Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
As razões para a seleção colombiana do Rafale
Santiago Rivas
Antes do anúncio da pré-seleção do Dassault Rafale pelo governo colombiano para substituir seu IAI Kfir, perguntamos um pouco mais sobre as razões pelas quais foi decidido mudar nos últimos dias a preferência do F-16V Block 70 pelo modelo francês.
As negociações para a substituição do Kfir vêm acontecendo há dez anos, tendo começado em 2012, quando pedidos de informação foram enviados às principais empresas, mas a Boeing e a Dassault não prestaram muita atenção porque acreditavam que a Força Aérea Colombiana (FAC) não era séria.
No entanto, em 2013 foram visitados os fabricantes, como Boeing e Lockheed Martin nos EUA, Eurofighter, Dassault, os russos oferecendo o MiG-35 e a fábrica do Gripen, enquanto também foram realizadas reuniões com várias forças aéreas, incluindo o Brasil.
Em 2020, embora nenhum progresso tenha sido feito do ponto de vista político, o comitê de seleção fez matrizes diferentes, onde o Typhoon venceu em todos os casos, e, até então, a Dassault começou a prestar atenção à Colômbia. O problema do Typhoon era o alto custo operacional, então o F-16, então segundo, passou a liderar a seleção. O F-16V era, para a FAC, "o F-35 dos pobres".
No entanto, a FAC argumentou que os sistemas de guerra eletrônica que o Kfir da força tem hoje são melhores do que os oferecidos pela fábrica Block 70 e a Lockheed não estava disposta a mudá-lo, enquanto os mísseis Python 5 são melhores do que as versões do Sidewinder oferecidas e não teriam permissão para integrar tais mísseis. bem como as bombas Derby ou Spice de propriedade da FAC. Os Estados Unidos ofereceram-lhes apenas com Sidewinder e AMRAAM.
Embora tenha sido negociado para gerar uma variante que integrasse esses sistemas e armas, a FAC viu que seria uma versão muito específica e os Estados Unidos estavam muito relutantes em seguir esse caminho. Além disso, o financiamento não estava nas melhores condições e os Estados Unidos também estavam relutantes em modificá-lo.
Por outro lado, a FAC considerou que o Gripen não liderava em nenhum aspecto, mas, como explicou um oficial que fez parte do processo de seleção, "foi o segundo em tudo. A aeronave está tendo grandes problemas de integração no Brasil com seus sistemas ar-ar e ar-superfície, que não conseguem estar totalmente operacionais, estão em uma espécie de versão Beta. Estes são problemas que eles não dizem em público", disse ele, acrescentando que "a precisão dos sistemas ar-superfície nem sequer é semelhante ao Elbit usado pelo Kfir, F-16 e F-35".
Outro problema com este avião, conforme relatado pela FAC, é que o prazo de entrega era muito longo, já que o Brasil e a Suécia iriam primeiro e depois a Colômbia, e o programa já vem com atrasos significativos.
O Eurofighter, por outro lado, tinha o problema dos custos e isso é complexo de manter. É o verdadeiro vencedor, mas muito caro, embora, ao mesmo tempo, eles argumentaram que alguns custos operacionais do Rafale são mais altos.
A Força Aérea Colombiana estava mirando a Tranche 3 do Typhoon, mas apenas lances foram feitos para as Tranche 1 e 2 usadas para entrega imediata, ou novas aeronaves, mas com prazos de entrega muito longos. Os custos de financiamento também foram mais elevados do que os restantes.
Diante desse cenário de intransigência dos americanos e dos altos custos do Eurofighter, além das limitações do Gripen, os franceses decidiram apostar alto em meados de 2022 e começar removendo as restrições ao usuário final, que também existiam no Gripen e no Eurofighter. Além disso, eles concordaram em oferecer a integração do míssil Meteor, mas também integrar as bombas Derby, Python 5 e Spice, tornando-o o mais capaz de todos. Apenas a restrição ao uso de armas nucleares permanece.
Além disso, ter uma versão naval nasceu com capacidade anti-navio, o que o torna o mais multifuncional de todos. Esse aspecto interessa à Colômbia por causa das crises que teve com a Nicarágua e a Venezuela.
