GEOPOLÍTICA

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Re: GEOPOLÍTICA

#6196 Mensagem por FCarvalho » Sáb Jan 01, 2022 3:54 pm

O típico assunto de países com políticos adultos e que constantemente discutem seus interesses diante do mundo e seus círculos.
Um dia a gente ainda chega lá.
Falta só tornar o assunto coisa de paisano também. Instrumentos nós temos.




Carpe Diem
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Re: GEOPOLÍTICA

#6197 Mensagem por EduClau » Seg Jan 10, 2022 7:31 pm

El gasoducto que da todo el poder a Putin: podrá elegir si aprieta a China o ahoga a Europa

El Power of Siberia 2 conectará los circuitos occidental y oriental, con epicentro en la península de Yamal. Cuando se culmine, el sátrapa ruso tendrá la potestad de escoger hacia dónde se dirige el gas siberiano.
...
https://www.elconfidencial.com/economia ... a_3354847/

sds.




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Re: GEOPOLÍTICA

#6198 Mensagem por knigh7 » Ter Fev 08, 2022 7:18 pm

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Re: GEOPOLÍTICA

#6199 Mensagem por knigh7 » Dom Fev 20, 2022 11:27 pm





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Re: GEOPOLÍTICA

#6200 Mensagem por knigh7 » Seg Fev 21, 2022 1:22 am

Sobre a matéria acima, gostei quando o jornalista abordou sobre a declaração conjunta entre China e Rússia: iriam combater a ideologia e as instituições lideradas pelos americanos.




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Re: GEOPOLÍTICA

#6201 Mensagem por Matheus » Qui Fev 24, 2022 1:35 pm

Srs, qual é a dessa publicação "global firepower 2022", que coloca o Brasil como 10° país mais poderoso do mundo, a frente da Alemanha, Israel, Egito, etc...??




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Re: GEOPOLÍTICA

#6202 Mensagem por Túlio » Qui Fev 24, 2022 1:46 pm

Matheus escreveu: Qui Fev 24, 2022 1:35 pm Srs, qual é a dessa publicação "global firepower 2022", que coloca o Brasil como 10° país mais poderoso do mundo, a frente da Alemanha, Israel, Egito, etc...??
Pelo que vi me parece mais um lance para gamers do que um indicativo minimamente válido para um cenário real:


https://www.globalfirepower.com/country ... _id=brazil




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Re: GEOPOLÍTICA

#6203 Mensagem por Duka » Qui Fev 24, 2022 2:19 pm

Matheus escreveu: Qui Fev 24, 2022 1:35 pm Srs, qual é a dessa publicação "global firepower 2022", que coloca o Brasil como 10° país mais poderoso do mundo, a frente da Alemanha, Israel, Egito, etc...??
Pelo site deles é levado em conta população, PIB, recursos etc.
E fala que é a capacidade militar "potencial".

Acho que 10° está bem realista. Assumindo que ocorresse uma emergência nacional e mobilização total, em pouco tempo a gente passa a ser uma força considerável (podemos até achar exagerado a quantidade de oficiais nas FFAA, mas para uma mobilização total é muito importante já ter bastante pessoal de liderança formado).




Abraços
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Re: GEOPOLÍTICA

#6204 Mensagem por gabriel219 » Qui Fev 24, 2022 2:25 pm

O que é triste é que nosso orçamento é maior que o da Itália, Israel, Turquia e até Egito, salvo engano.




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Re: GEOPOLÍTICA

#6205 Mensagem por EduClau » Sáb Mar 05, 2022 10:11 pm

Sem comentários.





sds




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Re: GEOPOLÍTICA

#6206 Mensagem por Túlio » Sáb Mar 05, 2022 10:21 pm

EduClau escreveu: Sáb Mar 05, 2022 10:11 pm Sem comentários.





sds
O melhor, como sempre, são os comments: só gringalhada passando pano e tentando fazer desaparecer anos e anos de sanções.

