O exercito tem navios e lanchas. A FAB tem balsas e empurradores. A Marinha não pode ter caças?FIGHTERCOM escreveu: ↑Dom Fev 20, 2022 10:51 amPor que? A Marinha Portuguesa também almeja aviação de caça?!
Abraços,
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Re: Marinha de Portugal
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Re: Marinha de Portugal
Claro que pode! A MB e a MP podem tudo, quem disse o contrário?!FCarvalho escreveu: ↑Sáb Mar 12, 2022 10:36 amO exercito tem navios e lanchas. A FAB tem balsas e empurradores. A Marinha não pode ter caças?FIGHTERCOM escreveu: ↑Dom Fev 20, 2022 10:51 am
Por que? A Marinha Portuguesa também almeja aviação de caça?!
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Falando nisso, você leu a notícia que o NApOc Ary Rongel sofreu uma pane e o outro navio enviado para socorrer também deu problema?! Por outro lado, a FAB teve problemas com um C-130 em missão e enviou um C-390 para dar suporte. Consegue perceber a diferença, mesmo as duas sendo forças do Brasil? Esse é o detalhe que você ainda teima em não aceitar, @FCarvalho.
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Re: Marinha de Portugal
A marinha portuguesa já teve aviação de asa fixa mas apenas até ser criada a FAPFIGHTERCOM escreveu: ↑Dom Mar 13, 2022 9:47 amClaro que pode! A MB e a MP podem tudo, quem disse o contrário?!
Falando nisso, você leu a notícia que o NApOc Ary Rongel sofreu uma pane e o outro navio enviado para socorrer também deu problema?! Por outro lado, a FAB teve problemas com um C-130 em missão e enviou um C-390 para dar suporte. Consegue perceber a diferença, mesmo as duas sendo forças do Brasil? Esse é o detalhe que você ainda teima em não aceitar, @FCarvalho.
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Re: Marinha de Portugal
Tanto aceito como compreendo a diferença de prioridades dadas por cada força em momentos históricos diferentes.FIGHTERCOM escreveu: ↑Dom Mar 13, 2022 9:47 amClaro que pode! A MB e a MP podem tudo, quem disse o contrário?!
Falando nisso, você leu a notícia que o NApOc Ary Rongel sofreu uma pane e o outro navio enviado para socorrer também deu problema?! Por outro lado, a FAB teve problemas com um C-130 em missão e enviou um C-390 para dar suporte. Consegue perceber a diferença, mesmo as duas sendo forças do Brasil? Esse é o detalhe que você ainda teima em não aceitar, @FCarvalho.
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A MB quando perguntada disse que precisava de 30 novas escoltas e, ficou sem nada. Isso há mais e 10 anos atrás. A FAB aproveitou uma ideia da Embraer e embalou no financiamento do avião dia desses. Deu muito certo. Ótimo. É o famoso ganha-ganha. Mas a MB não tinha uma Embraer naval para chamar de sua na época o PAEMB. E nem 1998.
Tirando o fato que cada força costuma olhar apenas e tão somente para o seu próprio umbigo quando se trata de equipamento e modernização, podemos dizer que a diferença de situação hoje diz muito mais respeito as decisões não tomadas do que as que foram tomadas.
Veja por exemplo o Gripen E. A MB acompanha dese o o início o projeto quando a FAB escolheu o mesmo. E até hoje ninguém fala nada de Gripen E na MB, apesar dela ter um esquadrão de caça a mais de 20 anos. Sequer Gripen C-D foram aventados para substituir os vetustos A-4K. Por outro lado a FAB irá receber pouco mais da metade do que pretendia originalmente devido ao reconhecimento da sua realidade financeira e orçamentária. A MB idem em relação aos novos navios de escolta, errando de novo, a meu ver, na insistência de trocar corvetas por "fragatas leves". Para não falar nos muitos navios e apoio e auxiliares que não tem sequer perspectivas de saírem do papel, ou quando muito, são comprados via oportunidade.
Enfim, a MB tem errado muito em algumas decisões sobre seu reequipamento. Mais ainda erra o país ao não apontar tais erros por via das instituições responsáveis.
