gabriel219 escreveu: ↑Seg Abr 03, 2023 12:03 am
Mesmo que fossem 120 carros, simplesmente não vale a pena adquirir novo, qualquer coisa vai sair pra cima dos USD 18 milhões nessa quantidade, qualquer um que tenha o mínimo de entendimento sabe disso. Compra viaturas semi-prontas ou que já estejam prontas e usadas.
Se fossem 320-340 carros, justificaria mandar abrirem linha de distribuição. Chega a ser imbecilidade achar que vão achar baratinho pra produzir pouco mais de uma centena de blindados do que comprar viaturas que já estão disponíveis.
Aliás teve um doido que disse que os Poloneses pagaram USD 18 milhões no M1A1 e no K2, quero saber de onde ele tirou isso.
O problema todo é que o EB sabe que não tem dinheiro, e nem terá, para comprar um único CC novo. Seja ele um MBT clássico, ou o conceito MMBT já aludido várias vezes. Ambas as opções são caras demais para o nível orçamentário da força.
Então não tem jeito. Ou convencem o governo a pagar a conta de mais de 300 CC que se precisa na atual organização, ou simplesmente deixam o Leo 1A5 morrer no pós-2027 e vê-se o que acontece.
É preciso lembrar também que haverá a necessidade de VBE para apoiar esses novos CC, e que devem render entre 15 a 20 veículos além dos 65 citados na matéria.
Tem que ver o que as empresas estão pesando, já que esta compra é considerada inicial, e todos sabem que o EB irá seguir comprando mais CC nas próximas décadas, mesmo que a conta gotas. Só isso aí justifica o empenho em participar, e querer ganhar, esta concorrência do EB. Vender aqui pode significar ganhar outros mercados também. No final das contas, serão adquiridos mais de 400 blindados entre CC e VBE. Claro, se todas as OM blindadas tiverem a sorte de receber os blindados de que precisam na íntegra.
Dos candidatos a candidatos a oferecer seus veículos para o EB, nenhum deles teria condições de vender CC para entrega imediata, ou em curtíssimo prazo, fora os sul coreanos, com a linha atuiva do K-2 e os chineses, que tem suas linhas ativas e mesmo grandes estoques a disposição para pronta entrega se o cliente quiser. Mas como qualquer candidato terá de sofrer adaptações requeridas nos RO, receber estes veículos antes de 2030 talvez seja pouco provável, ou mesmo inviável. Da Europa não há nenhuma empresa que consiga entregar um CC em menos de 3 a 4 anos, considerando que as linhas de produção do Leo IIA7 estarão priorizando as entregas para clientes europeus, que precisam repor as undes enviadas para a Ucrânia. E o Panther sequer passou da fase de demonstrador de tecnologia, precisando mesmo de uma fábrica pra ser construído. E não creio que os alemães se deem esse trabalho por apenas 65 veículos. A não ser que a Ucrânia entrasse no negócio. Mas quem vai pagaria a conta dos ucranianos?