Pelas últimas informações, Gleisi sequer terá um ministério, logo ela não apita nada ou muito pouco. Provavelmente quis isolar eventuais repercussões negativas em relação a aquisição na atual gestão. Se fosse o caso, o governo eleito não precisaria esperar até janeiro, poderia interferir agora e requerer ao MD o cancelamento da assinatura do contrato ou, no caso de recusa, judicializar a questão sob o argumento de imprevisibilidade orçamentária, todavia nada fez. Então, bola pra frente.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sex Dez 02, 2022 11:48 amEstá jogando para a torcida, como sempre!
Nem a nossa "querida" Globo entrou nessa onda...
Exército deve assinar na semana que vem contrato para compra de 98 blindados
https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... ados.ghtml
PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
O contrato total estipulado em 5 BI é para as aquisições durante tempo de vigência.
Para o ano que vem, as duas viaturas de teste estão com orçamento previsto na PLOA.
E se não estiver enganado já foi até aprovada no congresso.
O GT previsto para a Defesa foi cancelado segundo a imprensa.
O MD já tem um ministro na futura gestão.
A ver
Para o ano que vem, as duas viaturas de teste estão com orçamento previsto na PLOA.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
O PLOA ainda não foi aprovado, está em tramitação.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 2:50 am O contrato total estipulado em 5 BI é para as aquisições durante tempo de vigência.
Para o ano que vem, as duas viaturas de teste estão com orçamento previsto na PLOA.
E se não estiver enganado já foi até aprovada no congresso.
O GT previsto para a Defesa foi cancelado segundo a imprensa.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Fábio Machado escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 9:46 amO PLOA ainda não foi aprovado, está em tramitação.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 2:50 am O contrato total estipulado em 5 BI é para as aquisições durante tempo de vigência.
Para o ano que vem, as duas viaturas de teste estão com orçamento previsto na PLOA.
E se não estiver enganado já foi até aprovada no congresso.
O GT previsto para a Defesa foi cancelado segundo a imprensa.
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Esse rombo de uns BRL 200B que andam querendo, junto com o cancelamento das agora chamadas Emendas de Relator (antes "orçamento secreto") não é o que está emperrando a coisa toda? Se cancela o "secreto" e junta ao corte o Centauro e mais alguma coisa (tipo os famosos quatro Gripen extras ), acho que a conta fecha...
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se não fecharam até agora, ano que vem vai ser bem mais difícil, caso não consigam a maioria que estão comprando na feira em Brasília. Mas as condições para mexer em qualquer coisa no orçamento estão dadas. Se vão querer, ou poder pagar, é outra coisa. Me parece que o orçamento da defesa será preservado no que tange aos projetos estratégicos das forças. Isto já foi encaminhado à futura gestão, entre outras demandas, pelos comandantes das forças.Fábio Machado escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 9:46 amO PLOA ainda não foi aprovado, está em tramitação.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 2:50 am O contrato total estipulado em 5 BI é para as aquisições durante tempo de vigência.
Para o ano que vem, as duas viaturas de teste estão com orçamento previsto na PLOA.
E se não estiver enganado já foi até aprovada no congresso.
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Eu tenho cá comigo que a relação, ou na verdade a falta dela, será um obstáculo permanente para os projetos estratégicos das forças, mas ao mesmo tempo, tentar atrapalhar ou impingir vetos e\ou maiores limitações a eles pode ser um tiro no pé, e muita gente por lá sabe bem disso, de forma que o efeito colateral será diminuir, e complicar, mais ainda a já pouca ou nenhuma simpatia\disposição que se tem na área da Defesa - militares, indústria, BID, sindicatos empresas, etc - pelo futuro governo.
