UCRÂNIA

[gabriel219]

Maioria antirrussa no leste?

Não, a Ucrânia, a maioria do povo daquela nação que elege o Governo. Já mostrei a vc o histórico das votações. Ou Rússia toma o Leste e o tira da Ucrânia ou aquele país leva o Leste junto para a UE.

Na notícia da Reuters cujo link coloquei no último post a Rússia trama para colocar no poder alguém alinhado com o interesses dela. Terá de ser um ditador que não demoraria para cair.

Mas por que a Rússia precisaria tomar a Ucrânia inteira?

Não há necessidade disso, é basicamente suicídios, Afeganistão 2.0, porém, se fizer isso no leste, onde muitos gostam de se chamar de "Novorusky, é um golpe fortíssimo na própria Ucrânia. Nem precisa anexar, mas talvez criar um estado satélite, com tropas Russas ali.

[knigh7]

Caramba repeti várias vezes que ela deveria tomar o Leste que é pró-Rússia, não a Ucrania inteira. Tomar o Leste não é pouco e por isso mesmo o Exército ucranaiano vai lutar e com bastante determinação. Mas a Rússia apenas vai conseguir criar um colchão de segurança tomando-o todo ou quase.

[gabriel219]

Caramba repeti várias vezes que ela deveria tomar o Leste que é pró-Rússia, não a Ucrania inteira. Tomar o Leste não é pouco e por isso mesmo o Exército ucranaiano vai lutar e com bastante determinação. Mas a Rússia apenas vai conseguir criar um colchão de segurança tomando-o todo ou quase.

E não foi exatamente o que falei? A questão é que a Ucrânia terá que partir para um conflito convencional caso queira manter o leste, pois guerra de guerrilha ali é impossível, dado nenhum apoio da população local. Basta ver o êxito que as tropas pró-Rússia do Donbass tem em afastar grupos irregulares pró-Ocidente da região.

A Ucrânia não tem capacidade de lutar de forma convencional contra a Rússia, apesar de poder causar muitas baixas.

Aliás, tocando no assunto, é bom a OTAN ter cuidado em dar todas essas armas aos Ucranianos. Um bom número de combatentes no Leste não são do Exército Ucraniano e este já foi acusado de "contrabandear" armas para grupos mais radicais e irregulares. É possível que essas armas acabe parando nas mãos de contrabandistas. Já foram vistos mísseis anticarro Ucranianos operando com grupos Jihadistas até no Yemen.

[knigh7]

Nenhum apoio da população local? Acha que o Talibã tinha apoio de todo mundo? Mesmo assim ele era apoiado...por aqueles que eram simpatizantes.

E observe o mapa (todo o Nordeste da Ucrânia não é russófilo, mas ela vai precisar tomar para ter uma buffer zone):

[EduClau]

Encontraram ajuda:

Venezuela ready to offer military help to Russia if relations with US exacerbate

https://tass.com/politics/1391927

Nem precisa tanto, basta arranjar alguma confusão com a Colômbia que complica bastante a situação para os EUA.

[gabriel219]

A meu ver, a melhor chance da Ucrânia é fazer uma linha defensiva próximo das partes mais pró-Ocidente, onde não terão suas linhas de suprimentos interrompidas por possíveis ataques e sabotagens às linhas de comunicação, seja por Spetnaz ou mesmo Milícias pró-Rússia, que já devem estar bem infiltrados fora mesmo de Donbass, vimos isso na Criméia e até mesmo em Donetsk, logo no início.

Se tentarem defender as posições em zona pró-Rússia, considerando que a Ucrânia estava sofrendo pra tentar colocar T-64 para lutar, não tendo equipamentos suficientes para fazer escolta de suprimentos e sua Força Aérea ser basicamente inexistente, podem até causar pesadas baixas nos Russos, mas vão ter baixas ainda maior com tropas isoladas, sem linhas de comunicação, tomando artilharia e fogo de aviação o dia inteiro.

Só olhar o que ocorreu em Donbass, a DPR e a LPR se entrincheirou e começou a jogar fumo, com artilharia convencional mesmo (D-30, BM-21, morteiros e entre outros), basicamente obrigando o Exército Ucraniano a se entrincheirar e guardar posições.

Contra Russos, a situação chega a ser bem pior, até pelo maior treinamento e por conta de munições guiadas, drones e aviação, além de artilharia de longo alcance, como mísseis de cruzeiro, equipamentos indisponíveis para a LPR e DPR.

