FAB NEWS

[vplemes]

E tem outra coisa importantíssima no SE (BASC) que o pessoal da FAB não está disposto a abrir mão. O mesmo motivo pelo qual o EB continua com aquele monte de unidade militar num lugar que não é mais a capital da república nem tem necessidade daquele tanto de milico: PRAIA!!!

[FCarvalho]

Segundo entrevista de um ex-cmte da FAB na revista Força Aérea se estaria trabalhando com a ideia de fechar em 3 bases, quer sejam, Manaus, Anápolis e Santa Maria(BACO).
Para as quantidades pretendidas até o momento, já ficaria de bom tamanho dividir os 66 caças entre estas bases.
O Pacau foi defenestrado e só volta, acho eu, se os últimos caças entregues forem designados para cá, reativando assim o esquadrão, ou deslocando outro para Manaus.
Imagino que com tão poucos caças os 2 esquadrões do 10o Gav em SM serão também desativados. O Pampa e o 1o GAvCa dificilmente serão atingidos por qualquer transformação organizacional na força.

[Viktor Reznov]

Espero que a FAB consiga convencer o governo a fechar esse número em mais 36 caças. Operam-se 66 e deixam uns 6 modelos Gripen-F estocados pra dias de chuva.

[gabriel219]

Mas já que a tese da FAB é que não precisa ter o esquadrão de caça em cada ponto, então não justifica criar uma infra nova onde não tem. Por que vão botar 30 Gripens em Manaus, se já tem tudo, toda a logística material e humana montada aqui no S/SE? Historicamente ficou tudo concentrado por aqui mesmo, mas enquanto não houver um fato estratégico que demande o deslocamento da concentração militar para outro eixo, vão deixar tudo onde está, por simples economia mesmo.

A presença militar já é um fator dissuasório. Não foi incomum e há vídeos do que parece ser F-16 voando bem perto de Pacaraima. Em caso ocorra isso de fato, vâo enviar A-29 pra interceptar? A BAMA já operava esquadrões de caça, logo tem estrutura.

A única base que tem estrutura pra operar Gripen, por enquanto, é Anápolis e ainda nem terminou os preparativos, logo vão ter que adequar a BASC assim como teriam que fazer em Manaus. A BASC é nulidade estratégica, não há sentido manter um esquadrão de caças ali.

Como falei, se tal proposta de manter tudo no mesmo lugar com a desculpa de ser econômico, joga toda a FFAA pro Sul e Sudeste, vai ficar tudo junto, "economiza" na logística e fim de papo. Move até os A-29, pois, em caso de conflito, só desdobrar.

[FCarvalho]

Espero que a FAB consiga convencer o governo a fechar esse número em mais 36 caças. Operam-se 66 e deixam uns 6 modelos Gripen-F estocados pra dias de chuva.

Tenho aqui comigo que este imbróglio entre FAB e Embraer e o corte de metade da encomenda para o KC-390 possa ser um fator até facilitador de negociação com a SAAB e o governo sueco, já que haverá espaço na linha de produção da empresa para entregar aviões mais rapidamente para os suecos. E como é mais que conhecida a necessidade deles de substituir os 6 Hércules que ainda existem por lá, não haveria problemas de condicionar o segundo lote de Gripen E/F à compra da parte deles de um número dos cargo da Embraer.

Este negócio com certeza seria benéfico em termos de marketing para ambos países e empresas, que hora se encontram em uma situação nada confortável em relação as vendas de seus produtos.

Ademais, motivos para fazer isso agora o governo sueco tem de sobra para justificar ao parlamento, com toda essa movimentação na Europa e as rusgas com os russos as voltas novamente.

Com certeza um novo lote de 36 Gripen E/F não vão nos custar os mesmos US 4,5 bi que pagamos pelo primeiro. Os KC-390 inclusive podem ser objeto do contrato como off set do negócio.

[FCarvalho]

Mas já que a tese da FAB é que não precisa ter o esquadrão de caça em cada ponto, então não justifica criar uma infra nova onde não tem. Por que vão botar 30 Gripens em Manaus, se já tem tudo, toda a logística material e humana montada aqui no S/SE? Historicamente ficou tudo concentrado por aqui mesmo, mas enquanto não houver um fato estratégico que demande o deslocamento da concentração militar para outro eixo, vão deixar tudo onde está, por simples economia mesmo.

A presença militar já é um fator dissuasório. Não foi incomum e há vídeos do que parece ser F-16 voando bem perto de Pacaraima. Em caso ocorra isso de fato, vâo enviar A-29 pra interceptar? A BAMA já operava esquadrões de caça, logo tem estrutura.

