PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
O programa inclui.a compra inicial de 2 veículos para servirem de protótipos de testes e avaliação em 2023. Se os ST-1BR provarem na prática o que ofereceram no papel, então seguem as compras subsequentes.
A parte financeira é o menor dos problemas dos chineses para vender aqui. Difícil mesmo é vencer o lobby pesadíssimo de italianos e canadense.
Mas acho que eles já se deram conta de como a banda toca por aqui.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Alguns fatos interessantes ao ver este vídeo.
O ST-1BR aparentemente mantém certa capacidade de transporte de tropa na parte traseira do chassi, com a torre não tirando espaço dentro do veículo para ser instalada. É uma possibilidade interessante a ser analisada, principalmente na organização atual dos pel de cav mec do exército, que dispõe de uma seção de VBTP com duas unidades do Guarani.
O canhão de 105mm derivado do L7 britânico pode ser uma boa opção para a modernização dos 52 CC Leo IA5, dado que além de mais barato, e ser do mesmo calibre, é automático, com funcionamento manual opcional, podendo disparar munição AT na forma de mísseis. A necessidade de alterações na torre dos Leo 1 seriam bem menores do que colocar um canhão de 120mm de baixo recuo. E ainda manteria a quantidade de munição a ser disparada atualmente, além de poder operar com qualquer munição padrão OTAN naquele calibre, bem como a sua nacionalização, também oferecida. O canhão também pode ser elevado a ângulos maiores, de forma a ser usado como artilharia de apoio, quase um morteiro.
As tecnologias oferecidas e sua respectiva nacionalização, assim como eventuais alianças com empresas da BID, podem oferecer também uma alternativa para a modernização dos Leo 1A5 do exército a baixo custo, já que em termos de valores brutos, o ST-1BR com certeza está bem abaixo de Centauro II e LAV700.
Os chineses não se limitaram na visita a mostrar apenas o seu VBR SR 8x8, mas dois tipos de MRAV e um CC que acho ser o Type 99B, com direito a voltinha e tudo. Muito interessante, já que o CC chinês não extrapola em muito a limitação de 50 Ton do ROB da VBC CC. Uma vitória do ST-1BR poderia abrir espaço para a opção chinesa para a cavalaria blda.
Além destes produtos, ao final do vídeo é possível ver que os chineses apresentaram bem mais coisas do que aparece em público. A ver como o exército irá reagir as propostas.
Alguns fatos interessantes ao ver este vídeo.
O ST-1BR aparentemente mantém certa capacidade de transporte de tropa na parte traseira do chassi, com a torre não tirando espaço dentro do veículo para ser instalada. É uma possibilidade interessante a ser analisada, principalmente na organização atual dos pel de cav mec do exército, que dispõe de uma seção de VBTP com duas unidades do Guarani.
O canhão de 105mm derivado do L7 britânico pode ser uma boa opção para a modernização dos 52 CC Leo IA5, dado que além de mais barato, e ser do mesmo calibre, é automático, com funcionamento manual opcional, podendo disparar munição AT na forma de mísseis. A necessidade de alterações na torre dos Leo 1 seriam bem menores do que colocar um canhão de 120mm de baixo recuo. E ainda manteria a quantidade de munição a ser disparada atualmente, além de poder operar com qualquer munição padrão OTAN naquele calibre, bem como a sua nacionalização, também oferecida. O canhão também pode ser elevado a ângulos maiores, de forma a ser usado como artilharia de apoio, quase um morteiro.
As tecnologias oferecidas e sua respectiva nacionalização, assim como eventuais alianças com empresas da BID, podem oferecer também uma alternativa para a modernização dos Leo 1A5 do exército a baixo custo, já que em termos de valores brutos, o ST-1BR com certeza está bem abaixo de Centauro II e LAV700.
Os chineses não se limitaram na visita a mostrar apenas o seu VBR SR 8x8, mas dois tipos de MRAV e um CC que acho ser o Type 99B, com direito a voltinha e tudo. Muito interessante, já que o CC chinês não extrapola em muito a limitação de 50 Ton do ROB da VBC CC. Uma vitória do ST-1BR poderia abrir espaço para a opção chinesa para a cavalaria blda.
