz

Imagem

https://tecnodefesa.com.br/exercito-bus ... a-vbc-fuz/
Abraços,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: UM MBT NACIONAL

#2797 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 03, 2023 3:09 pm

@FIGHTERCOM vão fazer a pior escolha possível, um IFV Transgênero de USD 15 milhões pra "baratear" o programa. A maioria desses IFVs se quer possuem linha de produção ativa e por algum motivo a mente doentia dessa galera acha que vai ser barato, parece até que estamos discutindo com aquelas crianças birrentas que não querem aceitar a realidade, que IFVs normais estão custando o preço de um MBT de primeira-linha ou até mais caro, vide o Lynx que custa 60% a mais que um K2PL, ai por algum motivo mágico colocar uma torre com canhão 120 mm nele vai fazer ficar mais barato.

Acho que eu ainda serei surpreso, assim como fui quanto ao valor sugerido do programa do EE-9 e do 1A5, que nem no pior cenário que eu pintava aqui no fórum eu imaginaria que custaria 6x mais do que eu havia calculado.

É a Identidade de Gênero para blindados.

É foda você nascer num país aonde os Militares que decidem programas para MEM parecem ser retardados.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2798 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 03, 2023 3:14 pm

Se o problema for dinheiro, baixo custo de operação, entrega rápida, disponibilidade de financiamento a longuíssimo prazo, logística e operação nacionalizada, e outros quitutes, a resposta mais coerente é essa aqui:

VT-5
Imagem

Os chineses já mostraram que são capazes de fomentar quase todos os requisitos do EB no Brasil, e podem mesmo ir além.

Tirando a eterna birra ideológica do pessoal de verde, este CC chinês cai como uma luva nas demandas do EB, e se o negócio evoluir para uma compra governo a governo, podemos supor que mais coisas poderiam até entrar no meio, no sentido de amparar outras demandas do exército além destes dois blindados.

Me parece que não seria nenhuma panaceia à Norinco dispor a torre italiana no seu blindado, ou mesmo manter a original, e adaptar com os insumos já elegidos e relatados pelo exército. Neste aspecto, não vejo problema, a princípio, em dispor o mesmo canhão 120\45 do Centauro e os sistemas da torre italiana. Será algo que, salvo novidades apresentadas no RFI\RFP, deve ser negociado.

As VBC Fuz os chineses tem várias que podem se adaptar aos requisitos do exército. É questão de escolher a que melhor se encaixa no bolso e nas demandas elaboradas mais para frente quando do lançamento oficial do programa para a aquisição do bldo.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2799 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 03, 2023 3:27 pm

FCarvalho escreveu: Seg Abr 03, 2023 3:14 pm Se o problema for dinheiro, baixo custo de operação, entrega rápida, disponibilidade de financiamento a longuíssimo prazo, logística e operação nacionalizada, e outros quitutes, a resposta mais coerente é essa aqui:

VT-5
Imagem

Os chineses já mostraram que são capazes de fomentar quase todos os requisitos do EB no Brasil, e podem mesmo ir além.

Tirando a eterna birra ideológica do pessoal de verde, este CC chinês cai como uma luva nas demandas do EB, e se o negócio evoluir para uma compra governo a governo, podemos supor que mais coisas poderiam até entrar no meio, no sentido de amparar outras demandas do exército além destes dois blindados.

Me parece que não seria nenhuma panaceia à Norinco dispor a torre italiana no seu blindado, ou mesmo manter a original, e adaptar com os insumos já elegidos e relatados pelo exército. Neste aspecto, não vejo problema, a princípio, em dispor o mesmo canhão 120\45 do Centauro e os sistemas da torre italiana. Será algo que, salvo novidades apresentadas no RFI\RFP, deve ser negociado.

As VBC Fuz os chineses tem várias que podem se adaptar aos requisitos do exército. É questão de escolher a que melhor se encaixa no bolso e nas demandas elaboradas mais para frente quando do lançamento oficial do programa para a aquisição do bldo.
Mostraram pra quem, você?




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Re: UM MBT NACIONAL

#2800 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 03, 2023 3:51 pm

gabriel219 escreveu: Seg Abr 03, 2023 3:27 pm Mostraram pra quem, você?
Para quem decide. Obviamente não é você. :roll:




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Re: UM MBT NACIONAL

#2801 Mensagem por gabriel219 » Seg Abr 03, 2023 4:17 pm

FCarvalho escreveu: Seg Abr 03, 2023 3:51 pm
gabriel219 escreveu: Seg Abr 03, 2023 3:27 pm Mostraram pra quem, você?
Para quem decide. Obviamente não é você. :roll:
Como você pode afirmar algo que não sabe? Eu não faço isso, só afirmo o que sei e o que sei é que o blindado Chinês foi eliminado pelo EB, isso pra você é garantia de que podem cumprir nossos requisitos?