A França também disse que pode começar a entregá-los em um ano, o prazo mais curto de todos os oferecidos. Isso é essencial porque o Kfir será desativado no final de 2023, porque desde este ano o contrato de suporte com a IAI, que retirou seu povo da Colômbia, terminou, de modo que sustentar os aviões se torna muito complicado e caro.
Os franceses mostraram suas novas condições à FAC, convencendo o Comitê de Seleção, mesmo que estivesse inclinado ao F-16. O comitê então concordou com a Dassault, que levantou a questão com o primeiro-ministro francês, Emanuel Macron, que tem um bom relacionamento com o presidente colombiano, Gustavo Petro, e alcançou o primeiro passo em direção a um acordo entre os governos.
Como indicado pelo Comitê de Seleção, eles estavam muito convencidos, porque resolveram vários problemas. Por um lado, a capacidade de guerra eletrônica é personalizável e dá à Colômbia acesso ao banco de dados para modificá-lo. Ele pode integrar o armamento israelense, levantou as restrições de emprego, tem capacidade de projeto anti-navio e tem armas específicas para o Rafale e é comprovado em combate. Outra vantagem é que, por ser projetado para operar em porta-aviões, pode operar em pistas curtas, o que o Typhoon e o F-16 não fazem. Isso permite que eles operem em lugares como Tres Esquinas, Grupo Aéreo del Oriente e San Andrés. Além disso, requer menos apoio logístico e é mais versátil para operar. Por outro lado, destacaram que se trata de uma aeronave mais manobrável e com uma melhor relação peso-potência, além disso, entre outros fatores, possui um radar AESA com melhor cobertura, já que o F-16 só faz varredura eletrônica, mas a antena é fixa, enquanto a do Rafale se move para os lados.
Embora seja quase tão caro operar que o Eurofighter, atualmente, a hora de voo de um Kfir é de quase US $ 18.000 (é caro porque quase não há operadores ou peças de reposição ou suporte), o Rafale varia de 15.000 a 17.000, o Eurofighter de 19.000 a 21.000, o F-16 de 9.500 a 11.000 e o Gripen de 7.500 a 8.000.
Assim, o Rafale tem custos operacionais iguais aos do Kfir, mas com muito mais capacidades. Como explicaram, o Rafale consome, por motor, 35% menos combustível, o que o torna mais econômico, especialmente em missões curtas e sem o uso de pós-combustores.
Quanto aos fundos, desde 2017 o Conselho Nacional de Política Econômica e Social (Conpes) emitiu o documento que reserva os recursos para a compra, para que não afetasse outros recursos, como os gerados pela reforma tributária.
Embora o governo destaque as condições de compensação, a realidade é que todos ofereceram e, de acordo com a FAC, o esquema proposto pelos suecos foi o melhor.
Assim, resta agora negociar em detalhe os termos do acordo e depois a assinatura de um contrato, que poderá ocorrer nos primeiros meses de 2023.
FONTE: https://www.pucara.org/post/las-razones ... e-colombia
Santiago Rivas
Antes do anúncio da pré-seleção do Dassault Rafale pelo governo colombiano para substituir seu IAI Kfir, perguntamos um pouco mais sobre as razões pelas quais foi decidido mudar nos últimos dias a preferência do F-16V Block 70 pelo modelo francês.
As negociações para a substituição do Kfir vêm acontecendo há dez anos, tendo começado em 2012, quando pedidos de informação foram enviados às principais empresas, mas a Boeing e a Dassault não prestaram muita atenção porque acreditavam que a Força Aérea Colombiana (FAC) não era séria.
No entanto, em 2013 foram visitados os fabricantes, como Boeing e Lockheed Martin nos EUA, Eurofighter, Dassault, os russos oferecendo o MiG-35 e a fábrica do Gripen, enquanto também foram realizadas reuniões com várias forças aéreas, incluindo o Brasil.
Em 2020, embora nenhum progresso tenha sido feito do ponto de vista político, o comitê de seleção fez matrizes diferentes, onde o Typhoon venceu em todos os casos, e, até então, a Dassault começou a prestar atenção à Colômbia. O problema do Typhoon era o alto custo operacional, então o F-16, então segundo, passou a liderar a seleção. O F-16V era, para a FAC, "o F-35 dos pobres".
