Túlio escreveu: ↑Qua Jan 11, 2023 1:42 pm
Nobre @FCarvalho, vou tentar responder aos dois posts:
1 - QUERER é uma coisa,
PODER é outra bem diferente, e
PRECISAR PRA ONTEM se decide com
custo-benefício (ou propina, claro); e a não ser que a principal
commodity de ambos (matéria-prima pra
Farinha de Fada ) suba fortemente e de maneira sustentável no mercado internacional
e passe a pagar imposto, sua "melhor" opção perante o FA-50 seria algum caça véio e já bastante defasado, para até o fim desta década estarem tendo que resolver de novo o mesmíssimo problema.
2 - Tás zuanu, né? Esse bicho que a EMBRAER está bolando com a ELTA, RAFAEL e/ou sei lá mais quem deve custar os olhos da cara, quem tem $$$ pra isso também tem pra F-16 novinho, o que não é de modo algum o caso; falo de pegar um radar tipo aquele que a MIRJ pretendia usar em uma das suas excentricidades mais
DOIDAS, acho que o
Searchwater ou algo do tipo, e adaptar em algum, sei lá, avião
EXECUTIVO (de segunda mão, claro), turboprop ou mesmo turbofan.
É pra aprender a usar e desenvolver táticas e estratégias para emprego (e incidentalmente ficar em grande vantagem sobre os FLANKER dos venecas); depois, quando
la guita aparecer, já saberiam exatamente o que procurar e ainda por cima teriam pessoal muito bem treinado, pronto para absorver rapidamente os novos meios.
Olá
@Túlio
No que consiste a realidade colombiana, até que se diga ou prove em contrário, o T-50 era um candidato à LIFT, com alguma capacidade COIN, tal como os A-37 Dragonfly. Até onde sei, este ainda é o objetivo da FAC, que por agora está tratando de discutir com a seara política do país, como resolver o imbróglio dos Kfir, que diz-se, vão voar até 2025, a preço de ouro com apoio israelense. O atual presidente, aparentemente se livrou de um tremendo abacaxi por hora, e que deve empurrar para frente o mais que puder. Se possível par o próximo mandato ou presidente, como é de praxe nestes casos na AL. Talvez, como disse, o Super Tucano encontre aí uma nova oportunidade. Se isto vai ocorrer como se pensa ou espera, eu não sei, mas fato é que eles novamente vão ter que tirar da cartola valores com os quais possam tentar convencer as empresas ofertantes a vender seus caças. Espera-se que este ano ou ano que vem eles restabeleçam os mecanismos financeiros de forma a comprar o que couber no bolso. Para quem vem gastando mais de 15 mil dólares por hora-voo com Kfir há mais de 10 anos, não creio que seja de todo um problema operar Rafale ou melhor ainda, para nós, Gripen E\F. Desde que eles se resolvam na questão financeira.
Quanto ao Peru, caças novos só quando eles pararem de derrubar em sequência os presidentes que elegem. E ao que eu seu, a atual, que mal assumiu, já está com a batata assando também no congresso.
O P-600 é um vetor que supostamente deve rondar valores próximos aos caças que a FAC deseja comprar. Na verdade eles já até operam aviões turbohélices quebrando o galho de ISR e AEW com pequena capacidade. Não lembro agora o modelo, mas vou dar uma olhada. Como os caças, o custo de uma avião assim irá variar de acordo com o pacote de instrumentos alocados. E a Embraer oferece o seu modelo desde a versão 1.0 aspirado até um 3.8 V6 turbo. Depende do que o cliente quer, e está disposto a pagar. Por outro lado, existe no mercado hoje uma enorme variedade de produtos e soluções em matéria de AEW, até mesmo com VANT, incluindo pequenos turbohélices, helos e aviões executivos. O recheio, fica por conta das necessidades dos clientes. Não vejo uma impossibilidade da FAC querer avançar neste aspecto, no qual eles já tem certa experiência.
A SAAB pode tentar a sorte e bancar o seu Erieye em algum vetor de pobre, ou nos Global 6000 para a Colombia. O risco, e as chances, são iguais para ambos.