Temos um esquadrão de caça naval que só serve como escola, uma esquadra que de operacional não tem nada, e pouca ou nenhuma capacidade de exercer o ofício de ocupar e defender nossa ZEE via patrulha e realizar outras missões acessórias do poder naval.
Mas, alguém no Brasil liga para o poder naval que não temos...
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Re: Marinha de Portugal
@FCarvalho, nem se o governo abrisse os cofres para a MB essa situação precária em que ela se encontra seria resolvida, pois o problema é gestão. Vários programas simultâneos, alguns que poderiam ser conduzidos de forma conjunta com as demais forças e outros tantos que nem deveriam ser prioritários. No fim, a MB está se afogando em meio a tanta incompetência.FCarvalho escreveu: ↑Seg Mar 14, 2022 1:13 pmTanto aceito como compreendo a diferença de prioridades dadas por cada força em momentos históricos diferentes.FIGHTERCOM escreveu: ↑Dom Mar 13, 2022 9:47 am
Claro que pode! A MB e a MP podem tudo, quem disse o contrário?!
Falando nisso, você leu a notícia que o NApOc Ary Rongel sofreu uma pane e o outro navio enviado para socorrer também deu problema?! Por outro lado, a FAB teve problemas com um C-130 em missão e enviou um C-390 para dar suporte. Consegue perceber a diferença, mesmo as duas sendo forças do Brasil? Esse é o detalhe que você ainda teima em não aceitar, @FCarvalho.
Abraços,
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A MB quando perguntada disse que precisava de 30 novas escoltas e, ficou sem nada. Isso há mais e 10 anos atrás. A FAB aproveitou uma ideia da Embraer e embalou no financiamento do avião dia desses. Deu muito certo. Ótimo. É o famoso ganha-ganha. Mas a MB não tinha uma Embraer naval para chamar de sua na época o PAEMB. E nem 1998.
Tirando o fato que cada força costuma olhar apenas e tão somente para o seu próprio umbigo quando se trata de equipamento e modernização, podemos dizer que a diferença de situação hoje diz muito mais respeito as decisões não tomadas do que as que foram tomadas.
Veja por exemplo o Gripen E. A MB acompanha dese o o início o projeto quando a FAB escolheu o mesmo. E até hoje ninguém fala nada de Gripen E na MB, apesar dela ter um esquadrão de caça a mais de 20 anos. Sequer Gripen C-D foram aventados para substituir os vetustos A-4K. Por outro lado a FAB irá receber pouco mais da metade do que pretendia originalmente devido ao reconhecimento da sua realidade financeira e orçamentária. A MB idem em relação aos novos navios de escolta, errando de novo, a meu ver, na insistência de trocar corvetas por "fragatas leves". Para não falar nos muitos navios e apoio e auxiliares que não tem sequer perspectivas de saírem do papel, ou quando muito, são comprados via oportunidade.
Enfim, a MB tem errado muito em algumas decisões sobre seu reequipamento. Mais ainda erra o país ao não apontar tais erros por via das instituições responsáveis.
Temos um esquadrão de caça naval que só serve como escola, uma esquadra que de operacional não tem nada, e pouca ou nenhuma capacidade de exercer o ofício de ocupar e defender nossa ZEE via patrulha e realizar outras missões acessórias do poder naval.
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Re: Marinha de Portugal
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Re: Marinha de Portugal
Do FDNPR vasco da gama vai ser reativado. 8)
1º no dia 13-08-21 a o contrato publico de aquisiçao de sobressalentes npr vasco da gama.
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/result ... 8&ext=.pdf
2º no dia 5-11-2021 a anuncio de concurso publico urgente por parte do arsenal do alfeite.s.a ,relativo ao serviço de preparaçao
de superficie a bordo do npr.vasco da gama
https://dre.pt/dre/detalhe/anuncio-conc ... -173952211
3º e em 8 abril 2022 a contrato publico com a edisoft
https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalh ... id=9175304
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Re: Marinha de Portugal
The Tactical Bug escreveu:The first of the 2 M frigates of the Portuguese Navy BARTOLOMEU DIAS (F333) acquired the ability to fire the RIM-162 ESSM Block 2 and RGM-84L Harpoon Block 2 missiles, by upgrading respectively the VLS Mk48 Mod1 and the relevant HSCLCS.