No entanto, a FAC argumentou que os sistemas de guerra eletrônica que o Kfir da força tem hoje são melhores do que os oferecidos pela fábrica Block 70 e a Lockheed não estava disposta a mudá-lo, enquanto os mísseis Python 5 são melhores do que as versões do Sidewinder oferecidas e não teriam permissão para integrar tais mísseis. bem como as bombas Derby ou Spice de propriedade da FAC. Os Estados Unidos ofereceram-lhes apenas com Sidewinder e AMRAAM.
Embora tenha sido negociado para gerar uma variante que integrasse esses sistemas e armas, a FAC viu que seria uma versão muito específica e os Estados Unidos estavam muito relutantes em seguir esse caminho. Além disso, o financiamento não estava nas melhores condições e os Estados Unidos também estavam relutantes em modificá-lo.
Por outro lado, a FAC considerou que o Gripen não liderava em nenhum aspecto, mas, como explicou um oficial que fez parte do processo de seleção, "foi o segundo em tudo. A aeronave está tendo grandes problemas de integração no Brasil com seus sistemas ar-ar e ar-superfície, que não conseguem estar totalmente operacionais, estão em uma espécie de versão Beta. Estes são problemas que eles não dizem em público", disse ele, acrescentando que "a precisão dos sistemas ar-superfície nem sequer é semelhante ao Elbit usado pelo Kfir, F-16 e F-35".
Outro problema com este avião, conforme relatado pela FAC, é que o prazo de entrega era muito longo, já que o Brasil e a Suécia iriam primeiro e depois a Colômbia, e o programa já vem com atrasos significativos.
O Eurofighter, por outro lado, tinha o problema dos custos e isso é complexo de manter. É o verdadeiro vencedor, mas muito caro, embora, ao mesmo tempo, eles argumentaram que alguns custos operacionais do Rafale são mais altos.
A Força Aérea Colombiana estava mirando a Tranche 3 do Typhoon, mas apenas lances foram feitos para as Tranche 1 e 2 usadas para entrega imediata, ou novas aeronaves, mas com prazos de entrega muito longos. Os custos de financiamento também foram mais elevados do que os restantes.
Diante desse cenário de intransigência dos americanos e dos altos custos do Eurofighter, além das limitações do Gripen, os franceses decidiram apostar alto em meados de 2022 e começar removendo as restrições ao usuário final, que também existiam no Gripen e no Eurofighter. Além disso, eles concordaram em oferecer a integração do míssil Meteor, mas também integrar as bombas Derby, Python 5 e Spice, tornando-o o mais capaz de todos. Apenas a restrição ao uso de armas nucleares permanece.
Além disso, ter uma versão naval nasceu com capacidade anti-navio, o que o torna o mais multifuncional de todos. Esse aspecto interessa à Colômbia por causa das crises que teve com a Nicarágua e a Venezuela.
A França também disse que pode começar a entregá-los em um ano, o prazo mais curto de todos os oferecidos. Isso é essencial porque o Kfir será desativado no final de 2023, porque desde este ano o contrato de suporte com a IAI, que retirou seu povo da Colômbia, terminou, de modo que sustentar os aviões se torna muito complicado e caro.
Os franceses mostraram suas novas condições à FAC, convencendo o Comitê de Seleção, mesmo que estivesse inclinado ao F-16. O comitê então concordou com a Dassault, que levantou a questão com o primeiro-ministro francês, Emanuel Macron, que tem um bom relacionamento com o presidente colombiano, Gustavo Petro, e alcançou o primeiro passo em direção a um acordo entre os governos.