A única base que tem estrutura pra operar Gripen, por enquanto, é Anápolis e ainda nem terminou os preparativos, logo vão ter que adequar a BASC assim como teriam que fazer em Manaus. A BASC é nulidade estratégica, não há sentido manter um esquadrão de caças ali.

Como falei, se tal proposta de manter tudo no mesmo lugar com a desculpa de ser econômico, joga toda a FFAA pro Sul e Sudeste, vai ficar tudo junto, "economiza" na logística e fim de papo. Move até os A-29, pois, em caso de conflito, só desdobrar.

Isso de querer justificar tudo que se faz em termos de organização nas ffaa's a troco de "economia de recursos" é brincar com a inteligência de quem sustenta as contas desse povo.
Embora se paute os atuais planejamento no busca por capacidades, como reza a END, isto não significa que possamos nos dispor a deixar em aberto os mesmos buracos de sempre nas regiões consideradas periféricas do país, ou seja, norte, nordeste e centro-oeste.
Nada justifica a ausência do Estado onde ele é mais necessário. Principalmente levando-se em conta que os militares não raras vezes são a única presença e expressão concreta da presença do Estado brasileiro nas suas fronteiras e nos interiores destas regiões.
Isso de ficar esperando algo acontecer para depois ver o que fazemos é completamente descabido e um convide para a insegurança e fraqueza militar.
Bem ao gosto de pacifistas de plantão e ideólogos de um país pacífico que só existe nos cordéis literários.
Alguém nos comandos militares precisa rever os seus conceitos de dissuasão.

[Brasileiro]

FCarvalho, mas essa problemática da "presença do Estado" na Amazônia toca muito mais o Exército e até mesmo a MB do que a FAB, com seus F-39. Que inclusive podem, por que não, operar destacados lá. Não necessariamente Manaus, mas melhor ainda em Boa Vista (que já conta com A-29, Esquadrão Flecha) ou São Gabriel da Cachoeira. Isso faz total sentido em se tratando das ameaças locais.
Acho que o que você disse faz sentido, em se tratando de EB, AvEx, A-29, patrulha ribeirinha. A Amazônia precisa da presença total dessas forças 24/7.

Mas será que isso vale para o Gripen? O que é que um esquadrão completo vai fazer ali permanentemente, que não possa ser feito por um plantão de um ou dois pares destacados?

[gabriel219]

FCarvalho, mas essa problemática da "presença do Estado" na Amazônia toca muito mais o Exército e até mesmo a MB do que a FAB, com seus F-39. Que inclusive podem, por que não, operar destacados lá. Não necessariamente Manaus, mas melhor ainda em Boa Vista (que já conta com A-29, Esquadrão Flecha) ou São Gabriel da Cachoeira. Isso faz total sentido em se tratando das ameaças locais.
Acho que o que você disse faz sentido, em se tratando de EB, AvEx, A-29, patrulha ribeirinha. A Amazônia precisa da presença total dessas forças 24/7.

Mas será que isso vale para o Gripen? O que é que um esquadrão completo vai fazer ali permanentemente, que não possa ser feito por um plantão de um ou dois pares destacados?

E o que um esquadrão completo fará em Santa Cruz, se não um plantão de um ou dois pares destacados?

[Wolfgang]

Há que se esperar um governo menos focado no neoliberalismo e voltar a se falar em 108 caças. 66 caças é uma sacanagem, ainda que sejam excelentes.

[Brasileiro]

FCarvalho, mas essa problemática da "presença do Estado" na Amazônia toca muito mais o Exército e até mesmo a MB do que a FAB, com seus F-39. Que inclusive podem, por que não, operar destacados lá. Não necessariamente Manaus, mas melhor ainda em Boa Vista (que já conta com A-29, Esquadrão Flecha) ou São Gabriel da Cachoeira. Isso faz total sentido em se tratando das ameaças locais.
Acho que o que você disse faz sentido, em se tratando de EB, AvEx, A-29, patrulha ribeirinha. A Amazônia precisa da presença total dessas forças 24/7.

Mas será que isso vale para o Gripen? O que é que um esquadrão completo vai fazer ali permanentemente, que não possa ser feito por um plantão de um ou dois pares destacados?

E o que um esquadrão completo fará em Santa Cruz, se não um plantão de um ou dois pares destacados?

Pera, mas aí você diz como se fosse o caso de colocar 66 Gripen em BAAN e ir destacando aqui e ali. Não me parece que a ideia da FAB vá a este extremo. Até porque Santa Cruz, além de toda a estrutura, ainda permite contato com outros esquadrões da FAB e MB.