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Re: Marinha de Portugal
Marinha vai ter navio para operar drones aéreos, subaquáticos e de superfície
Gouveia e Melo não espera ou deseja nada do Orçamento de 2023: “Faço o melhor que posso com o que o país me disponibiliza”.
Conta com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para um navio multi-propósito, um porta-aviões de drones?O navio foi proposto por nós, é um navio multi-propósito é multidimensional, no sentido em que vai operar drones subaquáticos, drones de superfície e drones aéreos. É um navio que representa um salto tecnológico muito elevado, em que estamos a tentar atrair a indústria portuguesa e a academia portuguesa, o conhecimento português, para desenvolver, para que no futuro esses navios possam ...
https://www.publico.pt/2022/05/20/polit ... ie-2006802
Para mim isto faz-me lembrar mais o MPVs (Multipurpose Patrol Vessels) da Fassmer do que o "nosso" Navio Polivalente. A missão específica do navio é a operação com drones. E a ideia de raiz é poder ser reconfigurado em 1 ou 2 semanas para outras missões, mas secundárias. Desembarque só de forças ligeiras. E quanto muito terá 1/2 helis orgânicos.
Gouveia e Melo não espera ou deseja nada do Orçamento de 2023: “Faço o melhor que posso com o que o país me disponibiliza”.
Conta com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para um navio multi-propósito, um porta-aviões de drones?O navio foi proposto por nós, é um navio multi-propósito é multidimensional, no sentido em que vai operar drones subaquáticos, drones de superfície e drones aéreos. É um navio que representa um salto tecnológico muito elevado, em que estamos a tentar atrair a indústria portuguesa e a academia portuguesa, o conhecimento português, para desenvolver, para que no futuro esses navios possam ...
https://www.publico.pt/2022/05/20/polit ... ie-2006802
Para mim isto faz-me lembrar mais o MPVs (Multipurpose Patrol Vessels) da Fassmer do que o "nosso" Navio Polivalente. A missão específica do navio é a operação com drones. E a ideia de raiz é poder ser reconfigurado em 1 ou 2 semanas para outras missões, mas secundárias. Desembarque só de forças ligeiras. E quanto muito terá 1/2 helis orgânicos.
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Re: Marinha de Portugal
Especificação da Plataforma Naval Multifuncional
Sistema 1 - Sistema Naval de Base
Como uma plataforma multifunções, deve estar equipada não só com o conjunto de sensores adequados às suas tarefas de monitorização e trabalho de oceanografia, mas também com todos os equipamentos de suporte à operação conjunta com meios avançados e suporte a trabalhos de investigação, desenvolvimento e “deployment” de meios inovadores e de interesse para o futuro.
Como plataforma base para a monitorização oceânica, e investigação oceanográfica, deve possuir:
• Sistema de comando e controlo da plataforma com uma rede digital redundante e resiliente (sempre que possível encriptado e seguro), de alto débito, ligada a sistemas de comunicação para o exterior, o que inclui sistemas de ancoragem satélite, comunicações em HF/VHF/UHF/SHF. Nestes sistemas inclui-se o comando e gestão centralizada da plataforma, comando e controlo de Drones – permitirá o desenvolvimento das tecnologias de comunicações, redes e aplicações de gestão e armazenamento da informação, assim como de sensores e equipamentos inteligentes na gestão de plataformas complexas, úteis e transversais a muitas necessidades industriais e operacionais;
• Posicionamento dinâmico (DP1);
• Capacidade de propulsão com ruído reduzido (propulsão complementar elétrica) para trabalhos de acústica;
• Sistema de posicionamento acústico de meios submarinos (quer na coluna de água quer até profundidade de oceano total, 6.000m, por exemplo com pelo menos 2 máquinas de “deployment” de sensores acústicos SBL/USBL;
• Baía para lançamento de meios submarinos (abertura na ordem dos 20x10m e capacidade de lançamento até 30 toneladas). Este acesso à água permitirá operar em conjunto com outros meios dos quais o navio será estação base. É de salientar a operação com USVs (Veículos de Superfície não Tripulados) especificamente desenvolvidos para recolher lixo oceânico e plástico;
• Alternativamente ou complementarmente deve possuir uma baía de desembarque para sistemas autónomos de superfície para meios navais de médio porte;
