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Guerra das Malvinas / Falkland
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Na verdade teria sido um erro imenso mas esta lenda já existe há muitos anos, antes mesmo de ter internet pra todo mundo: na verdade o Harrier só ganhou aquela fama toda porque os Mirages e Skyhawks Argentinos já chegavam às Ilhas tendo que voar reto (logo, trajetória previsível) e com combustível suficiente para apenas um ataque, ou seja, se envolver em um dogfight os deixaria numa situação em que, mesmo abatendo um Harrier, cairiam também por falta de combustível e incapacidade de operar na minúscula pista que havia então lá. Com sua pequena asa pesadamente carregada, o Harrier não seria páreo para o ágil Skyhawk voando baixo nem para o veloz Mirage em altitude maior, vencia porque os outros não podiam combatê-lo sem cair porque "secos", e aí fica evidente a diferença entre quem produz e quem tem que comprar fora: para cada Harrier perdido o UK simplesmente enviava outro e encomendava um novo à BAe, que havia recentemente incorporado o produtor original do caça, a Hawker Siddeley; já cada Skyhawk perdido pela FAA/COAN era um avião a menos, sem chance de substituição, pois era importado e estavam sob embargo; idem para os Mirages (com a curiosa exceção dos enviados pelo Perú que, até onde sei, não sofreu represália* alguma, talvez até porque seu vizinho - e inimigo - Chile estava ajudando o UK; basta ver que o Françuá não deu um pio e ainda lhe vendeu Mirage 2000 pouco depois) e qualquer outra coisa que voasse, cada queda era uma aeronave a menos e sem substituição (falei sobre isso várias vezes no tópico da AAAe e ninguém nunca deu nem dá bola
).
Isso para não dizer que, se comprado o Harrier, o ARA 25 de Mayo teria que voltar ao estaleiro por anos, eis que um Colossus não tinha convoo com resistência suficiente para suportar pousos verticais frequentes (uma vez é uma coisa, manda fazer isso o tempo todo pra ver
) nem a necessária rampa Ski Jump, bem como o Harrier não podia ser catapultado.
NOTA* - E isso foi uma clara violação da Certificado de Usuário Final.
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Isso para não dizer que, se comprado o Harrier, o ARA 25 de Mayo teria que voltar ao estaleiro por anos, eis que um Colossus não tinha convoo com resistência suficiente para suportar pousos verticais frequentes (uma vez é uma coisa, manda fazer isso o tempo todo pra ver
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NOTA* - E isso foi uma clara violação da Certificado de Usuário Final.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Ontem o Major Brigadeiro Raul Dias (que está na reserva) foi o entrevistado no canal de aviação do Lito Sousa. Ele era o líder da dupla de F-5E que interceptou o Vulcan em 1982.
É a primeira vez que eu assisto um dos pilotos sendo entrevistado e relatando detalhadamente o que se passou. E a posteriori à interceptação há informação importante...
Disse que como o Vulcan estava armado e se aproximando do Brasil ele poderia abate-lo .
É a primeira vez que eu assisto um dos pilotos sendo entrevistado e relatando detalhadamente o que se passou. E a posteriori à interceptação há informação importante...
Disse que como o Vulcan estava armado e se aproximando do Brasil ele poderia abate-lo .
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
ECorreia escreveu: ↑Seg Mai 24, 2021 6:31 pm Ontem o Major Brigadeiro Raul Dias (que está na reserva) foi o entrevistado no canal de aviação do Lito Sousa. Ele era o líder da dupla de F-5E que interceptou o Vulcan em 1982.
É a primeira vez que eu assisto um dos pilotos sendo entrevistado e relatando detalhadamente o que se passou. E a posteriori à interceptação há informação importante...
Disse que como o Vulcan estava armado e se aproximando do Brasil ele poderia abate-lo .
INCRÍVEL, esse eu conheço pessoalmente - gente finíssima, me arrumou vários contatos - e não sabia desse "detalhe". Ele era ou é Assessor de RP do COMDEFESA/RS e é ou foi isso até da Taurus quando eu era do Portal (2013/2014). Muito obrigado por postar.