Bobear e até fazem os bifes devolverem o ouro dos caras... [003] [003] [003] [003]




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Re: GEOPOLÍTICA

#6207 Mensagem por knigh7 » Sex Mar 18, 2022 12:08 pm

da AFP
18 de Março, 2022 - 10:10 ( Brasília )
EUA denunciam 'ameaça russa para desestabilizar' Américas

A Rússia ameaça "desestabilizar" as Américas, acusou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, o qual alertou que Washington "tomará medidas" para defender seus interesses.

"Houve ameaças, nem mesmo veladas, de funcionários do alto escalão russos, que estariam tentando tirar proveito de suas alianças" nas Américas para "desestabilizar" a região, disse Brian Nichols, durante um evento organizado pelo Diálogo Interamericano em Washington.

"Isso é inaceitável e tomaremos medidas para defender nossa segurança nacional e nossos interesses nacionais". A Rússia investiu recentemente na diplomacia com a América Latina, zona de influência dos Estados Unidos, em busca de aliados.

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o colega brasileiro, Jair Bolsonaro, em Moscou, onde já havia se encontrado com o presidente argentino, Alberto Fernández. Putin conta com três aliados na região (Cuba, Venezuela e Nicarágua), que o apoiaram quando ele lançou a invasão à Ucrânia.

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos apresentou um documento ao Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes (Hasc) no qual afirma que a Rússia "continua desestabilizando a região e minando a democracia" por meio da desinformação.

"A relação entre a Rússia e seus principais parceiros regionais permite que Moscou amplie seu acesso aéreo e marítimo para projetar poder militar na região", acrescenta o texto.

A dança da influência russa na América Latina¹

No início de fevereiro, o presidente argentino, Alberto Fernández, já havia manifestado, de forma enfática, o desejo de que a Rússia tivesse um papel mais forte na região: "Queremos ver como a Argentina poderia se tornar uma porta de entrada para a América Latina, de modo que a Rússia possa ganhar uma posição mais importante na América Latina", disse o argentino durante uma reunião com Putin em Moscou.

Pouco antes, a Rússia parecia estar disposta a corresponder esse desejo, em termos militares. Em resposta ao que Moscou vê como um desrespeito aos interesses de segurança russos na Europa, a Rússia estaria cogitando aumentar sua presença militar em Cuba e na Venezuela. "Não quero confirmar nem descartar nada", disse em meados de janeiro o vice-ministro russo do Exterior, Sergei Ryabkov.

Ameaça de nova crise dos mísseis?
No Ocidente, tais palavras evocam a memória da crise dos mísseis em Cuba, em 1962. Na época, a instalação de mísseis russos em Cuba levou o mundo à beira da guerra nuclear. Ao final, chegou-se a um acordo. Os navios russos com mísseis a bordo deram meia-volta, e os Estados Unidos retiraram da Turquia os mísseis de médio alcance que poderiam alcançar Moscou. A Rússia busca um acordo semelhante na crise da Ucrânia?

Günther Maihold, especialista em América Latina da Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP), em Berlim, é bastante cético em entrevista à DW: "Criar uma nova crise dos mísseis cubana tem pouco potencial de inovação. Seria apenas uma cópia ruim." Ele avalia que segue baixa a chance de a Rússia realmente aumentar sua presença militar na América Latina, por exemplo com mísseis ou bombardeiros de longo alcance.

Cuba e Venezuela são hoje países muito fracos e sem peso na região para isso, afirma: "No campo do discurso, porém, a construção de um cenário de ameaça por parte da Rússia certamente funciona."

Provocações fazem parte do jogo diplomático
Também não é a primeira vez que a Rússia sugere aumentar seu envolvimento militar na América Latina. Em 2008, a Rússia ameaçou estacionar bombardeiros nucleares Tu-160 de longo alcance em Cuba e na Venezuela, em reação a planos do Ocidente de instalar um sistema de defesa antimíssil na Polônia e na República Tcheca.

Em 2014, a mídia russa informou sobre a possível reativação da antiga base soviética Lourdes, perto de Havana. A estação de escuta segue desativada até hoje, mas aparentemente serve à Rússia vez ou outra como uma ameaça para advertir os EUA para que não ultrapasse certos limites na Europa.