• Possibilidade de instalação de patilhão / com sensores fixos – similar a outra “deployment machines” usadas em DP e acústica, mas para sensores teste – potencialmente usando moonpool;
• Sistema de lançamento de cargas A-frame com compensação de ondulação, permitindo não só lançamento e suporte à operação de meios tradicionais como o um Work Class ROV, o lançamento de boias oceânicas, etc;
• Guindaste a bordo com capacidade de carga até 50 toneladas;
• Capacidade de espaço no Convés ou tombadilho para transporte de diferentes meios, destacando-se a possibilidade de transportar laboratórios contentorizados particulares, um ROV DRILL, um Work Class ROV, observatórios, submarinos, veículos robóticos submarinos e de superfície de dimensão considerável (2-4 toneladas);
• Capacidade de suportar o lançamento / aterragem e descolagem de meios robóticos aéreos, quer de asa fixa quer de asa rotativa (de preferência vertical “take-off and landing”, mas eventualmente recorrendo a “launch pads”, redes de captura, catapulta);
• Possuir um helideck à proa compatível com helicópteros operados pela Marinha Portuguesa;
Complementarmente deve possuir capacidades logísticas, laboratoriais e de operação:
Laboratórios de Geofísica, Biologia, Geologia;
Oficinas (apoio técnico a sistemas avançados anteriormente listados);
“Garagem” para subsistemas e robóticos anteriormente identificados.
Acresce a possibilidade de operar e gerir fisicamente módulos contentorizados, quer do ponto de vista espacial, quer do ponto de vista lógico, mecânico e elétrico.
Para além da ponte de Comando do Navio, deverá possuir uma ponte de operação para as missões em curso, pontes para operação dos sistemas robóticos e sistemas de fundo, uma sala de operações multifuncional para operar estes sistemas avançados, uma ponte científica, diversas salas de reuniões e gabinetes de trabalho e auditório de acompanhamento de missões – para visitantes e acompanhamento externo de missões.
Será particularmente relevante a implementação uma solução de energia baseada na combustão de amónia verde por via de motores dual-fuel, quer seja para o sistema de propulsão quer seja para a geração de energia elétrica para todos os demais sistemas consumidores.
Deve fazer parte integrante da plataforma um conjunto de meios navais complementares avançados que, entre eles, se destacam:
• Sistema 2 - Duas lanchas rápidas para proteção da plataforma e estender a ação direta da plataforma, quer na verificação/interceção de agentes em atividades potencialmente irregulares, quer no auxílio à coordenação de operações de monitorização e vigilância.
• Sistema 3 - ROV Drill - Um veículo robótico com capacidade de operação até aos 6.000 metros de profundidade e de perfuração superficial para a recolha de amostras biológicas e minerais no subsolo marinho. Este sistema permitirá quer, por um lado, um conhecimento mais extensivo da nossa plataforma continental quer, por outro, dotar o país de uma ferramenta essencial para enfrentar os futuros desafios de exploração do fundo marinho, bem como da sua proteção nomeadamente em termos ambientais. Insere-se num conjunto de meios que permitem perspetivar novas utilizações do mar com sistemas de produção no fundo do mar, sistemas de construção subaquática, observatórios de profundidade. Note-se que a área portuguesa (e em particular a crista atlântica) tem importantes recursos geológicos e biológicos que tem de ser afirmados, que temos de conhecer.
• Sistema 4 - Esquadra de veículos de superfície autónomos oceânico (ASVs) para recolha de plásticos, lixo marinho, “blooms” de algas ou “jellyfish”. Estes sistemas permitem utilizar o navio como base de operações para recolha de plástico ou outro lixo marinho, complementados com a capacidade de monitorização de lixo e poluição marinha, estendendo o raio de ação da plataforma principal. Por outro lado, permitem ser desenvolvidos tendo em vista a tarefa particular de recolha de plástico, não tendo o navio base de comprometer as suas características para cumprir esta tarefa em particular.
• Sistema 5 - Esquadra de veículos de superfície autónomos oceânicos (ASVs) para a monitorização e vigilância avançada.
• Sistema 6 - Uma rede de landers robóticos para dotar o navio da capacidade de suportar operações subaquáticas em que o posicionamento, geo-localização dos veículos submarinos são fundamentais.
