FAB NEWS

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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gogogas
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Re: FAB NEWS

#5701 Mensagem por gogogas » Qua Fev 08, 2023 8:16 am

Relembrando um fato !
Alguns anos atrás algum país da América Central estava disposto a trocar alguns Caravan novos por um Hércules e alguns Sapão (UH-1) , não sei que fim levou esta troca .




Gogogas !
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Re: FAB NEWS

#5702 Mensagem por FIGHTERCOM » Qua Fev 08, 2023 8:54 am

gogogas escreveu: Qua Fev 08, 2023 8:16 am Relembrando um fato !
Alguns anos atrás algum país da América Central estava disposto a trocar alguns Caravan novos por um Hércules e alguns Sapão (UH-1) , não sei que fim levou esta troca .
ACHO que eles desistiram do negócio quando viram os custos operacionais do Hércules. Lembro de ler algo a respeito.


Abraços,

Wesley




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Re: FAB NEWS

#5703 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 08, 2023 11:59 am

gogogas escreveu: Qua Fev 08, 2023 8:14 am YANOMANI: C-98 Caravan da FAB já transportou 40 toneladas de suprimentos a Surucucu
https://www.cavok.com.br/yanomani-c-98- ... a-surucucu

Um avião que merece atenção por parte da FAB , depois do bandeco este merece substituir ou modernizar os mais antigos da frota , alguns são da época do Momep !
A FAB não tem previsão de substituir os Caravan até o momento. São aviões simples e baratos de operar e manter. E são dos poucos que conseguem operar em todos os PEF.
Por agora o problema mais "urgente" parece ser retirar os Bandeirante de serviço.
O porquê, um dia quem sabe, saberemos.




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Re: FAB NEWS

#5704 Mensagem por jambockrs » Sex Fev 10, 2023 11:10 am

FCarvalho escreveu: Qua Fev 08, 2023 11:59 am
gogogas escreveu: Qua Fev 08, 2023 8:14 am YANOMANI: C-98 Caravan da FAB já transportou 40 toneladas de suprimentos a Surucucu
https://www.cavok.com.br/yanomani-c-98- ... a-surucucu

Um avião que merece atenção por parte da FAB , depois do bandeco este merece substituir ou modernizar os mais antigos da frota , alguns são da época do Momep !
A FAB não tem previsão de substituir os Caravan até o momento. São aviões simples e baratos de operar e manter. E são dos poucos que conseguem operar em todos os PEF.
Por agora o problema mais "urgente" parece ser retirar os Bandeirante de serviço.
O porquê, um dia quem sabe, saberemos.
https://www.defesanet.com.br/aviacao/no ... -operacao/




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
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Re: FAB NEWS

#5705 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 10, 2023 7:14 pm

50 anos de Bandeirante, e contando.
Talvez daqui uns dias festejemos o seu sexagéssimo aniversário. :mrgreen:




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Re: FAB NEWS

#5706 Mensagem por Pablo Maica » Sex Fev 10, 2023 10:32 pm

FCarvalho escreveu: Sex Fev 10, 2023 7:14 pm 50 anos de Bandeirante, e contando.
Talvez daqui uns dias festejemos o seu sexagéssimo aniversário. :mrgreen:
Cada um com o B-52 que lhe cabe.


Um abraço e t+ :)




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Re: FAB NEWS

#5707 Mensagem por FIGHTERCOM » Sex Fev 17, 2023 7:54 am

Grupo italiano que tenta vender tanques ao Exército agora quer fornecer caça aos militares

https://www.estadao.com.br/politica/col ... militares/
Resumindo: A Leonardo ainda com o seu desejo de emplacar o M-346 na FAB.




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Re: FAB NEWS

#5708 Mensagem por FCarvalho » Sex Fev 17, 2023 6:43 pm

Reza o dito popular que "uma mão lava a outra".
O que eles tem que nos interessa comprar, e o que nós temos aqui que nos interessa vender a eles e a outrem?
Negócios são negócios. Aliás, a Leonardo e outras empresas italianas tem uma carteira de produtos gigante que cabem aqui nos projetos da Defesa em maior ou menor medida.
É questão de saber sentar e conversar e tirar disso negócios do tipo ganha-ganha.
Dá para fazer. Se vamos querer, é outra coisa.




