UCRÂNIA
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Re: UCRÂNIA
Vídeo analisando e revisando relatórios sobre a situação de Severodonetsk, e também apontou que um dos membros do parlamento ucraniano chamado Mariana Bezuhla, que comandava a força-tarefa dos mercenários estrangeiros.
Arestovich também disse que um grande ataque contra Slovyansk está a caminho.
Na minha opinião, o general Dvornikov é mais astuto do que isso, ele não vai fazer o que todos esperam. Sim, ele vai atacar Slovyansk, mas provavelmente será com o objetivo de afastar as forças de Zolote para que as forças da LPR no leste possam entrar e atacar Lysychansk pelo flanco. Fechar o bolso em Slovyansk provavelmente é muito difícil para a situação atual e ele só estará comprometido em atacar a cidade em grande momento se for realmente fácil, como em Lyman. Temos evidências de que os reforços estão sendo transferidos para Popasna discretamente:
Se cair, seria basicamente o "Grande Troféu" de Dvornikov. Ele fez a mesma coisa algumas semanas atrás, afastando os defensores do Popasna para Izyum com um ataque lá, permitindo que a fuga do Popasna acontecesse. Então, quando as forças são levadas de volta para Popasna, ele atacou Lyman e o levou em 4 dias. Ele continua batendo em um lado diferente daquele saliente e impulsiona as forças móveis dentro a gastar todo o seu tempo correndo de um lugar para outro para combater a artilharia inimiga. Duvido que ele ataque Lysychansk frontalmente, a menos que sua posição desmorone completamente ou algo assim. Ele vai mantê-los presos lá, incapazes de se mover, enquanto trabalha atrás daquele bolsão.
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- Suetham
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Re: UCRÂNIA
Meu nobre, um adendo. Eu desconheço que o T-62M recebeu sistema de visão térmica, se minha memória está correta, a modernização do T-62M não tem mira térmica para seu artilheiro. Nem mesmo mídias pró-russas afirmam isso:gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 2:19 pm O T-62M, apesar de ser uma viatura muito antiga, possui um sistema de controle de fogo relativamente moderno. Os T-62 receberam modernização ano passado, em Setembro de 2021, para o padrão "M", que compreende especialmente uma mudança drástica no sistema de controle de fogo, recebendo um sistema de visão térmica de segunda geração, computador de tiro e telêmetro laser.
O uso desses T-62 pode ser muito similar ao que os Russos fizeram na Síria, em que o T-62 basicamente operaram como MGS, disparando a longa distância contra viaturas médias e leves, além de infantaria e infraestrutura de defesa, enquanto a ponta de lança de avanço era feita com carros de combate mais "novos", como T-72 e T-90A, tanto Sírios quanto Russos.
https://militarywatchmagazine.com/artic ... ocal-force
Tudo o que você disse sobre o novo FCS, computador de tiro e telêmetro a laser estão corretos, mas desconheço visão térmica. Eu sei que o T-62M recebeu a manta térmica no cano, provavelmente é isso a que você deve ter se referido, mas cometeu um deslize."The T-62M has its origins in the 1980s when, as more advanced variants of the T-72 and T-80 began to enter service in parallel to new Western tanks such as the American M1 Abrams and German Leopard II, an upgrade package was developed for the T-62 prevent the widely used vehicles from becoming obsolete. Enhanced armour, more powerful engines and new fire controls were the main improvements implemented, although the tanks still lacked key features such as thermal sights seen on all Russia's current frontline vehicles. The T-62M's primary advantage is that it can be maintained and operated by freshly recruited personnel without the need for significant training or experience, which makes it far preferable to the T-72 to equip Russian-aligned forces in Eastern Ukraine. Strengthening allied forces in region will do much to reduce pressure on the Russian Army, including in the defence of rear areas allowing Russia’s own more modern armoured assets to be reassigned to the front. With a growing numbers of analysts predicting Ukraine’s partitioning, possibly with the west absorbed into Poland while the East join’s Russia’s sphere of influence, bolstering forces in the east could be considered a logical next step for Moscow as Russian forces continue to consolidate their positions in the Donbas. "
https://www.militaryfactory.com/armor/d ... rmor_id=21
- Suetham
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Re: UCRÂNIA
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu não falo nada. Aliás, nem era uma contra-ofensiva, a ordem era apenas reforçar a defesa da zona industrial por algumas tropas que retornaram para Severodonestsk, mas como sempre é a análise do OSINT, a Ucrânia ataca sempre e tem sucesso no Oblast Twitter.