Como indicado pelo Comitê de Seleção, eles estavam muito convencidos, porque resolveram vários problemas. Por um lado, a capacidade de guerra eletrônica é personalizável e dá à Colômbia acesso ao banco de dados para modificá-lo. Ele pode integrar o armamento israelense, levantou as restrições de emprego, tem capacidade de projeto anti-navio e tem armas específicas para o Rafale e é comprovado em combate. Outra vantagem é que, por ser projetado para operar em porta-aviões, pode operar em pistas curtas, o que o Typhoon e o F-16 não fazem. Isso permite que eles operem em lugares como Tres Esquinas, Grupo Aéreo del Oriente e San Andrés. Além disso, requer menos apoio logístico e é mais versátil para operar. Por outro lado, destacaram que se trata de uma aeronave mais manobrável e com uma melhor relação peso-potência, além disso, entre outros fatores, possui um radar AESA com melhor cobertura, já que o F-16 só faz varredura eletrônica, mas a antena é fixa, enquanto a do Rafale se move para os lados.
Embora seja quase tão caro operar que o Eurofighter, atualmente, a hora de voo de um Kfir é de quase US $ 18.000 (é caro porque quase não há operadores ou peças de reposição ou suporte), o Rafale varia de 15.000 a 17.000, o Eurofighter de 19.000 a 21.000, o F-16 de 9.500 a 11.000 e o Gripen de 7.500 a 8.000.
Assim, o Rafale tem custos operacionais iguais aos do Kfir, mas com muito mais capacidades. Como explicaram, o Rafale consome, por motor, 35% menos combustível, o que o torna mais econômico, especialmente em missões curtas e sem o uso de pós-combustores.
Quanto aos fundos, desde 2017 o Conselho Nacional de Política Econômica e Social (Conpes) emitiu o documento que reserva os recursos para a compra, para que não afetasse outros recursos, como os gerados pela reforma tributária.
Embora o governo destaque as condições de compensação, a realidade é que todos ofereceram e, de acordo com a FAC, o esquema proposto pelos suecos foi o melhor.
Assim, resta agora negociar em detalhe os termos do acordo e depois a assinatura de um contrato, que poderá ocorrer nos primeiros meses de 2023.
FONTE: https://www.pucara.org/post/las-razones ... e-colombia
- FCarvalho
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Difícil argumentar sobre os motivos da FAC para a escolha do Rafale sem conhecer de perto os requisitos emanados pela força.
Quanto aos argumentos contra o Gripen E, só dá para dizer que a SAAB, e em menor escala a FAB, poderiam responder com mais propriedade as críticas apostas.
Quanto a integração de sistemas, a arquitetura de sistemas do Gripen E salvo engano é a mais aberta de todas desde a concepção do projeto dos modelos C\D, e isto é reconhecido pelo mercado. Dizer que há dificuldade em integrar esse ou aquele sistema pode até ser, isso existe em qualquer caça, seja qual for o vendedor, mas acho estranho afirmarem que a parte de EW não poderia ser do jeito que eles queriam. A FAB personalizou os seus com tudo que quis, e está pagando muito caro por isso. Inclusive com sistemas israelenses. Por que com com os colombianos seria diferente
E os Gripen desde os modelos A\B saem de fábrica prontos para lançar os RBS-15, isso tem mais de 30 anos. Dizer que o Rafale por ser ter versão de operação naval já vem de fábrica, e portanto, não precisam de adaptações é incorrer em erro grave. Ou desconhecer o projeto sueco, simplesmente. Ou não gostar dele. Também.
No mais, como dito ao final do texto, a parte de compensações ganhou quem estava mais empenhado em oferecer de fato uma solução cabível à FAC, dentro da realidade da força. Mas nem isso foi suficiente para levar o caça sueco à vitória.
Enfim, muitos dos comentários contra o Gripen E atribuídos à FAC no texto a priori destoam completamente das informações e do que se sabe de público, inclusive da FAB, em relação ao caça.
Talvez, afinal, o Gripen E tenha perdido, de novo, não para os caças concorrentes, mas para os políticos concorrentes.
Quanto aos argumentos contra o Gripen E, só dá para dizer que a SAAB, e em menor escala a FAB, poderiam responder com mais propriedade as críticas apostas.