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Re: FAB NEWS

#5709 Mensagem por Aim For The Top » Sáb Fev 18, 2023 2:18 pm

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https://ieav.dcta.mil.br/images/pdf/Ofe ... v_2022.pdf




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Re: FAB NEWS

#5710 Mensagem por knigh7 » Qua Mar 22, 2023 9:45 pm

a matéria não citou os requisitos, mas pelo os que já se candidataram, Thales GM 400 Alpha (alcance 500km), o SAAB Giraffe 4A (alcance de 400km) e o Leonardo Kronos Grand Mobile(300km) percebe-se que a FAB visa adquirir radares 3D de longo alcance e grande altura.

Obs1: a Hensoldt ofereceu um radar de 250km de alcance (TRML-4D)pois é o radar móvel de maior alcance que ela dispõe.
Obs2: são todos AESA

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mais informações em:

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... orca-aerea




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Re: FAB NEWS

#5711 Mensagem por angelogalvao » Qui Mar 23, 2023 9:19 am

E esta que saiu hoje?
Estadão escreveu:
FAB gastou R$ 134 mi com empresa na Flórida para comprar de equipamentos de TI a bolas de futebol

BRASÍLIA - Uma empresa com sede na Flórida, nos Estados Unidos, foi contratada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer desde equipamentos de computação até livros e bolas de futebol aos militares. Entre 2018 e 2022, a Aeronáutica gastou R$ 134 milhões para comprar 56 tipos de itens da mesma companhia. Os desembolsos foram realizados a partir da representação da FAB em Washington. O escritório fez uma sequência de pagamentos quase diários à empresa ao longo de cinco anos, o chamou a atenção de órgãos de fiscalização.

As informações estão em relatório de auditoria preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o Estadão teve acesso. O nome da empresa não é citado, mas o caso aparece como exemplo para demonstrar a necessidade de fiscalização sobre R$19,048 bilhões gastos por escritórios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no exterior entre 2018 e 2022.

TCU vai auditar compras de R$ 20 bi das Forças Armadas nos Estados Unidos
TCU vai auditar compras de R$ 20 bi das Forças Armadas nos Estados Unidos Foto: Divulgação / Marinha
A variedade de itens comprados pela Aeronáutica junto à mesma empresa ligou o alerta dos auditores porque a prática destoa do que seria possível negociar “em um mercado extremamente competitivo como o norte-americano”. Para os técnicos, trata-se de “situação bastante peculiar”.

Na reta final do governo de Jair Bolsonaro (PL), Exército,Marinha e Aeronáutica impuseram barreiras ao envio de dados solicitados pelo TCU.O relatório aponta que as Forças Armadas têm criado dificuldades para a auditoria.

Um vaivém de pedidos, negativas e justificativas se arrasta desde o início de 2022. Para negar acesso aos dados, as Forças alegam, entre outras coisas, que as informações solicitadas pelo tribunal esbarram em projetos sensíveis para a segurança nacional.

No entanto, além de o TCU ter competência para acessar tais informações e já as ter obtido em anos anteriores, a fiscalização visa as compras ordinárias, ou seja, as despesas do dia adia.

Continua após a publicidade

O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, autorizou a viagem de auditores a Washington para uma fiscalização presencial nas compras feitas pelas Forças Armadas. A informação foi publicada no fim de semana pela Folha de S.Paulo, e confirmada pelo Estadão.

Com a resistência dos militares, a Corte não consegue avançar com as“análises sobre situações incomuns de alto risco já identificadas” entre as despesas realizadas no estrangeiro. Os militares não abriram os sistemas e informações que dariam aos auditores acesso a bancos de dados que detalham, por exemplo, dinâmicas das licitações e fornecedores participantes das disputas.