Ano que vem teremos na agenda do EB a definição da VBCOAP SR, talvez a emissão do RFI para a AAe comum, e para 2024 ou 2025 a emissão de um novo RO\RTLI para as VBC CC e VBC Fuz, a fim de iniciar o processo de escolha oficialmente, para em 2027, que é quando termina o contrato com a KMW, talvez se possa aproveitar o momento para anunciar um provável vencedor, ou vencedores, caso ambos projetos sejam tocados simultaneamente, o que entendo ser muito difícil de acontecer.
Aliás, até 2026 o exército estará as voltas com o pagamento da fatura da VBC Cav, da modernização dos EE-9, dos Leo 1A5, além de cotejar quem sabe alguns trocados para a artilharia de campanha do EB. Como as coisas parecem sempre caminhar para pior no orçamento, eu estou pensando que no final, se conseguirmos manter o que foi assinado e passado em cartório até dezembro de 2022 já será uma vitória.
A boca pequena se fala em Brasília que querem retirar os militares até do GSI. Daí se pode ver como as relações com os assuntos da Defesa estarão no nível mais baixo desde que o Ministério da Defesa foi criado. E isso com certeza terá impacto direto em todos os projetos da força que não tiveram seus contratos amarrados antes da nova gestão assumir.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
O raciocínio em Brasília de parte dos vencedores é: se não tem "bolsa esmola família" então também não tem VBC Cav e nem nada.Túlio escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 3:57 pmFábio Machado escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 9:46 am O PLOA ainda não foi aprovado, está em tramitação.Esse rombo de uns BRL 200B que andam querendo, junto com o cancelamento das agora chamadas Emendas de Relator (antes "orçamento secreto") não é o que está emperrando a coisa toda? Se cancela o "secreto" e junta ao corte o Centauro e mais alguma coisa (tipo os famosos quatro Gripen extras ), acho que a conta fecha...
As cartas estão na mesa. Mas acho muito difícil o EB perder esse jogo. Não há espaço para falsos trucos.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Sei não, logo após assumir da outra vez o hôme já foi logo cancelando o FX: que são uns blindados perto de caças?
Lembrar, naquele tempo a Economia mundial crescia velozmente (rumo ao desastre de 2007 ), enquanto agora o que for cancelado só reaparece na década que vem, e isso com muita $orte.
Sei não, eu pararia de doar blindado pro Paraguay, Uruguay, etc, pois podem vir a nos fazer falta...
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Façam as contas meninos e meninas. Números aproximados em investimento 2023 a 2041
1. VBC CAV - US$ 1 bi +
2. VBC CC - US$ 2 a 3 bi +
3. VBC FUZ - US$ 1 a 2 bi (apenas VBCI's)
4. VBCOAP SR - US$ 250 a 300 mi (para 36 undes)
5. VBTP Guarani - US$ 400 mi (+ 600 undes a produzir\entregar)
5.1 VBE ENG
5.2 VBE Mrt 120
5.3 VBE PC
5.4 VBE AMB
5.5 VBE COM
5.6 VBE OR TIRO
SubTotal VBE - US$ 500 MI (produção\entrega)
6. VBMT LR IVECO LMV ( + 2 lotes de 77 undes a produzir receber)
7. EE-9 Mod - US$ 300 mi (valor limite estabelecido em 30% da VBC CAV)
8. Leo 1A5 Mod - US$ 100 mi+
9. OAR 155mm - US$ 215 mi+ (171 peças EB em carga atualmente \ preço ATHOS 2052 cotado em EU$ 1,2 mi)
10. OAR Lev 105mm - US$ 108 a 175 mi (aprox 160 peças \ Boran 105 \ preço variado entre US 500 e 800 mil a peça)
Juntando tudo, e ainda falta muita coisa, apenas a título de ilustração, o EB terá de empenhar algo em torno de 7 a 9 bilhões de dólares até 2041 para chegar a dispor dos números apontados acima, o que face as onipresentes limitações orçamentárias, dificilmente serão atingidos, já que a economia do país nunca conseguiu ir além dos seus voos de galinha em matéria econômica e financeira.