• Sistema 7 - Esquadra de AUV para a monitorização ambiental e proteção territorial de baixa profundidade.
• Sistema 8 - Um AUV de supervisão de operações submarinas para estender a operação da plataforma até aos 6.000m de profundidade.
• Sistema 9 - Esquadra de AUV para a monitorização ambiental e proteção territorial para o mar profundo.
• Sistema 10 - Duas esquadras aéreas de Drones de asa fixa e rotativa.
• Sistema 11 - Conjunto de sensores de monitorização atmosférica, qualidade da água e geofísicos, como Multibeans, Sidescan e Sub-bottom profilers.
• Sistema 12 - Um Digital Twin sincronizado com o centro de operações naval, ancorado num sistema HPC e num sistema de “awareness” recorrendo a técnicas de AI, entre outras, através da fusão de dados provenientes quer da recolha direta da plataforma quer de sistemas externos ou remotos.
• Sistema 13 - Um centro de comunicação multi-modo (desde comunicação satélite, WiFi entre outras) que mantém a plataforma conectada operacionalmente ao centro de Operações. O montante do investimento para a plataforma naval e respetivos sistemas ascende a 94,5 milhões de euros e será promovido pelo Ministério da Defesa Nacional / Marinha Portuguesa.
Fonte: https://dados.gov.pt/s/resources/docume ... -c10vf.pdf
Sistema 1 - Sistema Naval de Base
Como uma plataforma multifunções, deve estar equipada não só com o conjunto de sensores adequados às suas tarefas de monitorização e trabalho de oceanografia, mas também com todos os equipamentos de suporte à operação conjunta com meios avançados e suporte a trabalhos de investigação, desenvolvimento e “deployment” de meios inovadores e de interesse para o futuro.
Como plataforma base para a monitorização oceânica, e investigação oceanográfica, deve possuir:
• Sistema de comando e controlo da plataforma com uma rede digital redundante e resiliente (sempre que possível encriptado e seguro), de alto débito, ligada a sistemas de comunicação para o exterior, o que inclui sistemas de ancoragem satélite, comunicações em HF/VHF/UHF/SHF. Nestes sistemas inclui-se o comando e gestão centralizada da plataforma, comando e controlo de Drones – permitirá o desenvolvimento das tecnologias de comunicações, redes e aplicações de gestão e armazenamento da informação, assim como de sensores e equipamentos inteligentes na gestão de plataformas complexas, úteis e transversais a muitas necessidades industriais e operacionais;
• Posicionamento dinâmico (DP1);
• Capacidade de propulsão com ruído reduzido (propulsão complementar elétrica) para trabalhos de acústica;
• Sistema de posicionamento acústico de meios submarinos (quer na coluna de água quer até profundidade de oceano total, 6.000m, por exemplo com pelo menos 2 máquinas de “deployment” de sensores acústicos SBL/USBL;
• Baía para lançamento de meios submarinos (abertura na ordem dos 20x10m e capacidade de lançamento até 30 toneladas). Este acesso à água permitirá operar em conjunto com outros meios dos quais o navio será estação base. É de salientar a operação com USVs (Veículos de Superfície não Tripulados) especificamente desenvolvidos para recolher lixo oceânico e plástico;
• Alternativamente ou complementarmente deve possuir uma baía de desembarque para sistemas autónomos de superfície para meios navais de médio porte;
• Possibilidade de instalação de patilhão / com sensores fixos – similar a outra “deployment machines” usadas em DP e acústica, mas para sensores teste – potencialmente usando moonpool;
• Sistema de lançamento de cargas A-frame com compensação de ondulação, permitindo não só lançamento e suporte à operação de meios tradicionais como o um Work Class ROV, o lançamento de boias oceânicas, etc;
• Guindaste a bordo com capacidade de carga até 50 toneladas;
• Capacidade de espaço no Convés ou tombadilho para transporte de diferentes meios, destacando-se a possibilidade de transportar laboratórios contentorizados particulares, um ROV DRILL, um Work Class ROV, observatórios, submarinos, veículos robóticos submarinos e de superfície de dimensão considerável (2-4 toneladas);
• Capacidade de suportar o lançamento / aterragem e descolagem de meios robóticos aéreos, quer de asa fixa quer de asa rotativa (de preferência vertical “take-off and landing”, mas eventualmente recorrendo a “launch pads”, redes de captura, catapulta);
• Possuir um helideck à proa compatível com helicópteros operados pela Marinha Portuguesa;
Complementarmente deve possuir capacidades logísticas, laboratoriais e de operação:
Laboratórios de Geofísica, Biologia, Geologia;
Oficinas (apoio técnico a sistemas avançados anteriormente listados);
“Garagem” para subsistemas e robóticos anteriormente identificados.