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Re: UCRÂNIA
Isso é do Institute of Study of War. Talvez pode ser de OSINT, talvez não.Suetham escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 10:22 pmkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu não falo nada. Aliás, nem era uma contra-ofensiva, a ordem era apenas reforçar a defesa da zona industrial por algumas tropas que retornaram para Severodonestsk, mas como sempre é a análise do OSINT, a Ucrânia ataca sempre e tem sucesso no Oblast Twitter.
E de onde vc teve acesso a informação de reforçar a defesa da zona industrial e ser não contra-ataque? Não foi de OSINT? Recebeu o documento? De quem? Viu na Sputnik? Na RT?
- gabriel219
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Re: UCRÂNIA
Não sei se é exatamente o mesmo T-62M "Obkt 2021", que os Russos apresentaram ano passado, mas caso for, receberam um sistema de mira 1PN-96MT-02 no lugar dos TPN-1-41-11 e TShSM-41U dos antigos T-62 e T-62M, que possui um sistema de mira térmica, ampliando o alcance de detecção do T-62M para 2 km. O óptico do Comandante também foi substituído pelo MGOES.Suetham escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 10:15 pm Meu nobre, um adendo. Eu desconheço que o T-62M recebeu sistema de visão térmica, se minha memória está correta, a modernização do T-62M não tem mira térmica para seu artilheiro. Nem mesmo mídias pró-russas afirmam isso:
https://militarywatchmagazine.com/artic ... ocal-force
Tudo o que você disse sobre o novo FCS, computador de tiro e telêmetro a laser estão corretos, mas desconheço visão térmica. Eu sei que o T-62M recebeu a manta térmica no cano, provavelmente é isso a que você deve ter se referido, mas cometeu um deslize."The T-62M has its origins in the 1980s when, as more advanced variants of the T-72 and T-80 began to enter service in parallel to new Western tanks such as the American M1 Abrams and German Leopard II, an upgrade package was developed for the T-62 prevent the widely used vehicles from becoming obsolete. Enhanced armour, more powerful engines and new fire controls were the main improvements implemented, although the tanks still lacked key features such as thermal sights seen on all Russia's current frontline vehicles. The T-62M's primary advantage is that it can be maintained and operated by freshly recruited personnel without the need for significant training or experience, which makes it far preferable to the T-72 to equip Russian-aligned forces in Eastern Ukraine. Strengthening allied forces in region will do much to reduce pressure on the Russian Army, including in the defence of rear areas allowing Russia’s own more modern armoured assets to be reassigned to the front. With a growing numbers of analysts predicting Ukraine’s partitioning, possibly with the west absorbed into Poland while the East join’s Russia’s sphere of influence, bolstering forces in the east could be considered a logical next step for Moscow as Russian forces continue to consolidate their positions in the Donbas. "
https://www.militaryfactory.com/armor/d ... rmor_id=21
Essa versão foi apresentada pela 103ª Planta de Reparo de Blindados em Setembro do ano passado e algumas imagens do T-62M, especialmente as que fora tiradas nos trens, me fazem crer ser desse modelo, embora não tenham o MGOES mas sim uma cobertura, iguais aquelas instaladas para tentar evitar Javelin. Alguns, inclusive, estavam sem a lanterna IR, vi três deles ainda com as lanternas.
Inclusive, realmente foram filmados passando por Beryslav em Kherson, tinha modificações dessa versão aparecida ano passado.
Há como confirmar se realmente é essa versão? Impossível, pois há poucas diferenças, o modelo apresentado com o sistema 1PN-96MT-02 estava com as lanternas IR, o que também tem em algumas versões do T-72, com sistema térmico de primeira geração e a lanterna IR servindo como backup.
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Re: UCRÂNIA
A maioria das informações de movimentações táticas são via OSINT que o ISW usa como fonte, todos declaradamente pró-Ucrânia.knigh7 escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 11:03 pmIsso é do Institute of Study of War. Talvez pode ser de OSINT, talvez não.Suetham escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 10:22 pm
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu não falo nada. Aliás, nem era uma contra-ofensiva, a ordem era apenas reforçar a defesa da zona industrial por algumas tropas que retornaram para Severodonestsk, mas como sempre é a análise do OSINT, a Ucrânia ataca sempre e tem sucesso no Oblast Twitter.