[gabriel219]

Nenhum apoio da população local? Acha que o Talibã tinha apoio de todo mundo? Mesmo assim ele era apoiado...por aqueles que eram simpatizantes.

E observe o mapa (todo o Nordeste da Ucrânia não é russófilo, mas ela vai precisar tomar para ter uma buffer zone):

O Talibã era sim apoiado por maior parte da população, que vivem em áreas rurais. Seja de forma voluntária ou mesmo de forma coercitiva.

Desde Mao Tse Tung, a única verdade absoluta sobre guerra irregular é que ela não existe sem apoio, coercitivo ou voluntário, da população local. Ou, nas palavras dele "A guerrilha está para a população como os peixes estão para o mar".

[knigh7]

Encontraram ajuda:

Venezuela ready to offer military help to Russia if relations with US exacerbate

https://tass.com/politics/1391927

Mas isso significa que ela está disposta a receber de braços abertos mais tropas russas lá. Já pensou ela ter uma base naval para receber os SSBN e SSNs da Marinha da Russia, facilitando a presença deles no Caribe?

[knigh7]

Nenhum apoio da população local? Acha que o Talibã tinha apoio de todo mundo? Mesmo assim ele era apoiado...por aqueles que eram simpatizantes.

E observe o mapa (todo o Nordeste da Ucrânia não é russófilo, mas ela vai precisar tomar para ter uma buffer zone):

O Talibã era sim apoiado por maior parte da população, que vivem em áreas rurais. Seja de forma voluntária ou mesmo de forma coercitiva.

Desde Mao Tse Tung, a única verdade absoluta sobre guerra irregular é que ela não existe sem apoio, coercitivo ou voluntário, da população local. Ou, nas palavras dele "A guerrilha está para a população como os peixes estão para o mar".

Mas reparou que no Nordeste os russos não tem apoio da maioria da população? Se dominarem de Kharkiv para baixo só vão pegar 60% do Leste. Pronto, tem a Ucrânia com a OTAN (fazendo ou não parte da Aliança) nos restantes 40%. E a 300km de Moscou.

[gabriel219]

O Talibã era sim apoiado por maior parte da população, que vivem em áreas rurais. Seja de forma voluntária ou mesmo de forma coercitiva.

Desde Mao Tse Tung, a única verdade absoluta sobre guerra irregular é que ela não existe sem apoio, coercitivo ou voluntário, da população local. Ou, nas palavras dele "A guerrilha está para a população como os peixes estão para o mar".

Mas reparou que no Nordeste os russos não tem apoio da maioria da população? Se dominarem de Kharkiv para baixo só vão pegar 60% do Leste. Pronto, tem a Ucrânia com a OTAN (fazendo ou não parte da Aliança) nos restantes 40%. E a 300km de Moscou.

Acabei editando o comentário para resolver o link das imagens mas vou fazer um novo:

Esse aqui é o mapa onde houveram maiores protestos Pró-Rússia:



E para ajudar apenas com mais um mapa sobre as votações:



Acho que um movimento que os Russos podem fazer é em pinça, bem na Província de Kharkiv.

44,8% da população é Russófila e há grandes apoiadores. Lembro-me de ver vídeos de supostos Kamaz transportando o que seria armamento nessa região, para LPR, com o aumento das incursões aéreas da Ucrânia, antes da derrubada do vôo da Malasya, quando os Russos forneceram os BUK pros Rebeldes.



A Rússia pode explorar bem isso, infiltrando gente dentro desses Oblasts para agir atrás das linhas. Não precisa necessariamente ter apoio da maioria da população, mas se uma parcela pequena "barulhenta" servir como rede irregular para "hospedar" operadores para guerra irregular, pode arrasar as linhas de comunicação dos Ucranianos.

É isso que quero dizer, não basicamente a Rússia entrando em Kharkiv como Alexandre entrou em Memphis.

[P44]

[P44]

[knigh7]

Comandante da Marinha Alemã renuncia após comentários controversos sobre a Ucrânia

O vice-almirante Kay-Achim Schoenbach foi criticado depois de dizer que Putin merece ‘respeito’ e que Kiev nunca recuperará a Crimeia


O chefe da Marinha Alemã renunciou depois de ser criticado em casa e no exterior por dizer que a Ucrânia nunca recuperaria a Península da Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014.

Falando em um evento em Nova Délhi, na Índia, na sexta-feira (21/1), o vice-almirante Kay-Achim Schoenbach também disse que é importante ter a Rússia do lado contra a China e sugeriu que o presidente russo, Vladimir Putin, merecia “respeito”.