Acresce a possibilidade de operar e gerir fisicamente módulos contentorizados, quer do ponto de vista espacial, quer do ponto de vista lógico, mecânico e elétrico.
Para além da ponte de Comando do Navio, deverá possuir uma ponte de operação para as missões em curso, pontes para operação dos sistemas robóticos e sistemas de fundo, uma sala de operações multifuncional para operar estes sistemas avançados, uma ponte científica, diversas salas de reuniões e gabinetes de trabalho e auditório de acompanhamento de missões – para visitantes e acompanhamento externo de missões.
Será particularmente relevante a implementação uma solução de energia baseada na combustão de amónia verde por via de motores dual-fuel, quer seja para o sistema de propulsão quer seja para a geração de energia elétrica para todos os demais sistemas consumidores.
Deve fazer parte integrante da plataforma um conjunto de meios navais complementares avançados que, entre eles, se destacam:
• Sistema 2 - Duas lanchas rápidas para proteção da plataforma e estender a ação direta da plataforma, quer na verificação/interceção de agentes em atividades potencialmente irregulares, quer no auxílio à coordenação de operações de monitorização e vigilância.
• Sistema 3 - ROV Drill - Um veículo robótico com capacidade de operação até aos 6.000 metros de profundidade e de perfuração superficial para a recolha de amostras biológicas e minerais no subsolo marinho. Este sistema permitirá quer, por um lado, um conhecimento mais extensivo da nossa plataforma continental quer, por outro, dotar o país de uma ferramenta essencial para enfrentar os futuros desafios de exploração do fundo marinho, bem como da sua proteção nomeadamente em termos ambientais. Insere-se num conjunto de meios que permitem perspetivar novas utilizações do mar com sistemas de produção no fundo do mar, sistemas de construção subaquática, observatórios de profundidade. Note-se que a área portuguesa (e em particular a crista atlântica) tem importantes recursos geológicos e biológicos que tem de ser afirmados, que temos de conhecer.
• Sistema 4 - Esquadra de veículos de superfície autónomos oceânico (ASVs) para recolha de plásticos, lixo marinho, “blooms” de algas ou “jellyfish”. Estes sistemas permitem utilizar o navio como base de operações para recolha de plástico ou outro lixo marinho, complementados com a capacidade de monitorização de lixo e poluição marinha, estendendo o raio de ação da plataforma principal. Por outro lado, permitem ser desenvolvidos tendo em vista a tarefa particular de recolha de plástico, não tendo o navio base de comprometer as suas características para cumprir esta tarefa em particular.
• Sistema 5 - Esquadra de veículos de superfície autónomos oceânicos (ASVs) para a monitorização e vigilância avançada.
• Sistema 6 - Uma rede de landers robóticos para dotar o navio da capacidade de suportar operações subaquáticas em que o posicionamento, geo-localização dos veículos submarinos são fundamentais.
• Sistema 7 - Esquadra de AUV para a monitorização ambiental e proteção territorial de baixa profundidade.
• Sistema 8 - Um AUV de supervisão de operações submarinas para estender a operação da plataforma até aos 6.000m de profundidade.
• Sistema 9 - Esquadra de AUV para a monitorização ambiental e proteção territorial para o mar profundo.
• Sistema 10 - Duas esquadras aéreas de Drones de asa fixa e rotativa.
• Sistema 11 - Conjunto de sensores de monitorização atmosférica, qualidade da água e geofísicos, como Multibeans, Sidescan e Sub-bottom profilers.
• Sistema 12 - Um Digital Twin sincronizado com o centro de operações naval, ancorado num sistema HPC e num sistema de “awareness” recorrendo a técnicas de AI, entre outras, através da fusão de dados provenientes quer da recolha direta da plataforma quer de sistemas externos ou remotos.