E de onde vc teve acesso a informação de reforçar a defesa da zona industrial e ser não contra-ataque? Não foi de OSINT? Recebeu o documento? De quem? Viu na Sputnik? Na RT?
Sobre não ser uma contra-ofensiva, serve o Julian?
- Suetham
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Re: UCRÂNIA
Desconhecia essa atualização do T-62M, uma maior capacidade para países que ainda operam o T-62M, mas eu duvido muito que a Rússia enviasse o tanque com essa atualização. Entretanto, se a Rússia enviou realmente o tanque com essa atualização do 1PN-96MT-02 multicanal que possui mira térmica, isso seria um grande incremento na capacidade do que eu inicialmente aceitei.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 11:41 pmNão sei se é exatamente o mesmo T-62M "Obkt 2021", que os Russos apresentaram ano passado, mas caso for, receberam um sistema de mira 1PN-96MT-02 no lugar dos TPN-1-41-11 e TShSM-41U dos antigos T-62 e T-62M, que possui um sistema de mira térmica, ampliando o alcance de detecção do T-62M para 2 km. O óptico do Comandante também foi substituído pelo MGOES.Suetham escreveu: ↑Ter Jun 07, 2022 10:15 pm Meu nobre, um adendo. Eu desconheço que o T-62M recebeu sistema de visão térmica, se minha memória está correta, a modernização do T-62M não tem mira térmica para seu artilheiro. Nem mesmo mídias pró-russas afirmam isso:
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Essa versão foi apresentada pela 103ª Planta de Reparo de Blindados em Setembro do ano passado e algumas imagens do T-62M, especialmente as que fora tiradas nos trens, me fazem crer ser desse modelo, embora não tenham o MGOES mas sim uma cobertura, iguais aquelas instaladas para tentar evitar Javelin. Alguns, inclusive, estavam sem a lanterna IR, vi três deles ainda com as lanternas.
Inclusive, realmente foram filmados passando por Beryslav em Kherson, tinha modificações dessa versão aparecida ano passado.
Há como confirmar se realmente é essa versão? Impossível, pois há poucas diferenças, o modelo apresentado com o sistema 1PN-96MT-02 estava com as lanternas IR, o que também tem em algumas versões do T-72, com sistema térmico de primeira geração e a lanterna IR servindo como backup.
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Re: UCRÂNIA
Eu não acredito na queda do Putin por golpes de estado. Para mim ele só cai quando morrer ou ficar incapacitado, fora isso não passa de achismos.gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jun 04, 2022 5:28 pm Se o Putin cair - o que eu acho mais fácil Paquistão e Índia construírem uma aliança Militar com Irã e Israel - quem entra no lugar dele é a mesma coisa ou pior. Os que estão logo abaixo do Putin, como Lavrov e Medvedev são tão ruins pra Europa ou pior, o Lavrov já defendeu uso do manual número 4 da artilharia Russa contra Kiev, utilizando Submunições explosivas e incendiárias. Mas não existe qualquer sinal de queda do Putin, já cantaram umas cinco vezes que ele iria cair e até agora nada, tem que ter um desconhecimento muito grave ou alguma doença mental pra achar que o Putin está até perto de cair. Fora o conhecimento do próprio Povo Russo, aceitando ou não, a popularidade do Putin é altíssima na Rússia, até a do Stalin é, especialmente entre jovens.
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Re: UCRÂNIA
Já agora em relação às doações de Leopard 2 A4 Espanhóis aos Ucranianos.
1 - É como o ---diz. Mas os Leo 2A4 espanhóis estavam em depósito, portanto precisarão de revisão. E treinar tripulações e mecânicos leva tempo. Os Leo 2A4 são superiores a tudo o que rus têm no terreno, com excepção das ultimas versões do T-90.
O estado dos mesmos é que escapa ao autor das linhas acima e eu muito sinceramente tenho bastantes dúvidas acerca da operacionalidade desses meios.2 - mas, ___, não se tem assistido a combates significativos entre carros de combate, que são + usados no apoio à infantaria. E algo que os Leopard 2A4 têm em relação aos rus é a blindagem. Não são indestrutíveis mas protegem bastante mais a tripulação.