Mas quem sabe eu esteja muito errado. E gostaria muito de estar.
A ver.
1. VBC CAV - US$ 1 bi +
2. VBC CC - US$ 2 a 3 bi +
3. VBC FUZ - US$ 1 a 2 bi (apenas VBCI's)
4. VBCOAP SR - US$ 250 a 300 mi (para 36 undes)
5. VBTP Guarani - US$ 400 mi (+ 600 undes a produzir\entregar)
5.1 VBE ENG
5.2 VBE Mrt 120
5.3 VBE PC
5.4 VBE AMB
5.5 VBE COM
5.6 VBE OR TIRO
SubTotal VBE - US$ 500 MI (produção\entrega)
6. VBMT LR IVECO LMV ( + 2 lotes de 77 undes a produzir receber)
7. EE-9 Mod - US$ 300 mi (valor limite estabelecido em 30% da VBC CAV)
8. Leo 1A5 Mod - US$ 100 mi+
9. OAR 155mm - US$ 215 mi+ (171 peças EB em carga atualmente \ preço ATHOS 2052 cotado em EU$ 1,2 mi)
10. OAR Lev 105mm - US$ 108 a 175 mi (aprox 160 peças \ Boran 105 \ preço variado entre US 500 e 800 mil a peça)
Juntando tudo, e ainda falta muita coisa, apenas a título de ilustração, o EB terá de empenhar algo em torno de 7 a 9 bilhões de dólares até 2041 para chegar a dispor dos números apontados acima, o que face as onipresentes limitações orçamentárias, dificilmente serão atingidos, já que a economia do país nunca conseguiu ir além dos seus voos de galinha em matéria econômica e financeira.
Mas quem sabe eu esteja muito errado. E gostaria muito de estar.
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Editado pela última vez por FCarvalho em Sáb Dez 03, 2022 9:39 pm, em um total de 1 vez.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se é para escolher prioridades, acho que o EB deveria primeiro resolver a situação de sua força blindada sobre rodas e direcionar seus recursos na família Iveco, até porque estão mais adiantados. Os blindados sobre lagarta vai modernizando e empurrando até onde der.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 8:32 pm Façam as contas meninos e meninas. Números aproximados em investimento 2023 a 2041
1. VBC CAV - US$ 1 bi +
2. VBC CC - US$ 2 a 3 bi +
3. VBC FUZ - US$ 1 a 2 bi (apenas VBCI's)
4. VBCOAP SR - US$ 250 a 300 mi (para 36 undes)
5. VBTP Guarani - US$ 400 mi (+ 600 undes a produzir\entregar)
5.1 VBE ENG
5.2 VBE Mrt 120
5.3 VBE PC
5.4 VBE AMB
5.5 VBE COM
5.6 VBE OR TIRO
SubTotal VBE - US$ 500 MI (produção\entrega)
6. EE-9 Mod - US$ 300 mi (valor limite estabelecido em 30% da VBC CAV)
7. Leo 1A5 Mod - US$ 100 mi+
8. OAR 155mm - US$ 215 mi+ (171 peças EB em carga atualmente \ preço ATHOS 2052 cotado em EU$ 1,2 mi)
9. OAR Lev 105mm - US$ 108 a 175 mi (aprox 160 peças \ Boran 105 \ preço variado entre US 500 e 800 mil a peça)
Juntando tudo, e ainda falta muita coisa, apenas a título de ilustração, o EB terá de empenhar algo em torno de 7 a 9 bilhões de dólares até 2041 para chegar a dispor dos números apontados acima, o que face as onipresentes limitações orçamentárias, dificilmente serão atingidos, já que a economia do país nunca conseguiu ir além dos seus voos de galinha em matéria econômica e financeira.
