TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Caso seja viável economicamente exercer todas as eventuais opções que o contrato atual permita, bem-vindos sejam! Mas, repito por dever de realismo, espero que tal decisão não seja sinal de que um segundo contrato/lote esteja prejudicado pelo motivo que, entendo, todos aqui devem intuir. Apenas isso.
Att.

Pelo histórico brasileiro, é provável que fiquemos nos 40/45 caças mesmo.

Não conheço os trâmites burocráticos deste processo de aditamento, mas presumo que se a atual gestão sair, até o final do ano seja possível exercer toda a opção em havendo condições financeiras para isso. Justificativas, e recursos, provavelmente não irão faltar. E depois joga no colo do próximo rei do planalto fazer o destrato. Se fizer.
Por outro lado, como ainda estamos em abril, quem sabe perdendo ou ganhando a atual gestão possa garantir na íntegra todas as opções do contrato atual. Melhor para a FAB, para a Embraer, para o país. Difícil discordar disso, principalmente em anos eleitorais.
Um segundo lote com os mesmos efeitos sobre a BID, Embraer e toda a cadeia produtiva envolvida no projeto idem.
Mas como estamos no Brasil, é sempre bom duvidar. Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça.

[FCarvalho]

Pelo histórico brasileiro, é provável que fiquemos nos 40/45 caças mesmo.

Difícil afirmar. O fato é que essa quantidade não atende.
Att.

Atender não atende, mas é fato que não temos um plano B para os Gripen E\F, e nem mesmo soluções de continuidade para complementar a frota.
Ou temos pelo menos um segundo lote, ou vamos ficar nisso aí mesmo até um dia uma nova novela FX comece outra vez.
Aí haja coração.

[FCarvalho]

Sendo bem realista mesmo, na minha ignóbil opinião, com certeza estes 4 caças adicionais é a FAB se preparando para uma eventual guinada na política nacional a partir de 2023.
Fazer mais com menos, como se diz por aí.

Vocês ainda não entenderam que as coisas acontecem se houver espaço fiscal para tal. Podem colocar o Comandante da FAB como Presidência da República a partir de 2023 que milagre no orçamento ele não fará. Ponto.
Att.

Planejamento público se faz com um olho no orçamento e outro na necessidade. E o que for possível fazer, se faz.
Mas a depender de quem seja o dono da caneta, as coisas acontecem com maior ou menor celeridade. No presente caso, tudo indica que há séria possibilidade de não haver segundo lote nos próximos quadriênio com ou sem dinheiro no caixa.
E politica é o que assina o orçamento da FAB, não o ministério da economia.

[Energys]

Vocês ainda não entenderam que as coisas acontecem se houver espaço fiscal para tal. Podem colocar o Comandante da FAB como Presidência da República a partir de 2023 que milagre no orçamento ele não fará. Ponto.
Att.

Planejamento público se faz com um olho no orçamento e outro na necessidade. E o que for possível fazer, se faz.
Mas a depender de quem seja o dono da caneta, as coisas acontecem com maior ou menor celeridade. No presente caso, tudo indica que há séria possibilidade de não haver segundo lote nos próximos quadriênio com ou sem dinheiro no caixa.
E politica é o que assina o orçamento da FAB, não o ministério da economia.

Interessante a última frase. Por que então não foi assinado?

Att.

[FCarvalho]

Talvez a alteração da questão do cargueiro tenha sido a contrapartida para essas 4 unidades.

Não vejo assim. A FAB chegou a "vazar" na imprensa comercial um quantitativo pretendido para o 2º lote meses atrás, salvo engano, 30 unidades. A questão do cargueiro não cobriria o valor desse novo contrato por caças.
Att.

Supondo que o aditamento de contrato sejam aqueles 25% aventados pelo canal cito, junto a possibilidade de um suposto segundo lote de 30 caças poder acrescer outras 7 unidades, que unidas as 9 daquele primeiro lote, isto nos oferece a chance de obter ate 16 caças a mais a se produzi no país, fechando a nossa conta em 82 caças Gripen E\F se todas as opões de compra possíveis fossem negociadas nestes dois contratos.

Segue sendo a meu ver um número pífio e abaixo das necessidades da defesa aérea do país, mas pelo menos se poderia operar os esquadrões de caça que restaram na FAB com um mínimo de unidades capaz de suportar disponibilidade operacional efetiva, e ao mesmo tempo lograr alguma capacidade de deslocamento, como tanto se preza em dizer, e fazer, por aqui.

