tanques e blindados

[gabriel219]

Não tem como reduzir, meu caro. Você vai tirar inteiramente a blindagem da viatura.

Acho que não conhece bem o K2.

Vc não sabe que mecanismo de carregamento automático (Black Panther tem) torna mais pesada a viatura? O ROB preconiza auxiliar do atirador...

Ou eu repito post (porque vc entra em loop) ou sou obrigado a falar o básico.

Pra você retirar o mecanismo de carregamento automático, você obrigatoriamente tem que trocar a torre. Vão desenvolver torre do zero, pra uma carroceria que já foi construída pensada em receber a exata torre atual do K2? Detalhe que nem é somente a parte de cima, parte de baixo da torre acomoda todos os subsistemas da viatura, inclusive do atirador. O K2 não é um MBT grande e espaçoso quanto o Leopard.

Isso daí que é mais fácil que fazer um IFV ter um motor traseiro? Ai beleza, a Hyundai vai ter obrigação de desenvolver ou adaptar uma nova torre a carroceria do K2 pra somente um cliente? A que custo? Quem vai pagar por isso? P&D, integração, testes, homologação e fabricação em série? Se for utilizar a atual torre, vai ter que fazer uma gambiarra grotesca e ainda vai perder um dos maiores trunfos do K2, sua blindagem.



É impraticável, não tem como utilizar essa torre para retrabalhar e colocar um cara ali pra fazer carregamento manual, os assentos do Cmt e Atr estão separados pelo reparo do canhão, o carregador fica logo atrás de ambos, do modelo do Leclerc, bem similar, porém mais avançado.

O reparo do canhão se inicia após a peça vermelha frontal, que é a blindagem.

Sério que ainda meteu essa de falar "explicar o básico"?

[knigh7]

O fabricante poderia responder isso, pouco me importa achismo de entusiasta sobre questões técnicas complexas. Espero que com o advento da concorrência a mídia especializada volte um pouco a atenção para os projetos coreano e japonês e os ouçam.

[gabriel219]

O fabricante poderia responder isso, pouco me importa achismo de entusiasta sobre questões técnicas complexas. Espero que com o advento da concorrência a mídia especializada volte um pouco a atenção para os projetos coreano e japonês e os ouçam.

Não é achismo, é noção de quem passou 6 anos se fodendo em faculdade de engenharia e trabalhando com isso a mais de uma década pra vir um cara desdenhar do que eu tô falando. Sua sugestão de tirar o carregador automático da torre como "mais fácil do que colocar motor na traseira de um IFV" é tão errado que chega a ser bobo, pra ser bem gentil.

Quando for tentar AFIRMAR algo, tenha absoluta certeza do que esteja falando.

"seria um trabalho bem menor do que pegar um IFV, colocar o motor atrás e um canhão de 120mm com no mínimo 50 calibres." - Disse o "Engenheiro".

[knigh7]

Prefiro ver a opinião do fabricante e as soluções apresentadas por ele, sem dúvida.

[gabriel219]

Curioso, "prefiro ver a opinião do fabricante" e "seria um trabalho bem menor do que pegar um IFV, colocar o motor atrás e um canhão de 120mm com no mínimo 50 calibres" parece vir até de pessoas diferentes. Com tanto que a opinião do fabricante - o que te faz pensar que o Fabricante vai perder tempo com uma ideia absurda dessa? - seja a mesma que a sua.

Aliás, qual das opiniões?

[gogogas]

O Exército deve ta pensando que o desenvolvimento de MBT é parecido com o Guarani ....este requisitos vão mudar .... não tem nada no mercado e as empresas não vão pagar fortunas para desenvolver especificamente para o EB ...

[FCarvalho]

Sério que vocês acreditam mesmo que alguém em sã consciência irá modificar seus produtos só para atender requisitos do EB que parecem tão direcionados a um determinado CC que nem se preocuparam em esconder isso?
Vamos esperar o RFI. É este doc que irá dizer se o atual RO permanece inalterado, ou não.
Minha aposta é que haverá flexibilização, a bem de haver uma concorrência de verdade. Ou isto acaba indo parar nas mãos do TCU.
Aí senta e chora por mais uma década até conseguirem resolver mais este imbróglio.

[knigh7]

Curioso, "prefiro ver a opinião do fabricante" e "seria um trabalho bem menor do que pegar um IFV, colocar o motor atrás e um canhão de 120mm com no mínimo 50 calibres" parece vir até de pessoas diferentes. Com tanto que a opinião do fabricante - o que te faz pensar que o Fabricante vai perder tempo com uma ideia absurda dessa? - seja a mesma que a sua.

Aliás, qual das opiniões?

Preferi responder de forma educada (que prefiro ver a opinião do fabricante) a dar uma resposta devida a um suposto engenheiro que já sai afirmando que o MBT não teria como reduzir o peso*. Vc pode até ser um engenheiro, mas a resposta que eu daria não seria para um pois vc não se comporta como tal.


*

Não tem como reduzir, meu caro. Você vai tirar inteiramente a blindagem da viatura.

Acho que não conhece bem o K2.

