A ideia do Prosub é justamente esta. As vezes o pessoal esquece que temos o Atlântico Sul a nossa frente, do Amapá ao Rio Grande do Sul com distâncias superiores a 3 mil kms antes de chegar no ponto mais próximo da África e bem mais de 1 mil kms até a base norte americana/britânica mais próxima nele (Ilha Ascenção).Matheus escreveu: ↑Sex Fev 25, 2022 9:24 am Outra coisa, se a Ucrânia tivesse ao menos um sub, as escoltas russas não estariam ali tranquilas atacando com misseis de cruzeiro. Ou seja, temos que ter uma força capaz de impor ao inimigo baixas perdas para que, ao menos, ele pense se vale realmente a pena o esforço de guerra.
E assim como eles estão próximos de nós, nós também estamos deles. E se tivermos os recursos necessários a conversa vai para outro nível.
Subnuc tem a vantagem de nos dar a capacidade de levar nossa defesa para muito mais longe do que se pensa. E se juntarmos a isso um bom mix de mísseis de cruzeiro, anti-navio, minas navais e torpedos, bem, qualquer um vai pensar não duas mas dezenas de vezes antes de vir aqui tentar nos impor qualquer coisa. E os norte americanos são sabedores disso tudo. E até por isso sempre foi contrários ao Prosub e principalmente ao Subnuc nacional. Eles aprenderam bastante durante a guerra fria como é difícil lidar com eles. E mais ainda encontrá-los antes de fazerem o estrago de que são capazes.
A marinha é a nossa primeira e mais extensa linha de defesa. Se no caso de alguém vir aqui lá do norte querer nos ameaçar ou qualquer coisa assim, se não tivermos uma esquadra equilibrada e eficaz, exército e FAB vão estar lutando sozinhos, e com sérias restrições. É um pé dentro para a nossa derrota, cedo ou tarde.