Túlio escreveu: ↑Qua Dez 22, 2021 5:36 pmMas aí é que está, meu cenário é
O REAL, os aborrecidos tempos de paz que vivemos, onde as HE são
apenas e puramente teóricas. Repito, na atualidade ou futuro previsível, onde vais achar mais do que mencionei na vizinhança?
Por isso é bom se prevenir.
Túlio escreveu: ↑Qua Dez 22, 2021 5:36 pmLembro sim, e minha maior reserva a respeito era e é essencialmente que não vejo como isso poderia acontecer: a Venezuela não teria o menor interesse em entrar em uma guerra que iria claramente perder, sem aliados nem fornecedores nas proximidades, sem capacidade de produzir insumos mínimos sequer para alimentar/medicar suas tropas, ia guerrear com quê? Pior ainda, logo contra NÓS?
Eu sinceramente não vejo que irá acontecer qualquer uma guerra, mas e se houver conflitos menores que escalem? Nunca sabemos
Túlio escreveu: ↑Qua Dez 22, 2021 5:36 pmDigamos que sejam
VINTE: passam, fazem o estrago que puderem
(*)... e depois? Voltar pelo mesmo caminho é furada, passou mostrou; e aí o céu vai estar sendo varrido por tudo o que tiver, seja radar, luneta, radinho de pilha, o que for. Cada míssil, seja SAM ou AAM, vai estar em busca deles, como fica a taxa de atrito? E com que vão segurar o contra-ataque que virá?
Mas a principal falha que noto é que pareces partir da premissa que basta chegar o 36º Gripen para a guerra começar e não tem como eu ver deste modo pois, IMHO, bobear e morro de véio sem nada mais excitante do que ter trocado (e quem sabe algum dia tentarem a sorte aqui em casa
- parei um pouco para ver o DB, estou limpando as armas, faço isso pelo menos uma vez por semana, além de sempre que vou ao Estande) uns tiros com a vagabagem. Fora isso é a josta de paz pro resto da vida, pelo menos aqui na AS. Sodas isso, se em vez de ter por vizinhos Argentina, Peru e Venezuela tivéssemos Rússia, EUA e China isso aqui ia ser muito mais divertido!
(*) - Observes que esta hipótese que formulaste seria uma ameaça direta a um Esq de Gripen baseado em Manaus, tudo numa fila bem bonitinha na Base, só esperando as bombas - mas não em Anápolis, lá um Su-30 só chega se pretender usar apenas o canhão.
Depende, pois neste caso, você terá que deslocar aeronaves de outro setor da Linha para interceptar as aeronaves atacantes e, consequentemente, você abre outro buraco na linha. Nada impeça que o ataque inicial possa ter sido um ataque divergente, para abrir um buraco na linha de defesa aérea para outro meio atingir um alvo mais importante ou mesmo apenas causar atrito no inimigo.
Não falo exclusivamente em Manaus não, falo uma linha defensiva, estabelecida por E-99 e 2/4 Gripens
on-station em CAP, como sugeriste. Para manter a linha coesa, teríamos que abrir mão da opção de utilizar Gripens na DA de uma FT atacando o território inimigo ou mesmo de Gripens em missão de ataque, seja ataque convencional ou eletrônico. Não teremos 36 Gripens 100% disponíveis em caso de conflito, esse número deverá ser menor. Precisaremos ter reserva no solo para complementar/reforçar a Linha de Defesa Antiaérea.
A conclusão que tiro é que apenas 36 Gripens seremos relegados a parte estritamente defensiva, inclusive forçando o EB e - dependendo do T.O - a própria MB a adotar postura totalmente defensiva.
Isso pode ser motivador a conflitos paralelos, como Venezuela invadindo a Guiana com a certeza de que não poderemos retalhar de forma ofensiva sem deixar buracos no espaço aéreo.