[gabriel219]

Curioso, "prefiro ver a opinião do fabricante" e "seria um trabalho bem menor do que pegar um IFV, colocar o motor atrás e um canhão de 120mm com no mínimo 50 calibres" parece vir até de pessoas diferentes. Com tanto que a opinião do fabricante - o que te faz pensar que o Fabricante vai perder tempo com uma ideia absurda dessa? - seja a mesma que a sua.

Aliás, qual das opiniões?

Preferi responder de forma educada (que prefiro ver a opinião do fabricante) a dar uma resposta devida a um suposto engenheiro que já sai afirmando que o MBT não teria como reduzir o peso*. Vc pode até ser um engenheiro, mas a resposta que eu daria não seria para um pois vc não se comporta como tal.


*

Não tem como reduzir, meu caro. Você vai tirar inteiramente a blindagem da viatura.

Acho que não conhece bem o K2.

"Meu caro" é mal comportamento? Cara, fala logo que você quis afirmar algo que claramente não tem conhecimento, assume o que diz e se tenha a humildade de falar "é, talvez eu tenha errado ao afirmar algo do qual não conheço, era puro achismo meu". É difícil isso?

Ainda quer jogar como se fosse falta de educação e atacar o que rebateu? Tenha dó!


Não precisa ser engenheiro pra afirmar o óbvio! É simplesmente impraticável e sem sentido pegar um K2 e depenar ele pra ter 50 toneladas ou menos. Já é um monstro que custa entre USD 10-12 mi.

O problema nem seria esse, o maior é ir bater no peito e sugerir que é mais fácil depenar um K2 do que um IFV ter motor traseiro. Isso é bizarro, até pra um leigo em mecânica como você.

[knigh7]

Eu não escrevi que dá para reduzir 5 toneladas ou depenar ou qualquer coisa do tipo. Vc que está exagerando:

Teria de reduzir 5 ton e não 6 e seria um trabalho bem menor do que pegar um IFV, colocar o motor atrás e um canhão de 120mm com no mínimo 50 calibres.

E convencer o EB de aceitar 2 ou 3 toneladas a mais é bem mais fácil do que aqueles itens.

A sua presunção não vai convencer.

[gabriel219]

Eu não escrevi que dá para reduzir 5 toneladas ou depenar ou qualquer coisa do tipo. Vc que está exagerando:

Teria de reduzir 5 ton e não 6 e seria um trabalho bem menor do que pegar um IFV, colocar o motor atrás e um canhão de 120mm com no mínimo 50 calibres.

E convencer o EB de aceitar 2 ou 3 toneladas a mais é bem mais fácil do que aqueles itens.

A sua presunção não vai convencer.

Então vamos nos acalmar e recomeçar.

O maior problema aqui pra mim é: o ROB do EB é irredutível quanto aceitar até 50 toneladas. O que me intriga - e ao @Túlio - é o sobre pontes Classe 60. Se for STANAG, ou seja, MLC, significa que a viatura precisa passar por pontes que suportem 60 toneladas. Essa norma é a respeito da viatura em si, no chão, pois na prancha, mesmo pela lógica de ter o peso do cavalo-mecânico + prancha + MBT, a massa seria maior, mas o peso em si é desconcentrado, por tanto aonde passa um MBT de 60 toneladas sozinho, passa ele na prancha também.

Se esse for o caso, nós temos um problema com o ROB, pois claramente não faz sentido limitar a 50 toneladas e depois aceitar que passe em pontes de 60, poderia ser muito bem 50. Neste caso, o EB tem que mudar o requisito de Absoluto para Desejável. Ai, não precisa reduzir o peso do K2, pois não fará diferença ele ter 52 tons ou 56 tons, ele vai continuar passando por pontes MLC 60.

Porém, se o EB fecha os olhos pra isso e quer MBT com, no máximo, 50 toneladas, é impraticável reduzir o peso do K2 pra isso e não faz sentido o EB aceitar que ele pese 2 tons ou 3 tons acima do requisito absoluto máximo de peso, pois não faria a menor diferença ele ter 52 tons ou 55 tons. As pontes são classificadas a cada 10 toneladas nesses padrões, junto com o comprimento da viatura em si.

Tirar a torre ou o carregador automático do K2 para fazer pesá-lo acabará não fazendo diferença e é esse o porque de eu falar ser impraticável.

Fora o trabalho, vai ter que trocar a torre, basicamente. O carregamento automático do K2 não é um plus, mas faz parte da viatura como o seu core, desenhado pra isso. É como retirar o ALIS do F-35 pra ele custar menos.

[gabriel219]

Sério que vocês acreditam mesmo que alguém em sã consciência irá modificar seus produtos só para atender requisitos do EB que parecem tão direcionados a um determinado CC que nem se preocuparam em esconder isso?
Vamos esperar o RFI. É este doc que irá dizer se o atual RO permanece inalterado, ou não.
Minha aposta é que haverá flexibilização, a bem de haver uma concorrência de verdade. Ou isto acaba indo parar nas mãos do TCU.
Aí senta e chora por mais uma década até conseguirem resolver mais este imbróglio.

Vocês não, em momento algum eu disse isso.

[J.Ricardo]

para todos, mais cordialidade no debate, por favor.

[FCarvalho]

[gogogas]