PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[Fábio Machado]

Pelo o que sei, no caso da Itália, existe uma questão doutrinária relativo a divisão de funções dentro do blindado, de modo que eles não podem abrir mão do quarto tripulante. Agora, não tenho certeza se é o nosso caso.

[FIGHTERCOM]

Quando nós ficamos felizes com uma escolha do EB (e as outras armas também), sempre vem alguma informação broxante posterior...

Poderia ser bem pior, afinal o ST1-BR da NORINCO estava na disputa.

Por outro lado, precisamos entender que o EB tem outras demandas para os próximos anos e que tudo isso implica em $$$. Mas no final teremos uma força bem equilibrada e sem igual na região.


Abraços,

Wesley

[Túlio]

Pelo o que sei, no caso da Itália, existe uma questão doutrinária relativo a divisão de funções dentro do blindado, de modo que eles não podem abrir mão do quarto tripulante. Agora, não tenho certeza se é o nosso caso.

Que eu saiba o carro continua tendo o carregador automático, o quarto tripulante se prende a questões doutrinárias que nada têm a ver com ele, que continua sendo uma opção para determinados cenários: p ex, qualquer coisa que tenha que ser feita FORA DO BLD exige, na Doutrina de diversos Exércitos, no mínimo 2 Militares de cada lado (dentro/fora).

Não vi dizerem que a versão do Brasil será obrigatoriamente desprovida do sistema, apenas o mesmo que a Italiana, vão manter a torre com três assentos; se vão remover o carregador ou não é outra charla, para não mencionar que tem gente graúda já esbravejando sobre "isso de comprar tanque em vez de encher a barriga do pobre", o que pode tornar este debate meramente sobre as qualidades de um veículo cujo contrato pode nem ser assinado...

[Lucubus]

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[sarto]

Só mimimi. Oq realmente deve subir no telhado é a compra dos obuseiros AP sobre rodas.

[Túlio]

Só mimimi. Oq realmente deve subir no telhado é a compra dos obuseiros AP sobre rodas.

Também acho, tem muita gente emocionada por aí: é nego querendo novos lotes de Gripen, mesmo que se mate o 390, Treinador novo pra substituir o Universal (e bobear o Tucaninho também), LIFT (a jato, claro, e azar do Super Tucano), MBT japa a preço de zona, Howitzer Caesar/ATMOS, e esquecem que a barra vai pesar ano que vem, muito mais do que já está hoje.

Não vai sobrar guito para grandes projetos, e repito que até o em tela está correndo sério risco (lembrar dos míticos M198, que estamos esperando desde a década passada, para finalmente poder dar baixa nos M114, que são relíquias da 2GM - Portugal ofereceu os dele para a Ucrânia que, mesmo tomando fumo direto dos Russos, recusou).

[FCarvalho]

O contrato será assinado dia 5 de dezembro. Ponto final. Contrato assinado não é contrato rasgado. Tudo tem limites. E bom senso é só o primeiro deles. Administração pública não é a "casa da mãe Joana".

Ademais, a boca pequena já fez-se chegar aos tais grupos de trabalho do futuro governo as condições do atual comando das ffaa's para qualquer tipo de conversa, dispondo o que não pode ser mudado no status quo, inclusive no que tange aos investimentos nos projetos da defesa. Estão falando muito em despolitização das forças armadas, mas parece que o futuro governo não perde oportunidade de politizar a relação com elas.

Quanto ao mais, está mais que explicado a pressa do EB em definir alguns de seus programas ainda para este ano. A ver de que forma serão afetados os projetos que ainda tem que ser decididos nos próximos anos.

Ainda falta saber em que pé ficou o contrato com a modernização dos Cascavel EE-9 e a AKAER, que não vi notícia depois de anunciado o vencedor.

A principal decisão do ano que vem será a VBCOAP SR, que poderá sofrer soluções de oportunidade, compra política, ou simplesmente ser jogada na vala comum dos muitos projetos da defesa que não gozam de interesse por parte do poder político em Brasília.

De outra ponta, talvez os programas da VBC CC e VBC FUZ sejam defenestrados por no mínimo um ano, já que é evidente que o discurso atual aponta para mais cortes de verbas no MD em termos de custeio e investimento.

Mas vamos torcer para que alguém saiba usar o tutano que resta na cabeça e BID, ABIMDE, SIMDE e as federações das industrias, principalmente a FIESP, se movam no sentido de tentar proteger o mais que possível o setor.

Aliás, é preciso lembrar que o futuro congresso deverá ter uma oposição que, supõem-se, não vai fazer apenas papel de figuração. Com vários militares, PM, PC e pessoal ligado à indústria de defesa, afora o PL do atual presidente, podemos esperar pelo menos ações mais afirmativas no que tange a gestão dos projetos de exército, marinha e força aérea.

A ver.

[J.Ricardo]

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Em prol da sanidade mental não vou nem perder meu tempo com os comentários, quanto a figura sinistra dessa Gleisi ela foi e continua sendo uma das figuras mais nefastas que já passaram pelo governo Br.

[saullo]

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Em prol da sanidade mental não vou nem perder meu tempo com os comentários, quanto a figura sinistra dessa Gleisi ela foi e continua sendo uma das figuras mais nefastas que já passaram pelo governo Br.

Desviar dinheiro do crédito consignado de milhões de aposentados, junto com ex-marido, em prol da "causa" pode ? Essa moça aí tem um atrevimento que beira a insanidade. Que Deus salve o Brasil.

