TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[gabriel219]

Imagem com nota que precede o editorial da última revista Força Aérea. A nota o sintetiza:

Já já alguém aparece que drones vieram pra substituir também carros de combate.

[Matheus]

Valor Econômico de hoje diz que o governo começou a negociar 30 novos Gripens.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... f-39.ghtml

[Viktor Reznov]

Valor Econômico de hoje diz que o governo começou a negociar 30 novos Gripens.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... f-39.ghtml

70 Gripens, Inshallah.

[FIGHTERCOM]

Valor Econômico de hoje diz que o governo começou a negociar 30 novos Gripens.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... f-39.ghtml

70 Gripens, Inshallah.

Li em algum lugar que seriam 26.

Abraços,

Wesley

[EduClau]

Quantos aviões têm um esquadrão de caça da FAB ?

sds

[Túlio]

Valor Econômico de hoje diz que o governo começou a negociar 30 novos Gripens.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... f-39.ghtml

70 Gripens, Inshallah.

Qual a grande novidade? Estamos debatendo isso desde as primeiras declarações do cajuzinho-mor* (36, depois mais 4, depois mais 26). Será a parte de "o governo começou a negociar"? Também acho brabo.

Novidade mesmo seria saber com 100% de certeza, lá pelo ano que vem ou no seguinte, que os 36 originais serão entregues sem falta nem mai$ atra$o$ nesta década, bem como todas as parafernálias que fazem a diferença, especialmente METEOR e IRIS-T, bem como as verdadeiras capacidades EW dos nossos e especialmente se DE FATO os F irão servir para mais do que mera conversão operacional.

O resto, IMO, é só conversa mole de jorna.


(*) - Se o PR Bolsonaro disser abertamente que, se reeleito, vai manter esse nó-cego no comando da FAB, eu voto NO LULA!!!

[gabriel219]

Geralmente 12, porém a FAB sempre quis 18 aeronaves, para ter uma disponibilidade total de 12-14 aeronaves. Com 70 aeronaves, dá pra manter fácil 3 esquadrões com 18 aeronaves e ainda sobram 16 aeronaves. Dá pra FAB ainda criar 3 esquadrões GDA com 18 aeronaves e 1 Esquadrão dedicado a ataque com uso de drones com 16 aeronaves.

[Matheus]

Geralmente 12, porém a FAB sempre quis 18 aeronaves, para ter uma disponibilidade total de 12-14 aeronaves. Com 70 aeronaves, dá pra manter fácil 3 esquadrões com 18 aeronaves e ainda sobram 16 aeronaves. Dá pra FAB ainda criar 3 esquadrões GDA com 18 aeronaves e 1 Esquadrão dedicado a ataque com uso de drones com 16 aeronaves.

Saiu em outro site que estavam negociando 26... então, suponho que os 30 sejam esses 26 mais os 4 comentados anteriormente. Poderia ficar nos 3 *18, mais um de 12+drones. Iria ficar bacana.

Um off...vi que a Espanha encomendou 20 Typhoon para substituir os F-18(?). Os senhores da guerra e do petróleo é que estão fazendo a farra

[FCarvalho]

Pelo que entendi até agora, a compra dos 4 caças adicionais do primeiro lote com contrato afirmado e assinado entre as partes estão autorizadas pelo atual PR. Então não em muito o que negociar porque eles entram nas mesmas regras do contrato vigente. Inclusive quanto a preços e custos.

Já o segundo lote, agora começamos a falar em um novo contrato e por conseguinte, em novas condições para realizar mais este negócio. O cmte Baptista chegou a falar em maior participação nacional neste segundo lote, mas isto são apenas conjecturas de momento. Dependendo do tamanho concreto do lote, sempre vai haver espaço para mais, ou para menos, caças na FAB até 2035.

Vamos desejar sorte à FAB para que ela possa conseguir ser pragmática, como escolheu ser agora, e obter dos suecos condições financeiras melhores ainda que as de 2014 quando da assinatura do contrato original. E lembrar que apesar do Gripen E\F ter sido anunciado em dezembro de 2013, o contrato em si só foi assinado quase um ano após este anúncio.

Não se espere que isto seja diferente agora. Não se negocia compras de caça do dia para a noite. A não ser que o comando da FAB apoiado no EMAer tenha decidido peitar quem quer que ganhe em outubro, a não ser o próprio PR atual, que com certeza aquiesceu a negociação atual, a fim de garantir a si o acréscimo dos caças de que precisa.