Qualquer caça a mais que se coloque no contratos atuais é uma vela que se ascende na torcida pela manutenção de emprego e renda no país. Novamente, um argumento fatídico para qualquer discurso político, mas sobretudo atrelado ao fato de que economistas só falam 'economês'...

[FCarvalho]

Planejamento público se faz com um olho no orçamento e outro na necessidade. E o que for possível fazer, se faz.
Mas a depender de quem seja o dono da caneta, as coisas acontecem com maior ou menor celeridade. No presente caso, tudo indica que há séria possibilidade de não haver segundo lote nos próximos quadriênio com ou sem dinheiro no caixa.
E politica é o que assina o orçamento da FAB, não o ministério da economia.

Interessante a última frase. Por que então não foi assinado?
Att.

Respondo com outras perguntas: havia interesse politico em assinar
Os atores envolvidos estavam dispostos a aceitar as consequências do ato em pleno período pandêmico
No caso, decidir qual o momento oportuno para aquisições na Defesa é menos questão de economia do que de interesse político.
Se e quando a economia melhorar, ou pelo menos voltar aos padrões pré-pandemia, talvez vejamos maior celeridade nas decisões.
Desde que elas tragam por si dividendos esperados ao PR de plantão. Seja qual for o marqueteiro dele.

[Túlio]

Segundo o canal Gigante dos Mares ...

O que?

Att.

Foi exatamente onde parei de ler.

Que isso não venha em desfavor do @FCarvalho, ele colheu a info onde a encontrou. Apenas me permitam dizer (outra vez) como funcionam os sites e, por extensão, os "canais": os caras têm essencialmente os mesmos acessos que nós, nada de linha direta com o MINDEF ou o AC de alguma Força; ademais, os caras ADORAM sonegar infos, tudo é TOP SECRET, o lance é aproveitar quando muita gente pergunta a mesma coisa e aí sim, mostrar pros caras e perguntar.

Existe uma coisa chamada Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527, de 18/11/2011) que abre a porta para isso, e eles fazem o quê? Invocam o tempo todo as cláusulas de SIGILO, numa interpretação BEEEEM livre, ou seja, praticamente TUDO é secreto: charla, sigilo é para aquilo que compromete a Segurança Nacional pelo menos em algum ponto, tipo querer saber detalhes realmente profundos do RCS do Gripen que, se tornados públicos, facilitam muito a vida de quem quiser "fazer arte".

Agora, perguntar por que o nariz mudou de forma, por que idem com as wingtips EW lançadoras de Mun ou se vai mesmo ter IRST não se aplica. O pulo do gato é: a quem eles responderiam com mais presteza, a muitos milhares de zé-ninguém como eu ou a um cara de um site ou canal com muitos milhares de acessos por dia?

Por fim, ninguém pode informar o que não sabe, no máximo o que espera (ou quer que os outros esperem) que aconteça: assim, o Cmt FAB pode falar em 4 Gripen a mais, 30, 72, 300, tanto faz, é o que ele e o seu pessoal estão PEDINDO, não uma garantia de que vai ser. Lembrem, eu estive lá...

[Juliano Lisboa]

IRST já foi respondido no vídeo. Opção da fábrica não transportar ele instalado. Vai ser colocado antes da entrega no esquadrão.

[Túlio]

IRST já foi respondido no vídeo. Opção da fábrica não transportar ele instalado. Vai ser colocado antes da entrega no esquadrão.

No mesmo vídeo, antes disso ser dito aparece A RAZÃO para ser dito.

[FIGHTERCOM]

Túlio,

Perdão, mas essa desconfiança com relação ao IRST não fazia o menor sentido, só serviu para requentar discussões.

Por que, cupincha? Se estás numa turma que acabou de encomendar e pagar por uma quantidade de pizzas calabresa com azeitonas e as duas primeiras chegam sem azeitona e o cara que trouxe não diz nada, vais ficar quieto porque o Pizzaiolo deve saber mais do que tu ou vais perguntar "tá, e as azeitonas"? Eu sou assim, quero saber, pelo menos quando estou pagando.