Venezuela e Colômbia exploram o conflito
Além das ameaças simbólicas de Moscou, os países latino-americanos e os atores regionais têm seus próprios interesses e estão tentando se beneficiar da crise da Ucrânia. Por exemplo, o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.

"Maduro tem interesse em colocar seus problemas em cima desse confronto, a fim de parecer interessante para a Rússia e possivelmente ganhar vantagens", explica Maihold. Uma dessas vantagens seria, por exemplo, encontrar outro pretexto para finalmente enterrar as rodadas de diálogo com a oposição venezuelana.

A vizinha Colômbia, o único "parceiro global" da OTAN na América Latina, aparentemente também descobriu a possibilidade de fazer da crise da Ucrânia um capital político. Em sua atual viagem à Europa, o presidente Iván Duque não perdeu a oportunidade de apontar o perigo que a Rússia representaria na região.

Na segunda semana de fevereiro, o ministro do Exterior colombiano, Diego Molina, mencionou a presença de militares russos na Venezuela, na região fronteiriça com a Colômbia, e falou de "interferência estrangeira". Perigo real ou manobra de político interna?

A Colômbia realizará eleições parlamentares em março e presidenciais no fim de maio, nas quais um candidato de esquerda é considerado o mais provável sucessor do direitista Duque.

"Iván Duque mencionou a presença russa como uma ameaça à Colômbia por razões políticas domésticas", afirma Maihold. "Foi uma manobra para associar um determinado candidato da campanha eleitoral a uma ameaça comunista fictícia."

Abstinência autoimposta do México
Segundo Maihold, o fato de atores regionais da "segunda e terceira fila" estarem tentando aparecer no cenário mundial também se deve ao fato de a América Latina ter perdido muito espaço na política internacional. Os pesos-pesados regionais México e Brasil praticamente não desempenham nenhum papel no palco mundial, no momento.

No México, por exemplo, o presidente Andrés Manuel López Obrador, que comanda a segunda economia mais importante da América Latina, fez da não-interferência um princípio. O perfil da política externa mexicana perdeu tanta força, que dificilmente se pode esperar alguma influência no cenário internacional.

Contudo, no início de 2021, López Obrador convidou Putin para ir ao México. Na ocasião, ambos discutiram ao telefone a entrega de 24 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. A diplomacia da vacina na América Latina poderia valer muito mais a pena e ser mais sustentável para a Rússia do que o custoso e politicamente arriscado envio de aeronaves e mísseis.

Argentina busca saída para sua crise
Alberto Fernández também tinha a vacina russa em mente. Era possível quase adivinhar isso ao vê-lo elogiando efusivamente o país, durante sua visita a Moscou: "Estamos muito gratos por o senhor ter estado presente quando ninguém mais quis nos dar vacinas", disse o presidente da Argentina a Putin.

"A maneira como Fernández declarou seu país uma porta de entrada para a Rússia na América Latina me surpreendeu", disse Maihold. Mas o mandatário também está buscando seus próprios interesses, ao se aproximar da Rússia: seu país está muito endividado com o Fundo Monetário Internacional e busca maneiras de se livrar dessa dependência.

Apesar da atual atenção às atividades da Rússia na América Latina, em conexão com a crise na Ucrânia, a presença de Moscou na região não é, de qualquer forma, concorrência para a China, assegura Günther Maihold. De maneira silenciosa, há longo tempo o gigante asiático já ganhou influência muito maior.
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Re: GEOPOLÍTICA

#6208 Mensagem por joaolx » Sex Mar 18, 2022 12:10 pm

knigh7 escreveu: Sex Mar 18, 2022 12:08 pm da AFP
18 de Março, 2022 - 10:10 ( Brasília )
EUA denunciam 'ameaça russa para desestabilizar' Américas

A Rússia ameaça "desestabilizar" as Américas, acusou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, o qual alertou que Washington "tomará medidas" para defender seus interesses.

"Houve ameaças, nem mesmo veladas, de funcionários do alto escalão russos, que estariam tentando tirar proveito de suas alianças" nas Américas para "desestabilizar" a região, disse Brian Nichols, durante um evento organizado pelo Diálogo Interamericano em Washington.