Mas veja bem, eu não venho aqui advogar que concentrem tudo e esqueçam das fronteiras. Estou só tentando pensar com a cabeça do comandante e com isso tentar entender o que se espera do futuro, se seguirem com essa lógica. Por mim, podem 'quebrar' esses esquadrões, colocar em Boa Vista, São Gabriel etc, ou só destacar, ou o que seja.

[FCarvalho]

FCarvalho, mas essa problemática da "presença do Estado" na Amazônia toca muito mais o Exército e até mesmo a MB do que a FAB, com seus F-39. Que inclusive podem, por que não, operar destacados lá. Não necessariamente Manaus, mas melhor ainda em Boa Vista (que já conta com A-29, Esquadrão Flecha) ou São Gabriel da Cachoeira. Isso faz total sentido em se tratando das ameaças locais.
Acho que o que você disse faz sentido, em se tratando de EB, AvEx, A-29, patrulha ribeirinha. A Amazônia precisa da presença total dessas forças 24/7.
Mas será que isso vale para o Gripen? O que é que um esquadrão completo vai fazer ali permanentemente, que não possa ser feito por um plantão de um ou dois pares destacados?

Se nós formos olhar bem Brasileiro, qual fronteira hoje do Brasil merece de fato mais do que um ou dois pares de Gripen E/F?
Talvez com algum esforço e boa vontade poderemos olhar para a Venezuela, considerando Boa Vista como a primeira linha de defesa. Isto poderia justificar até mesmo um esquadrão lá, de forma que os governos de ambos os países não são exatamente amistosos. Mas isso não significa que no campo militar haja alguma ameaça concreta deles contra nós e vice versa. Pelo menos não visível de público.

Esta linha de pensamento deve ser a mesma que o cmte da FAB usa para justificar apenas 66 caças na FAB. São as HE que a força tem que justificam este número. E de fato, no que depender da nossa relação com os nossos vizinhos - a situação geopolítica e estratégica continua sem alarmes demasiados - não se justifica mais do que os 66 caças que o brigadeiro Baptista Jr deseja.

Mas a questão é: se não temos ameaças críveis que respondam à necessidade de dispor de mais caças do que se propõe no momento, então para que comprar mais um lote, já que com 36 concentrados em Anápolis podemos, também, realizar os mesmos deslocamentos e providenciar a defesa aérea do país eventualmente onde e quando necessário ao longo da nossa fronteira com esquadrilhas de caças?

Me parece que se não formos além das HE sul-americanas, não precisaríamos sequer estar investindo tudo o que a FAB já colocou no papel até hoje, senão a parte impositiva de termos um sistema de controle do tráfego aéreo que o país demanda, porque no que tange a Defesa aérea em si, 36 Gripen E/F está mais do que de bom tamanho. Mas nós não estamos sós no mundo, assim como nossos bisavós e avós pensavam estar. E neste sentido, manter pelo menos caças perto da fronteira, seja em Manaus ou qualquer outro lugar é algo preventivo, e principalmente, dissuasório.

Fazer defesa aérea com 66 caças todos concentrados entre Brasília e RJ é no mínimo continuar dando a entender que a parte que interessa defender de fato é a região coberta por tais localidades, e o resto do país, considere-se uma defesa de segunda categoria. Há mais pressupostos do que apenas os econômicos que tem de ser vistos nesta conta de distribuição da defesa aérea. Anápolis dista quase 2 mil kms de Manaus. De BV são quase 3 mil kms.

Da última vez que o GDA teve que fazer uma missão real, um avião cubano atravessou literalmente metade do país sem ser incomodado, até chegar dentro do raio de combate dos Mirage III. E se um Il-62 pôde fazer isso, Su-30, Tu-160, B-52, ou RC-135, F-35, Typhoon, Rafale, podem fazer também.

Não acho que isto seja admissível hoje e muito menos seja algo que não acontecerá novamente se tudo que tivermos em caças esteja concentrado em Anápolis ou mais distante ainda no RJ e/ou SM. Mas aí fica a pergunta: querermos defender o país concretamente como um todo ou vamos continuar mantendo as aparências?

[Brasileiro]

Há que se esperar um governo menos focado no neoliberalismo e voltar a se falar em 108 caças. 66 caças é uma sacanagem, ainda que sejam excelentes.

