tanques e blindados

[gogogas]

[Pablo Maica]

Ressuscitaram o Ontos.


UM abraço e t+

[Túlio]

Ressuscitaram o Ontos.


UM abraço e t+

É, mas eu não ficava na frente se um bicho desses viesse em minha direção. De qualquer modo, o curioso é terem mantido os Fz de espotagem logo acima dos tubos, sério que não tinham um laser ou sei lá o que para poder atirar só com os canhões 105, ao invés de "cantarem" antes onde vão atirar com uma traçante .50?

[Pablo Maica]

Na frente eu não fico nem de um .22 argentino de antimônio, daqueles que o cara precisa ciclar o tambor inteiro para, com sorte, dar um disparo. Mas para quem está usando monitor samsung comum, que com meia hora de deslocamento sobre o terreno vai ter 1/3 dos pixels mortos, e uma câmera de vigilância domiciliar, uma range finder de bolso já deve ser um sonho de consumo.

Resta saber se faltou dinheiro, ou mão de obra especializada para realizar a integração de um sistema decente, ou as duas coisas. Ou também podem ter se dado conta de que não vale a pena investir mais do que meia dúzia de dólares em um conceito com uma aplicação bem restrita.


Um abraço e t+

[Pablo Maica]

Link com acesso a todas as edições publicadas da revista "Ação de Choque" do CiBld

http://ebrevistas.eb.mil.br/AC/issue/archive


Um abraço e t+

[gabriel219]

Vou colocar uma série de vídeos que explica o funcionamento de alguns tipos de blindagem contra munições APFSDS, de forma mais didática:

Afghanit:


NERA:


Sistemas APS com explosivos de fragmentação que atingem a lateral do alvo, como Zaslon, LEDS, Iron Fist e entre outros. Esse não engloba o Trophy, que é basicamente uma escopeta disparada frontalmente ao alvo:


ERA:

[gabriel219]

Recentemente vi essas duas imagens e isso basicamente tirou minha dúvida sobre os materiais usados pelo Japão para tornar o Type 10 resistente a um DM53A1 e pesar apenas 44 toneladas - 48 toneladas é o peso de combate, são 4 toneladas em combustível, tripulação e munições. Essas imagens sanaram a minha dúvida:



O Type 10 só tem realmente blindagem que o faria resistir a DM53A1 num curtíssimo trecho de sua blindagem, basicamente num espectro limitado de 50º na parte frontal. Isso é pouquíssimo, aliás é limitado demais. O que seria composite armor em suas laterais, na verdade são compartimentos de carga, que servem mais como spaced armor, provavelmente contra projéteis HEAT de carga simples apenas:



Eu sinceramente não sei se o Japão oferece realmente algum tipo de proteção extra, capaz de proteger ao menos parte das laterais, o mínimo deveria ser 1/3 das laterais - o que é o mínimo do mínimo.

E antes que falem "ah, mas isso é o suficiente contra TAM, T-55, SK-105 e até T-72B1V", tecnicamente sim, mas talvez até as munições BM20 ou BM25, disparáveis pelos T-55 do Uruguai, poderiam penetrar a lateral do Type 10. "Ah, mas em NCW, nunca que um T-55 veria um Type 10 antes", tá, mas e se ver? Vai querer contar com a sorte mesmo? Pois eu não iria querer contar nem um pouco.

Aliás, falar nesses MBT's citados é até sem sentido, pois, caso o EB venha adquirir os mesmos, irão operar aqui por 50 anos e não sabemos quais tipos de armamentos serão acessíveis no futuro para países como Uruguai, Argentina, Bolívia e Venezuela. O mínimo pra quem vai pagar dezenas de milhões de dólares por MBT é saber que ele terá como se proteger das ameaças, de forma frontal e ao menos 1/3 das laterais, de oponentes por no mínimo 25 anos, quando pensaremos num MLU no mesmo, com motor mais potente e talvez mais blindagem, como ERA, EMRA, ADS e passiva mesmo.

Para a estratégia do Japão, inclusive demonstrada em exercícios, que é basicamente tática hit-and-run contra invasões anfíbias, é até excelente, pois é complicado saber que alguém colocará algo superior a Type 15 em uma invasão anfíbia, porém quando se trata de uma ofensiva, coisa que o Japão não faria fora de suas ilhas, ai é que temos um problema.

Um país como o Brasil não pode se dar ao luxo de ficar na defensiva, com táticas hit-and-run e contra-ataques extremamente limitados. Até na Guerra do Paraguai partimos para contra ofensivas até chegar a tomar totalmente a iniciativa, partindo para ofensiva. Sendo assim, o Type 10 acaba sacrificando demais a sua blindagem para adotar perfeitamente a estratégia Japonesa, o que necessariamente não é a nossa e espero que isso esteja sendo pensado pelo EB.

[Pablo Maica]

Tu também viu o vídeo do RedEffect ontem? Aliás um excelente canal, o cara fundamente muito bem as informações apresentadas.


Um abraço e t+

[gabriel219]

Tu também viu o vídeo do RedEffect ontem? Aliás um excelente canal, o cara fundamente muito bem as informações apresentadas.


Um abraço e t+

Foi dele mesmo que tirei as conclusões, mas já me chamava a atenção, pois eu estudei muito a blindagem do K2, que vazio pesa 10 toneladas a mais que o Type 10. Os componentes são similares, mas o K2 possui cerca de 6-7 toneladas a mais de blindagem, com os demais 4-3 toneladas sendo de motor, aço extra do chassis, reparo do canhão e entre outros subsistemas.

