Vc tocou num ponto importante: tecnologias que a Avibrás emprega em seus produtos que são patenteadas por outros, como dos nossos institutos tecnológicos militares. É um bom tema para pesquisa.Túlio escreveu: ↑Qui Mar 30, 2023 8:03 pmTá, mas vender a AVIBRAS implica em vender as patentes que as FFAA possuem sobre seus produtos (motores, radares, etc)? Lembrar, a COBHAM (UK) foi vendida para um fundo de Chicago (US) mas vai tentar vender sistemas REVO pra Argentina e ver no que dá, tudo patenteado pelos bifes...
AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Sobre os rumores de mercado de que o Edge poderia se interessar pela combalida AVIBRÁS, fabricante de mísseis e sistemas de armas paulista que está em recuperação judicial, Degaut é ambíguo. “Não existe nada sobre a AVIBRÁS, mas isso não impede que possa haver”, afirmou.
https://www.defesanet.com.br/bid/notici ... -do-setor/
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Re: AVIBRAS
As patentes que são das FFAA continuam com as Forças Armadas. Aí a nova dona da Avibrás vai ter que pagar royalties pra venda de quaisquer produtos que detemos as patentes.Túlio escreveu: ↑Qui Mar 30, 2023 8:03 pmTá, mas vender a AVIBRAS implica em vender as patentes que as FFAA possuem sobre seus produtos (motores, radares, etc)? Lembrar, a COBHAM (UK) foi vendida para um fundo de Chicago (US) mas vai tentar vender sistemas REVO pra Argentina e ver no que dá, tudo patenteado pelos bifes...
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Re: AVIBRAS
O problema de comprarem a Avibras é simplesmente levarem tudo embora, a fábrica, os produtos, tudo.
Não seria como foi com a Embraer, que tem praticamente todas as ações nos EUA mas continua sendo brasileira, no caso da Avibras seria o desmonte da mais relevante indústria de defesa de ponta do país.
Vão cometer o mesmo erro que cometeram com a Avibras, que deixaram morrer e hoje dependemos de uma multinacional italiana.
Não seria como foi com a Embraer, que tem praticamente todas as ações nos EUA mas continua sendo brasileira, no caso da Avibras seria o desmonte da mais relevante indústria de defesa de ponta do país.
Vão cometer o mesmo erro que cometeram com a Avibras, que deixaram morrer e hoje dependemos de uma multinacional italiana.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: AVIBRAS
É isso, senhores. A Avibrás será vendida para algum conglomerado estrangeiro. A "nota oficial" foi quase uma despedida fúnebre.
Primeiro agradeceu o apoio, depois falou das dificuldades financeiras, das tentativas de reverter a situação e por fim apresentou uma possível solução velada, receber capital estrangeiro, em outras palavras, ser comprada.
https://tecnodefesa.com.br/nota-oficial ... a-empresa/
Primeiro agradeceu o apoio, depois falou das dificuldades financeiras, das tentativas de reverter a situação e por fim apresentou uma possível solução velada, receber capital estrangeiro, em outras palavras, ser comprada.
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Re: AVIBRAS
Aguardemos o desfecho.(...)
A Avibras está buscando ampliar seu capital através de investimentos diretos de empresas estratégicas e o governo acompanha de perto a evolução deste processo...
(...)
abs.
arcanjo
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Re: AVIBRAS
J.Ricardo escreveu: ↑Sex Mar 31, 2023 10:45 am O problema de comprarem a Avibras é simplesmente levarem tudo embora, a fábrica, os produtos, tudo.
Não seria como foi com a Embraer, que tem praticamente todas as ações nos EUA mas continua sendo brasileira, no caso da Avibras seria o desmonte da mais relevante indústria de defesa de ponta do país.
Vão cometer o mesmo erro que cometeram com a Avibras, que deixaram morrer e hoje dependemos de uma multinacional italiana.
