TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[gabriel219]

Eu sinceramente, não pensava que o Gripen teria qualquer chance pelo F-16V SERIA mais barato que o Gripen por ser menos capaz em uma série de fatores, além da linha de produção aberta e já ter sido escolhido pela FAC, mas USD 224 milhões é surreal, não sei como chegaram nesse valor. Nisso, o Gripen teria chances, mas eu acho extremamente improvável que a FAC irá adquirir algo novo, muito provavelmente será usado e o mercado de usado será bem aquecido, já iniciando com os Hornet Kwaitianos e os Mirage Egípcios, que já tem gente negociando, inclusive até os Hornet Suíços já tem gente de olho.

Aliás, já estão dizendo que o Peru estava interessado em Mirage usados em alguns mercados para substituir os atuais e os MiG-29.

[FIGHTERCOM]

223M Biden$ cada F-16 b70 para a Colômbia depois dessa já deve ter gente por lá mirando com carinho o gripen.

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... o-colombia

Sds

O futuro da aviação de caça dessas forças aéreas será baseado em LIFTs.

Abraços,

Wesley

[Viktor Reznov]

Caralho, que preço absurdamente insano.

[gabriel219]

@FIGHTERCOM, não sei até que ponto LIFT é uma solução para esses países. O LIFT que mais se aproxima disso é o FA-50, que hoje em dia não tem nenhum míssil BVR integrado e nem radar AESA, apenas o EL/M-2032 integrado. Os que foram vendidos para as Filipinas custaram USD 40 milhões cada em 2014, sem radares e demais sensores, então não sei até aonde vale a pena ter um caça desse tipo.

Outro problema que vejo para um caça desse tipo, além do alcance em si e o custo x benefício bem baixo - se adicionar radar AESA, MAWS, RWR e entre outros armamentos, o custo vai brincando pra USD 70-80 milhões, hoje em dia - a velocidade é um problema, sendo um FA-50 consegue chegar até Mach 1.5, armado deve ser bem menor do que isso. O problema que vejo isso, principalmente, seria para combates ar-ar em geral, especialmente BVR, aonde a aeronave precisa desempenhar uma velocidade alta para preservar a performance ou até aumentar o alcance do míssil, além de manobras de combate aéreo, cracking, arremeter durante manobra pra lançar outro míssil e até problemas quanto a fornecimento de energia, espaço pra APU, falta de capacidade REVO, entre outros.

Não estou aqui tentando fazer um exercício mental para transformar um FA-50 em um Gripen ou F-16V, mas sim que tenha capacidades modernizadas ao que seria do F-16B52 ou Mirage 2000-5, acho que talvez até pra esses um LIFT é limitado demais pra isso. Tiro isso a partir do JL-9 e do FTC-2000G, que é sua versão de "combate". A versão de treino chega a Mach 1.5 e a de combate só consegue desempenhar Mach 1.1, muito provavelmente não consegue ser supersônico se armado.

Seria diferente, talvez, se fosse uma aeronave construída do zero pra ser algo barato e competente, como é a proposta do Tejas.

Eu ainda acho que, nesta década ainda, o mercado de usados estará extremamente aquecido, com várias empresas já desenvolvendo pacotes de modernização e revisão mais em conta para F-16, Mirage, entre outros. É uma oferta mais interessante, na minha opinião, em relação aos LIFTs, embora os LIFTs sejam interessantes pelo custo operacional.

[EduClau]

Uma dúvida, quando se fala do contrato inicial de 36 aparelhos o protótipo (FAB4100) conta ou seria 36+1 ?

sds

[knigh7]

O protótipo está incluso nos 36.

[FCarvalho]

Salvo engano, a SAAB ofereceu à FAC também os modelos C\D, que continuam com a sua linha de produção ativa e em dia, pronta para fornecer os caças para exportação. E eles são muito menos caros e quase ou tão capazes quanto os F-16 block 50 ou 70 de acordo com a atualização dos software de missão colocados nele. O Gripen E entra como um plus a mais, caso os colombianos se decidam por investir mais um pouco em sua defesa aérea.

Como o contrato com a FAC não inclui nem metade do que a FAB pediu em off set e tot, os valores que a SAAB deve ter repassado a eles com certeza deixam muito longe, e para baixo, os custos de um contrato para os Gripen E\F.

Aliás, esta pode ser uma oportunidade de ouro para a Embraer e para o Brasil, se conseguirmos colocar para eles off set que realmente interessem às capacidades operacionais da FAC e de lambuja ajudem pequena mas efetiva indústria aeronáutica colombiana a fazer frente aos seus desafios. E não nos falta aqui mesmo vazios enormes que precisam ser cobertos para os quais os colombianos tem soluções pragmáticas e mais que adequadas.

[Túlio]

223M Biden$ cada F-16 b70 para a Colômbia depois dessa já deve ter gente por lá mirando com carinho o gripen.

https://www.infodefensa.com/texto-diari ... o-colombia

Sds

IMHO alguém cotou USD em COP e ainda se atrapalhou com as vírgulas...

[zela]

Não faz sentido. Confundiram com o F-22

[Túlio]

Não faz sentido. Confundiram com o F-22

Ainda acho que foi cagada do estagiário no copy-paste: o cara pega USD 58,000,000.00 e converte para COD, dae acha 223.00000000000 (os anglos contam vírgulas e pontos ao contrário dos cucarachas como nós), então dá um revertério no que ele tem na cabeça (que é o mesmo que o camarão tem ) e está feita a mágica de um F-16 custar mais que um F-35 e meio...