É a sua velha mania de ter certeza daquilo que não sabe, prepotência padrão de quem achava o Yatagan um bom negócio.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2802 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 04, 2023 12:56 pm

RobsonBCruz escreveu: Dom Abr 02, 2023 1:56 pm
Independentemente da discussão natural de qual dessas opções indicadas no artigo é a melhor e que esses blindados não são MBT "raiz", o que mais me "perturba" é a quantidade de novos CC que o EB pretende adquirir: 65 unidades que equivalem a 5 SU com 13 CC cada, juntamente com a quantidade que pretende modernizar do Leo 1A5, 52 unidades que equivalem a 4 SU de 13 CC cada.
Torço para que essa modernização doa Leo 1A5 seja cancelada e que esse número de 52 CC seja o mínimo a ser acrescido na pretensão de aquisição de CC novos.
Mas o fato é que o EB sinaliza que pretende organizar sua força blindada com 117 CC (65 + 52), o que equivale a apenas 9 SU.
Para lembrar, atualmente o EB possui 4 RCC, que eram quaternários, e 4 RCB com 2 SU de CC em cada. Ou seja, na organização atual deveríamos ter 24 SU de CC, que a 13 CC em cada, exigiriam 312 CC.
Gostaria muito que o EB evoluísse, saindo desse modelo de organização de 50 anos atrás, de RCC e BIB, e organizasse a força blindada toda em U de armas combinadas, que são os RCB.
Nesse sentido, tomando por base esse (pequeno) número de 117 CC (que parece ser a pretenção do EB), se a combinação de armas fosse feita no nível SU, ao invés de poder mobiliar 9 SU, esse quantitativo poderia mobiliar 13 SU, considerando elas com 1 CC no comando e 2 pelotões de CC com 4 CC em cada, completando a SU com 2 pelotões de fuzileiros.
Com essas 13 SU, poderíamos equipar 6 RCB, com 2 SU operacionais em cada (a 3ª SU seria de formação, utilizando material de "2ª linha", simuladores e improvisações, além de poder utilizar emprestado o material das outras SU para o adestramento na fase final do preparo do pessoal), restando 1 SU para mobiliar o CIBld.
Aí poderia se organizar as 2 brigadas blindadas com 3 RCB e 1 RCM em cada uma e equipar as brigadas mecanizadas somente com blindados S/R.
Eu creio que as brigadas de cavalaria mecanizada na sua organização atual a priori poderiam servir de base para a melhor adequação e distribuição das OM bldas e mec pelo país.
Com 1 RCB e 3 RCM podem servir de apoio a 1 brigada de infantaria mecanizada, formando uma GU a fim de proporcionar maior e melhor projeção de força nas regiões do país, inclusive aqueles em que a presença de CC é zero, como no NE.

Se cada formarmos, e dispormos, de uma bda cav mec para cada brigada de inf mec, onde elas estiverem, é possível ter mais poder de fogo, sem perder a flexibilidade de atuar segundo o grau de complexidade e envolvimento que cada ação requerer.

Com o que se tem aí nos RCC seria possível formar cerca de 4 novas bgdas cav mec, além das que já temos. 8 destas GU espalhadas pelas 5 regiões são bem mais úteis do que a formação atual, com todos os CC praticamente concentrados no sul o país à espera da próxima guerra com a Argentina. :roll:




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Re: UM MBT NACIONAL

#2803 Mensagem por gabriel219 » Ter Abr 04, 2023 3:14 pm

Aliás, caindo na real, por que estamos debatendo as melhores opções pra um Exército que tem medo da reação do MST e do PCC?

Será que vale a pena entregar bons equipamentos para barrigudos preocupados com salário e que se prostituíram para representantes de facções criminosas? Eu acho que não, talvez seja o caso do Exército virar uma grande Guarda Nacional, patrulhando fronteiras e agindo pra tirar manifestante de Direita das ruas. Pra isso, eu substituiria o programa do VBC e VBC Fuz para aquisição de caminhões antitumulto e MRAPs pra região de fronteira.




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Re: UM MBT NACIONAL

#2804 Mensagem por saullo » Ter Abr 04, 2023 4:45 pm

Verdade gabriel219, estamos aqui no fórum porque somos entusiastas dos assuntos militares, mas a CONFIANÇA, no caso, numa instituição centenária, quando é perdida, dificilmente volta e gera revolta em nosso interior tudo que vem ocorrendo.
Decepção é total.

Abraços




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Re: UM MBT NACIONAL

#2805 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Abr 04, 2023 8:57 pm

gabriel219 escreveu: Ter Abr 04, 2023 3:14 pm Aliás, caindo na real, por que estamos debatendo as melhores opções pra um Exército que tem medo da reação do MST e do PCC?

Será que vale a pena entregar bons equipamentos para barrigudos preocupados com salário e que se prostituíram para representantes de facções criminosas? Eu acho que não, talvez seja o caso do Exército virar uma grande Guarda Nacional, patrulhando fronteiras e agindo pra tirar manifestante de Direita das ruas. Pra isso, eu substituiria o programa do VBC e VBC Fuz para aquisição de caminhões antitumulto e MRAPs pra região de fronteira.
O medo que o EB têm do MST e do PCC é porque se eles reagirem na medida da provocação, eles vão todos presos. O medo é de um Ministério Público e Judiciário aparelhado por esquerdistas que acham que bandido de favela são soldados revolucionários lutando contra uma ditatura de burgueses.




I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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