Quanto a integração de sistemas, a arquitetura de sistemas do Gripen E salvo engano é a mais aberta de todas desde a concepção do projeto dos modelos C\D, e isto é reconhecido pelo mercado. Dizer que há dificuldade em integrar esse ou aquele sistema pode até ser, isso existe em qualquer caça, seja qual for o vendedor, mas acho estranho afirmarem que a parte de EW não poderia ser do jeito que eles queriam. A FAB personalizou os seus com tudo que quis, e está pagando muito caro por isso. Inclusive com sistemas israelenses. Por que com com os colombianos seria diferente
E os Gripen desde os modelos A\B saem de fábrica prontos para lançar os RBS-15, isso tem mais de 30 anos. Dizer que o Rafale por ser ter versão de operação naval já vem de fábrica, e portanto, não precisam de adaptações é incorrer em erro grave. Ou desconhecer o projeto sueco, simplesmente. Ou não gostar dele. Também.
No mais, como dito ao final do texto, a parte de compensações ganhou quem estava mais empenhado em oferecer de fato uma solução cabível à FAC, dentro da realidade da força. Mas nem isso foi suficiente para levar o caça sueco à vitória.
Enfim, muitos dos comentários contra o Gripen E atribuídos à FAC no texto a priori destoam completamente das informações e do que se sabe de público, inclusive da FAB, em relação ao caça.
Talvez, afinal, o Gripen E tenha perdido, de novo, não para os caças concorrentes, mas para os políticos concorrentes.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qua Dez 21, 2022 7:51 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Já que nós estamos inventando coisas agora, eu gostaria de anunciar à todos que a Marina Ruy Barbosa está nua na minha cama, me esperando.Frederico Vitor escreveu: ↑Qua Dez 21, 2022 6:20 pm Por outro lado, a FAC considerou que o Gripen não liderava em nenhum aspecto, mas, como explicou um oficial que fez parte do processo de seleção, "foi o segundo em tudo. A aeronave está tendo grandes problemas de integração no Brasil com seus sistemas ar-ar e ar-superfície, que não conseguem estar totalmente operacionais, estão em uma espécie de versão Beta. Estes são problemas que eles não dizem em público", disse ele, acrescentando que "a precisão dos sistemas ar-superfície nem sequer é semelhante ao Elbit usado pelo Kfir, F-16 e F-35".
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Foto da minha gatinha curtindo a piscina lá de casa, final de semana.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Ahã ahã........Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Dez 21, 2022 7:09 pm
(...) eu gostaria de anunciar à todos que a Marina Ruy Barbosa está nua na minha cama, me esperando.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Túlio escreveu: ↑Qua Dez 21, 2022 8:26 pmAhã ahã........Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Dez 21, 2022 7:09 pm
(...) eu gostaria de anunciar à todos que a Marina Ruy Barbosa está nua na minha cama, me esperando.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Meteram essa de que o Gripen tem problemas de integração e que o custo operacional do Rafale é mais barato que do Kfir? KKKKKKKKKKKKKKKK
Imagina quando descobrirem que nem na F3 conseguiram resolver o problema do Data-link do Rafale, tirando uma das principais vantagens do Meteor.
Imagina quando descobrirem que nem na F3 conseguiram resolver o problema do Data-link do Rafale, tirando uma das principais vantagens do Meteor.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Curiosamente, não é a primeira vez que o referido autor tece críticas ao Gripen. Em artigo anterior a esse, o Santiago Rivas endeusou o F-16 e rebaixou o Gripen E/F, justificando, assim, a predileção da FAC pelo primeiro. Agora mudou a divindade.Frederico Vitor escreveu: ↑Qua Dez 21, 2022 6:20 pm As razões para a seleção colombiana do Rafale
Santiago Rivas
Por outro lado, a FAC considerou que o Gripen não liderava em nenhum aspecto, mas, como explicou um oficial que fez parte do processo de seleção, "foi o segundo em tudo. A aeronave está tendo grandes problemas de integração no Brasil com seus sistemas ar-ar e ar-superfície, que não conseguem estar totalmente operacionais, estão em uma espécie de versão Beta. Estes são problemas que eles não dizem em público", disse ele, acrescentando que "a precisão dos sistemas ar-superfície nem sequer é semelhante ao Elbit usado pelo Kfir, F-16 e F-35".