Abraços

[Túlio]

Senhores, apenas lembrando que este tópico está em uma Seção-Fulcro e é SOBRE BLINDADOS, OK? Mencionei (sem citar nomes) que havia gente falando que há coisas mais importantes, daí já descamba pra politicagem...

VAMOS COM CALMA, tri? Já tem emocionado demais por aí...

[FCarvalho]

Questões políticas fora a parte, a escolha do EB pelo concorrente mais caro se revelou, também, uma questão a ser notada e analisada. Até porque ela vai na contramão do estilo de compras que vige aqui em terras tupiniquins no que tange aquisições para a defesa. Mesmo quando a ideia é comprar algo novo. Talvez estejamos vendo uma mudança de paradigmas no cenário, em que pese as muitas dificuldades de manter e operar qualquer coisa que se compra interna ou externamente, novo ou usado.

Falo isso porque outro dia o mesmo EB que agora vai pagar milhares de dólares por unidade do bldo SR mais foda do mundo, é o mesmo que se recusou a pagar à Avibras - uma empresa nacional classificada como EED - a compra de um modelo de veículo blindado de recuperação baseado no caminhão do ASTROS, e que tem até ROB emitido faz mais de 2 anos. Mesmo sabendo que a empresa está em dificuldades financeiras, mais uma vez, e que ela já teria o modelo praticamente pronto para ser montado e oferecido ao exército dentro das especificações emitidas. E mesmo assim, preferiu uma oferta de ocasião, em quantidades pífias, importadas de uma empresa que sequer possui representação comercial no país, e provavelmente com todas as (muitas) limitações que um FMS da vida trás consigo. Não é preciso dizer que aquele veículo da Avibras poderia ser empregado em dezenas de OM logísticas de apoio à infantaria, cavalaria e artilharia mecanizada e blindada, e com certeza fabricado aqui às centenas. Mas a solução "mais fácil" foi colocar mais dinheiro nos bolsos do já abastado tio Sam.

Idem para os M-198, M-119 para a artilharia de campanha, assim como para os M-109A5, e talvez até mesmo para a VBCOAP SR que se bobear, podem até ser compradas usadas da França só porque alguém acha legal, quando temos uma miríade de modelos no mercado hoje em oferta para todos os bolsos e necessidades.

Sei lá, as vezes não dá para entender algumas escolhas do exército, que mais parecem coisa de quem tem problema de dupla personalidade.

[Túlio]

Questões políticas fora a parte, a escolha do EB pelo concorrente mais caro se revelou, também, uma questão a ser notada e analisada. Até porque ela vai na contramão do estilo de compras que vige aqui em terras tupiniquins no que tange aquisições para a defesa. Mesmo quando a ideia é comprar algo novo. Talvez estejamos vendo uma mudança de paradigmas no cenário, em que pese as muitas dificuldades de manter e operar qualquer coisa que se compra interna ou externamente, novo ou usado.

Falo isso porque outro dia o mesmo EB que agora vai pagar milhares de dólares por unidade do bldo SR mais foda do mundo, é o mesmo que se recusou a pagar à Avibras - uma empresa nacional classificada como EED - a compra de um modelo de veículo blindado de recuperação baseado no caminhão do ASTROS, e que tem até ROB emitido faz mais de 2 anos. Mesmo sabendo que a empresa está em dificuldades financeiras, mais uma vez, e que ela já teria o modelo praticamente pronto para ser montado e oferecido ao exército dentro das especificações emitidas. E mesmo assim, preferiu uma oferta de ocasião, em quantidades pífias, importadas de uma empresa que sequer possui representação comercial no país, e provavelmente com todas as (muitas) limitações que um FMS da vida trás consigo. Não é preciso dizer que aquele veículo da Avibras poderia ser empregado em dezenas de OM logísticas de apoio à infantaria, cavalaria e artilharia mecanizada e blindada, e com certeza fabricado aqui às centenas. Mas a solução "mais fácil" foi colocar mais dinheiro nos bolsos do já abastado tio Sam.

Idem para os M-198, M-119 para a artilharia de campanha, assim como para os M-109A5, e talvez até mesmo para a VBCOAP SR que se bobear, podem até ser compradas usadas da França só porque alguém acha legal, quando temos uma miríade de modelos no mercado hoje em oferta para todos os bolsos e necessidades.

Sei lá, as vezes não dá para entender algumas escolhas do exército, que mais parecem coisa de quem tem problema de dupla personalidade.

Mas de uma coisa é brabo de discordar: o Centauro B2/120 é O ÚNICO carro desenhado especificamente para a função desejada, o resto é MGS furreca. Não acredito que se crie mas, se for o caso, TÔ FELIZÃO!!!

[FCarvalho]

Tá amarrado.

[FIGHTERCOM]

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Está jogando para a torcida, como sempre!

Nem a nossa "querida" Globo entrou nessa onda...

Exército deve assinar na semana que vem contrato para compra de 98 blindados

https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... ados.ghtml

[FCarvalho]

Segunda feira é o grande dia.
E até agora o futuro PR não deu um piu sequer sobre o assunto. E nem dará.
Não há sequer GT para a Defesa formado.
Para esse tema o buraco é mais embaixo.
Aliás, GT em defesa seria uma coisa até contraditória, já que existem na câmara e no senado comissões de defesa e relações exteriores, cujos participantes de diversos partidos tem acesso, e ciência, de todos os projetos estratégicos sob gestão do MD.
Então, é mais uma para a conta da torcida.