”É importante registrar que se pretende acessar dados que nas contratações realizadas no Brasil são públicos”, diz a área técnica do TCU em relatório obtido pelo Estadão. “Pretende-se acessar dados que, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), são considerados públicos e objeto de transparência ativa, ou seja, deveriam estar disponíveis a qualquer interessado, e não apenas aos órgãos de controle.”

Em um dos episódios da resistência dos militares, a Aeronáutica insistiu para que fossem indicados os “tipos de dados” buscados pelos auditores no sistema interno, mas sem que os técnicos tivessem conhecimento dos dados produzidos.

“Observa-se uma tentativa de inversão de papéis entre órgão fiscalizador e órgão auditado. Em vez de a equipe de auditoria selecionar e obter os dados de interesse para a fiscalização com base no conhecimento do objeto auditado, é o órgão auditado quem está se colocando para fazê-lo”, frisa o relatório.

As dificuldades criadas pelas Forças Armadas chegaram ao plenário do TCU.No início do mês, pedidos da área técnica do tribunal para imposição de prazos começaram a ser analisados.

O ministro Jorge Oliveira, da Corte, pediu adiamento pelo prazo de 60 dias alegando estar em contato com a Defesa para “ajustes possíveis” que atendam aos interesses da fiscalização e “das particularidades que envolvem as questões militares”. Oliveira foi indicado ao tribunal pelo então presidente Jair Bolsonaro.

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O relator do caso, ministro Weder Oliveira, apelou para que o colega de plenário devolva o processo em menos de dois meses.

“Se fosse possível trazer o processo antes, seria importante. Essa discussão que foi feita intensamente, com toda diligência, reuniões e até alguns procedimentos inéditos para garantir que tudo o que o tribunal fez estava dentro da adequação, da razoabilidade, sem nenhum excesso, foi feito dentro desse processo ao longo de um ano”, afirmou.“E a auditoria está de certo modo se ressentindo desses dados para ter a evolução necessária.”

O Brasil tem cinco representações militares no exterior. Exército, Marinha e Aeronáutica têm postos em Washington. Marinha e Aeronáutica ainda contam com escritórios em Londres. Esses órgãos podem fazer aquisições de produtos e serviços tanto para as bases em outros países quanto para instalações dentro do Brasil.

São estruturas que demandam serviços de limpeza e manutenção e também firmam contratos para serviços de advocacia, materiais de escritório,internet, tradução de documentos, alimentação e aluguel de carros.A comissão do Exército nos Estados Unidos, por exemplo, tem instalações em três endereços diferentes.

Outro lado
Em nota, o Exército informou que tem “envidado todos os esforços para atender plenamente” às demandas do TCU, mobilizando “pessoal e tempo de diferentes setores”. Disse ainda que já forneceu “centenas de processos no exterior” sem violar a “responsabilidade na proteção de dados sensíveis afetos à Segurança e à Defesa Nacional”.

”Ressalta-se,ainda, no contexto da auditoria, que a Instituição abriu as portas para a equipe do TCU visitar in loco o sistema de controle de compras no exterior, gerenciado a partir das instalações do Quartel-General em Brasília, bem como conhecer e visitar os trabalhos da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, em 2022″, diz o comunicado. O Ministério da Defesa, a Marinha e a Aeronáutica não se manifestaram.

Fonte: https://www.estadao.com.br/politica/fab ... e-futebol/




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Re: FAB NEWS

#5712 Mensagem por knigh7 » Sex Mar 24, 2023 5:33 am

knigh7 escreveu: Qua Mar 22, 2023 9:45 pm a matéria não citou os requisitos, mas pelo os que já se candidataram, Thales GM 400 Alpha (alcance 500km), o SAAB Giraffe 4A (alcance de 400km) e o Leonardo Kronos Grand Mobile(300km) percebe-se que a FAB visa adquirir radares 3D de longo alcance e grande altura.