Mas vamos ver o que acontece. Não haverá licitação. Mas devido o valor da compra, se minha memória não me trai, há restrições na lei eleitoral para compras de vulto 3 meses antes e depois das eleições. Só não sei dizer se as compras na área de defesa estão debaixo do mesmo escrutínio. Se for verdade, justifica em partes a pressa da FAB em tentar contratar o mais rápido possível um novo lote de Gripen E\F.

Depois vemos qual a desculpa que darão ano que vem para cancelar isso e mais um pouco em termos de investimento na defesa do Brasil.

[gogogas]

Acredito que o segundo lote deva ser mais barato

[Túlio]

Sei não, tem muita coisa mal-explicada: se dá para aumentar (ou diminuir, como no 390) até 25%, por que teriam escolhido arbitrariamente mais 4 (total 40) quando 25% de 36 daria 9 (total 45)?

Outra é isso de "preço mais baixo": o BRL do tempo do contrato original tinha um valor em SEK e outro em USD; hoje a SEK vale 50% a mais que o BRL e o USD quase o dobro (lembrando que o orçamento é em BRL), e ainda temos que considerar os insumos (motor, sensores, armamentos, peças), que vêm dos EUA e da UE, ambos com inflações cavalares, e todo mundo sabe como a indústria bélica sabe se aproveitar de momentos assim.

E tem mais coisas, como "transferências de tecnologia" de si para si, sendo o caso mais escancarado a SAAB Aeroestruturas, criada "porque o Brasil não sabe mexer com composites": NO DURO? Então os caras acham que um E2, Praetor ou 390 são só aço e alumínio?

IMHO o caça é excelente, mas o negócio feito em função dele foi PÉSSIMO, e não está melhorando nada pro nosso lado...

[knigh7]

Sei não, tem muita coisa mal-explicada: se dá para aumentar (ou diminuir, como no 390) até 25%, por que teriam escolhido arbitrariamente mais 4 (total 40) quando 25% de 36 daria 9 (total 45)?

Outra é isso de "preço mais baixo": o BRL do tempo do contrato original tinha um valor em SEK e outro em USD; hoje a SEK vale 50% a mais que o BRL e o USD quase o dobro (lembrando que o orçamento é em BRL), e ainda temos que considerar os insumos (motor, sensores, armamentos, peças), que vêm dos EUA e da UE, ambos com inflações cavalares, e todo mundo sabe como a indústria bélica sabe se aproveitar de momentos assim.

E tem mais coisas, como "transferências de tecnologia" de si para si, sendo o caso mais escancarado a SAAB Aeroestruturas, criada "porque o Brasil não sabe mexer com composites": NO DURO? Então os caras acham que um E2, Praetor ou 390 são só aço e alumínio?

IMHO o caça é excelente, mas o negócio feito em função dele foi PÉSSIMO, e não está melhorando nada pro nosso lado...

A SAAB só conseguiu exportar até o momento o Gripen E para o Brasil. Ela não está em posição de dar as cartas. Como se diz aqui no interior, ela não pode "dar uma de boi do cu doce".

A AKAER também produz estruturas para os Gripens E. Vale ressaltar que os empregados da SAAB Aeroestruturas são brasileiros. Vão para a Suécia para se qualificarem e voltam ao Brasil.

Quando eu conversei com o Diretor-Presidente da Omnisys, o antecessor do Luiz Henriques, eu mal terminei a pergunta sobre quantos estrangeiros trabalhavam aqui ele me respondeu de pronto que eram apenas 4.
Há uma concorrência forte e pegaria mal no setor de Defesa gringo vir aqui e simplesmente montar uma extensão da fábrica deles com seus funcionários. Isso sim seria transferir conhecimento da mão direita para a esquerda.

[FIGHTERCOM]

Sei não, tem muita coisa mal-explicada: se dá para aumentar (ou diminuir, como no 390) até 25%, por que teriam escolhido arbitrariamente mais 4 (total 40) quando 25% de 36 daria 9 (total 45)?

Outra é isso de "preço mais baixo": o BRL do tempo do contrato original tinha um valor em SEK e outro em USD; hoje a SEK vale 50% a mais que o BRL e o USD quase o dobro (lembrando que o orçamento é em BRL), e ainda temos que considerar os insumos (motor, sensores, armamentos, peças), que vêm dos EUA e da UE, ambos com inflações cavalares, e todo mundo sabe como a indústria bélica sabe se aproveitar de momentos assim.

E tem mais coisas, como "transferências de tecnologia" de si para si, sendo o caso mais escancarado a SAAB Aeroestruturas, criada "porque o Brasil não sabe mexer com composites": NO DURO? Então os caras acham que um E2, Praetor ou 390 são só aço e alumínio?