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Re: UCRÂNIA
Aqui estão as observações do jornalista:
- os ucranianos têm excelente treinamento e equipamento de artilharia
- AFU enfatiza táticas de pequenas unidades; isso desacelerou o avanço russo no início da guerra
- rotas ofensivas russas em grande parte combinadas com os ucranianos treinados nos exercícios da OTAN
- as regiões fronteiriças estavam cheias de armadilhas fotográficas e outros equipamentos de vigilância que deram aos ucranianos uma boa idéia do que estava acontecendo militarmente
- mesmo uma liberação total do DPR e LPR não protegerá Donetsk dos bombardeios ucranianos por causa dos sistemas de armas de longo alcance
- o bombardeio aparentemente sem sentido de Donetsk é explicado pelas tentativas ucranianas de causar descontentamento entre os civis no sentido de que o Rússia não pode protegê-los
- a captura de Lisichansk marcará a liberação total da LPR
- táticas de "pequeno caldeirão" e os avanços lentos são deliberados, os russos estão avançando na melhor das hipóteses com uma proporção de 1:1 e muitas vezes contra um inimigo numericamente superior
- as trocas de prisioneiros ainda estão ocorrendo, mas não as trocas em massa, 15 por 15, 30 por 30
- o exército ucraniano geralmente se recusa a recolher seus mortos apesar de estar ofereceu cessar-fogo para fazê-lo
- o nível médio de experiência na AFU caiu significativamente desde o início da guerra, agora são 20% profissionais e 80% recrutas
- a infantaria ucraniana é de muito baixa qualidade em termos de treinamento e moral; sua artilharia e forças especiais são decentes
- os ucranianos geralmente não aceitam combates de curta distância e recuam, mas geralmente o fazem de maneira organizada
- voluntários de toda a Rússia treinados na Chechênia estão indo muito bem na guerra
- essa escala de combate é visto pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial; Kots nunca trabalhou em um conflito dessa intensidade
- a Rússia não está em guerra com a Ucrânia, mas com toda a infraestrutura da OTAN: inteligência, satélites, comunicações, equipamentos militares, sistemas de contra-bateria, sistemas de guerra eletrônica
- "bayraktars" são uma porcaria absoluta, eles são peixes em um barril para qualquer antiaéreo decente
- os ucranianos estão tendo problemas com algumas munições, por exemplo, seus sistemas MLRS Smerch e Uragan raramente disparam hoje em dia, principalmente tiros únicos
- a artilharia ucraniana é muitas vezes a única coisa que retarda os avanços russos
- garantir que o Donbass não vença automaticamente a guerra
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Re: UCRÂNIA
Vamos recapitular.
A Batalha de Severodonetsk continua, em bombardeios e combates muito pesados em que já podemos identificar 3 fases iniciais:
Inicial:
Em maio, o estrangulamento russo aumentou nesta frente do Donbas do norte com avanços em Krasni Liman e Popasna neste setor, alcançou os arredores de Severodonetsk através de seu norte (Vojvodivka), leste (Metolkine, Voronove) e sul (Borovskoye).
Ato 1:
De 19 de maio a 2 de junho, as forças russas romperam as defesas orientais e penetraram no centro da cidade, infligindo pesadas perdas às forças ucranianas que recuaram na área da fábrica de Azot e no aeródromo de Voronove.
Ato 2:
A partir de 3 de junho, as forças ucranianas, sob a cobertura de sua artilharia posicionada nas alturas de Lisichansk, engajam-se em contra-ataques graças à chegada de reforços do P66 e da ponte "Proletarsky" (Norte) ainda operacional.
Assim que esses contra-ataques da mídia foram anunciados, os propagandistas quase anunciaram a entrada de tanques ucranianos em Moscou, enquanto na realidade houve de fato 2 ataques terrestres no eixo ainda praticáveis (o do centro sendo destruído).
Esses 2 ataques ucranianos realmente progrediram:
- Na cidade, de algumas centenas de metros em alguns eixos mas sem poder estabilizar em seu benefício os bairros onde iniciaram estas reações ofensivas.
Nos subúrbios orientais em 2 ruas para as bordas de Voronove, mas também sem poder ampliar sua progressão na conquista da zona.
Uma vez claramente definidos os eixos de ataque dessas unidades ucranianas, deixando seu perímetro defensivo organizado em torno da fábrica "Azot", as forças russas puderam se engajar em uma nova ofensiva, abrindo um terceiro ato na destruição da guarnição de Severodonetsk.
