Eu também caro João. Mas como costumo dizer, a esperança é sempre a última a ser assassinada.joaolx escreveu: ↑Seg Fev 28, 2022 9:23 amDuvido muitissimo desse cenário FCarvalho, o pais que sair das ruinas desta guerra vai ser completamente dependente dos USA/UEFCarvalho escreveu: ↑Dom Fev 27, 2022 10:47 pm Já houve a homologação de um KC-390 reabastecendo outro KC-390?
Nessas horas a capacidade revo deles fariam toda a diferença quando tem de atuar fora do país.
Seria providencial também aproveitar esse rolê pelo leste europeu para demonstrar a aeronave para a clientela local.
Mesmo com toda a pressão da LM e Washington mostrar o avião em serviço prático é uma baita propaganda.
Se a Ucrânia sair inteira desse episódio, o KC-390 pode se tornar uma boa escolha apesar da concorrência indigesta e desleal do avião da Lockheed Martin.
Pelo menos do ponto de vista material praticamente todos os países do leste europeu ainda operam aeronaves Antonov ex-soviéticas, ou as estão substituindo a conta gotas por Hercules B/E/H surrados cedidos dos estoques estadunidenses. E não creio que A400M, ou mesmo o proposto A200M sejam capazes de arrumar emprego naquelas forças aéreas da região visto o tamanho do pepino financeiro que são.
Resta-nos fazer um trabalho de formiguinha governo a governo ajudando a Embraer a demonstrar que as vantagens competitivas e operacionais do KC-390 podem ser uma válvula de escape ao controle/dependência de USA/UE. E também pelo fator financeiro de custeio operacional. Falo do leste europeu, não especificamente da Ucrânia. Desta, vai ser muita sorte os ucranianos ainda terem um país para chamar de seu depois que essa guerra acabar. Se não acabar com todos nós antes, claro.
Vejo com alguma chance - pequena mas existe - o KC-390 na Polônia, que tem apenas 5 Hercules C-130B doados, Rep Checa(2?), Hungria(2), Eslováquia(2?), Romênia(4-6?) e Bulgária (4-6?). A Moldávia não dá conta nem de si mesma, mas pode ser uma jogada de risco que dê certo. Ninguém dava muita bola para este país na UE/OTAN, mas agora. Quem sabe.
Resta ainda a Suécia, que cedo ou tarde serão levados a adquirir os aviões da Embraer se quiserem de fato assegurar pelo menos mais um lote de Gripen E/F da FAB. Até a Finlândia pode ser agora um cliente potencial, já que o tempo fechou para o lado deles e suecos depois das ameaças russas. É uma boa hora para pensarem no cargo militar da Embraer.