Mas quem sabe eu esteja muito errado. E gostaria muito de estar.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
A diferença é que agora há um contrato internacional assinado e válido, com todas as consequências disso. E rasgar contratos não é um bom sinal em qualquer lugar do mundo. Muito pelo contrário. Se no caso da Embraer já foi aquele reboliço todo, e era lavagem de roupa suja em casa, imagina querer fazer o mesmo com a IDV. Não funciona assim.Túlio escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 8:19 pmSei não, logo após assumir da outra vez o hôme já foi logo cancelando o FX: que são uns blindados perto de caças?
Lembrar, naquele tempo a Economia mundial crescia velozmente (rumo ao desastre de 2007 ), enquanto agora o que for cancelado só reaparece na década que vem, e isso com muita $orte.
Sei não, eu pararia de doar blindado pro Paraguay, Uruguay, etc, pois podem vir a nos fazer falta...
O problema dos projetos estratégicos das forças é o que ainda não foi assinado. Por isso a pressa principalmente do EB em amarrar o que fosse possível. O que ainda não está em vigência, com certeza será jogado para escanteio nos próximos 4 anos.
Na verdade, me permito prever que serão 4 anos perdidos para o setor de defesa no Brasil.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se fosse eu, cancelava a modernização dos EE-9, Leo 1A5 e M-113, e mesmo a atualização dos Urutu que vivem querendo transformar em VBE para quebrar o galho. Todos esses recursos podem ser economizados, ou redirecionados para outros que, pelo custo, trazem muito mais benefício à força terrestre, como a aquisição de novos obuseiros AR para a artilharia de campanha, os radares para a AAe e contra bateria e, principalmente em PDI. A questão seria focar no futuro a longo prazo.Fábio Machado escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 8:56 pm Se é para escolher prioridades, acho que o EB deveria primeiro resolver a situação de sua força blindada sobre rodas e direcionar seus recursos na família Iveco, até porque estão mais adiantados. Os blindados sobre lagarta vai modernizando e empurrando até onde der.
A VBCOAP SR vai ter que esperar dias melhores, pelos preços apresentados nas propostas atuais, quase tão caros quanto MBT modernos. E sem off set, transferência de tecnologia e\ou apoio pós venda. Com mais estes adendos, a coisa sobe à alturas inalcançáveis para o orçamento atual e futuro do EB. Aliás, o que se pretende gastar em artilharia AP SR poderia ser direcionado para mais VBMT LR, Guarani e VBE, e se sobrar um trocado, receber também mais undes do Centauro II por ano.
Quanto aos Leo 1A5, bem, na medida em que as relações inamistosas entre a caserna e o planalto forem deteriorando, eu acho válido pensar que não poucos oficiais no EB vão fechar com a ideia de não dar nada para o governo fazer auto propaganda em cima da instituição. Isso pode significar deixar morrer à mingua o CC alemão, e ver o que acontece em 2026. Não me surpreenderia se isso acontecer. E para dizer a verdade, não iria achar ruim.
O próximo planejamento estratégico do exército irá entrar em vigência no período 2024 a 2028. Nesse meio tempo, é possível vislumbrar dispor-se a receber alguma coisa que o governo queira empurrar apenas para tentar "fazer um agrado" as forças, e continua todo mundo fingindo que está tudo bem. Neste sentido, investir pesado em PDI no próximo planejamento, e pagar a conta do que já foi assinado, já estaria de bom tamanho. O projeto SISFRON e o COBRA são mais que suficiente para fazer rodar a indústria e a BID no país com suas demandas no curto e médio prazo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 9:07 pm
A diferença é que agora há um contrato internacional assinado e válido, com todas as consequências disso. E rasgar contratos não é um bom sinal em qualquer lugar do mundo. Muito pelo contrário. Se no caso da Embraer já foi aquele reboliço todo, e era lavagem de roupa suja em casa, imagina querer fazer o mesmo com a IDV. Não funciona assim.
Não entendi, o contrato já foi assinado???