Ato 3: Em torno do bastião de Severodonetsk/Lisichansk
Os combates se intensificaram em particular ao norte de Popasna, onde as forças russo em seu movimento de cerco chegaram à estrada T1302 entre Artemovsk e Lisichansk e que era a principal rota logística de abastecimento deste setor. Tudo o que resta agora para o Estado-Maior uda AFU, para reabastecer seu bastião, é a estrada secundária mais longa que passa ao norte por Seversk e já ameaçada pelo fogo russo.
Um dos objetivos primários de qualquer cerco é estabelecer uma asfixia logística do lugar sitiado para forçar sua guarnição por pressão regular para esgotar as munições e depois dar-lhe o assalto final. Também pode haver um desejo de deixar uma saída aberta para induzir as forças inimigas a deixar o local, em vez de travar uma luta desesperada.
Embora Kiev tenha enviado reforços para a fortaleza Severodonetsk/Lisichansk, incluindo elementos da 72ª Brigada de Infantaria Mecanizada, a Legião Georgiana (mercenários) da 79ª Brigada de Assalto Aéreo à qual a unidade da Legião está anexada a mercenários ocidentais, os contra-ataques realizados em Severodonetsk não conseguiram repelir as forças russas e sofreram pesadas perdas, obrigando-os a organizar uma linha de defesa no meio da cidade.
Na realidade, as unidades ucranianas que vieram "reforçar" em Severodonetsk nem conseguiram compensar as perdas sofridas pela guarnição inicial, ou substituir suas unidades moralmente deficientes, como as da 115ª brigada territorial, por exemplo. E entre essas novas unidades estão uma série de mercenários georgianos, britânicos, americanos, franceses, brasileiros etc... mortos e 6 feridos de 24 combatentes apenas para a Legião Internacional).
A própria cidade de Severodonetsk é hoje, grosso modo, cortada ao meio por uma linha de frente paralela ao rio Donets que a separa de Lisichansk. Mas isso não significa que existam 2 zonas distintas e claramente controladas de cada lado. A realidade é mais "bagunçada" porque a zona de contato dos beligerantes às vezes tem 200 a 300 metros de largura em que os beligerantes avançam e recuam de acordo com os ataques e os bombardeios inimigos. Nas partes controladas pelos ucranianos e nas controladas pelos russos, suas duas propagandas veiculam vídeos feitos durante as pausas da artilharia para alimentar seus comunicados de imprensa sobre as conquistas realizadas e refutar as do adversário.
Enquanto os ucranianos anunciavam que haviam retomado mais de 80% de Severodonetsk, os chechenos da FE
Akhmat enviou um vídeo de um passeio turístico no centro da cidade.
Na noite de 6 de junho, a situação da AFU em Severodonetsk, segundo as palavras do próprio presidente Zelensky "se deteriorou", e o presidente ucraniano em seu retorno de uma visita relâmpago a este setor da frente(alguns dizem a Lisichansk, outros em Soledar) para admitir que um contra-ataque para retomar a cidade exigiria cinco vezes mais equipamentos e tropas e que "seria muito caro devolver, em termos de número de mortos, de número de perdas".
Concluindo:
Severodonetsk ilustra tanto a intensidade desse conflito de alta intensidade que a Europa não via há 80 anos; a escala das perdas e da destruição, a vantagem tática das forças russas e a honrosa mas vã resistência das forças ucranianas e, finalmente, a estupidez dos propagandistas de ambos os lados da linha de frente que, à força de querer impor suas fantasias em nós em todo final de análises acabamos passando por contras contraproducentes. Quanto aos contra-ataques ucranianos, por enquanto eles fazem parte de um fluxo e refluxo tático usual neste tipo de combate urbano de alta intensidade onde um bairro, uma rua, um prédio pode mudar de mãos várias vezes durante a batalha. E como o próprio presidente Zelensky reconheceu implicitamente o inevitável abandono de Severodonetsk: "A situação continua extremamente difícil".
A Batalha de Severodonetsk continua, em bombardeios e combates muito pesados em que já podemos identificar 3 fases iniciais:
Inicial:
Em maio, o estrangulamento russo aumentou nesta frente do Donbas do norte com avanços em Krasni Liman e Popasna neste setor, alcançou os arredores de Severodonetsk através de seu norte (Vojvodivka), leste (Metolkine, Voronove) e sul (Borovskoye).