• Sistema 13 - Um centro de comunicação multi-modo (desde comunicação satélite, WiFi entre outras) que mantém a plataforma conectada operacionalmente ao centro de Operações. O montante do investimento para a plataforma naval e respetivos sistemas ascende a 94,5 milhões de euros e será promovido pelo Ministério da Defesa Nacional / Marinha Portuguesa.
Fonte: https://dados.gov.pt/s/resources/docume ... -c10vf.pdf
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Re: Marinha de Portugal
cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Mai 28, 2022 8:16 am Especificação da Plataforma Naval Multifuncional
Sistema 1 - Sistema Naval de Base
Como uma plataforma multifunções, deve estar equipada não só com o conjunto de sensores adequados às suas tarefas de monitorização e trabalho de oceanografia, mas também com todos os equipamentos de suporte à operação conjunta com meios avançados e suporte a trabalhos de investigação, desenvolvimento e “deployment” de meios inovadores e de interesse para o futuro.
Como plataforma base para a monitorização oceânica, e investigação oceanográfica, deve possuir:
• Sistema de comando e controlo da plataforma com uma rede digital redundante e resiliente (sempre que possível encriptado e seguro), de alto débito, ligada a sistemas de comunicação para o exterior, o que inclui sistemas de ancoragem satélite, comunicações em HF/VHF/UHF/SHF. Nestes sistemas inclui-se o comando e gestão centralizada da plataforma, comando e controlo de Drones – permitirá o desenvolvimento das tecnologias de comunicações, redes e aplicações de gestão e armazenamento da informação, assim como de sensores e equipamentos inteligentes na gestão de plataformas complexas, úteis e transversais a muitas necessidades industriais e operacionais;
• Posicionamento dinâmico (DP1);
• Capacidade de propulsão com ruído reduzido (propulsão complementar elétrica) para trabalhos de acústica;
• Sistema de posicionamento acústico de meios submarinos (quer na coluna de água quer até profundidade de oceano total, 6.000m, por exemplo com pelo menos 2 máquinas de “deployment” de sensores acústicos SBL/USBL;
• Baía para lançamento de meios submarinos (abertura na ordem dos 20x10m e capacidade de lançamento até 30 toneladas). Este acesso à água permitirá operar em conjunto com outros meios dos quais o navio será estação base. É de salientar a operação com USVs (Veículos de Superfície não Tripulados) especificamente desenvolvidos para recolher lixo oceânico e plástico;
• Alternativamente ou complementarmente deve possuir uma baía de desembarque para sistemas autónomos de superfície para meios navais de médio porte;
• Possibilidade de instalação de patilhão / com sensores fixos – similar a outra “deployment machines” usadas em DP e acústica, mas para sensores teste – potencialmente usando moonpool;
• Sistema de lançamento de cargas A-frame com compensação de ondulação, permitindo não só lançamento e suporte à operação de meios tradicionais como o um Work Class ROV, o lançamento de boias oceânicas, etc;
• Guindaste a bordo com capacidade de carga até 50 toneladas;
• Capacidade de espaço no Convés ou tombadilho para transporte de diferentes meios, destacando-se a possibilidade de transportar laboratórios contentorizados particulares, um ROV DRILL, um Work Class ROV, observatórios, submarinos, veículos robóticos submarinos e de superfície de dimensão considerável (2-4 toneladas);
• Capacidade de suportar o lançamento / aterragem e descolagem de meios robóticos aéreos, quer de asa fixa quer de asa rotativa (de preferência vertical “take-off and landing”, mas eventualmente recorrendo a “launch pads”, redes de captura, catapulta);
• Possuir um helideck à proa compatível com helicópteros operados pela Marinha Portuguesa;
Complementarmente deve possuir capacidades logísticas, laboratoriais e de operação:
Laboratórios de Geofísica, Biologia, Geologia;
Oficinas (apoio técnico a sistemas avançados anteriormente listados);
“Garagem” para subsistemas e robóticos anteriormente identificados.
Acresce a possibilidade de operar e gerir fisicamente módulos contentorizados, quer do ponto de vista espacial, quer do ponto de vista lógico, mecânico e elétrico.