Obs1: a Hensoldt ofereceu um radar de 250km de alcance (TRML-4D)pois é o radar móvel de maior alcance que ela dispõe.
Obs2: são todos AESA

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mais informações em:

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... orca-aerea
Apenas para complementar, havia faltado escrever sobre a altura máxima que os 4 detectam (no mínimo 30km):

SAAB Giraffe 4A= 40km
Leonardo Kronos= 30km
Thales Ground Master Alfa >30km (a Thales informa oficialmente que a versão anterior, com 20% a menos de alcance, a capacidade de detecção chega a 30.5km)
Hensoldt TRML-4D=30km




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Re: FAB NEWS

#5713 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 24, 2023 2:24 pm

O 1o Grupo de Comunicações e Controle da FAB tem 5 esquadrões. Por que não compram de uma vez só os radares que precisam para todos eles, ao invés de ficar neste pinga-pinga, e tendo que pagar mais caro, já que somente duas unidades serão compradas?

Mais radares no mínimo significa mais capacidade de barganha para a FAB poder sugerir preços e condições a contratar.

Radares tridimensionais não são exatamente um sistema barato, mas se forem comprados em quantidades, digamos, razoáveis, dá para negociar valores e custos com os fornecedores. Até off set poderia ser viável. Mas para comprar só dois, fica difícil até reclamar de qualquer coisa.

Os franceses tem a Ominisys aqui. Ponto para eles que podem fazer todo o trabalho de integração, logística e manutenção no país.

A ver.




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Re: FAB NEWS

#5714 Mensagem por gusmano » Sex Mar 24, 2023 4:43 pm

angelogalvao escreveu: Qui Mar 23, 2023 9:19 am E esta que saiu hoje?
Estadão escreveu:
FAB gastou R$ 134 mi com empresa na Flórida para comprar de equipamentos de TI a bolas de futebol

BRASÍLIA - Uma empresa com sede na Flórida, nos Estados Unidos, foi contratada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer desde equipamentos de computação até livros e bolas de futebol aos militares. Entre 2018 e 2022, a Aeronáutica gastou R$ 134 milhões para comprar 56 tipos de itens da mesma companhia. Os desembolsos foram realizados a partir da representação da FAB em Washington. O escritório fez uma sequência de pagamentos quase diários à empresa ao longo de cinco anos, o chamou a atenção de órgãos de fiscalização.

As informações estão em relatório de auditoria preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o Estadão teve acesso. O nome da empresa não é citado, mas o caso aparece como exemplo para demonstrar a necessidade de fiscalização sobre R$19,048 bilhões gastos por escritórios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no exterior entre 2018 e 2022.

TCU vai auditar compras de R$ 20 bi das Forças Armadas nos Estados Unidos
TCU vai auditar compras de R$ 20 bi das Forças Armadas nos Estados Unidos Foto: Divulgação / Marinha
A variedade de itens comprados pela Aeronáutica junto à mesma empresa ligou o alerta dos auditores porque a prática destoa do que seria possível negociar “em um mercado extremamente competitivo como o norte-americano”. Para os técnicos, trata-se de “situação bastante peculiar”.

Na reta final do governo de Jair Bolsonaro (PL), Exército,Marinha e Aeronáutica impuseram barreiras ao envio de dados solicitados pelo TCU.O relatório aponta que as Forças Armadas têm criado dificuldades para a auditoria.

Um vaivém de pedidos, negativas e justificativas se arrasta desde o início de 2022. Para negar acesso aos dados, as Forças alegam, entre outras coisas, que as informações solicitadas pelo tribunal esbarram em projetos sensíveis para a segurança nacional.

No entanto, além de o TCU ter competência para acessar tais informações e já as ter obtido em anos anteriores, a fiscalização visa as compras ordinárias, ou seja, as despesas do dia adia.

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O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, autorizou a viagem de auditores a Washington para uma fiscalização presencial nas compras feitas pelas Forças Armadas. A informação foi publicada no fim de semana pela Folha de S.Paulo, e confirmada pelo Estadão.

Com a resistência dos militares, a Corte não consegue avançar com as“análises sobre situações incomuns de alto risco já identificadas” entre as despesas realizadas no estrangeiro. Os militares não abriram os sistemas e informações que dariam aos auditores acesso a bancos de dados que detalham, por exemplo, dinâmicas das licitações e fornecedores participantes das disputas.