Ato 1:
De 19 de maio a 2 de junho, as forças russas romperam as defesas orientais e penetraram no centro da cidade, infligindo pesadas perdas às forças ucranianas que recuaram na área da fábrica de Azot e no aeródromo de Voronove.
Ato 2:
A partir de 3 de junho, as forças ucranianas, sob a cobertura de sua artilharia posicionada nas alturas de Lisichansk, engajam-se em contra-ataques graças à chegada de reforços do P66 e da ponte "Proletarsky" (Norte) ainda operacional.
Assim que esses contra-ataques da mídia foram anunciados, os propagandistas quase anunciaram a entrada de tanques ucranianos em Moscou, enquanto na realidade houve de fato 2 ataques terrestres no eixo ainda praticáveis (o do centro sendo destruído).
Esses 2 ataques ucranianos realmente progrediram:
- Na cidade, de algumas centenas de metros em alguns eixos mas sem poder estabilizar em seu benefício os bairros onde iniciaram estas reações ofensivas.
Nos subúrbios orientais em 2 ruas para as bordas de Voronove, mas também sem poder ampliar sua progressão na conquista da zona.
Uma vez claramente definidos os eixos de ataque dessas unidades ucranianas, deixando seu perímetro defensivo organizado em torno da fábrica "Azot", as forças russas puderam se engajar em uma nova ofensiva, abrindo um terceiro ato na destruição da guarnição de Severodonetsk.
Ato 3: Em torno do bastião de Severodonetsk/Lisichansk
Os combates se intensificaram em particular ao norte de Popasna, onde as forças russo em seu movimento de cerco chegaram à estrada T1302 entre Artemovsk e Lisichansk e que era a principal rota logística de abastecimento deste setor. Tudo o que resta agora para o Estado-Maior uda AFU, para reabastecer seu bastião, é a estrada secundária mais longa que passa ao norte por Seversk e já ameaçada pelo fogo russo.
Um dos objetivos primários de qualquer cerco é estabelecer uma asfixia logística do lugar sitiado para forçar sua guarnição por pressão regular para esgotar as munições e depois dar-lhe o assalto final. Também pode haver um desejo de deixar uma saída aberta para induzir as forças inimigas a deixar o local, em vez de travar uma luta desesperada.
Embora Kiev tenha enviado reforços para a fortaleza Severodonetsk/Lisichansk, incluindo elementos da 72ª Brigada de Infantaria Mecanizada, a Legião Georgiana (mercenários) da 79ª Brigada de Assalto Aéreo à qual a unidade da Legião está anexada a mercenários ocidentais, os contra-ataques realizados em Severodonetsk não conseguiram repelir as forças russas e sofreram pesadas perdas, obrigando-os a organizar uma linha de defesa no meio da cidade.
Na realidade, as unidades ucranianas que vieram "reforçar" em Severodonetsk nem conseguiram compensar as perdas sofridas pela guarnição inicial, ou substituir suas unidades moralmente deficientes, como as da 115ª brigada territorial, por exemplo. E entre essas novas unidades estão uma série de mercenários georgianos, britânicos, americanos, franceses, brasileiros etc... mortos e 6 feridos de 24 combatentes apenas para a Legião Internacional).
A própria cidade de Severodonetsk é hoje, grosso modo, cortada ao meio por uma linha de frente paralela ao rio Donets que a separa de Lisichansk. Mas isso não significa que existam 2 zonas distintas e claramente controladas de cada lado. A realidade é mais "bagunçada" porque a zona de contato dos beligerantes às vezes tem 200 a 300 metros de largura em que os beligerantes avançam e recuam de acordo com os ataques e os bombardeios inimigos. Nas partes controladas pelos ucranianos e nas controladas pelos russos, suas duas propagandas veiculam vídeos feitos durante as pausas da artilharia para alimentar seus comunicados de imprensa sobre as conquistas realizadas e refutar as do adversário.
Enquanto os ucranianos anunciavam que haviam retomado mais de 80% de Severodonetsk, os chechenos da FE
Akhmat enviou um vídeo de um passeio turístico no centro da cidade.