"Isso é inaceitável e tomaremos medidas para defender nossa segurança nacional e nossos interesses nacionais". A Rússia investiu recentemente na diplomacia com a América Latina, zona de influência dos Estados Unidos, em busca de aliados.

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o colega brasileiro, Jair Bolsonaro, em Moscou, onde já havia se encontrado com o presidente argentino, Alberto Fernández. Putin conta com três aliados na região (Cuba, Venezuela e Nicarágua), que o apoiaram quando ele lançou a invasão à Ucrânia.

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos apresentou um documento ao Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes (Hasc) no qual afirma que a Rússia "continua desestabilizando a região e minando a democracia" por meio da desinformação.

"A relação entre a Rússia e seus principais parceiros regionais permite que Moscou amplie seu acesso aéreo e marítimo para projetar poder militar na região", acrescenta o texto.

A dança da influência russa na América Latina¹

No início de fevereiro, o presidente argentino, Alberto Fernández, já havia manifestado, de forma enfática, o desejo de que a Rússia tivesse um papel mais forte na região: "Queremos ver como a Argentina poderia se tornar uma porta de entrada para a América Latina, de modo que a Rússia possa ganhar uma posição mais importante na América Latina", disse o argentino durante uma reunião com Putin em Moscou.

Pouco antes, a Rússia parecia estar disposta a corresponder esse desejo, em termos militares. Em resposta ao que Moscou vê como um desrespeito aos interesses de segurança russos na Europa, a Rússia estaria cogitando aumentar sua presença militar em Cuba e na Venezuela. "Não quero confirmar nem descartar nada", disse em meados de janeiro o vice-ministro russo do Exterior, Sergei Ryabkov.

Ameaça de nova crise dos mísseis?
No Ocidente, tais palavras evocam a memória da crise dos mísseis em Cuba, em 1962. Na época, a instalação de mísseis russos em Cuba levou o mundo à beira da guerra nuclear. Ao final, chegou-se a um acordo. Os navios russos com mísseis a bordo deram meia-volta, e os Estados Unidos retiraram da Turquia os mísseis de médio alcance que poderiam alcançar Moscou. A Rússia busca um acordo semelhante na crise da Ucrânia?

Günther Maihold, especialista em América Latina da Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança (SWP), em Berlim, é bastante cético em entrevista à DW: "Criar uma nova crise dos mísseis cubana tem pouco potencial de inovação. Seria apenas uma cópia ruim." Ele avalia que segue baixa a chance de a Rússia realmente aumentar sua presença militar na América Latina, por exemplo com mísseis ou bombardeiros de longo alcance.

Cuba e Venezuela são hoje países muito fracos e sem peso na região para isso, afirma: "No campo do discurso, porém, a construção de um cenário de ameaça por parte da Rússia certamente funciona."

Provocações fazem parte do jogo diplomático
Também não é a primeira vez que a Rússia sugere aumentar seu envolvimento militar na América Latina. Em 2008, a Rússia ameaçou estacionar bombardeiros nucleares Tu-160 de longo alcance em Cuba e na Venezuela, em reação a planos do Ocidente de instalar um sistema de defesa antimíssil na Polônia e na República Tcheca.

Em 2014, a mídia russa informou sobre a possível reativação da antiga base soviética Lourdes, perto de Havana. A estação de escuta segue desativada até hoje, mas aparentemente serve à Rússia vez ou outra como uma ameaça para advertir os EUA para que não ultrapasse certos limites na Europa.

Venezuela e Colômbia exploram o conflito
Além das ameaças simbólicas de Moscou, os países latino-americanos e os atores regionais têm seus próprios interesses e estão tentando se beneficiar da crise da Ucrânia. Por exemplo, o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.

"Maduro tem interesse em colocar seus problemas em cima desse confronto, a fim de parecer interessante para a Rússia e possivelmente ganhar vantagens", explica Maihold. Uma dessas vantagens seria, por exemplo, encontrar outro pretexto para finalmente enterrar as rodadas de diálogo com a oposição venezuelana.