”É importante registrar que se pretende acessar dados que nas contratações realizadas no Brasil são públicos”, diz a área técnica do TCU em relatório obtido pelo Estadão. “Pretende-se acessar dados que, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), são considerados públicos e objeto de transparência ativa, ou seja, deveriam estar disponíveis a qualquer interessado, e não apenas aos órgãos de controle.”

Em um dos episódios da resistência dos militares, a Aeronáutica insistiu para que fossem indicados os “tipos de dados” buscados pelos auditores no sistema interno, mas sem que os técnicos tivessem conhecimento dos dados produzidos.

“Observa-se uma tentativa de inversão de papéis entre órgão fiscalizador e órgão auditado. Em vez de a equipe de auditoria selecionar e obter os dados de interesse para a fiscalização com base no conhecimento do objeto auditado, é o órgão auditado quem está se colocando para fazê-lo”, frisa o relatório.

As dificuldades criadas pelas Forças Armadas chegaram ao plenário do TCU.No início do mês, pedidos da área técnica do tribunal para imposição de prazos começaram a ser analisados.

O ministro Jorge Oliveira, da Corte, pediu adiamento pelo prazo de 60 dias alegando estar em contato com a Defesa para “ajustes possíveis” que atendam aos interesses da fiscalização e “das particularidades que envolvem as questões militares”. Oliveira foi indicado ao tribunal pelo então presidente Jair Bolsonaro.

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O relator do caso, ministro Weder Oliveira, apelou para que o colega de plenário devolva o processo em menos de dois meses.

“Se fosse possível trazer o processo antes, seria importante. Essa discussão que foi feita intensamente, com toda diligência, reuniões e até alguns procedimentos inéditos para garantir que tudo o que o tribunal fez estava dentro da adequação, da razoabilidade, sem nenhum excesso, foi feito dentro desse processo ao longo de um ano”, afirmou.“E a auditoria está de certo modo se ressentindo desses dados para ter a evolução necessária.”

O Brasil tem cinco representações militares no exterior. Exército, Marinha e Aeronáutica têm postos em Washington. Marinha e Aeronáutica ainda contam com escritórios em Londres. Esses órgãos podem fazer aquisições de produtos e serviços tanto para as bases em outros países quanto para instalações dentro do Brasil.

São estruturas que demandam serviços de limpeza e manutenção e também firmam contratos para serviços de advocacia, materiais de escritório,internet, tradução de documentos, alimentação e aluguel de carros.A comissão do Exército nos Estados Unidos, por exemplo, tem instalações em três endereços diferentes.

Outro lado
Em nota, o Exército informou que tem “envidado todos os esforços para atender plenamente” às demandas do TCU, mobilizando “pessoal e tempo de diferentes setores”. Disse ainda que já forneceu “centenas de processos no exterior” sem violar a “responsabilidade na proteção de dados sensíveis afetos à Segurança e à Defesa Nacional”.

”Ressalta-se,ainda, no contexto da auditoria, que a Instituição abriu as portas para a equipe do TCU visitar in loco o sistema de controle de compras no exterior, gerenciado a partir das instalações do Quartel-General em Brasília, bem como conhecer e visitar os trabalhos da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, em 2022″, diz o comunicado. O Ministério da Defesa, a Marinha e a Aeronáutica não se manifestaram.

Fonte: https://www.estadao.com.br/politica/fab ... e-futebol/
rs

abs




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Re: FAB NEWS

#5715 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 25, 2023 11:50 am

A coluna do Cel Camazano na revista Asas em banca confirma a intenção da FAB em substituir o mais rápido possível os Bandeirante e, também, o Brasília nos ETA.
A novidade fica por conta da solicitação de substituir os T-25 Universal na AFA, também no menor prazo possível.
A compra de mais Gripen E também está na agenda de solicitações enviadas ao atual governo.
Vamos aguardar para saber o que acontece.




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