IMHO o caça é excelente, mas o negócio feito em função dele foi PÉSSIMO, e não está melhorando nada pro nosso lado...

A SAAB só conseguiu exportar até o momento o Gripen E para o Brasil. Ela não está em posição de dar as cartas. Como se diz aqui no interior, ela não pode "dar uma de boi do cu doce".

A AKAER também produz estruturas para os Gripens E. Vale ressaltar que os empregados da SAAB Aeroestruturas são brasileiros. Vão para a Suécia para se qualificarem e voltam ao Brasil.

Quando eu conversei com o Diretor-Presidente da Omnisys, o antecessor do Luiz Henriques, eu mal terminei a pergunta sobre quantos estrangeiros trabalhavam aqui ele me respondeu de pronto que eram apenas 4.
Há uma concorrência forte e pegaria mal no setor de Defesa gringo vir aqui e simplesmente montar uma extensão da fábrica deles com seus funcionários. Isso sim seria transferir conhecimento de uma mão para a outra.

@Túlio está assistindo muito filme futurista, achando que o dia que a Saab for embora do Brasil, o CEO da empresa vai digitar um código que desabilita o conhecimento adquirido pelos brasileiros... Eu tenho uma teoria melhor, eles podem ser abduzidos para a Suécia...

Mas falando sério? O dia em que a Saab for embora e não dermos continuidade, saiba que a falha foi nossa.


Abraços,

Wesley

[Matheus]

Pelo que entendi até agora, a compra dos 4 caças adicionais do primeiro lote com contrato afirmado e assinado entre as partes estão autorizadas pelo atual PR. Então não em muito o que negociar porque eles entram nas mesmas regras do contrato vigente. Inclusive quanto a preços e custos.

Já o segundo lote, agora começamos a falar em um novo contrato e por conseguinte, em novas condições para realizar mais este negócio. O cmte Baptista chegou a falar em maior participação nacional neste segundo lote, mas isto são apenas conjecturas de momento. Dependendo do tamanho concreto do lote, sempre vai haver espaço para mais, ou para menos, caças na FAB até 2035.

Vamos desejar sorte à FAB para que ela possa conseguir ser pragmática, como escolheu ser agora, e obter dos suecos condições financeiras melhores ainda que as de 2014 quando da assinatura do contrato original. E lembrar que apesar do Gripen E\F ter sido anunciado em dezembro de 2013, o contrato em si só foi assinado quase um ano após este anúncio.

Não se espere que isto seja diferente agora. Não se negocia compras de caça do dia para a noite. A não ser que o comando da FAB apoiado no EMAer tenha decidido peitar quem quer que ganhe em outubro, a não ser o próprio PR atual, que com certeza aquiesceu a negociação atual, a fim de garantir a si o acréscimo dos caças de que precisa.

Mas vamos ver o que acontece. Não haverá licitação. Mas devido o valor da compra, se minha memória não me trai, há restrições na lei eleitoral para compras de vulto 3 meses antes e depois das eleições. Só não sei dizer se as compras na área de defesa estão debaixo do mesmo escrutínio. Se for verdade, justifica em partes a pressa da FAB em tentar contratar o mais rápido possível um novo lote de Gripen E\F.

Depois vemos qual a desculpa que darão ano que vem para cancelar isso e mais um pouco em termos de investimento na defesa do Brasil.

A maioria dos site tem dito que serão 26 aeronaves. A única que vi falando em 30 foi a Valor. Acredito que número final seja 66 mesmo.

[cabeça de martelo]

Geralmente 12, porém a FAB sempre quis 18 aeronaves, para ter uma disponibilidade total de 12-14 aeronaves. Com 70 aeronaves, dá pra manter fácil 3 esquadrões com 18 aeronaves e ainda sobram 16 aeronaves. Dá pra FAB ainda criar 3 esquadrões GDA com 18 aeronaves e 1 Esquadrão dedicado a ataque com uso de drones com 16 aeronaves.

Saiu em outro site que estavam negociando 26... então, suponho que os 30 sejam esses 26 mais os 4 comentados anteriormente. Poderia ficar nos 3 *18, mais um de 12+drones. Iria ficar bacana.

Um off...vi que a Espanha encomendou 20 Typhoon para substituir os F-18(?). Os senhores da guerra e do petróleo é que estão fazendo a farra

Sim, eles ainda mantinham uma Esquadrilha de F18 (os mais antigos que dispunham) nas ilhas Canarias e os mesmos já estavam a pedir substituição. Este negócio é na prática um investimento em Espanha já que os EFA também são construídos nesse país (Getafe).