Na verdade é preciso conhecer os conceitos de ação ORDINÁRIA e PREFERENCIAL: esta, como diz o nome, dá preferência no recebimento de rendimentos (DIV/JCP) aos portadores, geralmente fundos de pensão, hedge, etc, além de gente do VC (inclusive brazucas); já as ordinárias (que na B3 costumam ter final 3 - EMBR3, p ex) recebem valores menores mas têm DIREITO A VOTO nas assembleias da empresa, ou seja, fazem parte dos que decidem o seu futuro e, na prática, a possuem, e aí a charla é outra: lembrar do quanto criticávamos, nos tempos do FX, a "preferência da EMBRAER" por um Matusa BR, o famigerado "não vai ser um Mirage 2000-5" declarado na época: o Françuá conseguiu botar a mão em uns 20% das ORDINÁRIAS mas foi amplamente bloqueado na maioria das votações (ele próprio reclamava de "ter mas não poder controlar nada") pela Golden Share do gov.br, que lhe permite VETAR o que não lhe for interessante.
O que intriga (há muitos anos, ainda antes deste século, para falar a verdade) é a AVIBRAS ser uma empresa privada (e EED ainda por cima) mas sem abrir seu capital (nunca o fez: tentem comprar papéis dela no Mercado), o que ajudaria bastante em momentos de falta de liquidez como o atual, além de poder tocar muito mais projetos. Acho que vou morrer (depois da AVIBRAS, se possível ) sem entender o porquê disso, além de sempre ter sido tão refratária a parcerias com empresas estrangeiras (era só analisar o caso da EMBRAER, que já começou com uma parceria win-win com a P&W), optando por sempre andar de pires na mão atrás do governo da hora.
A saída definitiva, IMHO, seria vender (ou trocar por parte de suas dívidas) uma Golden Share (uns 5%) ao gov.br e abrir de vez o capital na NYSE: ia ser uma IPO bilionária (USD), só mesmo os ceguinhos que dirigem a AVIBRAS é que não conseguem ver isso, POWS!!!
Desse jeito vão acabar igual à ex-Aeroeletrônica, então parte do grupo AEROMOT e hoje AEL (Elbit), que primeiro vendeu 60% da empresa para sanar os problemas mais graves de caixa enquanto esperava por um Bail Out que o GF nem tinha como dar, então teve que vender os 40% restantes, mas nem assim o grupo se salvou; o engraçado é que nem se sonhava com isso de EED então, e hoje é a AEL que se ressente de ser "apenas" ED, por ser 100% controlada por um grupo estrangeiro - a SAAB cometeu este erro com a compra total da ATMOS - que de EED foi rebaixada a ED - mas foi mais esperta com a AKAER, que era e continua a ser EED, mesmo com as decisões sendo tomadas por Suecos. BTW, uma das coisas mais difíceis de descobrir é quem é dono de quanto nesta empresa, e estou falando de fuentes sérias, do Mercado Acionário: ninguém sabe, ninguém viu, é acreditar no que diz a Lame$tream ou ficar buscando em vão (eu o fiz), é uma espécie de buraco negro.
O que intriga (há muitos anos, ainda antes deste século, para falar a verdade) é a AVIBRAS ser uma empresa privada (e EED ainda por cima) mas sem abrir seu capital (nunca o fez: tentem comprar papéis dela no Mercado), o que ajudaria bastante em momentos de falta de liquidez como o atual, além de poder tocar muito mais projetos. Acho que vou morrer (depois da AVIBRAS, se possível ) sem entender o porquê disso, além de sempre ter sido tão refratária a parcerias com empresas estrangeiras (era só analisar o caso da EMBRAER, que já começou com uma parceria win-win com a P&W), optando por sempre andar de pires na mão atrás do governo da hora.
A saída definitiva, IMHO, seria vender (ou trocar por parte de suas dívidas) uma Golden Share (uns 5%) ao gov.br e abrir de vez o capital na NYSE: ia ser uma IPO bilionária (USD), só mesmo os ceguinhos que dirigem a AVIBRAS é que não conseguem ver isso, POWS!!!
Desse jeito vão acabar igual à ex-Aeroeletrônica, então parte do grupo AEROMOT e hoje AEL (Elbit), que primeiro vendeu 60% da empresa para sanar os problemas mais graves de caixa enquanto esperava por um Bail Out que o GF nem tinha como dar, então teve que vender os 40% restantes, mas nem assim o grupo se salvou; o engraçado é que nem se sonhava com isso de EED então, e hoje é a AEL que se ressente de ser "apenas" ED, por ser 100% controlada por um grupo estrangeiro - a SAAB cometeu este erro com a compra total da ATMOS - que de EED foi rebaixada a ED - mas foi mais esperta com a AKAER, que era e continua a ser EED, mesmo com as decisões sendo tomadas por Suecos. BTW, uma das coisas mais difíceis de descobrir é quem é dono de quanto nesta empresa, e estou falando de fuentes sérias, do Mercado Acionário: ninguém sabe, ninguém viu, é acreditar no que diz a Lame$tream ou ficar buscando em vão (eu o fiz), é uma espécie de buraco negro.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: AVIBRAS
Isso geralmente é realizado para dispensa de processos licitatórios afim de agilizar a contratação.