(O do Gripen levou um ano após a escolha)
Aliás, mesmo que tenha sido, tu mesmo citaste o da EMBRAER, que o cajuzinho (já vai tarde ) cortou o quanto pode.
Mas, mudando de saco pra mala, tenho a impressão de que a torre HITFACT 120 do Centauro tem maior resistência que a do Leo1A5, que achas? Com add-ons em nível máximo de proteção ainda fica abaixo do peso da do Leo e aguenta disparos acima do nível VI STANAG 4569, tendo eu visto gente falando até em APFSDS 40 mm moderno (talvez se torne o nível VII, já que este tipo de calibre está começando a aparecer mais em carros abrangidos pela citada norma).
Mas, IMHO, o citado Leopard sempre vai ter o problema de que praticamente só se aproveita o chassi e parte do trem de rolamento, e aproveito para deixar a minha teoria de conspiração: e se essa charla de a OTO abrir uma fábrica de torre aqui no RS (onde já fica a AEL, a propósito) estiver ligada àquela outra de "MMBT"? Afinal, quem na vizinhança tem ou terá tão cedo MBT capaz de furar um moderno de umas 45 t ou mais? Pior ainda, com capacidade sensorial para combater à noite e/ou em movimento? Pois pra atacar primeiro precisa saber onde está o alvo.
Talvez ficasse meio parecido com isso aqui:
(O do Gripen levou um ano após a escolha)
Aliás, mesmo que tenha sido, tu mesmo citaste o da EMBRAER, que o cajuzinho (já vai tarde ) cortou o quanto pode.
Mas, mudando de saco pra mala, tenho a impressão de que a torre HITFACT 120 do Centauro tem maior resistência que a do Leo1A5, que achas? Com add-ons em nível máximo de proteção ainda fica abaixo do peso da do Leo e aguenta disparos acima do nível VI STANAG 4569, tendo eu visto gente falando até em APFSDS 40 mm moderno (talvez se torne o nível VII, já que este tipo de calibre está começando a aparecer mais em carros abrangidos pela citada norma).
Mas, IMHO, o citado Leopard sempre vai ter o problema de que praticamente só se aproveita o chassi e parte do trem de rolamento, e aproveito para deixar a minha teoria de conspiração: e se essa charla de a OTO abrir uma fábrica de torre aqui no RS (onde já fica a AEL, a propósito) estiver ligada àquela outra de "MMBT"? Afinal, quem na vizinhança tem ou terá tão cedo MBT capaz de furar um moderno de umas 45 t ou mais? Pior ainda, com capacidade sensorial para combater à noite e/ou em movimento? Pois pra atacar primeiro precisa saber onde está o alvo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
O contrato da VBC CAV será assinado segunda feira, dia 05, depois de amanhã, bem no horário do jogo da seleção.Túlio escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 10:12 pmNão entendi, o contrato já foi assinado???
(O do Gripen levou um ano após a escolha)
Aliás, mesmo que tenha sido, tu mesmo citaste o da EMBRAER, que o cajuzinho (já vai tarde ) cortou o quanto pode.
Mas, mudando de saco pra mala, tenho a impressão de que a torre HITFACT 120 do Centauro tem maior resistência que a do Leo1A5, que achas? Com add-ons em nível máximo de proteção ainda fica abaixo do peso da do Leo e aguenta disparos acima do nível VI STANAG 4569, tendo eu visto gente falando até em APFSDS 40 mm moderno (talvez se torne o nível VII, já que este tipo de calibre está começando a aparecer mais em carros abrangidos pela citada norma).
Mas, IMHO, o citado Leopard sempre vai ter o problema de que praticamente só se aproveita o chassi e parte do trem de rolamento, e aproveito para deixar a minha teoria de conspiração: e se essa charla de a OTO abrir uma fábrica de torre aqui no RS (onde já fica a AEL, a propósito) estiver ligada àquela outra de "MMBT"? Afinal, quem na vizinhança tem ou terá tão cedo MBT capaz de furar um moderno de umas 45 t ou mais? Pior ainda, com capacidade sensorial para combater à noite e/ou em movimento? Pois pra atacar primeiro precisa saber onde está o alvo.