Acho que não vão fazer isso. 66 caças significa linha de produção aberta por essa década inteira, praticamente. Mais do que isso, continuar fabricando Gripen para 2030 e além você perde o bonde da história e pode estar deixando de adquirir, ao invés de mais 40 Gripen, por que não, 20 F-35 ou algo do tipo. Ou, ao invés de mais 40 Gripen, um novo UCAV, um Wingman não-tripulado, talvez até nacional ou em parceira, como o próprio Gripen.

66 É um bom número para agora, e mais do que isso é fechar as portas para o futuro.

[FCarvalho]

Há que se esperar um governo menos focado no neoliberalismo e voltar a se falar em 108 caças. 66 caças é uma sacanagem, ainda que sejam excelentes.

Acho que não vão fazer isso. 66 caças significa linha de produção aberta por essa década inteira, praticamente. Mais do que isso, continuar fabricando Gripen para 2030 e além você perde o bonde da história e pode estar deixando de adquirir, ao invés de mais 40 Gripen, por que não, 20 F-35 ou algo do tipo. Ou, ao invés de mais 40 Gripen, um novo UCAV, um Wingmannão-tripulado.
66 É um bom número para agora, e mais do que isso é fechar as portas para o futuro.

Talvez sim, talvez não. Os suecos ao que parece podem também solicitar um novo lote de Gripen E, o que irá demandar a linha de produção para além de 2030. E como disse o cmte da FAB, F-35 é delírio agora, e presumo, em qualquer futuro da FAB no longo prazo.
Ele também colocou bem explicito que um caça de 5a G só será desenvolvido se o for em conjunto com outro país, o que é simplesmente admitir a realidade.

A Suécia está com um pé dentro no Tempest; franceses, alemães e espanhóis estão apostando no seu caça de 5a G. Japão vai ter o seu mas para consumo interno; Coréia do Sul tem o caça deles mas que só deve virar stealht mesmo bem depois dos anos 2030; a Turquia corre por fora com o seu projeto, que é um avião relativamente grande, mas estão sozinhos, e isso conta na hora de fazer os projetos virarem ou não realidade.

Me parece que a melhor saída seria manter o terceiro lote de sobreaviso e encurtar e entrega do segundo lote, pois parece que as entregas dos Gripen E/F para o Brasil seguirão a passos bem mais lentos do que o proposto no organograma. Mais até aí nenhuma novidade. Pode ser que estejamos ainda recebendo na prática caças do contrato original depois de 2027... então um segundo lote ultrapassar 2030 não vai ser exatamente uma surpresa. Um terceiro lote, aliás, é uma possibilidade para o próximo mandato, caso o segundo seja garantido ainda este ano, para nossa surpresa.

[gabriel219]

E o que um esquadrão completo fará em Santa Cruz, se não um plantão de um ou dois pares destacados?

Pera, mas aí você diz como se fosse o caso de colocar 66 Gripen em BAAN e ir destacando aqui e ali. Não me parece que a ideia da FAB vá a este extremo. Até porque Santa Cruz, além de toda a estrutura, ainda permite contato com outros esquadrões da FAB e MB.

Mas veja bem, eu não venho aqui advogar que concentrem tudo e esqueçam das fronteiras. Estou só tentando pensar com a cabeça do comandante e com isso tentar entender o que se espera do futuro, se seguirem com essa lógica. Por mim, podem 'quebrar' esses esquadrões, colocar em Boa Vista, São Gabriel etc, ou só destacar, ou o que seja.

Eu disse isso?

[Brasileiro]

Pera, mas aí você diz como se fosse o caso de colocar 66 Gripen em BAAN e ir destacando aqui e ali. Não me parece que a ideia da FAB vá a este extremo. Até porque Santa Cruz, além de toda a estrutura, ainda permite contato com outros esquadrões da FAB e MB.

Mas veja bem, eu não venho aqui advogar que concentrem tudo e esqueçam das fronteiras. Estou só tentando pensar com a cabeça do comandante e com isso tentar entender o que se espera do futuro, se seguirem com essa lógica. Por mim, podem 'quebrar' esses esquadrões, colocar em Boa Vista, São Gabriel etc, ou só destacar, ou o que seja.

Eu disse isso?

Ué, se até em SC supostamente poderiam ser destacados... com certeza destacados de algum lugar. E esse lugar, HOJE, só pode ser Anápolis. Se eu deduzi errado, então por favor especifique.

Mas enfim, acho é discutir sexo dos anjos. O comandante quer que concentre os 36 em AN. Se os outros prováveis 30 também ficarão concentrados em um outro lugar, ou se distribuirão, é outra história. Eu ACHO, independentemente de quebrar ou concentrar esses 30, que a tendência é que isso seja feito em bases já bem estabelecidas. Você concorda? Se não, o que imagina?