Sobre o KC-390

[LM]

https://fb.watch/e1SwmS_siF/

A Embraer, fabricante do KC-390 Millennium, dá os parabéns à Força Aérea.

Veja aqui o vídeo.

[cabeça de martelo]

https://fb.watch/e1SwmS_siF/

A Embraer, fabricante do KC-390 Millennium, dá os parabéns à Força Aérea.

Veja aqui o vídeo.

[LM]

20 anos para desenvolver? Até lá muitas oportunidades para C-130 e KC-390...

[gabriel219]

Eu sinceramente tenho dúvidas se esse projeto dará o ar da graça, pois existem vários outros projetos extremamente atrasados e com prazos mais alongados ainda.

[Matheus]

20 anos para desenvolver? Até lá muitas oportunidades para C-130 e KC-390...

Parece-me que a melhor situação seria empresas europeias produzirem partes do KC e montarem localmente. Seria o mais rápido e menos custoso que reinventar a roda. O KC vai da neve a terra, deve ter um custo de operação menor que o C-130, já está pronto, e ainda reabastece e pode ser reabastecido em voo.

[gabriel219]

Parece-me que a melhor situação seria empresas europeias produzirem partes do KC e montarem localmente. Seria o mais rápido e menos custoso que reinventar a roda. O KC vai da neve a terra, deve ter um custo de operação menor que o C-130, já está pronto, e ainda reabastece e pode ser reabastecido em voo.

Só se a Embraer aceitar que os Europeus fabriquem o KC-390 como se fossem produto deles, o que não acho difícil, mas nesse caso o egocentrismo Europeu impede qualquer possibilidade disso. Preferem gastar rios de dinheiro a usar produto de ex-colônia, mesmo que o custo desse equipamento seja 10x maior sem motivo algum, a não ser que seja do EUA.

[cabeça de martelo]

Parece-me que a melhor situação seria empresas europeias produzirem partes do KC e montarem localmente. Seria o mais rápido e menos custoso que reinventar a roda. O KC vai da neve a terra, deve ter um custo de operação menor que o C-130, já está pronto, e ainda reabastece e pode ser reabastecido em voo.

Só se a Embraer aceitar que os Europeus fabriquem o KC-390 como se fossem produto deles, o que não acho difícil, mas nesse caso o egocentrismo Europeu impede qualquer possibilidade disso. Preferem gastar rios de dinheiro a usar produto de ex-colônia, mesmo que o custo desse equipamento seja 10x maior sem motivo algum, a não ser que seja do EUA.

E no entanto tens 3 países europeus como clientes, como tal a coisa do "egocentrismo Europeu" não bate certo.

Agora voltando aos factos, tanto a Alemanha como a França ainda estão a receber os A400M, e eles têm 12 novos C130J recém-comprados ou recebidos como um complemento para essa frota.

Este projeto será algo pensado para quando for necessário substituir estes C130, por isso há tempo.

[J.Ricardo]

Concordo com o Cabeça, fora que, como reza a tradição, vão colocar tanta tecnologia nele, tantas "soluções", que vai sair o dobro do preço, vai atrasar, enfim, vai ser a mesma novela do A400M.
Acho que nesse meio tempo, vai ter mais algumas vendas do KC no velho mundo.

[saullo]

Esses programas conjuntos europeus, principalmente com a França junto, não dão muito certo.

Abraços

[J.Ricardo]

acho que por isso convidaram a Suécia, para ver se controla as maluquices franco-germânicas.

[FIGHTERCOM]

Esses programas conjuntos europeus, principalmente com a França junto, não dão muito certo.

Abraços

Pensei a mesma coisa. Aonde tem a França no meio, pode esperar uma treta futura e dissolução do grupo de trabalho...

Abraços,

Wesley

[LM]

Esses programas conjuntos europeus, principalmente com a França junto, não dão muito certo.

Abraços

Pensei a mesma coisa. Aonde tem a França no meio, pode esperar uma treta futura e dissolução do grupo de trabalho...

Abraços,

Wesley

Aqui está uma explicação para:

Só se a Embraer aceitar que os Europeus fabriquem o KC-390 como se fossem produto deles, o que não acho difícil, mas nesse caso o egocentrismo Europeu impede qualquer possibilidade disso.

