Sobre o KC-390

[LM]

Placa Charlie, Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa)

[gabriel219]

Mai o bixão é lindo em!

[Túlio]

E o Programa continua avançando:

[cabeça de martelo]

Mas num ponto podes ter razão, caro @FCarvalho: se essa lambança na Europa Oriental se espalhar, tipo o Putin não ver jeito de manter suas posições senão avançando ainda mais (Moldávia & quetales) mas sem recorrer às nukes, o -390 pode mesmo vender feito pão quente por lá, porque as plantas da Airbus vão estar entre as primeiras a levar bomba no lombo, o que pode tirar novos A400 e -295 da lista, então fica apenas entre Hércules e -390 e desempenho (tipo custo-benefício) pode fazer muito mais diferença do que faria na 2GM, quando a Europa era apenas um monte de pequenos Países desunidos com parlamentos e moedas diferentes: hoje é mais ou menos uma coisa só e com uma só moeda, forte pra burro, ainda por cima.

É tipo um tiro na lua mas, do jeito que o mundo anda ESTRANHO...

A fábrica dos C295 fica na Espanha... já o A400 é um esforço colectivo Europeu (Alemanha, França, Espanha).



Não, não penso que isso vá acontecer, no máximo dos máximos iriam concentrar a produção em algum lugar mais seguro (ex: tudo em Espanha).

PS: graças às antigas fábricas da Embraer em Évora e dado que a dita empresa pagava mal e porcamente aos funcionários, o que não faltam são Portugueses a trabalhar na fábrica da Airbus em Espanha. As fábricas foram adquiridas por um grupo Espanhol, por isso no futuro elas iram produzir tanto para a Embraer como para a Airbus.

[Lucubus]

[FCarvalho]

Olá Cabeça.

Tenho aqui comigo que um embate entre OTAN e Russia é improvável, até porque, todos estão cientes que qualquer base militar ou industrial que esteja ligada a defesa nos dois continentes estão ao alcance das armas convencionais de ambos os lados, e das nukes também.

Por outro lado, a questão da ajuda humanitária que hora estamos vendo no leste europeu por causa da guerra na Ucrânia seria um bom momento para deixarmos um KC-390 da FAB voando por lá em missões de cooperação com a FAP e outras forças aéreas amigas, assim como países clientes do mesmo como a Hungria. A mesma solução poderia ser oferecida aos tchecos, suecos e até aos holandeses com quem a Embraer andou fechando negócios bem robustos estes dias.

Seria uma forma de ajudar os brasileiros e estrangeiros no velho continente, além de promover o avião a eventuais interessados, como Polônia, Romênia, Bulgária e Eslováquia.

A melhor forma que vejo de promover o KC-390 na Europa é demonstrar na prática as suas muitas vantagens sobre a concorrência. E já que está todo mundo aumentando os seus investimentos para os 2% do PIB em defesa, ou até mais, em alguns casos, isto por si só nos dá boas oportunidades de inclusive utilizar os produtos da BID nacional como moeda de troca para quem quiser vender no Brasil.

[Strike]

[knigh7]

https://forcaaerea.com.br/esquadrao-gor ... os-kc-390/

[FCarvalho]

A FAB irá receber apenas 1 unidade do KC-390 este ano, aparentemente. Em 2021 a Embraer não conseguiu entrar absolutamente nada para a FAB. É no mínimo de se perguntar porque essas coisas acontecem só aqui quando a necessidade de transporte era justamente a mais emergencial das necessidades.
Ainda falta homologar o avião em inúmeras missões que até o momento não foram feitas em função disso.
Com a saída definitiva dos Hércules em 2023, ou se muito em 2024, a quantidade de KC-390 pode não ser suficiente para dar conta das demandas que chegam à FAB. O que muito provavelmente deve acontecer.
Alguma estimativa ou informação sobre as quantidades de aeronaves a FAB deve receber anualmente até 2034.

[knigh7]

Teremos um ritmo de entregas de 3 KC-390 a cada 2 anos.

[FCarvalho]

Teremos um ritmo de entregas de 3 KC-390 a cada 2 anos.

Misericórdia.

[knigh7]

Tem o lado bom: o cronograma de entregas era bem mais espremido, as aeronaves da classe não são baratas e as aeronaves envelheceriam juntas e consequentemente precisariam ser substituídas próximas (a não ser que a nossa Força Aérea fosse adquirindo antecipadamente aeronaves substitutas. Na boa, a FAB geralmente tem de voar até cair e vai continuar assim porque eu conheço como as coisas são aqui). O resultado é que seria um perereco para substituir os KC-390 em poucos anos.