A vizinha Colômbia, o único "parceiro global" da OTAN na América Latina, aparentemente também descobriu a possibilidade de fazer da crise da Ucrânia um capital político. Em sua atual viagem à Europa, o presidente Iván Duque não perdeu a oportunidade de apontar o perigo que a Rússia representaria na região.

Na segunda semana de fevereiro, o ministro do Exterior colombiano, Diego Molina, mencionou a presença de militares russos na Venezuela, na região fronteiriça com a Colômbia, e falou de "interferência estrangeira". Perigo real ou manobra de político interna?

A Colômbia realizará eleições parlamentares em março e presidenciais no fim de maio, nas quais um candidato de esquerda é considerado o mais provável sucessor do direitista Duque.

"Iván Duque mencionou a presença russa como uma ameaça à Colômbia por razões políticas domésticas", afirma Maihold. "Foi uma manobra para associar um determinado candidato da campanha eleitoral a uma ameaça comunista fictícia."

Abstinência autoimposta do México
Segundo Maihold, o fato de atores regionais da "segunda e terceira fila" estarem tentando aparecer no cenário mundial também se deve ao fato de a América Latina ter perdido muito espaço na política internacional. Os pesos-pesados regionais México e Brasil praticamente não desempenham nenhum papel no palco mundial, no momento.

No México, por exemplo, o presidente Andrés Manuel López Obrador, que comanda a segunda economia mais importante da América Latina, fez da não-interferência um princípio. O perfil da política externa mexicana perdeu tanta força, que dificilmente se pode esperar alguma influência no cenário internacional.

Contudo, no início de 2021, López Obrador convidou Putin para ir ao México. Na ocasião, ambos discutiram ao telefone a entrega de 24 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. A diplomacia da vacina na América Latina poderia valer muito mais a pena e ser mais sustentável para a Rússia do que o custoso e politicamente arriscado envio de aeronaves e mísseis.

Argentina busca saída para sua crise
Alberto Fernández também tinha a vacina russa em mente. Era possível quase adivinhar isso ao vê-lo elogiando efusivamente o país, durante sua visita a Moscou: "Estamos muito gratos por o senhor ter estado presente quando ninguém mais quis nos dar vacinas", disse o presidente da Argentina a Putin.

"A maneira como Fernández declarou seu país uma porta de entrada para a Rússia na América Latina me surpreendeu", disse Maihold. Mas o mandatário também está buscando seus próprios interesses, ao se aproximar da Rússia: seu país está muito endividado com o Fundo Monetário Internacional e busca maneiras de se livrar dessa dependência.

Apesar da atual atenção às atividades da Rússia na América Latina, em conexão com a crise na Ucrânia, a presença de Moscou na região não é, de qualquer forma, concorrência para a China, assegura Günther Maihold. De maneira silenciosa, há longo tempo o gigante asiático já ganhou influência muito maior.
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No Brasil que tipo de presidente seria mais suscetivel de alinhar com o Putin? Bolsonaro ou Lula?




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Re: GEOPOLÍTICA

#6209 Mensagem por knigh7 » Sex Mar 18, 2022 2:07 pm

joaolx escreveu: Sex Mar 18, 2022 12:10 pm

No Brasil que tipo de presidente seria mais suscetivel de alinhar com o Putin? Bolsonaro ou Lula?
Os Governos do PT tinham um viés mais antiamericano. Isso fazia com que eles se inclinassem mais para os BRICS.




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Re: GEOPOLÍTICA

#6210 Mensagem por gabriel219 » Sex Mar 18, 2022 2:52 pm

Com Joe Biden na administração, OS DOIS. Aliás, qualquer um é capaz de virar antiamericano com um Joe Biden na administração e a Kamala dando gargalhada quando fala dos mortos na Ucrânia, exceto aqueles que já são vassalos e/ou dependem do EUA pra ter sua existência, como muitos países da OTAN e boa parte da Europa. Até países aliados do Sudeste Asiático e do Oriente Médio estão mostrando temor com a administração desse cara.

Ainda tem mais três anos dele!




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