“A Rússia está realmente interessada em ter uma pequena faixa de solo da Ucrânia? Não. Ou para integrá-la no país? Não, isso é um absurdo. Putin provavelmente está pressionando porque sabe que pode fazer isso e sabe que isso divide a União Europeia”, disse Schoenbach.

“O que ele (Putin) realmente quer é respeito. E meu Deus, dar respeito a alguém é de baixo custo, até mesmo sem custo… É fácil dar a ele o respeito que ele realmente exige – e provavelmente também merece”, acrescentou, chamando a Rússia de um país antigo e importante.

Os comentários vieram em um momento delicado, já que a Rússia acumulou dezenas de milhares de soldados nas fronteiras da Ucrânia. A Rússia nega que esteja planejando invadir a Ucrânia.

Os esforços diplomáticos estão focados em evitar uma escalada.

Os comentários de Schoenbach, capturados em vídeo, causaram revolta na Ucrânia e o embaixador alemão foi convocado para receber suas objeções.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu à Alemanha que rejeite publicamente os comentários do chefe da Marinha, dizendo em comunicado que eles podem prejudicar os esforços ocidentais para acalmar a situação.

“A Ucrânia agradece à Alemanha pelo apoio que já forneceu desde 2014, bem como pelos esforços diplomáticos para resolver o conflito armado russo-ucraniano. Mas as declarações atuais da Alemanha são decepcionantes e vão contra esse apoio e esforço”, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, separadamente em um tuíte.

Posição alemã
Os comentários também provocaram consternação e uma rápida repreensão em Berlim.

No final do sábado, Schoenbach apresentou sua renúncia, dizendo que queria evitar mais danos à Alemanha e seus militares.

“Minhas observações precipitadas na Índia… estão cada vez mais sobrecarregando meu cargo”, disse ele. “Considero este passo (a renúncia) necessário para evitar mais danos à Marinha Alemã, às forças alemãs e, em particular, à República Federal da Alemanha.”

Em um comunicado, a Marinha Alemã disse que a Ministra da Defesa, Christine Lambrecht, aceitou a renúncia de Schoenbach e nomeou seu vice como chefe naval interino.

O governo alemão disse estar unido com seus aliados da Otan na questão da ameaça militar da Rússia à Ucrânia, alertando que Moscou pagará um alto preço se fizer qualquer movimento militar contra seu vizinho.

Mas, ao contrário de muitos outros países da Otan, Berlim diz que não fornecerá armas à Ucrânia, argumentando que não quer inflamar ainda mais as tensões.

No sábado, a primeira remessa de um pacote de suporte de segurança dos EUA de US$ 200 milhões para a Ucrânia chegou a Kiev, disse a embaixada dos EUA. A entrega ocorreu após a visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a Kiev esta semana, em meio a preocupações com o acúmulo militar russo.

FONTE: Al Jazeera/Agências Internacionais
via:
https://www.naval.com.br/blog/2022/01/2 ... a-ucrania/

[P44]

Atreveu-se a ir contra a narrativa oficial

[knigh7]

Alemanha pede “prudência” em potenciais sanções contra a Rússia

Olaf Scholz, chanceler alemão, pediu que a Europa e os Estados Unidos avaliem com cuidado eventuais sanções à Rússia, temendo consequências para a Alemanha



Reuters

Berlim

23/01/2022 às 15:39 | Atualizado 23/01/2022 às 15:40

O líder da Alemanha, Olaf Scholz, pediu que a Europa e os Estados Unidos avaliem com cuidado eventuais sanções à Rússia por agressões contra a Ucrânia, em uma crise que está colocando o principal fornecedor de gás de Berlim contra seus maiores aliados de segurança.

Entre as possíveis sanções do Ocidente contra o governo do presidente Vladimir Putin, a Alemanha pode paralisar o oleoduto Nord Stream 2 da Rússia, caso o país invada a Ucrânia.

Mas isso arriscaria exacerbar a crise de fornecimento de gás na Europa que fez com que os preços disparassem.

“A prudência manda escolher medidas que teriam o maior efeito em quem violou os princípios concordados conjuntamente”, teria dito o chanceler almão Scholz neste domingo (23), segundo o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung.

“Ao mesmo tempo, temos que considerar as consequências que isso teria para nós”, acrescentou Scholz, dizendo que ninguém deveria pensar que há uma medida disponível que não gere consequências para a Alemanha.

https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... -a-russia/