Enfim, penso que estes programas não são nada interessantes para nós, principalmente quando temos soluções novas sendo engendradas dentro do próprio EB na forma do Centauro II e de um possível CC até o final desta década.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 14, 2022 2:04 pm Sim, você foi claríssimo, mas logo depois tem a pachorra de desmentir você mesmo quando questionado. É teu modus operandi conhecidíssimos no Fórum quando não se sabe do que está falando, fora os textões com zero conteúdo.
Vou repetir as perguntas aqui, novamente, gostaria que respondesse:
Considerando o custo de R$ 13 milhões pra pegar uma viatura muito menos complicada e fazer protótipos a partir dessa viatura, que é a EE-9, e a partir dela vamos modernizar o 1A5. Ok, modernizaremos o 1A5, porém:
Tu viste o EB assinar algum contrato para a modernização dos protótipos dos EE-9 Eu não vi. Até porque, pelo que sei, não existe verba para isso no orçamento deste ano. E mesmo que haja, até este momento, não tem nada assinado entre a Akaer e o exército. Primeiro se discutem as condições do contrato, e só depois se assina e fazem os pagamentos pelo serviço. Isto ainda demora um pouco. E até lá, qualquer um pode questionar o exército, o ministério da defesa, e quem mais for no sentido de ver que este "investimento" não trás vantagens para o erário público, e mais, é prejudicial a ele. Podes fazer isto demonstrando por A + B que a solução não é pertinente. Mas eu nunca vi ninguém neste país questionar absolutamente nada que o EB faz pelos canais de oficiais, e políticos, em matéria de programas de modernização de seus ativos. Simplesmente ninguém dá a mínima. Quando e se um dia isso mudar...
Aonde terão peças para motor, suspenção e transmissão? Acha que peças retiradas de viaturas antigas se transformam em novas, de forma mágica? Certo, qual o custo disso, considerando que um motor similar, MT 881, não sai por menos de EUR 500 mil? Adicione transmissão e suspensão a isso.
Considerando que o L7A3 não tem peças substituíveis e nem se pode realizar usinagem num canhão com alma raiada, por motivos que um chimpanzé de laboratório saberia, vai trocar a peça? Qual peça? Considerando que hoje o 1A5 não pode disparar munições que são fabricadas no mercado e, no estoque por ai, o EB só achou munição HEAT.
O que irão fazer para corrigir a provável corrosão e fissuras no chassis e na torre, considerando que são de aço puro dos anos 60? Qual o custo disso?
Pra achar que isso ai vai ser barato, tem que ter um problema bem forte ou é só corrupto mesmo. O protótipo do EE-9, em dólar, já custa 1,5x mais do que um M1A1SA vendido para os Marroquinos, mas sim, o do 1A5 vai ser mais baratinho, porque... porque sim!
Eu não somente não acho, como nunca disse que era barato. Só na tua cabeça. Muito pelo contrário. Já disse que não concordo e não gosto da ideia de se gastar dinheiro nos Leo 1A5. Mas o EB precisa, mal ou bem, deles funcionando o mínimo que seja. Para isso pretendem, repito, pretendem, fazer uma modernização da torre. Se isto for viável, do ponto de vista técnico e financeiro, vão procurar arrumar dinheiro para tal para o ano que vem. E se não arrumarem, fica do jeito que está. Tu falas como se houvesse verba sendo usada em algo que sequer o EB sabe se vai ser possível fazer. Para isso colocaram aquele CC na ARES. Para saber o que é possível fazer e quanto vai custar. Depois que a empresa responder a estas duas questões, alguém vai decidir por fazer ou não o que está até agora apenas no papel. E é só isso.
"Não vai ficar parados na garagem sem servir pra nada", pra que serve um MBT que não consegue disparar munições que são fabricadas hoje em dia, dependendo de HEAT antiguíssimos e APDS que temos em estoque limitado? Se é pra ficar treinando com munição TP, faz simulador, pois pra combate não vai servir. É a primeira modernização na história que se atualiza controle de fogo para padrões atuais e ai continua a disparar munição dos anos 70!
Eu acho que tu já notou que os Leo 1A5 são essencialmente uma solução de compromisso que o EB consegui a troco de pinga para não ficar sem CC. E isto posto, nada que vá muito além das capacidades atuais do blindado será feito, a não ser trocar por um novo, algo que não se tem hoje qualquer perspectiva de ser conseguido em tempo visível. Então, o Leo 1A5 para o EB é como o dito popular que diz "já que só tem tu, então vai tu mesmo". Não existe pressa, urgência ou necessidade impositiva de curto prazo para obter-se um CC topo de linha em nosso TO atual. E até que isso mude, o EB vai continuar se virando com o que os políticos lhe dispõem em termos de recursos. E os recursos que se tem hoje dá mal e porcamente para sustentar os retrógrados CC do exército do jeito que estão. Viva-se com isso.
Incoerente é pedir Bradley no lugar dos M113, foda-se se o Bradley tem peça a rodo e modelos na mesma quantidade disponíveis via EDA, com a linha aberta por, ao menos, mais 13 anos sendo produzido pra US Army, com peças novinhas até 2035, que é a previsão máxima de entrega para os AMPV. É bem incoerente mesmo, bom negócio era o Yatagan; bom negócio é pagar milhões pra modernizar o 1A5 sem ter peças pra mobilidade e nem poder disparar APFSDS; bom negócio era o Kaplan, baita MBT; e assim vai, é um show de bons negócios!
Por que comprar usado quando podemos, se quisermos, comprar novo a preços coerentes com os limites do nosso orçamento de investimento e custeio
Mera questão de opinião. Penso que as possibilidades de modelos que podem servir para a VBC Fuz são muito mais atrativos do que comprar sucata americana e achar que tá bom demais.
Eu penso que a VBC FUZ com suas mais de 1 mil unidades, considerando todas as versões possíveis e necessárias as duas bgdas bldas do EB, podem ser conseguidas em ótimas condições e dentro das possibilidades financeiras do exército no longo prazo, e ainda nos trazer alguma benesse industrial em off set e tot. Arrumar isso é questão de elaborar um contrato bem feito de forma que o projeto não sofra soluções de continuidade como a VBTP Guarani. Mas isso os burrocratas do EB e da área econômica deste e de qualquer governo sabem muito bem como fazer. Querer é outra coisa.
Mas diante da inépcia e da negligência com que estes e qualquer outro assunto relativo a defesa é tratado por quem deveria fiscalizar e promover o mesmo na seara política institucional, vemos isso aí de reformar bldo de 50 anos a peso de ouro, mesmo pagando ouro e prata em um novo para fazer exatamente a mesmíssima coisa. Mas é o exército de Caxias, não é mesmo. Para que mexer com quem está quieto.