É provável que a Avibrás feche um novo contrato com o Min. da Defesa.
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Re: AVIBRAS
Eu entendi a nota de uma maneira diferente. Ao que tudo indica felizmente a coisa caminha para um desenho estilo Embraer. Capital aberto, misto de investidores nacionais e internacionais e, quiçá tenhamos um pouco de sorte, uma Golden Share.
É o case de sucesso que temos e que deve ser seguido. E, sendo esse o caminho, com os produtos que a Avibras tem, em 20 anos ela será uma gigante.
É o case de sucesso que temos e que deve ser seguido. E, sendo esse o caminho, com os produtos que a Avibras tem, em 20 anos ela será uma gigante.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: AVIBRAS
Assim o entendi também, devido a essa passagem:Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 8:21 am Eu entendi a nota de uma maneira diferente. Ao que tudo indica felizmente a coisa caminha para um desenho estilo Embraer. Capital aberto, misto de investidores nacionais e internacionais e, quiçá tenhamos um pouco de sorte, uma Golden Share.
É o case de sucesso que temos e que deve ser seguido. E, sendo esse o caminho, com os produtos que a Avibras tem, em 20 anos ela será uma gigante.
" investimentos diretos de empresas estratégicas..."
Segundo entendo, 'empresa estratégica' se aplicaria a nacionais, não creio que se referissem assim a uma empresa árabe ou alemã
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Re: AVIBRAS
EduClau escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 1:46 pmAssim o entendi também, devido a essa passagem:Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 8:21 am Eu entendi a nota de uma maneira diferente. Ao que tudo indica felizmente a coisa caminha para um desenho estilo Embraer. Capital aberto, misto de investidores nacionais e internacionais e, quiçá tenhamos um pouco de sorte, uma Golden Share.
É o case de sucesso que temos e que deve ser seguido. E, sendo esse o caminho, com os produtos que a Avibras tem, em 20 anos ela será uma gigante.
" investimentos diretos de empresas estratégicas..."
Segundo entendo, 'empresa estratégica' se aplicaria a nacionais, não creio que se referissem assim a uma empresa árabe ou alemã
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Não, me parece que a interpretação do @knigh7 é a correta, é um instrumento que facilita a inexigibilidade de licitação, habilitando compra direta quando não houver produto NACIONAL concorrente (daí a alusão a outras empresas daqui).
Outra bola dentro do hôme foi a comparação com a falecida ENGESA, pois fizeram coisa parecida com ela e mesmo assim quebrou. Não se resolve problemas essencialmente DE GESTÃO jogando dinheiro em cima, pois este é gasto (e não investido) muito rápido enquanto aqueles continuarem.
Outra bola dentro do hôme foi a comparação com a falecida ENGESA, pois fizeram coisa parecida com ela e mesmo assim quebrou. Não se resolve problemas essencialmente DE GESTÃO jogando dinheiro em cima, pois este é gasto (e não investido) muito rápido enquanto aqueles continuarem.
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Re: AVIBRAS
Os tempos são outros. Só ver que SNBR se tornou verdadeiramente um projeto de estado, sobrevivendo a 4 governos, inúmeros escândalos, várias crises econômicas, incontáveis terremotos políticos. Para padrões brasileiros é verdadeiramente uma roptura de tradição.Túlio escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 2:33 pmNão, me parece que a interpretação do @knigh7 é a correta, é um instrumento que facilita a inexigibilidade de licitação, habilitando compra direta quando não houver produto NACIONAL concorrente (daí a alusão a outras empresas daqui).
Outra bola dentro do hôme foi a comparação com a falecida ENGESA, pois fizeram coisa parecida com ela e mesmo assim quebrou. Não se resolve problemas essencialmente DE GESTÃO jogando dinheiro em cima, pois este é gasto (e não investido) muito rápido enquanto aqueles continuarem.
Por isso acho que a Engesa não ia pro buraco nos dias de hoje, não daquela forma.