Além destes produtos, ao final do vídeo é possível ver que os chineses apresentaram bem mais coisas do que aparece em público. A ver como o exército irá reagir as propostas.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Pois é, mas fazer toda a via crúcis para depois descobrir que pegamos o caminho errado seria uma tremenda perda de tempo. Comprar coisas da China tem os seus riscos, não só em relação a qualidade, como também a pós venda. Se tivéssemos mais grana até que seria interessante pagar para ver.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Nov 12, 2022 1:24 am O programa inclui.a compra inicial de 2 veículos para servirem de protótipos de testes e avaliação em 2023. Se os ST-1BR provarem na prática o que ofereceram no papel, então seguem as compras subsequentes.
A parte financeira é o menor dos problemas dos chineses para vender aqui. Difícil mesmo é vencer o lobby pesadíssimo de italianos e canadense.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Eu vejo que o processo tal como está estabelecido para a escolha do blindado é razoável, de forma que haverá um período de testes de um ano para verificar in loco tudo o que foi oferecido no papel. E não serão avaliados apenas os blindados, mas toda a cadeia logística, o pós venda, off set e tot's oferecidos e tudo o mais neste mesmo período. Creio que o EB não irá se dar o trabalho de eleger um vencedor sobre o qual haja a mínima desconfiança sobre a real capacidade de implementar as soluções ofertadas. Para isso há critérios de escolha apontados nos ROB\RTLI que devem ser seguidos, e provados, pelos 3 candidatos. E o exército tem instrumentos para avalizar tal capacidade na teoria e na prática.Fábio Machado escreveu: ↑Sáb Nov 12, 2022 10:10 pmPois é, mas fazer toda a via crúcis para depois descobrir que pegamos o caminho errado seria uma tremenda perda de tempo. Comprar coisas da China tem os seus riscos, não só em relação a qualidade, como também a pós venda. Se tivéssemos mais grana até que seria interessante pagar para ver.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Nov 12, 2022 1:24 am O programa inclui.a compra inicial de 2 veículos para servirem de protótipos de testes e avaliação em 2023. Se os ST-1BR provarem na prática o que ofereceram no papel, então seguem as compras subsequentes.
A parte financeira é o menor dos problemas dos chineses para vender aqui. Difícil mesmo é vencer o lobby pesadíssimo de italianos e canadense.
Mas acho que eles já se deram conta de como a banda toca por aqui.
A Norinco já estabeleceu algumas alianças aqui com empresas e segmentos da BID, e aos poucos eles estão construindo um relacionamento com o mercado empresarial nacional. Os chinas não tem pressa. A VBC CAV é uma gota no oceano de interesses chineses no Brasil. Viste que eles não apresentaram somente o ST-1 no vídeo. E aquilo ali é só a ponta de lança do que podem nos oferecer.
Pelo que se sabe de público da proposta chinesa, o ST-1BR tem lá seus atrativos para o EB, principalmente o ponto de vista financeiro e quantitativo. Mas com certeza estas duas questões não serão decisivas por si para vencer a concorrência. Vencer a desconfiança e a falta de cultura operacional de material militar chinês no país é o maior e mais importante barreira a ser ultrapassada pela Norinco. Provar que podem ser tão ou mais confiáveis enquanto fornecedores para o EB é o dilema da Norinco para levar a VBC CAV.
Mas tenho cá comigo que tudo isso que os chineses estão fazendo é para o EB uma grande cortina de fumaça para fazer os outros dois pisarem em ovos nas suas ofertas. E isso é muito bom para nós. Se não dançarem conforme a música, a opção chinesa está ali para servir de backup para o processo. E com certeza o EB não vai reclamar se ao invés de 98 puder obter mais de 200 bldos chineses em parte produzidos no Brasil, com rescaldo para a modernização dos Leo 1A5 por preços bastante módicos em relação a canadenses e italianos. E eles sabem muito bem disso.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
VBC Cav – Comunalidade, o trunfo italiano
Documentos obtidos com exclusividade por Tecnologia & Defesa mostram que a produção da viatura Centauro II compartilha cerca de 28,5 % de componentes comuns com as viaturas blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) 6X6 Guarani, podendo classifica-las como membros de uma mesma família de blindados.