Talvez ficasse meio parecido com isso aqui:
Neste sentido, o contrato em si já está pronto, lido e revisto pelo jurídico de ambas as partes, e está tudo acertado, só falando na verdade a cerimônia de assinatura, que é muito mais um protocolo. Depois disso é lona. Há de se notar que depois daquele panfleto no twitter ninguém mais dentro ou fora da futura gestão tocou no assunto, seja na mídia. internet ou fora dela desde então.
Quanto a torre, eu acho que é uma jogada de longo prazo dos italianos, tanto pelo fato de que eles podem eventualmente reaproveitar as torres que seriam utilizadas em uma hipotética modernização dos Leo 1A5 em novos bldos SR, como, e também, na produção de mais unidades do Centauro II ao longo do processo, já que o número total deles pode chegar a 220, sem considerar as torres eventualmente construídas para os Leopard I modernizados, apenas 52. Mas conhecendo o EB como é, não duvido que no final tudo possa virar VBC CAV no futuro a longo prazo. E uma produção da torre aqui só ajudaria. Afinal seriam quase 300 unidades a serem construídas. E ainda tem o CFN como eventual candidato a futuro operador, fora possíveis, mas penso, improváveis, exportações para os vizinhos.
A principal vantagem que vejo na HITFACT é o uso do canhão 120\45 e suas munições mais modernas, mas principalmente, o seus sistema integrado de C2 e as defesas ativa\passiva, algo que realmente fará a diferença tanto no bldo SR como nos Leo modernizados. E isso ninguém terá por aqui em tempo previsto. Um Leo 1A5 com toda a capacidade de proteção atual que ela já tem, não demanda mais do que STANAG Nível VI para dar conta da sua vida em nosso cenário. Mas essa é uma visão de longo prazo. Eu espero e desejo que os sistemas de defesa ativa e passiva do Centauro II possam ser pelo menos nacionalizados ou tenham a sua logística aqui em terras brasilis. É um sistema importante demais para deixar na mãos de importações ou mão de obra estrangeira.
A IDV e a Leonardo estão começando a desenvolver os projetos do futuro MBT e IFV SL para o exército italiano. Já há algumas informações sobre ambos mas pouca coisa se sabe afinal sobre eles. Por enquanto, seguem sendo projetos independentes um do outro, mas há vozes aqui e ali que falam na possibilidade de uma família de bldos SL. O governo italiano e o EI não se pronunciaram sobre o assunto. E tudo ainda está muito no começo para se saber o que serão estes projetos. Conquanto, diz-se que o governo italiano anda atrás de parcerias para eles. Quem sabe sejamos nós.
Existe um respeitável histórico de colaboração entre os países em diversas áreas. E a Defesa sempre foi, e ainda é, uma das mais importantes. Não me surpreenderia se o EB embarcasse nessa aventura via negócio governo a governo. Afinal, em 2027 os Leo 1A5 perdem todas as suas garantias. Vai saber que isto possa ser usado a nosso favor.
Ademais, pelo pouco que se sabe da novo IFV SL italiano, ele tem características que o colocam dentro dos RO da VBC FUZ. E isto para o EB seria muito bem vindo. Daí que tirar uma versão MMBT deste bldo não seria algo difícil de fazer. Desde que as quantidades justificassem o investimento, claro. Lembrando também que o Ariete C1 pesa em combate 54 ton. Um eventual MBT italiano teria que se propor encaixar nos RO do exército para poder interessar. Mas penso que isso seria o de menos, até porque o limitante de 50 ton daquele RO inicial pode e deve ser superado no futuro. E estar aqui no Brasil, e fabricando, é praticamente como ter os dois pés juntos para levar a VBC CC, e mesmo a VBC Fuz em mais uns cinco ou seis anos, quando o EB além de começar a receber os seus Leo modernizados, pretende dar início também a seleção da seu futuro MBT. E fabricar a torre do Centauro II aqui pode ser um pulo para adaptar a mesma ou desenvolver uma versão adaptada para um futuro MBT da categoria do Ariete C1 ou MMBT como se fala por aí. Tudo vai depender dos acordos que forem feitos.