Que "pizzaria" é essa que entrega a pizza fracionada?! ''Come a calabresa aí que daqui a pouco eu entrego as azeitonas..."

No seu exemplo, a pizza (que não é uma pizza ) foi entregue ao cliente final. No caso dos caças, veja a fala do Major Abdon: "... antes da chegada da aeronave ao esquadrão operacional, os equipamentos serão instalados".

Daqui a pouco vão tentar emplacar outra polêmica. Tanto que, nessa mesma entrevista, teve jornalista questionando as diferenças entre os Gripens brasileiro e sueco (pode admitir, era você disfarçado).


Abraços,

Wesley

Pelo que entendi, o cara queria saber sobre as diferenças entre o E e os C/D. Mas posso ter perdido algo, o que me interessava ficou no primeiro minuto.

Essa pergunta ocorreu a partir de 4 min:55 seg do vídeo.

PS.: se me conhecesses saberias que meu sotaque é inconfundível.

(E em breve estarei lançando a próxima dúvida : quem paga pode e deve perguntar)

Abraços,

Wesley

[Túlio]

Por que, cupincha? Se estás numa turma que acabou de encomendar e pagar por uma quantidade de pizzas calabresa com azeitonas e as duas primeiras chegam sem azeitona e o cara que trouxe não diz nada, vais ficar quieto porque o Pizzaiolo deve saber mais do que tu ou vais perguntar "tá, e as azeitonas"? Eu sou assim, quero saber, pelo menos quando estou pagando.

Que "pizzaria" é essa que entrega a pizza fracionada?! ''Come a calabresa aí que daqui a pouco eu entrego as azeitonas..."

Admito que foi um exemplo BEM biruta, mas estamos entre Amigos, dá pra relaxar um pouco, POWS!!!

No seu exemplo, a pizza (que não é uma pizza ) foi entregue ao cliente final. No caso dos caças, veja a fala do Major Abdon: "... antes da chegada da aeronave ao esquadrão operacional, os equipamentos serão instalados".

E aqui acaba qualquer resquício de discordância minha a respeito do tema: o hôme mostrou a cara e falou que vão instalar; não acredito que fosse se expor a engolir um sapo do tamanho de um elefante só pra nos TROLAR, assim, para mim este tema já está resolvido (antes não estava), em algum momento vamos ver Gripen da FAB com IRST.

[J.Ricardo]

Eita, esta escrito na matéria que isso não tem nada haver com um segundo lote que esta sendo estudado.

Não tem nada a ver? Sério? Quando o Brasil virou a Suíça e ninguém me avisou?

Att.

Se fosse Suíça estaríamos com caça de verdade desde os anos 90...

[Túlio]

Não tem nada a ver? Sério? Quando o Brasil virou a Suíça e ninguém me avisou?

Att.

Se fosse Suíça estaríamos com caça de verdade desde os anos 90...

Só se fosse habitado POR SUÍÇOS: o Rio é o exemplo do que seríamos se o Brasil fosse do tamanhinho da Suíça e igualmente montanhoso...

[FCarvalho]

Eu andei procurando confirmar de onde teria saída a tal percentagem, mas como disse no post anterior, ninguém mais falou naqueles termos.

A mim me parece do ponto de vista meramente tecnocrático que tal número possa ser verdadeiro, ou não; depende do que realmente consta no contrato do FX com os suecos. Mas não sei até onde a lei de acesso a informação permite que conheçamos o teor do conteúdo daquele documento de forma a inferir percentagens e detalhes alusivos a quantidades e opções de compra, se existentes.

Mas a esta altura tudo isso me parece realmente menos importante do que o fato de que estamos vendo a FAB encolher cada vez mais em favor de uma dita operacionalidade e modernidade material e humana, que pode ou poderá, no todo ou em partes, no servir no futuro como referencia de defesa aérea ao país. Ou não. Sejam 40, 45, 30, 80, pouco importa. No final, de qualquer maneira, teremos menos caças do que antes, e vamos ter que nos virar com eles pelas próximas 4 décadas.

E se acontecer alguma coisa conosco nesse meio tempo até lá, bem, vamos torcer para que tenhamos mais e melhores "amigos" que os ucranianos. E quem souber, reza.

[gogogas]

Só o Fato de acrescentar mais 4 F-39 , já é uma vitória pra FAB ,pois neste país tudo é de pouquinho rsrs