FONTE: https://www.pucara.org/post/las-razones ... e-colombia
O interessante é que ele fala de problemas de integração com o Gripen e coloca o Rafale na categoria dos dispositivos Plug-and-Play, quando já é de conhecimento público que o Gripen possui arquitetura modular, com a separação dos sistemas de vôo daqueles do sistema de armas. Isso por si só joga essa narrativa por terra. Essa característica, tão desejada pelos outros fabricantes, é que permitirá ao Gripen E/F passar por pequenas e sucessivas atualizações.
Está claro que será uma compra política e agora a FAC terá que encontrar "justificativas" para a escolha recair sobre o Rafale. Nada contra e trata-se de uma decisão soberana deles. Agora, uma pessoa que se diz jornalista, disseminar uma fakenews dessa é phod@.
Quanto às bondades prometidas pelos franceses, seria interessante alguém enviar o link daquele vídeo onde um oficial da MB relata as dificuldades do andamento do PROSUB por causa das restrições impostas pelos franceses, durante uma comissão da câmara. Sério que alguém acha mesmo que a integração de armamentos israelenses ao Rafale será barata? Estou para ver o dia em que o governo francês e a Dassault vão favorecer e facilitar para a concorrência. Nem no FX-2, que eram 36 unidades, a coisa foi suave assim.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Está mais que claro que a compra foi política, e a FAC vai ter de engolir o resultado das "negociações" entre o governo e os franceses.
O mais interessante é que durante todo o tempo da concorrência, 10 em cada 10 veículos de imprensa de defesa na Colombia davam o F-16 como certo e o Gripen E em segundo lugar nas preferências da FAC.
Aí, de uma hora para outra o Gripen E vira o patinho feio do negócio, o F-16 foi defenestrado sem maiores explicações e o Rafale que sequer figurava entre os caças que interessavam, reaparece do nada e, mais do nada ainda, em curtíssimo espaço de tempo, leva uma concorrência na qual a Dassault sequer mostrava interesse.
Bem, vamos ouvir muitas histórias ainda sobre esse negócio, até que ele esteja assinado e sacramentado.
A ver.
O mais interessante é que durante todo o tempo da concorrência, 10 em cada 10 veículos de imprensa de defesa na Colombia davam o F-16 como certo e o Gripen E em segundo lugar nas preferências da FAC.
Aí, de uma hora para outra o Gripen E vira o patinho feio do negócio, o F-16 foi defenestrado sem maiores explicações e o Rafale que sequer figurava entre os caças que interessavam, reaparece do nada e, mais do nada ainda, em curtíssimo espaço de tempo, leva uma concorrência na qual a Dassault sequer mostrava interesse.
Bem, vamos ouvir muitas histórias ainda sobre esse negócio, até que ele esteja assinado e sacramentado.
A ver.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Caro @FCarvalho, não houve COMPRA alguma, política nem técnica, solo humo, como siempre.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Mais um fake. A FAB comprou e irá operar as Spice nos seus Gripen E, de forma que a integração pode ocorrer, segundo israelenses e suecos, sem problemas dado que ambos os sistemas operam de forma aberta, sem precisar fazer modificações ou adaptações de softwares e\ou hardwares específicos para juntar os dois. Isso é regra nos sistemas de armas israelenses, que vendem para meio mundo no padrão OTAN e russo.
Idem para Meteor e Iris-T que já estão integrados ao caça. Os mísseis I-Derby e Python IV e V também podem ser integrados sem qualquer dificuldade, pois os mesmos operam, também, com arquitetura de sistemas abertos no padrão OTAN. Para quem já opera Meteor e AMRAAM, colocar um míssil mais simples e menos capaz seria realmente um problema
Outro fake horrível é dizer que o Gripen por não ser naval teria dificuldades em operar com mísseis anti-navio. E o RBS-15 operando nele desde os modelos A\B nos anos 1990 é o que mesmo...
E a FAB não comprou o RBS-15 porque tem os Harpoon. Nada mais longe da verdade. Os mísseis norte americanos devem ser contados nos dedos e pertencem ao Esquadrão Ourugan, com os P-3AM já integrados. Para quê integrar eles nos Gripen E, e pagar de novo por isso, se já há o míssil sueco, e a Avibrás tem no papel o desenvolvimento da versão anti-navio do MTC, junto com a versão ar-superfície de ataque terrestre Para não falar do MANAER da MB.