A ver.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Só discordo de cancelarem a modernização do EE9, hoje penso cá com os meus botões que se trata de um programa de baixo custo e que trará um know-how interessante para indústria nacional que pode ser aproveitada no futuro. Até porque, acho difícil o EB conseguir substituir todos os cascavéis pelo centauro II.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 9:33 pmSe fosse eu, cancelava a modernização dos EE-9, Leo 1A5 e M-113, e mesmo a atualização dos Urutu que vivem querendo transformar em VBE para quebrar o galho. Todos esses recursos podem ser economizados, ou redirecionados para outros que, pelo custo, trazem muito mais benefício à força terrestre, como a aquisição de novos obuseiros AR para a artilharia de campanha, os radares para a AAe e contra bateria e, principalmente em PDI. A questão seria focar no futuro a longo prazo.Fábio Machado escreveu: ↑Sáb Dez 03, 2022 8:56 pm Se é para escolher prioridades, acho que o EB deveria primeiro resolver a situação de sua força blindada sobre rodas e direcionar seus recursos na família Iveco, até porque estão mais adiantados. Os blindados sobre lagarta vai modernizando e empurrando até onde der.
A VBCOAP SR vai ter que esperar dias melhores, pelos preços apresentados nas propostas atuais, quase tão caros quanto MBT modernos. E sem off set, transferência de tecnologia e\ou apoio pós venda. Com mais estes adendos, a coisa sobe à alturas inalcançáveis para o orçamento atual e futuro do EB. Aliás, o que se pretende gastar em artilharia AP SR poderia ser direcionado para mais VBMT LR, Guarani e VBE, e se sobrar um trocado, receber também mais undes do Centauro II por ano.
Quanto aos Leo 1A5, bem, na medida em que as relações inamistosas entre a caserna e o planalto forem deteriorando, eu acho válido pensar que não poucos oficiais no EB vão fechar com a ideia de não dar nada para o governo fazer auto propaganda em cima da instituição. Isso pode significar deixar morrer à mingua o CC alemão, e ver o que acontece em 2026. Não me surpreenderia se isso acontecer. E para dizer a verdade, não iria achar ruim.
O próximo planejamento estratégico do exército irá entrar em vigência no período 2024 a 2028. Nesse meio tempo, é possível vislumbrar dispor-se a receber alguma coisa que o governo queira empurrar apenas para tentar "fazer um agrado" as forças, e continua todo mundo fingindo que está tudo bem. Neste sentido, investir pesado em PDI no próximo planejamento, e pagar a conta do que já foi assinado, já estaria de bom tamanho. O projeto SISFRON e o COBRA são mais que suficiente para fazer rodar a indústria e a BID no país com suas demandas no curto e médio prazo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Os 220 do projeto VBC CAV são suficientes para equipar as bgdas cav Mec.
A questão seria o que colocar nos EsqCavMec da infantaria Mec e das bgdas bldas. No papel seriam 10 esquadrões a preencher. E ainda há EsqCavMec e até RCM não ligados as brigadas.
As escolas de formação idem.
No geral, ainda falta acrescentar a está conta mais 100 a 150 bldos.
A questão seria o que colocar nos EsqCavMec da infantaria Mec e das bgdas bldas. No papel seriam 10 esquadrões a preencher. E ainda há EsqCavMec e até RCM não ligados as brigadas.
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Carpe Diem