O mais importante projeto do Exército Brasileiro (EB) em andamento, a viatura blindada de combate de Cavalaria – média sobre rodas (VBC Cav – MSR), se encontra em sua faz final de definição, com três candidatos, o Centauro II, LAV 700 AG e ST1-BR, cada um com suas vantagens e desvantagens, sejam no campo operacional (que já foram amplamente detalhado por T&D), econômico e geopolítico, porem no logístico, um dos mais importantes para se levar em consideração em um programa desta monta, o veículo do Consórcio Iveco – OTO Melara é (CIO) é imbatível.
Com centenas de componentes em comum, indo de simples parafusos e porcas, até conexões complexas, sensores e monitores, que não só facilitam toda a cadeia logística de manutenção, diminui os custos de armazenamento e transporte para o EB, como também aumenta a demanda por estes componentes, incentivando a indústria nacional a produzi-los, aumentado ainda mais o índice de nacionalização destes sistemas de armas. Tanto é verdade que, recentemente, foi assinada um memorando de entendimentos entre o Grupo Leonardo e a AEL Sistemas para a nacionalização de diversos destes sistemas.
Outra vantagem de serem considerados como integrantes de uma família de blindados está no fato de que, nas atuais negociações envolvendo o Centauro II na América Latina (também divulgado com exclusividade por T&D), abre grandes chances de vendas das viaturas Guarani no pacote, além dos serviços e componentes também virem das indústrias nacionais.
São indiscutíveis as importantes vantagens do Centauro II em relação a seus concorrentes, como o fato de ser a única viatura desenvolvida desde o início para atender a missão que o EB busca (e não ser uma VBTP adaptada) e possuir o eficiente canhão de 120 mm, mas também no fato que a viatura já conta com toda a infraestrutura para sua montagem e manutenção no país, na unidade fabril da IDV de Sete Lagoas (MG), e a com a grande experiência do CIO em transferência de tecnologia, demonstrada nas montagens das viaturas Centauro B1 na Espanha e no desenvolvimento do Tipo 16 MCV no Japão.
No dia de hoje, 18 de novembro, o Estado-Maior do Exército inicia a escolha do modelo que será o VBC Cav, com o anuncio oficial aguardado para o próximo dia 25, e o Centauro II, por conta das características comuns com o restante da família Guarani, tem todas as chances de ser o chamado de o GUARANI 8X8.
Fonte: https://tecnodefesa.com.br/vbc-cav-comu ... -italiano/
Documentos obtidos com exclusividade por Tecnologia & Defesa mostram que a produção da viatura Centauro II compartilha cerca de 28,5 % de componentes comuns com as viaturas blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) 6X6 Guarani, podendo classifica-las como membros de uma mesma família de blindados.
O mais importante projeto do Exército Brasileiro (EB) em andamento, a viatura blindada de combate de Cavalaria – média sobre rodas (VBC Cav – MSR), se encontra em sua faz final de definição, com três candidatos, o Centauro II, LAV 700 AG e ST1-BR, cada um com suas vantagens e desvantagens, sejam no campo operacional (que já foram amplamente detalhado por T&D), econômico e geopolítico, porem no logístico, um dos mais importantes para se levar em consideração em um programa desta monta, o veículo do Consórcio Iveco – OTO Melara é (CIO) é imbatível.
Com centenas de componentes em comum, indo de simples parafusos e porcas, até conexões complexas, sensores e monitores, que não só facilitam toda a cadeia logística de manutenção, diminui os custos de armazenamento e transporte para o EB, como também aumenta a demanda por estes componentes, incentivando a indústria nacional a produzi-los, aumentado ainda mais o índice de nacionalização destes sistemas de armas. Tanto é verdade que, recentemente, foi assinada um memorando de entendimentos entre o Grupo Leonardo e a AEL Sistemas para a nacionalização de diversos destes sistemas.