O K2 tem uma cobertura bem maior de blindagem, protegido contra disparos de 120 mm e125 mm - possivelmente DM53A1 e 3BM48M, respectivamente - em até 230o no arco frontal. A do Type 10 deve estar numa faixa de 100 graus, totalmente frontal, talvez um pouco mais, isolado em apenas dois módulos.

O K2 ainda completa com NERA e ERA as laterais, contra projéteis químicos (HEAT). Não protegem contra algo como APFSDS, mas já serve.

Enquanto o Type 10 me intrigava demais, especialmente algo que pareciam pequenas portas nas laterais e agora sei que são compartimentos de carga. Isso é um problema grave pra quem deveria operar esse MBT em terreno de amplo espectro como nós. Já pros Japoneses, não chega a ser problema.

No K2, a falta de cobertura no restante da lateral já é resolvido com uma proposta de blindagem adicional para essa região, visto na proposta do K2PL, o que não vejo necessidade para nós, especialmente pois o K2 vai parar nas 60 toneladas.

Creio que blindagem ERA pesada (como Relitk) e APS resolvam o problema, elevando o peso pela metade, chegando em torno das 57 toneladas. Uma polia extra seria necessária.

Quanto ao Type 10, não vi, até hoje, solução por parte da Mitsubishi.

[FCarvalho]

Quais são os requisitos do EB para a proteção blindada da VBC-CC?
No que diz respeito a este doc, o que teria de ser feito no Type-10, em termos de adaptação, ou do jeito que ele está atende todos os requisitos de proteção?
Mexer na blindagem do Type-10 necessariamente, ou não, alteraria sua principal característica que é o peso abaixo de 50 ton?
Se sim, isto torna o CC japonês inepto quanto aquele aspecto do ROB. E sendo assim, iguala ele a todos os demais tanques no mercado, talvez exceção feita ao T-14 Armata, que duvido sequer seja oferecido ao Brasil, já que sequer passou ainda da fase de avaliação pelo exército russo. Além do que, é novo demais, tecnológico demais, inovador demais para um exército como o EB.
Mas que seria bom demais também, seria.

[Viktor Reznov]

Quais são os requisitos do EB para a proteção blindada da VBC-CC?
No que diz respeito a este doc, o que teria de ser feito no Type-10, em termos de adaptação, ou do jeito que ele está atende todos os requisitos de proteção?
Mexer na blindagem do Type-10 necessariamente, ou não, alteraria sua principal característica que é o peso abaixo de 50 ton?
Se sim, isto torna o CC japonês inepto quanto aquele aspecto do ROB. E sendo assim, iguala ele a todos os demais tanques no mercado, talvez exceção feita ao T-14 Armata, que duvido sequer seja oferecido ao Brasil, já que sequer passou ainda da fase de avaliação pelo exército russo. Além do que, é novo demais, tecnológico demais, inovador demais para um exército como o EB.
Mas que seria bom demais também, seria.

Você viu o vídeo que eles mencionaram? Basicamente todas as críticas feitas pelo Youtuber são relevantes também às necessidades do EB. Vou colocar o link aqui. E em relação à sua última pergunta, você acertou, se fossem feitas as alterações necessárias na blindagem do Mitsubishi Type 10, ele sairia pesando mais de 54 toneladas.

[gabriel219]

Quais são os requisitos do EB para a proteção blindada da VBC-CC?
No que diz respeito a este doc, o que teria de ser feito no Type-10, em termos de adaptação, ou do jeito que ele está atende todos os requisitos de proteção?
Mexer na blindagem do Type-10 necessariamente, ou não, alteraria sua principal característica que é o peso abaixo de 50 ton?
Se sim, isto torna o CC japonês inepto quanto aquele aspecto do ROB. E sendo assim, iguala ele a todos os demais tanques no mercado, talvez exceção feita ao T-14 Armata, que duvido sequer seja oferecido ao Brasil, já que sequer passou ainda da fase de avaliação pelo exército russo. Além do que, é novo demais, tecnológico demais, inovador demais para um exército como o EB.
Mas que seria bom demais também, seria.

Você viu o vídeo que eles mencionaram? Basicamente todas as críticas feitas pelo Youtuber são relevantes também às necessidades do EB. Vou colocar o link aqui. E em relação à sua última pergunta, você acertou, se fossem feitas as alterações necessárias na blindagem do Mitsubishi Type 10, ele sairia pesando mais de 54 toneladas.

Pesaria por volta disso, no mínimo, pois eu realmente não sei quanto a blindagem do chassis, mas me parece ser o mínimo possível.

Pagar mais caro que um K2 pra suportar tiro de MBT apenas num arco de 50 graus da torre é ridículo. Quero ver como vai ser o RFI definitivo, mas ainda prefiro o Type 10 a qualquer Transtanque por ai.

[gabriel219]

[J.Ricardo]

Estava vendo a internet ontem e me deparei com a matéria abaixo.

Achei mais uma "viajada" do autor do que qualquer coisa mais concreta.

https://www.planobrazil.com/2014/01/13/ ... co-ariete/

[FCarvalho]

O Ariete C1 mesmo sem todas as modernizações que seriam cabíveis ainda é um dos CC mais capazes na Europa.
Uma pena que foi descontinuado em sua vida operacional, com poucas unidades das mais de 200 fabricadas em serviço.
Os italianos agora estão a procura de quem queira partilhar os custos para um novo blindado de combate.
Quanto a VBC CC, não fosse a questão do peso, ainda sem uma definição quanto ao que será o RFI emitido este ano ou ano que vem, ele ele poderia ser uma boa escolha se feitas todas as modernizações necessárias.
Pode ser que a Iveco se arrisque a tentar cooptar o EB a participar deste novo empreendimento para o substituto do Ariete na Itália.
Vai que cola.