Na noite de 6 de junho, a situação da AFU em Severodonetsk, segundo as palavras do próprio presidente Zelensky "se deteriorou", e o presidente ucraniano em seu retorno de uma visita relâmpago a este setor da frente(alguns dizem a Lisichansk, outros em Soledar) para admitir que um contra-ataque para retomar a cidade exigiria cinco vezes mais equipamentos e tropas e que "seria muito caro devolver, em termos de número de mortos, de número de perdas".
Concluindo:
Severodonetsk ilustra tanto a intensidade desse conflito de alta intensidade que a Europa não via há 80 anos; a escala das perdas e da destruição, a vantagem tática das forças russas e a honrosa mas vã resistência das forças ucranianas e, finalmente, a estupidez dos propagandistas de ambos os lados da linha de frente que, à força de querer impor suas fantasias em nós em todo final de análises acabamos passando por contras contraproducentes. Quanto aos contra-ataques ucranianos, por enquanto eles fazem parte de um fluxo e refluxo tático usual neste tipo de combate urbano de alta intensidade onde um bairro, uma rua, um prédio pode mudar de mãos várias vezes durante a batalha. E como o próprio presidente Zelensky reconheceu implicitamente o inevitável abandono de Severodonetsk: "A situação continua extremamente difícil".
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Re: UCRÂNIA
Oryx escreveu:#UkraineWar: 2500 Russian Army vehicles and pieces heavy weaponry are now visually confirmed to have been destroyed by Ukraine since February 24.
Fonte: https://t.co/QR37xcY8mq
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Re: UCRÂNIA
Os Tchenos revisaram esses 2A4 a um bom tempo atrás e desistiram de adquirir. Na minha opinião, é a Espanha querendo dar equipamento inoperante - ou quase isso - pra conseguir condições de adquirir mais 2E ou até modernizar os seus atuais, a custo baixíssimo. É a única coisa que vem em minha cabeça.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Jun 08, 2022 6:34 am Já agora em relação às doações de Leopard 2 A4 Espanhóis aos Ucranianos.
1 - É como o ---diz. Mas os Leo 2A4 espanhóis estavam em depósito, portanto precisarão de revisão. E treinar tripulações e mecânicos leva tempo. Os Leo 2A4 são superiores a tudo o que rus têm no terreno, com excepção das ultimas versões do T-90.O estado dos mesmos é que escapa ao autor das linhas acima e eu muito sinceramente tenho bastantes dúvidas acerca da operacionalidade desses meios.2 - mas, ___, não se tem assistido a combates significativos entre carros de combate, que são + usados no apoio à infantaria. E algo que os Leopard 2A4 têm em relação aos rus é a blindagem. Não são indestrutíveis mas protegem bastante mais a tripulação.
Quanto ao 2A4 ser "superior a tudo que os russos tem no terreno, exceto T-90M" é ridículo. O EMES 15 não é superior nem aqui nem na Ucrânia ao 1K13-49, o sistema de mira térmica do 2A4 leva 10 minutos, no mínimo, para entrar na temperatura necessária para operação e ainda é de primeira geração, já o do T-72B3 já recebeu de terceira - dependendo da versão, claro - e o canhão também é bem inferior. Esses 2A4 Espanhóis são brutamente antigos comparados a outros 2A4 em operação e que receberam modernizações, coisa que os Espanhóis não sofreram. Devem disparar projéteis DM-33, que foi considerado por Poloneses não confiável contra blindagens como a Kontakt-5, isso dependendo do estado do canhão. O T-72B3 ainda dispara projéteis 3BM59/60, capazes de penetrar a blindagem frontal do 2A4 a, seguramente a 1,5 km, são 750 mm de RHAe de penetração para a 3BM60 com penetrador de tungstênio, mais ainda para a 3BM59 que utiliza penetrador de DU.
Quanto a blindagem, ao menos a passiva sim, é superior aos T-72 e ligeiramente aos T-80, mas a blindagem, mesmo a Kontatk-5, protege os T-72 do pior problema que eles têm enfrentado na parte frontal: mísseis anticarro. Recentemente tem um vídeo de um Stugna atingindo um T-72B3 na parte frontal e continuou rodando normalmente, a Kontatk-5 salvou a viatura. Com o 2A4, dependendo do míssil, na parte frontal é um problema, como visto em Afrin.
O que o 2A4 é inquestionavelmente superior é na mobilidade, sendo muito superior aos T-72 e aos T-80, equiparando-se ao T-90.
Quanto aos demais, como T-72B, ai sim, o 2A4 é superior.