Outra vantagem de serem considerados como integrantes de uma família de blindados está no fato de que, nas atuais negociações envolvendo o Centauro II na América Latina (também divulgado com exclusividade por T&D), abre grandes chances de vendas das viaturas Guarani no pacote, além dos serviços e componentes também virem das indústrias nacionais.
São indiscutíveis as importantes vantagens do Centauro II em relação a seus concorrentes, como o fato de ser a única viatura desenvolvida desde o início para atender a missão que o EB busca (e não ser uma VBTP adaptada) e possuir o eficiente canhão de 120 mm, mas também no fato que a viatura já conta com toda a infraestrutura para sua montagem e manutenção no país, na unidade fabril da IDV de Sete Lagoas (MG), e a com a grande experiência do CIO em transferência de tecnologia, demonstrada nas montagens das viaturas Centauro B1 na Espanha e no desenvolvimento do Tipo 16 MCV no Japão.
No dia de hoje, 18 de novembro, o Estado-Maior do Exército inicia a escolha do modelo que será o VBC Cav, com o anuncio oficial aguardado para o próximo dia 25, e o Centauro II, por conta das características comuns com o restante da família Guarani, tem todas as chances de ser o chamado de o GUARANI 8X8.
Fonte: https://tecnodefesa.com.br/vbc-cav-comu ... -italiano/
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se o Centauro II chega a 28,5% de compatibilidade de peças com os Guarani, então é até natural admitir, a meu ver, que o Iveco SuperAV 8x8 possa ter maior comunalidade ainda com os Guarani. Não é preciso dizer que o bldo do EB tem na sua gênese aquele modelo italiano. Agora, isso de exportação para estes 4 países é algo que tem de ser analisado com mais critério, dado que nos países mencionados há neste momento governos que não possuem qualquer intenção de investimento em defesa, mas antes, são abertamente contrários a qualquer tipo de investimento nas ffaa's, pois veem nelas um inimigo natural pela sua perspectiva político-ideológica.
Outra coisa a se mencionar é que a economia de Argentina, Colômbia, Peru e México não apresentam condições de aportar compras de material do porte do Centauro II, que custa quase o mesmo valor de um MBT moderno. De onde esse povo iria tirar recursos para comprar o blindado italiano O governo italiano recém eleito tem disposição zero para isso, e a Iveco terá de procurar bancos que se disponham ao risco de oferecer empréstimos a países que, como a Argentina, estão no SPC\SERASA do mundo.
Pessoalmente, além destes 4 citos na matéria, o Chile seria o outro candidato natural a comprar o Centauro II, mas tem também um governo que não simpatiza com as ffaa's e menos ainda com investimento em defesa. Se bem que a economia chilena está em situação menos pior daqueles países. Mas eles usam os Mowag Piranha de geração anterior. Seria o caso, como cito no texto, da Iveco empreender vendas compartilhadas do Guarani. Mas isso é algo que só aumentaria os valores\custos para o investimento em uma hora pouco ou nada propícia a eles na América Latina.
Aparentemente o Guarani está com um pé dentro do EA, mas sem qualquer contrato fechado até agora, e nenhuma indicação concreta do governo argentino nesta direção. Notar que o interesse também no LMV é aberto e conhecido. Acrescer o Centauro II a esta dupla seria um processo natural e convergente, dado que a Iveco também possui presença industrial na Argentina, o que não acontece nos outros países. A compra do SuperAV seria até algo a se pensar no longo prazo, dado que os fuzileiros navais argentinos, aparentemente, tem interesse em adotar um IFV moderno, desde que 8x8. Algo a se pensar também por aqui, já que os Mowag Piranha III do CFN estão a bastante tempo aí, e terão de ser substituídos no médio e longo prazo. Natural que o EB simpatizando com a ideia de dispor, também, deste IFV italiano, melhore as condições de negócio para o CFN e IMARA. O mesmo se pode dizer das demais OM de fuzileiros navais da América Latina.