Para além da ponte de Comando do Navio, deverá possuir uma ponte de operação para as missões em curso, pontes para operação dos sistemas robóticos e sistemas de fundo, uma sala de operações multifuncional para operar estes sistemas avançados, uma ponte científica, diversas salas de reuniões e gabinetes de trabalho e auditório de acompanhamento de missões – para visitantes e acompanhamento externo de missões.
Será particularmente relevante a implementação uma solução de energia baseada na combustão de amónia verde por via de motores dual-fuel, quer seja para o sistema de propulsão quer seja para a geração de energia elétrica para todos os demais sistemas consumidores.
Deve fazer parte integrante da plataforma um conjunto de meios navais complementares avançados que, entre eles, se destacam:
• Sistema 2 - Duas lanchas rápidas para proteção da plataforma e estender a ação direta da plataforma, quer na verificação/interceção de agentes em atividades potencialmente irregulares, quer no auxílio à coordenação de operações de monitorização e vigilância.
• Sistema 3 - ROV Drill - Um veículo robótico com capacidade de operação até aos 6.000 metros de profundidade e de perfuração superficial para a recolha de amostras biológicas e minerais no subsolo marinho. Este sistema permitirá quer, por um lado, um conhecimento mais extensivo da nossa plataforma continental quer, por outro, dotar o país de uma ferramenta essencial para enfrentar os futuros desafios de exploração do fundo marinho, bem como da sua proteção nomeadamente em termos ambientais. Insere-se num conjunto de meios que permitem perspetivar novas utilizações do mar com sistemas de produção no fundo do mar, sistemas de construção subaquática, observatórios de profundidade. Note-se que a área portuguesa (e em particular a crista atlântica) tem importantes recursos geológicos e biológicos que tem de ser afirmados, que temos de conhecer.
• Sistema 4 - Esquadra de veículos de superfície autónomos oceânico (ASVs) para recolha de plásticos, lixo marinho, “blooms” de algas ou “jellyfish”. Estes sistemas permitem utilizar o navio como base de operações para recolha de plástico ou outro lixo marinho, complementados com a capacidade de monitorização de lixo e poluição marinha, estendendo o raio de ação da plataforma principal. Por outro lado, permitem ser desenvolvidos tendo em vista a tarefa particular de recolha de plástico, não tendo o navio base de comprometer as suas características para cumprir esta tarefa em particular.
• Sistema 5 - Esquadra de veículos de superfície autónomos oceânicos (ASVs) para a monitorização e vigilância avançada.
• Sistema 6 - Uma rede de landers robóticos para dotar o navio da capacidade de suportar operações subaquáticas em que o posicionamento, geo-localização dos veículos submarinos são fundamentais.
• Sistema 7 - Esquadra de AUV para a monitorização ambiental e proteção territorial de baixa profundidade.
• Sistema 8 - Um AUV de supervisão de operações submarinas para estender a operação da plataforma até aos 6.000m de profundidade.
• Sistema 9 - Esquadra de AUV para a monitorização ambiental e proteção territorial para o mar profundo.
• Sistema 10 - Duas esquadras aéreas de Drones de asa fixa e rotativa.
• Sistema 11 - Conjunto de sensores de monitorização atmosférica, qualidade da água e geofísicos, como Multibeans, Sidescan e Sub-bottom profilers.
• Sistema 12 - Um Digital Twin sincronizado com o centro de operações naval, ancorado num sistema HPC e num sistema de “awareness” recorrendo a técnicas de AI, entre outras, através da fusão de dados provenientes quer da recolha direta da plataforma quer de sistemas externos ou remotos.
• Sistema 13 - Um centro de comunicação multi-modo (desde comunicação satélite, WiFi entre outras) que mantém a plataforma conectada operacionalmente ao centro de Operações. O montante do investimento para a plataforma naval e respetivos sistemas ascende a 94,5 milhões de euros e será promovido pelo Ministério da Defesa Nacional / Marinha Portuguesa.
Fonte: https://dados.gov.pt/s/resources/docume ... -c10vf.pdf
Espero que este saia do papel
- LM
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Re: Marinha de Portugal
Nunca esquecendo que, em princípio, a ideia é de um navio "hidrográfico multifuncões", civil.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.