Bem, estas são apenas algumas das inconsistências sobre os argumentos apresentados no textos, a partir de fontes ditas da FAC. E me parece que ou tais fontes estão muito equivocadas a despeito da realidade da introdução dos caças suecos na FAB, ou simplesmente as ignora completamente e estão falando coisas apenas para tentar justificar-se ou ao governo colombiano.
Deixa eles começarem a voar o trambolho e depois a gente senta e conversa. Há sim, os Rafale começam a chegar ano que vem. Ótimo. Em 2024 deve ter Cruzex Flight novamente em Natal. Quem sabe eles conseguem tirar os seus caças do hangar e vir mostrar aqui in loco para nós e para todo mundo que eles fizeram uma excelente escolha em detrimento dos Gripen.
Idem para Meteor e Iris-T que já estão integrados ao caça. Os mísseis I-Derby e Python IV e V também podem ser integrados sem qualquer dificuldade, pois os mesmos operam, também, com arquitetura de sistemas abertos no padrão OTAN. Para quem já opera Meteor e AMRAAM, colocar um míssil mais simples e menos capaz seria realmente um problema
Outro fake horrível é dizer que o Gripen por não ser naval teria dificuldades em operar com mísseis anti-navio. E o RBS-15 operando nele desde os modelos A\B nos anos 1990 é o que mesmo...
E a FAB não comprou o RBS-15 porque tem os Harpoon. Nada mais longe da verdade. Os mísseis norte americanos devem ser contados nos dedos e pertencem ao Esquadrão Ourugan, com os P-3AM já integrados. Para quê integrar eles nos Gripen E, e pagar de novo por isso, se já há o míssil sueco, e a Avibrás tem no papel o desenvolvimento da versão anti-navio do MTC, junto com a versão ar-superfície de ataque terrestre Para não falar do MANAER da MB.
Bem, estas são apenas algumas das inconsistências sobre os argumentos apresentados no textos, a partir de fontes ditas da FAC. E me parece que ou tais fontes estão muito equivocadas a despeito da realidade da introdução dos caças suecos na FAB, ou simplesmente as ignora completamente e estão falando coisas apenas para tentar justificar-se ou ao governo colombiano.
Deixa eles começarem a voar o trambolho e depois a gente senta e conversa. Há sim, os Rafale começam a chegar ano que vem. Ótimo. Em 2024 deve ter Cruzex Flight novamente em Natal. Quem sabe eles conseguem tirar os seus caças do hangar e vir mostrar aqui in loco para nós e para todo mundo que eles fizeram uma excelente escolha em detrimento dos Gripen.
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Estou procurando fontes oficiais. Mas até agora nada.
Vamos ver até onde esses noticiosos irão.
edit: estranhamente a página da FAC está fora do ar, e o twitter da força não faz menção a nenhuma compra, apenas duas notícias sobre a decisão do presidente de seguir com o processo de compra dos caças, e uma fala de ontem do MD que diz que a proposta do Rafale é a melhor.
Mas compra mesmo, necas.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Dez 22, 2022 8:07 pm, em um total de 1 vez.
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- EduClau
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
A principal fonte 'oficial' é o tal de Saumeth, agora sobre o financiamento:
sds
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Re: Fuerza Aérea Colombiana (FAC)
Isto só torna as informações mais suspeitas ainda, já que esse tipo de dado é coberto em contrato de sigilo em qualquer lugar.
Aí um sujeito civil, jornalista( ) que não tem acesso a documentos que seriam igualmente sigilosos, joga ao vento coisas que nem o PR colombiano deve estar sabendo, já que o processo não terminou.
Quanto deve estar ganhando pelo marketing, e além dele, quantos mais dentro e fora da FAC devem estar tomando o seu guaraná para dar como finda um processo que sequer teve uma decisão oficial
Aí um sujeito civil, jornalista( ) que não tem acesso a documentos que seriam igualmente sigilosos, joga ao vento coisas que nem o PR colombiano deve estar sabendo, já que o processo não terminou.
Quanto deve estar ganhando pelo marketing, e além dele, quantos mais dentro e fora da FAC devem estar tomando o seu guaraná para dar como finda um processo que sequer teve uma decisão oficial
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