[FCarvalho]

Tem o lado bom: o cronograma de entregas era bem mais espremido, as aeronaves da classe não são baratas e as aeronaves envelheceriam juntas e consequentemente precisariam ser substituídas próximas (a não ser que a nossa Força Aérea fosse adquirindo antecipadamente aeronaves substitutas. Na boa, a FAB geralmente tem de voar até cair e vai continuar assim porque eu conheço como as coisas são aqui). O resultado é que seria um perereco para substituir os KC-390 em poucos anos.

Se nada mudar no status quo da defesa no Brasil até 2034, e penso não vai mudar, é de se esperar que a FAB irá ter de se planejar, e muito bem, para de alguma forma conseguir a substituição destes aviões paulatinamente, de forma até a manter a linha da Embraer funcionando. O problema é como ela vai conseguir esse quase milagre.
O primeiro entregue foi em 2019, e em 2034 estará com apenas 15 ano de uso, podendo ser considerado relativamente novo para um avião da FAB. A questão é saber como estará de ciclos e horas de voo; se a manutenção estiver em dia, o que penso é uma das fortes tônicas deste projeto, e a FAB é bastante séria neste aspecto, substituições mesmo só a partir, talvez, de 2049, se muito. Ou se houver acidentes e perdas operacionais ao longo do uso, o que é natural para uma frota que passa mais tempo voando do que estacionada no solo. E esta é a ideai principal dos KC-390: operacionalidade e disponibilidade altíssimas.
De qualquer forma, com os 21 aviões hora contratados, é de se esperar que não haja mais encomendas antes daquela data fatídica de 2034, a não ser que o país se veja premido a aumentar forçadamente sua capacidade de transporte tático por motivações não planejadas e\ou esperadas, como uma guerra.
De minha parte, sigo esperançoso de que na próxima década quem sabe estes aviões possam ser vistos nas cores da aviação naval, dado que ele tem múltiplas capacidades e poderia ser aproveitado, no caso da MB, principalmente como aeronave SAR, mas com capacidades ISR bem mais robustas. Isto também faz parte do planejado para o SISGAAZ.
Entrementes, a FAB ainda pode aumentar em até 7 unidades o atual contrato, que me parece ser pouco crível neste momento, mas no médio e longo prazo, pode vir a ser uma alternativa, junto com a reposição das 6 unidades cortadas agora. É um conjunto de 13 aviões que só fariam bem à FAB, e que nos daria uma frota bem mais equilibrada de 3 aeronaves. E se os comentários sobre dotar o 1o\9o Gav em Manaus com os KC-390 vingarem de fato, então os esquadrões de transporte da FAB terão uma disponibilidade jamais vista antes com os Hércules. Penso até que seria possível dividir este número com o 2o\10o Gav que com certeza irá trocar os seus SC-95 e SC-295 em algum momento. Nada diz que não possa ser o avião da Embraer.
Em tempo, ainda espero pela possibilidade de se aventar uma versão strech do KC-390, com estas 13 aeronaves potenciais podendo fazer este papel. Seria uma capacidade adicional muito bem vinda à FAB no meu entender. Já até deixei aqui uns rabiscos informais neste tópico sobre como seria um KC-390 esticado com capacidade de levar até 9 pallets padrão LD3, o que daria 1 unidade a mais que o Hércules C-130-30J da LM, e seu eventual impacto nas capacidades de transporte de carga e pessoal. A mim me parece seria espetacular. Mas isto fica para os brigadeiros do futuro na FAB.

[FCarvalho]

Supondo que a FAB possa encomendar os 13 KC-390 possíveis ao contato atual para serem entregues a partir de 2035, e que a taxa de entrega seja a mesma de agora, com três aviões a cada dois anos, se não estiver errado nas contas, vamos levar 9 anos para termos todos os aviões entregues. Ou seja, o último só seria entregue em 2043.
Não é animador, mas vai permitir que a Embraer faça um desenvolvimento continuo da aeronave e promova a mesma no mercado internacional.
Além, claro, das perspectivas de se estar vendendo um produto maduro e com linhas de produção ativas.
E ainda vai haver a possibilidade de neste meio tempo de substituir eventuais perdas operacionais de aviões da própria FAB e\ou de operadores estrangeiros do mesmo.

[LM]

Caríssimos, uma ajuda - o KC-390 ainda não fez reabastecimento a helicópteros?

Porque apareceu este vídeo nesta pagina portuguesa e ou a edição mistura o que não deve ou já fizeram...

=> https://fb.watch/cdbrBc4ZSb/