Pois é...esse trecho me fez cogitar a possibilidade da própria Embraer Defesa e Segurança entrar no jogo.EduClau escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 1:46 pmAssim o entendi também, devido a essa passagem:Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 8:21 am Eu entendi a nota de uma maneira diferente. Ao que tudo indica felizmente a coisa caminha para um desenho estilo Embraer. Capital aberto, misto de investidores nacionais e internacionais e, quiçá tenhamos um pouco de sorte, uma Golden Share.
É o case de sucesso que temos e que deve ser seguido. E, sendo esse o caminho, com os produtos que a Avibras tem, em 20 anos ela será uma gigante.
" investimentos diretos de empresas estratégicas..."
Segundo entendo, 'empresa estratégica' se aplicaria a nacionais, não creio que se referissem assim a uma empresa árabe ou alemã
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Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: AVIBRAS
Falas de uma EXCEÇÃO como se regra fosse; esqueces que o momento econômico de então e o atual não têm como serem mais diferentes, e não exatamente para melhor.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 3:03 pm
Os tempos são outros. Só ver que SNBR se tornou verdadeiramente um projeto de estado, sobrevivendo a 4 governos, inúmeros escândalos, várias crises econômicas, incontáveis terremotos políticos. Para padrões brasileiros é verdadeiramente uma roptura de tradição.
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 3:03 pm Por isso acho que a Engesa não ia pro buraco nos dias de hoje, não daquela forma.
Por favor, então me expliques ONDE está o erro em meu raciocínio, provando algo do tipo "é perfeitamente possível apagar incêndio jogando NAPALM". Má gestão não se resolve com injeção de dinheiro, ou as já combalidas ações do CREDIT SUISSE não teriam caído a 1/3 do valor logo após o governo de lá ter enfiado uns USD 54B de um só talagaço.
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 3:03 pmPois é...esse trecho me fez cogitar a possibilidade da própria Embraer Defesa e Segurança entrar no jogo.
Li umas dez vezes o post do @knigh7, que é OFICIAL, e não achei este trecho: é de algum outro?
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Re: AVIBRAS
Sim, existe um outro, @Túlio :Túlio escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 3:15 pm
Por favor, então me expliques ONDE está o erro em meu raciocínio, provando algo do tipo "é perfeitamente possível apagar incêndio jogando NAPALM". Má gestão não se resolve com injeção de dinheiro, ou as já combalidas ações do CREDIT SUISSE não teriam caído a 1/3 do valor logo após o governo de lá ter enfiado uns USD 54B de um só talagaço.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sáb Abr 01, 2023 3:03 pm
Pois é...esse trecho me fez cogitar a possibilidade da própria Embraer Defesa e Segurança entrar no jogo.Li umas dez vezes o post do @knigh7, que é OFICIAL, e não achei este trecho: é de algum outro?
https://www.avibras.com.br/site/midia/n ... 03-23.html
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Re: AVIBRAS
Pois é, ficou faltando o D de defesa na nota, mas a letra da Lei 12598/2012 assim estabelece o que é uma EED:
Existe a MP 1123/2022 mais recente que alterou alguns itens da lei, como o descredenciamento de EEDs:
https://www12.senado.leg.br/publicacoes ... es/mpv1123
sds
Não ficou claro o dos 2/3 de votos de estrangeiros em relação aos acionistas brasileiros, talvez quem entende de juridiquês (acho que o @Marcelo Ponciano) possa comentar alguma coisa.IV - Empresa Estratégica de Defesa - EED - toda pessoa jurídica credenciada pelo Ministério da Defesa mediante o atendimento cumulativo das seguintes condições:
...
b) ter no País a sede, a sua administração e o estabelecimento industrial, equiparado a industrial ou prestador de serviço;
...
d) assegurar, em seus atos constitutivos ou nos atos de seu controlador direto ou indireto, que o conjunto de sócios ou acionistas e grupos de sócios ou acionistas estrangeiros não possam exercer em cada assembleia geral número de votos superior a 2/3 (dois terços) do total de votos que puderem ser exercidos pelos acionistas brasileiros presentes;
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/le ... ma-pl.html
Existe a MP 1123/2022 mais recente que alterou alguns itens da lei, como o descredenciamento de EEDs:
https://www12.senado.leg.br/publicacoes ... es/mpv1123
sds