[gabriel219]

IMHO alguém cotou USD em COP e ainda se atrapalhou com as vírgulas...

Pior que o Infodefensa é uma boa fonte.

Fiquei pensando que esse custo deve ter sido aquela conta de padaria com armamentos, treinamento e CLS, mas USD 223 milhões é demais. Teria que está incluso construção de três bases aéreas com Patriot, AIM-120D, Avanguard e três aeromoças pra cada F-16.

[Túlio]

IMHO alguém cotou USD em COP e ainda se atrapalhou com as vírgulas...

Pior que o Infodefensa é uma boa fonte.

Fiquei pensando que esse custo deve ter sido aquela conta de padaria com armamentos, treinamento e CLS, mas USD 223 milhões é demais. Teria que está incluso construção de três bases aéreas com Patriot, AIM-120D, Avanguard e três aeromoças pra cada F-16.

Não importa que tipo de conta façamos (tipo logística completa por 10 anos, armamentos & quetales), num dá para fazer F-16 custar isso tudo, assim, me atenho à minha tese: BARBEIRAGEM de quem escreveu.

E mesmo o melhor dos Sites (não tenho o ID neste conceito, sorry) pode cometer erros grosseiros, basta UM BISONHO e a casa cai.

[EduClau]

Vai ver é inflação de guerra, ou querem empurrar uns usaditos do deserto.

[FIGHTERCOM]

@FIGHTERCOM, não sei até que ponto LIFT é uma solução para esses países. O LIFT que mais se aproxima disso é o FA-50, que hoje em dia não tem nenhum míssil BVR integrado e nem radar AESA, apenas o EL/M-2032 integrado. Os que foram vendidos para as Filipinas custaram USD 40 milhões cada em 2014, sem radares e demais sensores, então não sei até aonde vale a pena ter um caça desse tipo.

Outro problema que vejo para um caça desse tipo, além do alcance em si e o custo x benefício bem baixo - se adicionar radar AESA, MAWS, RWR e entre outros armamentos, o custo vai brincando pra USD 70-80 milhões, hoje em dia - a velocidade é um problema, sendo um FA-50 consegue chegar até Mach 1.5, armado deve ser bem menor do que isso. O problema que vejo isso, principalmente, seria para combates ar-ar em geral, especialmente BVR, aonde a aeronave precisa desempenhar uma velocidade alta para preservar a performance ou até aumentar o alcance do míssil, além de manobras de combate aéreo, cracking, arremeter durante manobra pra lançar outro míssil e até problemas quanto a fornecimento de energia, espaço pra APU, falta de capacidade REVO, entre outros.

Não estou aqui tentando fazer um exercício mental para transformar um FA-50 em um Gripen ou F-16V, mas sim que tenha capacidades modernizadas ao que seria do F-16B52 ou Mirage 2000-5, acho que talvez até pra esses um LIFT é limitado demais pra isso. Tiro isso a partir do JL-9 e do FTC-2000G, que é sua versão de "combate". A versão de treino chega a Mach 1.5 e a de combate só consegue desempenhar Mach 1.1, muito provavelmente não consegue ser supersônico se armado.

Seria diferente, talvez, se fosse uma aeronave construída do zero pra ser algo barato e competente, como é a proposta do Tejas.

Eu ainda acho que, nesta década ainda, o mercado de usados estará extremamente aquecido, com várias empresas já desenvolvendo pacotes de modernização e revisão mais em conta para F-16, Mirage, entre outros. É uma oferta mais interessante, na minha opinião, em relação aos LIFTs, embora os LIFTs sejam interessantes pelo custo operacional.

@gabriel219 ,

Tenho uma visão um tanto pessimista quanto à esses países, no que diz respeito a aviação de caça. Para mim, o cenário será de involução mesmo. E digo isso não somente por causa do custo de aquisição, mas, principalmente, por causa do custo de operação de vetores como o Gripen e F-16 (que teoricamente seriam os mais baratos) se tornando proibitivo, ainda mais num cenário econômico de tantas incertezas.

As alternativas seriam o FA-50 e uma possível versão de ataque do T-7 Red Hawk. Com certeza, algumas perdas comparadas ao envelope de um KFir, mas melhor do que ficar sem nada.


Abraços,

Wesley

[Túlio]

@gabriel219 ,

Tenho uma visão um tanto pessimista quanto à esses países, no que diz respeito a aviação de caça. Para mim, o cenário será de involução mesmo. E digo isso não somente por causa do custo de aquisição, mas, principalmente, por causa do custo de operação de vetores como o Gripen e F-16 (que teoricamente seriam os mais baratos) se tornando proibitivo, ainda mais num cenário econômico de tantas incertezas.

As alternativas seriam o FA-50 e uma possível versão de ataque do T-7 Red Hawk. Com certeza, algumas perdas comparadas ao envelope de um KFir, mas melhor do que ficar sem nada.


Abraços,

Wesley

Cupincha véio, já faz anos que a BOEING fala em versão monoplace para ser o F-5 do século XXI (o do século XX também derivou de um Treinador supersônico, o Talon, BTW).

Os Coreanos bem que tentaram botar um T-50 monoplace (F-50), e todos sabemos nos que deu : por que seria?