Os italianos devem ser os mais interessados em obter sucesso nas vendas dessa dupla na América Latina. E o Guarani pode ser a ponta de lança para isso.
Outra coisa a se mencionar é que a economia de Argentina, Colômbia, Peru e México não apresentam condições de aportar compras de material do porte do Centauro II, que custa quase o mesmo valor de um MBT moderno. De onde esse povo iria tirar recursos para comprar o blindado italiano O governo italiano recém eleito tem disposição zero para isso, e a Iveco terá de procurar bancos que se disponham ao risco de oferecer empréstimos a países que, como a Argentina, estão no SPC\SERASA do mundo.
Pessoalmente, além destes 4 citos na matéria, o Chile seria o outro candidato natural a comprar o Centauro II, mas tem também um governo que não simpatiza com as ffaa's e menos ainda com investimento em defesa. Se bem que a economia chilena está em situação menos pior daqueles países. Mas eles usam os Mowag Piranha de geração anterior. Seria o caso, como cito no texto, da Iveco empreender vendas compartilhadas do Guarani. Mas isso é algo que só aumentaria os valores\custos para o investimento em uma hora pouco ou nada propícia a eles na América Latina.
Aparentemente o Guarani está com um pé dentro do EA, mas sem qualquer contrato fechado até agora, e nenhuma indicação concreta do governo argentino nesta direção. Notar que o interesse também no LMV é aberto e conhecido. Acrescer o Centauro II a esta dupla seria um processo natural e convergente, dado que a Iveco também possui presença industrial na Argentina, o que não acontece nos outros países. A compra do SuperAV seria até algo a se pensar no longo prazo, dado que os fuzileiros navais argentinos, aparentemente, tem interesse em adotar um IFV moderno, desde que 8x8. Algo a se pensar também por aqui, já que os Mowag Piranha III do CFN estão a bastante tempo aí, e terão de ser substituídos no médio e longo prazo. Natural que o EB simpatizando com a ideia de dispor, também, deste IFV italiano, melhore as condições de negócio para o CFN e IMARA. O mesmo se pode dizer das demais OM de fuzileiros navais da América Latina.
Os italianos devem ser os mais interessados em obter sucesso nas vendas dessa dupla na América Latina. E o Guarani pode ser a ponta de lança para isso.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Cumpanheiro, agora vai fer Guarani II finanfiado pelo BDNF.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Nov 19, 2022 11:53 am Outra coisa a se mencionar é que a economia de Argentina, Colômbia, Peru e México não apresentam condições de aportar compras de material do porte do Centauro II, que custa quase o mesmo valor de um MBT moderno. De onde esse povo iria tirar recursos para comprar o blindado italiano O governo italiano recém eleito tem disposição zero para isso, e a Iveco terá de procurar bancos que se disponham ao risco de oferecer empréstimos a países que, como a Argentina, estão no SPC\SERASA do mundo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Matou a charadaViktor Reznov escreveu: ↑Sáb Nov 19, 2022 11:32 pmCumpanheiro, agora vai fer Guarani II finanfiado pelo BDNF.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Nov 19, 2022 11:53 am Outra coisa a se mencionar é que a economia de Argentina, Colômbia, Peru e México não apresentam condições de aportar compras de material do porte do Centauro II, que custa quase o mesmo valor de um MBT moderno. De onde esse povo iria tirar recursos para comprar o blindado italiano O governo italiano recém eleito tem disposição zero para isso, e a Iveco terá de procurar bancos que se disponham ao risco de oferecer empréstimos a países que, como a Argentina, estão no SPC\SERASA do mundo.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Entrementes, sigo pensando que o combo Centauro II + SuperAV é a coisa mais lógica a se dispor na cavalaria mecanizada do EB.
Seriam necessários pouco mais de uma centena de veículos para dar conta das 4 brigadas mecanizadas e dos EsqCavMec das bgda bldas nas suas versões IFV.
Se considerarmos alguma VBE deste veículo podemos chegar a quase 200 unidades do mesmo.
Já é um número a se discutir para eventual produção sob licença em Sete Lagoas na fábrica da Iveco.