- a concorrência feroz, mesmo dentro de programas conjuntos europeus, para a divisão do trabalho... são países com industrias a alimentar, todo o parafuso conta. Já os Suecos não terem sido "direcionados" para o KC-390 foi uma oportunidade perdida pelo Brasil.

[gabriel219]

@cabeça de martelo e @LM, acabei vendo que faltou palavras no meu comentário, peço perdão. O que quis dizer era "Egocentrismo Europeu sempre personificados pela Alemanha e França" e acabei esquecendo essa última parte. Vários países Europeus estão começando a adotar outras soluções de fora da Europa, porém esses dois, junto com a UK, só conseguem aceitar a participação de um projeto fora da EU se for totalmente controlado por ambos - ou pelo trio - e ainda sim esses países conseguem bater cabeça entre si, vide antigos programas e atuais programas que estão atrasados pra burro e sem prazo de implementação.

O caso da Suécia é um erro muito mais Brasileiro do que Sueco. O Brasil deveria meter a cláusula de obrigação da participação no KC-390, inclusive eu estranho a própria Embraer não ter feito pressão para que isso ocorresse, algo que acho dificílimo os Suecos não aceitarem tal cláusula, pois era a única chance que eles tinham de exportar o Gripen na época.

[FIGHTERCOM]

Pensei a mesma coisa. Aonde tem a França no meio, pode esperar uma treta futura e dissolução do grupo de trabalho...

Abraços,

Wesley

Aqui está uma explicação para:

Só se a Embraer aceitar que os Europeus fabriquem o KC-390 como se fossem produto deles, o que não acho difícil, mas nesse caso o egocentrismo Europeu impede qualquer possibilidade disso.

- a concorrência feroz, mesmo dentro de programas conjuntos europeus, para a divisão do trabalho... são países com industrias a alimentar, todo o parafuso conta. Já os Suecos não terem sido "direcionados" para o KC-390 foi uma oportunidade perdida pelo Brasil.

Mas os europeus não estão errados. Eu mesmo defendo esse tipo de postura para o Brasil. O problema dessa parceria é a França, que não conhece a palavra "divisão" . Funciona mais ou menos assim:



Concordo que perdemos uma oportunidade. E digo mais, não seria diferente com a França (Rafale) ou EUA (F-18). Então nem dá para culpar os suecos.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Talvez ainda haja chances de incorporar a SAAB no projeto do KC-390 de alguma forma, já que temos um segundo lote a negociar e os suecos estão cada vez mais desesperados por vendas do Gripen E, que até agora não emplacou em nenhuma das campanhas de que participou. Estão prometendo mundos e fundos aos chechos agora.

Então, vide a situação comercial e industrial do projeto Gripen E, penso que não seria de todo um problema atrair os suecos, principalmente a SAAB, para o avião brasileiro. Se a Holanda que nem indústria aeronáutica capaz de produzir aviões tem aproveitou a chance de parceria com a Embraer, imagina o quão os engenheiros da SAAB adorariam botar as mãos no projeto do KC-390. Afina, toda e qualquer participação no avião brasileiro, que parece irá deslanchar nas vendas nos próximos anos, conta para a manutenção das capacidades daquela empresa.

Outro exemplo simples é a participação da SAAB no T-7, que é um produto da Boeing, e ninguém discute isso, muito menos eles, e no Tempest, que não se sabe direito ainda o que de fato os suecos irão fazer dentro do projeto do caça britânico, mas, fato é que estão lá e tem um Mou assinado entre as partes. Ou seja, do ponto de vista comercial, faz todo sentido do mundo a SAAB se envolver com o KC-390 do que um A200M que todo mundo sabe vai virar, de novo, briga de comadre entre franceses e alemães, e da qual os suecos tem pouco ou nada para por à mesa no sentido e privilegiar sua própria indústria. A não ser que a participação da Suécia seja mero acaso político, porque do ponto de vista industrial e tecnológico, eles vão ter sérios problemas se metendo nas relações destes dois.

Vamos ver se vale a pena correr este risco só por causa de uma suposta ameaça russa a leste.