Incríveis os conhecimentos que tem, lembro de em 2014 perguntar-lhe pelo Gripen na FIERGS, tipo "é pra quando na FAB, Brigadeiro, antes de 2018?" (era o que se especulava então) e ele, de passagem (não parava nunca) e com certo ar de desagrado "nem esquenta a cabeça com isso, rapaz, é coisa de 2021 pra diante" e seguiu em frente.
PQP!!!!!!!!!!!!!
EDIT - Para não ficar só na palavra, caro @ECorreia, aqui ele num evento do COMDEFESA, estando eu (que fiz a foto) na mesma mesa. Ele que me arrumou o acesso, ou achas que deixam qualquer um sentar à mesma mesa que o Presidente da FIERGS e o CMT do 6º DN?
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Incríveis os conhecimentos que tem, lembro de em 2014 perguntar-lhe pelo Gripen na FIERGS, tipo "é pra quando na FAB, Brigadeiro, antes de 2018?" (era o que se especulava então) e ele, de passagem (não parava nunca) e com certo ar de desagrado "nem esquenta a cabeça com isso, rapaz, é coisa de 2021 pra diante" e seguiu em frente.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
o que iam fazer com 31 bombas nucleares, afundar a ilha?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Se for verdade, deviam já estar a bordo mas para "outra coisa", afinal, a treta na época era com a URSS e os brits estavam na linha de frente. lembremos, "Two Minutes To Midnight", da banda INGLESA Iron Maiden é da época e se refere à guerra nuclear.
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Os Soviéticos prestaram apoio aos Argentinos, assim como nós, salvo engano. Dizem que, volta e meia, avistavam submarinos Russos observando as operações.
Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Só se for, porque nem os americanos apoiariam a Inglaterra se jogassem bombas em "seu quintal".
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Re: Guerra das Malvinas / Falkland
Na minha opinião, a ameaça de jogar bombas nucleares em Córdoba não passavam de um meio de intimidação ao comunista Mitterrand da anticomunista Thatcher afim de conseguir a frequências dos Exocet para jamming.
A Royal Navy simplesmente mandou 68 navios + os 3 SSN disponíveis (os outros 2 estavam em manutenção) Classe Valiant/Churchill)+ 62 navios mercantes de apoio. O grosso da Armada estava concentrada naquele fim de mundo.
A União Soviética poderia lançar mão de várias alternativas para aniquilar quase toda a Força Naval da segunda maior marinha da OTAN.
Acho que a grande maioria das armas nucleares consistiam de cargas de profundidade ( pois os SeaHarriers não eram certificados para leva-las) afim de combater numa eventualidade submarinos soviéticos (eles também utilizavam submarinos a diesel) que por ventura tentassem atacar a Força-Tarefa tentando se passar como uma Marinha aliada dos argentinos. Embora houvessem o registro das assinaturas acústicas, a URSS, caso atacassem poderiam negar e exibir seus SSN no Hemisfério Norte.
A Royal Navy simplesmente mandou 68 navios + os 3 SSN disponíveis (os outros 2 estavam em manutenção) Classe Valiant/Churchill)+ 62 navios mercantes de apoio. O grosso da Armada estava concentrada naquele fim de mundo.
A União Soviética poderia lançar mão de várias alternativas para aniquilar quase toda a Força Naval da segunda maior marinha da OTAN.
Acho que a grande maioria das armas nucleares consistiam de cargas de profundidade ( pois os SeaHarriers não eram certificados para leva-las) afim de combater numa eventualidade submarinos soviéticos (eles também utilizavam submarinos a diesel) que por ventura tentassem atacar a Força-Tarefa tentando se passar como uma Marinha aliada dos argentinos. Embora houvessem o registro das assinaturas acústicas, a URSS, caso atacassem poderiam negar e exibir seus SSN no Hemisfério Norte.