E também um incentivo industrial e comercial para possíveis exportações para a vizinhança.
A ver.
obs: falando em VBE, o exército por enquanto já deu a largada para as VBE-PC, VBE-Mrt, VBE-Eng e VBE-Amb do Guarani. Como existe ainda no papel a perspectiva de desenvolver ainda as VBE-Com, VBE-Posto Tiro, constantes dos manuais de operações das OM mecanizadas e de artilharia, não seria nenhum panaceia serem desenvolvidas, também, tais versões a partir do SuperAV 8x8 para atuarem nas OM de cavalaria mecanizada.
Seriam necessários pouco mais de uma centena de veículos para dar conta das 4 brigadas mecanizadas e dos EsqCavMec das bgda bldas nas suas versões IFV.
Se considerarmos alguma VBE deste veículo podemos chegar a quase 200 unidades do mesmo.
Já é um número a se discutir para eventual produção sob licença em Sete Lagoas na fábrica da Iveco.
E também um incentivo industrial e comercial para possíveis exportações para a vizinhança.
A ver.
obs: falando em VBE, o exército por enquanto já deu a largada para as VBE-PC, VBE-Mrt, VBE-Eng e VBE-Amb do Guarani. Como existe ainda no papel a perspectiva de desenvolver ainda as VBE-Com, VBE-Posto Tiro, constantes dos manuais de operações das OM mecanizadas e de artilharia, não seria nenhum panaceia serem desenvolvidas, também, tais versões a partir do SuperAV 8x8 para atuarem nas OM de cavalaria mecanizada.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Saiu o resultado. Vamos de Centauro II...
Ótima notícia.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
VBC Cav – Centauro II, o novo blindado do Exército
Por Paulo Roberto Bastos Jr.
https://tecnodefesa.com.br/vbc-cav-cent ... -exercito/
abs.
arcanjo
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
"1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), “Brigada Lobo D’Almada”, de Boa Vista (RR), pertencente ao Comando Militar da Amazônia (CMA): 14 viaturas em duas subunidades. "
Interessante.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Bom, deu quem tinha que dar. A melhor notícia é a implantação do canhão de 120 mm e a respectiva fabricação de sua munição. Ademais, o EB tem sua família de blindados sobre rodas, isto é, o centauro, o guarani e o lince.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Contratinho de 900 milhões de euros para os 98 e 2 bilhões para os potenciais 200.
Fonte: https://www.google.com/amp/s/noticias.u ... ro.amp.htm
Fonte: https://www.google.com/amp/s/noticias.u ... ro.amp.htm
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Era o esperado, pelo EB.
Vamos ver agora quais os desdobramentos desta escolha em relação aos demais programas da força blindada do exército.
Os italianos estão começando a projetar os substitutos para os seus Ariete C1 e um novo IFV SL.
Entra nesta conta também o que será feito com os Leo 1A5, para o qual estão oferecendo a torre Hitfact do próprio Centauro II.
Pessoalmente não sou favorável a se colocar dinheiro novo em soluções velhas, mas diante do quadro atual e futuro no curto e médio prazo, há de se admitir que o EB esteja realmente disposto a encetar mais esta oferta italiana, que não deixa de ter suas muitas vantagens em termos de comunalidade e apoio logístico no país.
Isso de vender o Centauro II para a vizinhança só acredito vendo.
Vamos ver agora quais os desdobramentos desta escolha em relação aos demais programas da força blindada do exército.
Os italianos estão começando a projetar os substitutos para os seus Ariete C1 e um novo IFV SL.
Entra nesta conta também o que será feito com os Leo 1A5, para o qual estão oferecendo a torre Hitfact do próprio Centauro II.
Pessoalmente não sou favorável a se colocar dinheiro novo em soluções velhas, mas diante do quadro atual e futuro no curto e médio prazo, há de se admitir que o EB esteja realmente disposto a encetar mais esta oferta italiana, que não deixa de ter suas muitas vantagens em termos de comunalidade e apoio logístico no país.
Isso de vender o Centauro II para a vizinhança só acredito vendo.
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